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Conclusões do problema 1 de intermediária de PERCEPÇÃO

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Conclusões do problema 1 de intermediária de PERCEPÇÃO
Objetivo 1 : Sistema de neurônios espelho + Áreas de associação terciária + Área pre- Frontal 
Fonte : Livro de Machado 
Ordem : 6
SISTEMA DE NEURÔNIOS-ESPELHOS
Neurônio espelho é um tipo de neurônio que é ativado, não só quando um indivíduo faz um ato motor específico como estender a mão para pegar um objeto, mas também quando ele vê outro indivíduo fazendo a mesma coisa. Em conjunto, esses neurônios têm sido chamados de sistema de neurônios-espelhos. No homem e no macaco este sistema é frontoparietal , ocupando parte da área pré-motora e estendendo-se também à parte inferior do lobo parietal. Mapeando- -se os neurônios-espelhos ativados com a observação do movimento em várias partes do corpo, verificou -se que há uma distribuição somatotópica semelhante à observada na área motora primária. Os neurônios- -espelhos têm ação moduladora da excitabilidade dos neurônios responsáveis pelo ato motor observado, facilitando sua execução. Eles estão na base da aprendizagem motora por imitação. Assim, um determinado movimento de ginástica é aprendido muito mais rapidamente quando se observa alguém fazendo do que com uma descrição ou figura de livro. Os neurônios-espelhos têm papel importante na aprendizagem motora de crianças pequenas que imitam os pais ou as babás.
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIAS
As áreas terciárias ocupam o topo da hierarquia funcional do córtex cerebral. Elas são supramodais, ou seja, não se relacionam isoladamente com nenhuma modalidade sensorial. Recebem e integram as informações sensoriais já elaboradas por todas as áreas secundárias e são responsáveis também pela elaboração das diversas estratégias comportamentais.
Áreas Terciárias são áreas relacionadas com atividades psíquicas superiores, como exemplos, memória, pensamento abstrato, comportamentos.
Áreas de associação: são conectadas com várias áreas sensoriais e motoras por fibras de associação. As áreas de associação são importantes na manutenção de atividades mais elevadas no homem.
ÁREA PRÉ-FRONTAL 
A área pré-frontal compreende a parte anterior não motora do lobo frontal. Essa área desenvolveu-se muito durante a evolução dos mamíferos, e no homem ocupa cerca de 1/4 da superficie do córtex cerebral. Ela tem conexões com quase todas as áreas corticais, vários núcleos talâmicos, em especial o núcleo dorsomedial, amígdala, hipocampo, núcleos da base, cerebelo, tronco encefálico, ou seja, praticamente todo o encéfalo além das projeções monoaminérgicas dos sistemas modulatórios de projeção difusa. Este vasto número de conexões lhe permite exercer funções coordenadoras das funções neurais, sendo a principal responsável por nosso comportamento inteligente. 
As informações sobre o significado funcional da área pré-frontal foram inicialmente obtidas principalmente através de experiências feitas em macacos e da observação de casos clínicos nos quais houve lesão nessa área.
Gancho: FALA DE CAMILA 
Área motora suplementar e planejamento motor 
Área pré- motora 
Nas lesões da área pré-motora, esses músculos têm sua força diminuída (paresia), o que impede o paciente de elevar completamente o braço ou a perna. Através da via córtico-retículo-espinhal, que nela se origina, a área pré-motora coloca o corpo, especialmente a musculatura proximal dos membros, em uma postura básica preparatória para a realização de movimentos mais delicados, a cargo da musculatura distal dos membros,
Área motora suplementar
Assim como a área pré-motora, a função mais importante da área motora suplementar é o planejamento motor, de sequências complexas de movimentos, para o que são importantes suas amplas conexões aferentes com o corpo estriado, que também está envolvido neste planejamento motor.
Ocupa a parte mais alta da área 6 de Broadman. Funcionalmente relaciona-se com a concepção ou planejamento de sequências complexas de movimentos. 
Planejamento motor : 
Lesões destas áreas resultam em disfunções denominadas apraxias, nas quais a pessoa perde a capacidade de fazer gestos simples como escovar os dentes ou abotoar a camisa, apesar de não estar paralítica.
Objetivo 2 : Os rítimos da vida + O relógio hipotalâmico e os rítimos do dia a dia 
Fonte : Cem bilhões de neurônios e revista de neurociências 
Ordem : 2
Os rítimos da vida : 
Há vários ritmos na vida dos animais. Não só o ato de dormir se repete a cada 24 horas. O mesmo acontece com as atividades motoras e o repouso (mesmo que o animal não durma), com o desempenho psicomotor, a percepção sensorial, a secreção de alguns hormônios, a temperatura corporal e vários outros fenômenos fisiológicos e psicológicos. Esses ritmos que se repetem a cada dia são por isso mesmo chamados circadianos (o prefixo latino circa significa cerca de). Mas nem todos os ritmos da vida são circadianos. Alguns se repetem com um ciclo maior que uma vez por dia (por exemplo, uma vez por mês), e são chamados infradianos, enquanto outros se repetem com um ciclo menor (digamos, quatro vezes por dia), os ultradianos .
A secreção hormonal fornece exemplos para todos os tipos de ritmos: dentre as gonadotrofinas, o hormônio luteinizante apresenta uma concentração plasmática que varia em um ciclo de algumas horas (ritmo ultradiano), enquanto o hormônio folículo-estimulante apresenta variações de concentração plasmática de periodicidade aproximadamente mensal (ritmo infradiano). Um outro hormônio hipofisário, a somatotrofina ou hormônio do crescimento, tem ciclo circadiano
Relógio Hipotalâmico 
Em resumo, o relógio hipotalâmico por si só é “impreciso”, tem um ciclo um pouco diferente de 24 horas.
Por essa razão precisa ser sincronizado ao ciclo natural dia-noite. Para que isso seja feito, a intensidade da luz (do dia) é diariamente monitorada pelo núcleo supraquiasmático através de seus aferentes visuais, o que serve de ajuste para os neurônios osciladores desse núcleo. As conexões eferentes do supraquiasmático (com outros núcleos hipotalâmicos e com o prosencéfalo basal) veiculam os comandos para que algumas das funções autonômicas, neuroendócrinas e comportamentais - inclusive a vigília e o sono - possam ser reguladas de acordo com o período de 24 horas.
GANCHO : 
SARA ( Sistema ativador reticular ) 
É uma rede de neurônios originários do tegumento da ponte superior e do mesencéfalo, que acredita-se ser parte integrante da indução e manutenção do estado de alerta. Esses neurônios se projetam para estruturas no diencéfalo, incluindo o tálamo e o hipotálamo, e daí para o córtex cerebral. Alterações no estado de alerta podem ser produzidas por lesões focais no tronco cerebral superior, danificando diretamente o SARA.
Nível de consciência 
Obnubilação- Quando a consciência é comprometida de modo pouco intenso, mas seu estado de alerta é discreto a moderadamente comprometido
 Sonolento- O paciente é facilmente despertado, responde mais ou menos apropriadamente e volta logo a dormir 
Confusão mental ou delirium- Configura-se por perda de atenção, o pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há percepção normal temporoespacial, podendo surgir alucinações, ilusões e agitação 
Estupor ou torpor -Se a alteração de consciência é mais pronunciada, mas o paciente ainda é despertado por estímulos mais fortes, tem movimentos espontâneos e não abre os olhos 
Coma- Se não há despertar com estimulação mais fortes, ou até mesmo dolorosas, e o paciente está sem movimentos espontâneo
Desse modo, tem sido utilizada a escala de coma de Glasgow (ECG), que foi inicialmente utilizada para avaliação de traumatizados, porém, hoje, é usada em outras situações, determinando alterações de nível de consciência.
 A escala considera três fatores principais e determina uma pontuação de acordo com o nível de consciência apontada em cada um desses casos (espontaneamente ou através de estímulo). São eles: Abertura ocular, Resposta verbal e Melhor resposta motora.
A consciência depende da função cortical intacta. O córtex é responsável pelo conteúdo da consciência ou percepção. Enquantoisso, o alerta é iniciado pelas estruturas subcorticais, incluindo os núcleos do tronco encefálico, tálamo, prosencéfalo basal, hipotálamo e, mais notavelmente, o sistema reticular ativador ascendente (SRAA).
EXTRA : Paciente idoso no consultório fazendo uso, muitas vezes irregular, de benzodiazepínico? O diazepam, assim como outros benzodiazepínicos, podem causar problemas relacionados a seu uso abusivo agudo ou crônico. Nos casos de intoxicação aguda, seja pela utilização de doses altas ou pelo uso concomitante de outras drogas (como o próprio álcool), pode ocorrer o aparecimento de sinais e sintomas, como rebaixamento no nível de consciência, podendo inclusive levar ao coma e à morte. A dependência é tida como o grande vilão do uso crônico de benzodiazepínicos, uma vez que pode- -se desenvolver em poucos dias.

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