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Poligrafo Desenho Correto

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Criart – Curso de Desenho de Interiores 1 
 
 O DESENHO NA DECORAÇÃO DE INTERIORES 
 
 
Não precisamos pensar muito para entender a importância do desenho para quem trabalha 
com o planejamento de ambientes. 
O planejamento envolve a distribuição equilibrada de volumes (móvies e objetos) com os 
espaços existentes do ambiente. 
Para executar este trabalho, precisamos ter conhecimentos técnicos de decoração de 
interiores (estética) e saber colocar no papel as idéias em forma de desenhos, mas com 
proporção (escalas de desenho). 
O desenho de interiores envolve, além da proporção, uma simbologia própria que procura 
exprimir e identificar com muita fidelidade a arquitetura, o mobiliário e os componentes 
decorativos que compões ou vão compor o ambiente. 
Para que possamos fazer o acima exposto, precisamos cumprir o seguinte programa: 
 
 Desenho Técnico de Interiores 
 Formato de Folhas 
 Selo 
 Escala 
 Representação Gráfica 
 Levantamento de Medidas 
 Graficação 
 Ergonomia 
 Desenho de planta baixa 
 Dormitório Solteiro 
 Dormitório Casal 
 Vistas / elevação 
 Perspectiva isométrica 
 Cozinha 
 Área de serviço 
 Banheiros 
 Ambientes Especiais 
 Projeto final 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 2 
MATERIAIS UTILIZADOS PARA DESENHAR 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 3 
 
COMO USAR OS MATERIAIS 
 
Fixação do papel na prancheta: a folha deve ser colocada acima da régua paralela e fixada 
nos quatros cantos, seguindo a numeração, conforme ilustração . 
 
 
 
 
Régua paralela: é usada para fazer linhas horizontais paralelas, onde a régua é movimentada 
para cima ou para baixo. 
 
Esquadros: são utilizados para realizar linhas verticais, onde o esquadro fica apoiado na régua 
paralela. 
 
 
Compasso: é o instrumento usado para traçar circunferências ou arcos da circunferência. 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 4 
CALIGRAFIA TÉCNICA 
 
Uma caligrafia simples, perfeitamente legível e facilmente desenhável, constitui uma das mais 
importantes condições dos desenhos técnicos. 
Em desenho técnico, usamos uma caligrafia obedecendo às norma e não a caligrafia 
comum.as letras e algarismos podem ser verticais ou inclinadas à direita, sendo usados, de 
preferência estes últimos. Devem ser semelhantes aos tipos representados abaixo. 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 5 
 
EXERCICIO À MÃO LIVRE 
 
O exercício abaixo deve ser realizado a mão livre, observando o afastamento dado, entre as 
linhas. 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 6 
EXERCÍCIO COM ESQUADROS 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 7 
FORMATO-SELO-MARGEM 
 
FORMATO DAS FOLHAS 
 
 
A 0 A 1 A 2 A 3 A 4 
84,1 X 1,18 59,4 X 84,1 42,0 X 59,4 29,7 X 42,0 21,0 X 29,7 
 
 
 
 
MARGEM ( A 3) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SELO: contem informações de identificação do projeto 
MEDIDAS: 12,0 X 4,5 
 
 
 
 
 
 
Cliente: 
 
Projeto: 
 
Decorador: 
 
Obs.: 
Logotipo 
Prancha: Data: Esc.: 
 
 
 
 
 
 
 1,0 
 2,5 
 
1
,0
 
 
 1
,0
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 8 
ESCALA – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 
 
 
Escala : é um recurso que reduz as dimensões reais em um certo número de vezes, tornando 
todas as medidas proporcionais entre si. Por exemplo, se você ler 1:50 ( um para cinqüenta) no 
seu projeto, isto significará que o desenho é cinqüenta vezes menor que o tamanho real da 
casa. 
 
Tabela: 
 
 
 
 
Representação Gráfica 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO DE ESCALA 
 
Escala 
Na régua cada marca 
vale 
1:100 10 cm 
1:75 5 cm 
1:50 5 cm 
1:25 2 cm 
1:20 2 cm 
1:10 1 cm 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 9 
 
 
 
 
 
 
FORMAS DE REPRESENTAR UM PROJETO 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 10 
 
 
 
 
Planta Baixa: representação gráfica bidimensional que mostra largura x profundidade onde um 
suposto corte é feito horizontalmente na casa, para mostrar a distribuição de seu interior, as 
paredes, janelas, portas e escadas. 
 
 
 
 
Vistas: representação também bidimensional que mostra largura x altura só que agora o 
suposto corte é vertical. 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perspectiva: forma de representação tridimensional que mostra as três dimensões: largura x 
profundidade x altura. 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 12 
 
LEVANTAMENTO DE MEDIDAS 
 
 
 Todas as fases do projeto são importantes, no entanto quando se trata de tirar medidas 
do ambiente, é importante salientar que a veracidade da informação é o primeiro passo para 
um trabalho perfeito. 
 
1. Como tirar medidas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A largura das paredes deve ser tomada de três pontos diferentes. 
2. A altura do vão ou pé direito deve ser tomada em três pontos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Para conferir o esquadrejamento das paredes devemos seguir o gráfico abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Todas as informações deverão ser assim representadas: 
 
1. Na Planta Baixa: anotar as medidas de cada segmento do perímetro do 
ambiente, bem como o sentido das portas, as distâncias até a janela, sua 
largura, peitoril ( é a medida do até o inicio da janela) e a sua altura de pé 
direito . Indicar ainda a passagem eventual de uma viga. 
A 
A 
A 
B B B 
60 
100 
80 
 
Marcamos de uma lado da parede 
60 cm, no lado oposto 80cm 
.Esticando a trena e unindo os 
pontos devemos encontrar 100 cm. 
Isto significa que a parede está no 
esquadro. Caso encontre outra 
medida, por exemplo 101, temos 
uma parede com ângulo aberto 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 13 
 
3. Simbologia simplificada Tabela de medidas 
 
Símbolo MM CM MT 
 R Registro 5000 mm 500 cm 5,00 mt 
 Esgoto 500 mm 50 cm 0,50 mt 
 Água quente 50 mm 5 cm 0,05 mt 
 Água fria 
 Gás 
 Tomada 
 Interruptor 
T Telefone 
A Antena 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 14 
 
 
 
ERGONOMIA 
Historicamente, o termo ergonomia foi utilizado pela primeira, em 1857, pelo polonês W. 
JASTRZEBOWSKI, que publicou um "ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas 
leis objetivas da ciência da natureza". 
A palavra Ergonomia deriva do grego: 
 
Ergon [trabalho] e 
nomos [normas, regras, leis]. 
 
Definição de ergonomia: 
Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), define ergonomia como o estudo da 
adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano". 
E segundo a Ergonomics Research society – Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o 
homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente seus conhecimentos de 
anatomia, fisiologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento. 
Pode-se classificar a ergonomia de três maneiras 
1.Quanto a abrangência: 
Ergonomia de Posto de Trabalho: abordagem microergonômica; 
Ergonomia de Sistemas de Produção: abordagem macroergonômica. 
2.Quanto a contribuição: 
Ergonomia de Concepção: é a aplicação de normas e especificações ergonômicas em 
projeto de ferramentas e postos de trabalho, antes de sua implantação; 
Ergonomia de Correção: é a modificações de situações de trabalho já existentes. Portanto, o 
estudo ergonômico só é feito após a implantação do posto de trabalho; 
Ergonomia de Arranjo Físico: é a melhoria de sequências e fluxos de produção, através da 
mudança de layout das plantas industriais (por exemplo: mudança de um leiaute por processo 
para um leiaute por produto); 
Ergonomia de Conscientização: é a capacitação das pessoas nos métodos e técnicas de 
análise ergonômica do trabalho. 
3.Quanto a interdisciplinaridade: 
Criart – Curso de Desenho de Interiores15 
Engenharia: é o projeto e a produção ergonomicamente corretos, garantindo a segurança, a 
saúde e a eficácia do ser humano no trabalho; 
Design: é a aplicação das normas e especificações ergonômicas no projeto e design de 
produtos; 
Psicologia: recrutamento, treinamento e motivação do pessoal; 
Medicina e Enfermagem do Trabalho: é a prevenção de acidentes e de doenças do trabalho; 
Administração: gestão de recursos humanos, projetos e mudanças organizacionais. 
A ergonomia procura estudar também: 
As características materiais do trabalho, como o peso dos instrumentos, a resistência dos 
comandos, a dimensão do posto de trabalho; 
o meio ambiente físico (o ruído, iluminação, vibrações, ambiente térmico); 
a duração da tarefa, os horários, as pausas no trabalho; 
o modelo de treinamento e aprendizagem. 
as lideranças e ordens dadas. 
Além disso, a ergonomia procura realizar diversos tipos de análises: 
análises das atividades físicas e cognitivas de trabalho; 
análise das informações; 
análise do processo de tratamento das informações. 
Aplicações da ergonomia 
A ergonomia pode ser aplicada nos mais diversos setores da atividade produtiva. Em princípio, 
sua maior aplicação se deu na agricultura, mineração e, sobretudo, na indústria. Mais 
recentemente, a ergonomia tem sido aplicada no emergente setor de serviços e, também, na 
vida cotidiana das pessoas, nas atividades domésticas e de lazer. 
Ergonomia na vida diária: 
consideração de recomendações ergonômicas na concepção de objetos e equipamentos 
eletrodomésticos de uso cotidiano. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 16 
 
 
ANTROPOMETRIA 
Antropometria: é a ciência que trata especificamente das medidas do corpo humano, 
incluindo medidas dos segmentos ósseos e distancias interarticulares, determinando assim 
diferenças entre indivíduos e grupos. Leva em consideração sexo, idade, raça e estatísticas de 
estatura. 
Podemos ainda dividir a antropometria em : 
Antropometria dinâmica e funcional: tem por objetivo analisar os principais movimentos das 
pessoas em seu ambiente de trabalho. Completa a antropometria estática no 
dimensionamento de produtos e ambientes. 
Antropometria estática: realiza o levantamento das medidas do corpo tomadas em posição de 
imobilidade como as de uma pessoa em pé , sentada, etc., e também de órgãos específicos 
como cabeça, mãos e pés. Tais medidas são essenciais para diferentes tipos de projetos e 
também para normatização que levam em conta as características gerais de determinadas 
populações. 
Dados Antropometricos: é importante salientar que as dimensões utilizadas são baseadas na 
seguinte bibliografia: Dimensionamento Humano para Espaços Interiores de Julius Panero e 
Martin Zelnik. A utilização correta destes dados antropométricos é fundamental para um bom 
projeto, iremos basear nosso estudo utilizando o seguinte percentil 5% feminino e 95% 
masculino. Não fazemos uma média de medidas, e sim estudamos o que é confortável para os 
dois usuários. 
Antropometria na Ergonomia 
Segundo Ciro R. R. Añez, a ergonomia é definida como a adaptação do trabalho ao homem. 
Para realização dos seus objetivos, a ergonomia estuda uma diversidade de fatores 
relacionados com o homem, a máquina, o ambiente, a informação, a organização, e as 
conseqüências do trabalho na saúde do trabalhador. Uma característica da ergonomia é a 
sua interdisciplinaridade, pois diversas áreas do conhecimento lhe dão sustentação, entre estas 
a antropometria, ciência que trata das medidas físicas do corpo humano tem uma 
importância especial, pois devido ao surgimento dos sistemas complexos de trabalho o 
conhecimento das dimensões físicas do homem com exatidão, é muito importante uma das 
aplicações das medidas antropométricas na ergonomia é no dimensionamento do espaço 
de trabalho e no desenvolvimento de novos produtos industrializados como móveis, 
ferramentas, etc. Com o avanço da tecnologia haverá um momento na precisão e 
automatização das técnicas de medida para uma melhor definição do trabalho humano e da 
mecânica do espaço de trabalho, roupas e equipamentos. Com o estabelecimento das 
relações espaciais em coordenadas tridimensionais associando a engenharia, a biomecânica 
e a antropometria, uma nova variedade de fenômenos podem vir a ser investigados como 
procedimentos diagnósticos, a construção de próteses ou a simples confecção de uma roupa.
Criart – Curso de Desenho de Interiores 17 
DIMENSÃO HUMANA 
 
Neste levantamento foi utilizado o seguinte percentil: 95 % homem e 5% mulher. 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 18 
PLANEJAMENTO 
Quando iniciamos o planejamento em um ambiente devemos levar em consideração alguns 
aspectos: 
 
Espaços existentes: são as dimensões do ambiente que vamos trabalhar; 
 
Os espaços necessários: num ambiente, além do espaço que os móveis e acessórios ocupam, 
tem a atividade humana com os afazeres do próprio ambiente e a circulação ou 
deslocamentos que são realizados. Devemos considerar o espaço que ocupamos quando 
caminhamos, abrimos portas , gavetas, arumamos uma cama ou realizamos qualquer tarefa, 
todos estes aspectos devem ser analisados e levados em consideração na hora de projetar o 
ambiente. 
A circulação deve ser sempre o mais direta possível sem obstáculos, tanto para pessoas como 
para objetos e móveis . 
Existem situações que exigem espaços diferenciados: 
 Secar-se após um banho, 
 Sentar-se para ver tv ou ler 
 Retirar alimentos do refrigerador 
 Servir ou sentar a uma mesa 
 Vestir-se 
 Tarefa de realizar a limpeza. 
 
Toda circulação será baseada pela posição de paredes, janelas pela própria circulação 
necessária no ambiente. 
Não existem regras absolutas para uma boa distribuição dos espaços, dos móveis e objetos, 
mas sim uma lógica baseada nas medidas do ser humano, considerando o espaço que ele 
ocupa e os movimentos que realiza. 
 
Os móveis e objetos: que farão parte do ambiente devem combinar com as dimensões, do 
próprio ambiente, por uma questão de proporção e bom aproveitamento que as vezes se dá 
por pouco centímetros. 
Em relação a circulação podemos ainda considerar que em um ambiente temos dois tipos de 
circulação: principal e secundária. 
A circulação principal é aquela que é usada intensamente, sendo importante não deixar 
objetos ou móveis onde pode obstruir o caminho ou causar acidentes como a pessoa esbarrar 
em um móvel. 
Quando falamos em circulação secundária é aquela que não tem um uso tão intenso, então 
podemos utilizar dimensões mais exatas, ou seja, na lateral de uma cama de casalpodemos 
deixar um vão menor, já em um corredor que leva a parte intima da casa devemos trabalhar 
com dimensões maiores, porque mais pessoas circulam por ali, muitas vezes ao mesmo tempo. 
Por isso é importante analisar quais as tarefas que vão ser realizadas no ambiente que estamos 
planejando. 
Quando você tiver alguma duvida quanto ao espaço que determina uma atividade, faça um 
levantamento na sua própria residência com o auxilio de uma trena e mais uma pessoa como 
executante dessa ativiadade. 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 19 
 DORMITÓRIOS 
 
No projeto de dormitórios devemos analisar os diversos componentes, sendo a cama o mais 
importante. Alguns cuidados na hora de projetar: 
 
 Definir perfil do usuário, suas necessidades e restrições; 
 Analisar se existe espaço suficiente em volta da cama não apenas para a 
circulação, mas também para arrumá-la ou passar o aspirador?? 
 Há espaço suficiente entre cama, armário, cômoda considerando gavetas e portas 
abertas? 
 O espaço necessário entre duas camas? 
 Qual altura ideal de prateleiras, televisão, computador, etc.... 
Algumas medidas importantes para realização deum projeto: 
 Colchões 
 convencional cama box 
Berço 
60 x 1,30 65 x 1,35 
70 x 1,40 75 x 1,45 
 
Solteiro 
78 x 1,88 88 x 1,98 
88 x 1,88 98 x 1,98 88 x 1,88 
 98 x 198 
 
Casal 
138 x 188 148 x 198 138 x 188 
148 x 188 158 x 198 158 x 188 
158 x 188 168 x 198 158 x 188 
 158 x 198 
 200 x 200 
 Aparelhos (dimensões básicas, cada marca possui uma medida) 
 largura altura Prof. largura altura Prof. 
Tv 20” 47 50 50 Monitor14” 40 40 40 
TV 29 75 65 60 
Caixas de 
som 
15 25 15 
VIDEO 48 15 40 Teclado 45 20 
NET Impressora 45 25 50 
DVD 45 40 9 Scaner 28 8 38 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 20 
 Mobiliário básico: 
 Largura Altura Profundidade 
Chapa de MDF / aglmerado 180 
1,5 08 1,8 
espessura 
275 
Armário de 1 porta de abrir 40/45/50/55/60 variável 
55/60 (cabides) 
40/45 (prateleiras 
e gavetas) 
Armário de 2 porta de abrir 80/90/100 variável 55/60 
Armário com 2 portas de correr 100/180 Variável 60/65 
Armário com 3 portas de correr 270 variável 60/65 
Canto diagonal 90 x 90 variável 60/65 
Canto reto 100 variável 60/65 
Bancadas 01 porta ( 
escrivaninas) 
30/55 71/77 45/60 
Bancadas 02 portas 60/100 71/77 45/60 
Criado mudo 40/60 55/65 45/50 
Cômoda 70/100 77/90 45/60 
Prateleiras aéreas Ate 270 1,8/2,5/3,0/4,0cm 20/35 
Cama solteiro 90/100 
Cabeceira.90/120 
Pezeira 45/60 
 
200 
Cama casal 140/160 
Cabeceira.100/150 
Pezeira 45/60 
 
200 
Cadeira giratória 45 55 
45 assento 
90 encosto 
 
Divisão interna básica para armários 
 
 
 
 
 
 
90 
1,90 
90 cm difícil acesso, usar com: 
prateleiras de pouco uso , gavetas , 
calceiro. 
 
1,90 a 2,00 cm fácil acesso, usar 
com: prateleiras e cabides 
 
Acima de 1,90 difícil acesso, usar 
objetos de pouco uso ou roupas fora 
da estação. 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 21 
 
PERSPECTIVA/DIVISÃO INTERNA 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 22 
 
DORMITÓRIO SOLTEIRO 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 23 
 TRABALHO EXTRA CLASSE – DORM. SOLTEIRO 
1. Dormitório solteiro masculino ou feminino 
2. Fazer planta baixa na escala 1/20 
3. Necessidades: cama , local para computador, impressora, TV, armário para roupas. 
4. Medir em casa os equipamentos que serão utilizados no projeto. 
5. Colocar piso, cortinas, etc.. 
6. Sugestão: recortar os móveis na escala 1/20 em uma cartolina, para poder analisar as 
possibilidades do ambiente, antes de desenhar. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 24 
DORMITÓRIO CASAL 
Exercício 1 : realizar a planta baixa na escala 1/20. 
 
Exercício 2 : realizar VISTA A na escala 1/20. 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 25 
Exercício 3 : realizar VISTA B na escala 1/20. Criar um móvel para TV. 
Exercício 4 : realizar VISTA c na escala 1/20. 
 
Exercício 5 : realizar VISTA D na escala 1/20. Criar as divisões internas. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 26 
TRABALHO EXTRA CLASSE – DORM. CASAL 
1. Dormitório casal 
2. Fazer planta baixa e vistas na escala 1/20 
3. Necessidades: cama casal box medindo 193 x 200 ,poltrona para leitura, TV, armário 
para roupas ou closet. 
4. Medir em casa os equipamentos que serão utilizados no projeto. 
5. Colocar piso, cortinas, etc.. 
6. Sugestão: recortar os móveis na escala 1/20 em uma cartolina, para poder analisar as 
possibilidades do ambiente, antes de desenhar. 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 27 
PERSPECTIVA ISÓMETRICA 
Perspectiva é o desenho técnico onde aparecem as três dimensões: largura, altura e 
profundidade.É o denominado desenho em três dimensões ou simplesmente desenho 3D. É a 
representação gráfica que mais se aproxima da realidade de nosso entorno, onde todos os 
objetos têm volume. 
Os demais desenhos técnicos trabalham sempre com duas dimensões: 
 Planta baixa : larguras e profundidades, 
 Vistas ou elevações: larguras e alturas 
Existem dois tipos de projeções que formam as perspectivas: 
 Projeção paralela: não utiliza pontos de fuga, gera perspectivas de uso técnico, 
 Projeção cônica; utiliza pontos de fuga, a perspectiva fica mais artística, representando 
objetos e ambientes da forma que enxergamos. 
Na projeção paralela, proporciona alguns tipos de perspectivas: isométrica, cavaleira, militar 
ou 45 graus, 30 e 60 graus. 
Iremos trabalhar com a perspectiva isométrica, onde ISO quer dizer igual e métrica, medida. 
Então podemos definir como a perspectiva que utiliza medidas iguais, verdadeiras. 
 
 
PROJEÇÃO CÔNICA 
 
 
PROJEÇÃO PARALELA 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 28 
 
COMO TRAÇAR A PERSPECTIVA ISOMÉTRICA 
1. Com o esquadro 
apoiado a 30 
graus para os 
dois lados serve 
para o traçado 
dos lados dos 
volumes. 
 
 
 
2. O traçado das 
linhas 
perpendiculares 
é feito com o 
esquadro 
apoiado para 
um dos lados. 
 
 
3. O esquadro 
também pode 
ser apoiado 
desta forma. E 
tem a vantagem 
de permitir o 
traçado de 
linhas 
perpendiculares 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 29 
COMO CONSTRUIR UMA CAIXA 
1. Construiu uma perpendicular com a 
altura da caixa escolhida. 
 
2. traçar os lados. 
 
 
3. Marcar as alturas e traçar as 
perpendiculares. 
 
 
4. Traçar os lados visíveis até se 
encontrarem. 
 
 
5. Traçar os lados visíveis até se 
encontrarem. 
 
 
6. No encontro traçar uma 
perpendicular. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 30 
COZINHAS 
Planejamento 
 O bom planejamento de uma cozinha deve levar em consideração a sua forma, espaço físico 
disponível e hábitos dos usuários. È importante observar a altura da bancada de trabalho da 
cozinha, os espaços livres adequados para circulação entre armários ou eletrodomésticos, o 
acesso a armários altos, acima da cabeça, e a visibilidade adequada estão entre as principais 
reflexões de um projeto de cozinha. Tudo deverá atender às dimensões humanas, estabelecer 
os espaços adequados entre as bancadas bem como as projeções dos eletrodomésticos. 
Portas de geladeiras e armários, gavetas, máquinas de lavar louça invadem o livre por onde o 
usuário deve circular. 
As Áreas 
Podemos dividir as cozinhas em três áreas de trabalho: 
1. ÁREA FRIA: formada pela pia, geladeira e freezer. A pia sempre que possível deve ser 
prevista abaixo da janela, visando aproveitar o máximo de iluminação natural. Os armários 
para armazenamento de panelas, louças xícaras, talheres e material de limpeza, devem estar 
localizadas próximo à pia. Da mesma forma, a geladeira e o freezer deve ser providos de 
tampos laterais para apoiar mantimentos a serem retirados ou colocados nos aparelhos. 
 
2. ÁREA QUENTE : formada pelo fogão, forno e microondas, sendo que todos exigem a 
utilização de tampos de apoio próximos para a colocação de pratos preparados ou em 
preparo. Ao determinar o local onde será instalado estes aparelhos, deve-se observar a 
segurança dos usuários ou pessoas que transitem na cozinha ( especialmente crianças). 
 
3. ÁREA PREPARO: é onde os alimentos serão preparados antes de serem servidos ou levados 
ao fogo. Esta área deve ficar localizada sempre que possível, entre a área quente e a fria, 
evitando assim excesso de movimentos. 
 Os três equipamentos básicos na cozinha devem formar um triângulo, cujos os lados 
não tenham menos de 3 metros e mais de 7 metros ( estas são medidas ideais). Mostramos a 
seguir a funcionalidade do triângulo, facilitando o acesso aos setores de trabalho, agilizando o 
desempenho das tarefas, bem como economizando energia de quem trabalha na cozinha. 
Num triangulo bem planejado, o trabalho segue uma seqüência lógica, culminando com um 
resultado satisfatório. 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 31 
 
TIPOS DE COZINHAS 
Cozinha em uma Linha : distribuição simples e perfeitapara pequenos espaços. Os elementos 
ficam alinhados, liberando o espaço para a circulação. 
 
 
Cozinha em duas paredes: esta distribuição procura aproveitar duas paredes localizadas frente 
a frente, proporcionando uma cozinha compacta e eficiente. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 32 
 
Cozinha em forma de U: esta é a forma mais prática de distribuir os elementos da cozinha. A 
pia deve ser colocada, preferencialmente, no fundo do “ U “ deixando o fogão, os balcões e o 
refrigerador nas paredes opostas. Além de facilitar o trânsito na cozinha ela facilita a 
locomoção no triângulo de equipamentos, e permite ainda uma ampla distribuição dos 
armários. 
 
 
Cozinha em forma de “ L “: esta composição permite vários tipos de distribuição, facilitando a 
definição das áreas e formando um espaço adicional que pode ser preenchido com armários 
ou com uma área de refeições rápidas. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 33 
Cozinha em forma de ilha: esta é uma distribuição ideal para racionalizar o espaço e quebrar a 
rigidez. Deve-se ter cuidado com este tipo de cozinha , pois ele exige um sistema especial de 
tubulação ( no piso e teto) para embutir os dutos da coifa , tubulação do gás e elétrica. 
 
Cozinha formato de G ou península : esta é uma distribuição é semelhante à ilha , porém com 
um plano de trabalho adicional, indicada para cozinhas grandes 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 34 
Dimensões importantes no acesso de bancadas, armários e circulação. 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 35 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 36 
 
 
Áreas de refeições 
MESA REDONDA MESA RETANGULAR 
2 PESSOAS 60 CM 4 PESSOAS 120 CM 
3 PESSOAS 80CM 6 PESSOAS 180CM 
4 PESSOAS 90 M 8 PESSOAS 240 CM 
5 PESSOAS 110 CM 
6 PESSOAS 125 CM 
8 PESSOAS 140 CM **ALTURA DA MESA DE 72 A 77 CM 
Medidas básicas dos equipamentos 
Eletrodoméstico L A P Eletrodoméstico L A P 
Fogão 4 bocas 53 85 65 Micro 54 34 45 
Fogão 6 bocas 78 85 65 Forno elétrico 58 36 49 
Geladeira 62/75 150/186 65/75 Lava louça 6 45 56 55 
Exaustor4 
bocas 
60 15/20 50 
 
Lava louça 8 56 65 60 
Exaustor6 
bocas 
90 15/20 45 
 
Lava louça 12 62 88 65 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 37 
PROJETO: COZINHA 
 
Exercício 1: realizar a planta baixa na escala 1/20 
 
Exercício 2: realizar a vista na escala 1/20 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 38 
Exercício 3: realizar planta de pontos elétricos e hidráulicos na escala 1/20 
 
Exercício 4: realizar a perspectiva isométrica na escala 1/20. 
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TRABALHO EXTRA CLASSE – COZINHA 
1. Projeto de uma cozinha 
2. Fazer planta baixa ,vistas e planta de pontos elétricos e hidráulicos na escala 1/20 
3. Necessidades: geladeira duplex, fogão de mesa 4 bocas, máquina de lavar louças 6 
serviços, forno elétrico, microondas e um local para refeições rápidas 3 pessoas. 
4. Medir em casa os equipamentos que serão utilizados no projeto. 
5. Colocar piso, cortinas, etc.. 
6. Sugestão: recortar os móveis na escala 1/20 em uma cartolina, para poder analisar as 
possibilidades do ambiente, antes de desenhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 40 
 
 
ÁREAS DE SERVIÇO 
 
No planejamento das áreas de serviço vamos seguir as mesmas regras de dimensionamento 
das cozinhas, levando sempre em consideração pontos elétricos, hidráulicos e medidas dos 
eletrodomésticos. 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 42 
BANHEIROS 
 
 Este ambiente apesar de simples é bem complexo, devido as posições de postura que 
o corpo assume no de executar algumas tarefas como: lavar o rosto ou escovar os dentes 
(postura inclinada) 
 
 Medidas no banheiro 
 
 
Obs.: 
 O espaçamento acima entre pia , vaso e bidê são mínimas ( 20 cm) 
 O bidê atualmente é pouco utilizado,foi substituído pelas duchas higiênicas , 
possibilitando assim uma melhor distribuição do espaço. 
 as dimensões das louças podem variar de acordo com o modelo e fabricante. 
 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 43 
 Dimensões Básicas: 
 
 
Bacia Sanitária Com Caixa Acoplada 
Suas dimensões são maiores que as 
outras,dispensa o uso de válvula. 
L: 40/50 cm 
P: 60/70 cm 
 
 
Vaso Sanitário Sem Caixa Acoplada 
Tem dimensões menores, boa opção para 
lavabos ou áreas menores. 
L: 35/40 cm 
P: 45/55 cm 
A: 45 cm 
Pias de Coluna 
Tem larguras menores que as bancadas com 
lavatórios embutidos. 
L: 50/70 cm 
P: 40/60 cm 
A: 75/85 cm 
 
 
Bancadas com Lavatórios 
Podem usar cubas de sobrepor ou embutir 
Deve-se analisar a dimensão da cuba. 
Medida mínima pode variar de: 
L: 60 a 80 cm 
P: 40/55 
A: 80/90 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 44 
PROJETO BANHEIRO 
Projeto de um banheiro seguindo as dimensões da planta baixa, o modelo do balcão e 
espinheira devem ser alterados, criar um modelo diferente. 
Exercício 1: realizar a planta baixa na escala 1/20 
 
Exercício 2: realizar a Vista ( alterando o modelo) na escala 1/20. 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 45 
Exercício 3: realizar a perspectiva na escala 1/20 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 46 
LIVING 
Projeto de um Living seguindo as dimensões da planta baixa. Necessidades do projeto : jantar 
para 8 pessoas, home theater ( televisão e equipamento do home) com estofados. O 
mobiliário utilizados pode ser de outras dimensões e formas. 
Exercício 1: realizar a planta baixa na escala 1/25 , com a distribuição dos móveis 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 47 
 
 
DETALHAMENTO GESSO 
 
 
Sanca Fechada 
 
 
 
Sanca iluminação 
 
 
Cortineiro 
 
 
 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 48 
Exercício 2: Planta baixa gesso, copiar a planta baixa sem móveis e criar um rebaixo de 
gesso ou utilizar o mesmo. 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 49 
Corte do rebaixo do gesso : CORTE A AA 
 
Exercício 3: Realizar o detalhamento do móvel do home theater ( vista ) 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 50 
 MEMORIAL DESCRITIVO 
 
AMBIENTE 
 
 
REFERENCIA 
OU 
MATERIAL 
QUANTIDADE FORNECEDOR PREÇO 
CONDIÇOES 
DE 
PAGAMENTO 
PRAZO DE 
ENTREGA 
pode 
colocar 
a 
imagem 
do 
produto 
 
PISO 
 
 
 
PAREDE 
 
 
 
 
TETO 
 
 
 
GESSO 
 
 
 
 
ILUMINAÇÃO 
 
 
 
 
CORTINAS 
 
 
 
 
MOBILIARIO 
 
 
 
 
ADORNOS 
 
 
 
ACESSÓRIOS 
 
Criart – Curso de Desenho de Interiores 51

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