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Simulado – UNIDADE 2 - TEOLOGIA PASTORAL 1 De acordo com Ribeiro (2009), a Teologia praticada na América Latina adota, pelo menos desde a década de 1960, uma metodologia de cunho socioanalítico, como é típico das Ciências Humanas. De acordo com a afirmativa, assinale a alternativa correta: A) [t]ratava-se (ou, mais adequadamente: “trata-se”) de, primeiramente, compreender a realidade social (“ver”) para que esta seja, em um segundo momento, discernida bíblica e teologicamente (“julgar”). B) Todas as alternativas estão corretas. C) O passo metodológico seguinte requer uma mediação prática, cujas experiências privilegiaram historicamente as questões em torno da relação entre a fé e a vida em suas mais distintas dimensões (“agir”). D) Inspirando todo esse processo teológico encontra-se a preocupação de intervenção social, firmada na busca da justiça e da paz, como expressões vivas do Reino de Deus no mundo (RIBEIRO, 2009, p. 131). 2 Para Popper (2008), um sistema teórico apenas pode ser científico se as suas assunções puderem ser refutadas. Na prática científica, isso significa que: A) Determinado construto pode ser julgado verdadeiro quando for confrontado com observações empíricas. B) Determinado construto pode ser julgado ou falso ou verdadeiro quando for confrontado com observações empíricas. C) Determinado construto pode ser julgado falso quando for confrontado com observações empíricas. D) Determinado construto pode ser julgado neutro quando for confrontado com observações empíricas. 3 À primeira vista, se nos perguntassem qual é a importância das Ciências Humanas e que função desempenham no mundo, poderíamos responder o seguinte: equivalem a um conjunto de áreas do conhecimento que têm o condão de nos ensinar a pensar. Apesar de ser válida, essa definição é : A) Reducionista. B) Verídica. C) Completa. D) Fragmentada. 4 As Ciências Humanas e a Teologia estão presentes, formalmente e informalmente, em nosso contato com o mundo. Por seu intermédio, descobrimos e interpretarmos práticas culturais e litúrgicas; desenvolvemos pensamentos políticos; analisamos a situação econômica do planeta e a relação entre o superávit de lucros e a miséria das crises; e nos informamos sobre as religiões que se diferenciam das nossas e abraçamos os seus fiéis como irmãos. Considerando esse contexto, Welsch (2007): A) Não abandona o relativismo epistemológico, assumindo-o, de forma branda, como algo que, na conjuntura transdisciplinar que o conhecimento humano experimenta atualmente, é capaz de engendrar misturas que nos tornem mais surpreendentemente humanos. Portanto, em vez de ser o que nos afasta, funcionará, em doses homeopáticas, como algo que nos reunirá. B) Moderniza o relativismo epistemológico, assumindo-o, de forma branda, como algo que, na conjuntura transdisciplinar que o conhecimento humano experimenta atualmente, é capaz de engendrar misturas que nos tornem mais surpreendentemente humanos. Portanto, em vez de ser o que nos afasta, funcionará, em doses homeopáticas, como algo que nos reunirá. C) Abandona o relativismo epistemológico, assumindo-o, de forma branda, como algo que, na conjuntura transdisciplinar que o conhecimento humano experimenta atualmente, é capaz de engendrar misturas que nos tornem mais surpreendentemente humanos. Portanto, em vez de ser o que nos afasta, funcionará, em doses homeopáticas, como algo que nos reunirá. D) Neutraliza o relativismo epistemológico, assumindo-o, de forma branda, como algo que, na conjuntura transdisciplinar que o conhecimento humano experimenta atualmente, é capaz de engendrar misturas que nos tornem mais surpreendentemente humanos. Portanto, em vez de ser o que nos afasta, funcionará, em doses homeopáticas, como algo que nos reunirá. 5 Além de um método psicoterápico, a Psicanálise é composta por (ou se constitui como) uma teoria da personalidade humana. Essa característica justifica o enorme interesse de Freud por nossos níveis de: A) (in)consciência. B) Objetividade. C) Visão. D) Consciência. 6 Quando se fala em Existencialismo, é comum que lembremos, imediatamente, do famoso ataque de Kierkegaard, seu proponente, à cristandade. No entanto, enga-se quem o toma como um filósofo antirreligioso ou anticristão, como o foi Nietzsche. No caso de Kierkegaard, o Cristianismo foi assumido como uma alternativa válida para o acesso à essência da religião. O seu ataque à cristandade tem um contexto claríssimo: a Igreja Estatal dinamarquesa. De acordo com Andrade (2012, p. 25), assinale a alternativa correta: A) “estamos diante de um “autêntico conhecedor da fé cristã e, portanto, um autor que deixou-se venerar pela sua verdade”. B) “estamos diante de um “autêntico conhecedor da fé cristã e, portanto, um autor que deixou-se escandalizar pela sua verdade”. C) “estamos diante de um “autêntico conhecedor da fé cristã e, portanto, um autor que deixou-se mobilizar pela sua verdade”. D) “estamos diante de um “autêntico conhecedor da fé cristã e, portanto, um autor que deixou-se encantar pela sua verdade”. 7 Ainda que a Psicologia existencialista se afaste, em vários graus, do sistema filosófico de Kierkegaard, em sua composição há a mesma preocupação com o livre arbítrio que encontramos na Psicologia humanista. Igualmente, o conselheiro será muito mais um mentor do aconselhado do que um censor, por desejar fazê-lo desenvolver a consciência de que é o único responsável por modificar a própria vida e por assumir Jesus Cristo como seu salvador. O que marcará a descontinuidade entre Teologia, Humanismo e Existencialismo será a natureza do livre-arbítrio: A) No caso da Teologia, existe a defesa de que o livre-arbítrio nos é garantido por uma deidade criadora do universo, pelo motor imóvel, para utilizar um conceito aristotélicotomasiano, e é anterior à nossa corporificação em carne, em tendões e em ossos, pertencendo à esfera da alma ou espírito. B) No caso do Humanismo, essa problematização não é forte, desde que o ser humano seja tratado de maneira holística. C) No caso do Existencialismo, a origem do livre-arbítrio não está na natureza e, por consequência, em deidades de quaisquer tipos. Em vez disso, será desenvolvido a partir das experiências individuais, invertendo a ordem entre existência e essência. D) Todas as alternativas estão corretas. 8 Quando se refere a cuidado, Boff (1999) não trata, de modo simplista, de doação a outrem. Na verdade, a dimensão de cuidado a que se refere é uma virtude pessoal, é um modo de ser que nos identifica e que conduz a forma como nos identificamos e como somos identificados. Em essência, é um atributo espiritual tão importante quanto a fé: A) Enquanto a fé nos dignifica a pertencer ao reino de Deus, o cuidado nos dignifica a pertencer ao reino dos homens. B) Enquanto a fé nos confirma a pertencer ao reino de Deus, o cuidado nos dignifica a pertencer ao reino dos homens. C) Enquanto a fé nos prepara a pertencer ao reino de Deus, o cuidado nos dignifica a pertencer ao reino dos homens. D) Enquanto a fé nos exercita a pertencer ao reino de Deus, o cuidado nos dignifica a pertencer ao reino dos homens. 9 A liturgia, tal qual é usada pelas diferentes igrejas, não encontra uma fórmula pronta na Bíblia. Trata-se do uso de elementos litúrgicos presentes ao longo do Primeiro e Segundo Testamentos, aliados a novas elaborações no decorrer do Cristianismo. Mesmo nos tempos atuais tem havido a inclusão de novos elementos litúrgicos, diante da descoberta de novas técnicas e tecnologias, especialmente na área da comunicação. Sobre o conceito de liturgia, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) É uma palavra frequentemente usada no contexto religioso de culto ou missa; mas também em outros contextos a palavra liturgia é usada. ( ) Porexemplo, no âmbito jurídico ou do Judiciário pode-se ouvir: “a liturgia desse processo...” ou “a liturgia desse julgamento é...”. ( ) Na realidade eclesial fala-se da liturgia da missa, do batismo, da eucaristia e outras. Fala-se, ainda, de equipes litúrgicas, responsáveis pela condução do momento celebrativo. ( ) A palavra liturgia é usada com relativa frequência e de forma automática e sem que haja consciência de todo seu significado e sentido. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: A) V - V - V - V. B) F - V - F - V. C) F - F - F - V. D) V - F - V - F. 10 Saber diferenciar cada problema e compreendê-lo em sua especificidade é fundamental para exercitar a ajuda. Preconceitos em relação a determinadas pessoas ou determinados assuntos precisam estar superados a quem se dispõe a ser aconselhador ou aconselhadora. Uma postura aberta à pessoa e sua dor é necessária, independentemente das convicções próprias. Isso não significa concordância e conivência com situações de erro. Representa disposição para ouvir a outra pessoa e, se necessário, auxiliá-la a encontrar uma nova postura para sua vida. E essa nova postura não precisa ser obrigatoriamente o que para o aconselhador ou aconselhadora parece ser o melhor. Por isso, a prática do aconselhamento pastoral é um exercício muito exigente. Sobre as situações que mais exigem uma boa preparação a quem aconselha, analise as sentenças a seguir: I- Crises conjugais, crise e conflitos, crises de trabalho e crises de depressão. II- Alcoolismo, pessoas idosas, doenças, morte e luto. III- Desemprego, sofrimento, medo e solidão. IV- Crises familiares, crises de depressão, medo e alcoolismo. Assinale a alternativa CORRETA: A) Somente a sentença I está correta. B) Somente a sentença III está correta. C) As sentenças I e II estão corretas. D) Somente a sentença IV está correta.
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