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ESCOLA ESTADUAL “YOLANDA JOVINO VAZ” - R.0.4.0.B.2. Decreto: 11.604 de 06/10/34 S.E.E.M.G. Praça: Floriano Peixoto, 22 -Tel: (37) 3351-1542 - Arcos /MG - CEP: 35.588.000 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 2 - 4º BIMESTRE TEMA:LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS NOME:___________________________ TURMA:__________ PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA ELISÂNGELA FAÇA AS ATIVIDADES ABAIXO COM BASTANTE ATENÇÃO! UM ABRAÇO DA PROFESSORA ELISÂNGELA! Leiam todos os textos à seguir para responderem às questões propostas. Texto 1. CAUSA DA CHUVA (MILLOR FERNANDES, Fábulas Fabulosas) 1. Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão. 2. – Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a galinha. 3. – Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas. 4. – Como assim? disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d’água que tem dentro. 5. Nesse momento começou a chover. 6. - Viram? gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva! 7. – Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o sapo. 8. – Mas, como assim? tornava a lebre. Parecem cegos? Não veem que a água cai das folhas das árvores? Assinale a única opção correta de acordo com o texto: 1. Percebe-se claramente que a causa principal da inquietação dos animais era: a.( ) a chuva que caía b.( ) a falta de chuva c.( ) as discussões sobre animais d.( ) a conclusão a que chegaram 2. A resposta à questão 1 é evidenciada pela seguinte frase do texto: a. ( ) “Uns diziam que ia chover…” (parágrafo 1) b.( ) “… outros diziam que ainda ia demorar.” (parágrafo 1) c.( ) “Mas não chegavam a uma conclusão.” (parágrafo 1) d.( ) “Não chovia há muitos e muitos meses.” (parágrafo 1) 3. O sapo achou que o esclarecimento feito pela galinha era: a.( ) correto b.( ) aceitável c.( ) absurdo d.( ) científico 4. A expressão do texto que justifica a resposta da questão 3 é: a.( ) “Como assim?” (parág. 4) b.( ) “Viram?” (parág.. 6) c.( ) “Ora, que bobagem!” (parág.3) d.( ) “Parecem cegos?” (parág.8) 5. A atitude da lebre diante das explicações dadas pelos outros animais foi de: a.( ) dúvida interrogativa b.( ) aceitação resignada c.( ) conformismo exagerado d.( ) negação 6. A expressão do texto que confirma a resposta à questão 5 é: a.( ) “Como assim?” (parág.4) b.( ) “Viram?” (parág.6) c.( ) “Ora, que bobagem!” (parág.3) d.( ) “Parecem cegos?” (parág.8) 7. A fábula de Millôr Fernandes é uma afirmativa de que: a.( ) as pessoas julgam os fatos pela aparência b.( ) cada pessoa vê as coisas conforme o seu estado e seu ponto de vista c.( ) todos tem uma visão intuitiva dos fenômenos naturais d.( ) o mundo é repleto de cientistas 8. O relato nos leva a concluir que: a.( ) a galinha tinha razão b.( ) a razão estava com o sapo c.( ) A lebre julgava-se dona da verdade. d.( ) as opiniões estavam objetivamente erradas. 9. Cada um dos animais teve sua afirmação satisfeita quando: a.( ) a discussão terminou b.( ) chegaram a um acordo c.( ) começou a chover d.( ) foram apartados por outro animal 10. Toda fábula encerra um ensinamento. Podemos sintetizar o ensino desta fábula através da frase: a.( ) A mentira tem pernas curtas. b.( ) As aparência enganam. c.( ) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. d.( ) Não julgueis e não sereis julgados. Texto 2. O CONTO DA MENTIRA Rogério Augusto Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”. O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte... Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!” A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia... 1- Felipe começou a reduzir suas mentiras porque: (A) começou a escrever um conto. (B) deixou de ganhar uma bicicleta. (C) inventou ter sido sorteado por um programa de TV. (D) seu pai alertou sobre as consequências da mentira. 2- No trecho “A mãe tentava assustá-lo.”, o termo destacado substitui: (A) pai de Felipe. (B) Pinóquio. (C) cachorro. (D) Felipe. 3- No desfecho do conto, ficamos sabendo que Felipe: (A) continua contando mentira para seus pais. (B) decide ler todos os livros sobre o Pinóquio. (C) torna-se um escritor e volta a criar histórias. (D) escreve um livro de normas para o campeonato de rua. Texto 3. Olá, mãe! Mãe, eu queria te dizer ... (não te chamando de mamãe como no tempo em que a vida era você, mas te chamando de mãe deste meu outro tempo de silêncio e solidão.) Mãe, eu queria te dizer (sem cara de quem pede desculpa pelo que não fez ou pensa que fez) que amar virou uma coisa difícil e muitas vezes o que parece ingratidão, ou até indiferença, é apenas a semente do amor que brotou de um jeito diferente e amadureceu diferente no atrapalhado coração da gente. Acho que era isso, mãe, o que eu queria te dizer. (Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1995.) 1- O eu poético deseja, por meio deste texto: (A) demonstrar seu sentimento de amor. (B) reviver um tempo de silêncio e solidão. (C) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe. (D) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais simples. 2- O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio de: (A) um conto. (B) um poema. (C) uma crônica. (D) uma propaganda. 3- O verso que comprova para quem o texto foi escrito é: (A) “acho que era isso, mãe...” (B) “que amar virou uma coisa difícil”. (C) “no atrapalhado coração da gente” (D) “deste meu outro tempo de silêncio e solidão” 4- Na primeira estrofe do poema, o eu poético utiliza-se dos parênteses para: (A) pedir desculpa pelo que pensa que fez. (B) contar que a semente do amor brotou de um jeito diferente. (C) explicar o porquê do uso da palavra “mãe” ao invés de “mamãe”. (D) opinar sobre o sentimento de ingratidão ou indiferença demonstrado.