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NUTRICAO NA DOENCA E AGRAVOS A SAUDE

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NUTRIÇÃO NA DOENÇA E AGRAVOS À SAÚDE – CONCEITOS BÁSICOS DE DIETAS HOSPITALARES
Professora: Nathalia do Rêgo Barros
 
Uma alimentação adequada pode auxiliar na recuperação ou manutenção da saúde, sendo, em alguns casos, a única opção de tratamento de algumas doenças; esse conjunto de procedimentos terapêuticos é definido como terapia nutricional. A terapia nutricional deve ser aplicada com base na avaliação do estado nutricional dos pacientes, na qual o enfermeiro e sua equipe têm um importante papel em identificar os pacientes em risco ou desnutrição, bem como aqueles com características relacionadas a problemas nutricionais. O encaminhamento para uma avaliação nutricional e médica deve ser realizado baseando-se na perda significativa de peso, no índice de massa corporal (IMC) fora da normalidade ou em outros fatores de risco nutricional.
O processo de cuidado nutricional envolve a equipe multiprofissional com o objetivo de restabelecer a saúde do paciente, contudo algumas etapas são atribuições específicas dos nutricionais. Pode-se dividir esse processo em 5 etapas:
 
avaliação do estado nutricional considerando recomendações para idade e gênero, utilizando os seguintes parâmetros: antropométricos (peso, altura, circunferências, dobras cutâneas); laboratoriais; clínicos (sinais e sintomas); dietéticos (avaliação da alimentação habitual e atual);
 identificação de alterações no padrão alimentar ou problemas nutricionais;
planejamento de terapia nutricional adequada de acordo com os dados obtidos – competência do nutricionista;
execução da terapia e de orientações nutricionais, com auxílio da equipe multiprofissional;
avaliação dos resultados do cuidado nutricional com frequência, no qual modificações e adequações poderão ser realizadas.
	
As dietas hospitalares são padronizadas em cada Serviço de Nutrição e Dietética com objetivo de atender ao estado clínico e fisiológico durante a internação, a fim de manter as reservas de nutrientes no organismo e possibilitar a recuperação no menor tempo possível. Elas podem ser modificadas em consistência, composição química (acréscimo ou redução de algum componente) ou teor de macronutrientes (dietas especiais).
Modificação na consistência
A dieta geral é indicada para os pacientes que não exijam modificações dietéticas e que apresentem funções de mastigação e gastrointestinais preservadas. Esta não tem alteração na consistência e é normal em todos os nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), atendendo assim a todas as recomendações nutricionais. São permitidos todos os alimentos e preparações, sendo sua permanência por tempo indeterminado.
Dieta branda: prescrita a pacientes com problemas mecânicos de ingestão e digestão, em pós-operatório ou após procedimento invasivo para facilitar o trabalho digestivo, usada também como transição para dieta geral. Consiste em abrandar o tecido conjuntivo e a celulose por cocção ou ação mecânica, utilizando alimentos macios, ou picados, ou moídos. Excluem-se hortaliças e frutas cruas (exceto mamão), frituras, especiarias, condimentos fortes, leguminosas (pode-se utilizar somente caldo), embutidos e conservas, bebidas gaseificadas e doces concentrados.
 
Dieta pastosa: a dieta pastosa é indicada a pacientes com dificuldades de mastigação, disfagia e/ou alterações gastrointestinais, ausência de dentição, em pós-operatório e doenças neurológicas. Os alimentos são oferecidos na forma de purê, suflê, papa ou mingau; e as carnes batidas, trituradas ou desfiadas. Diversos alimentos são permitidos, como: leite e derivados (queijo cremosos, iogurte, coalhada), mingau; ovo cozido, pochê, omeletes assados; frutas cozidas, amassadas, em purês ou sucos; vegetais na forma.
NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM
Purê ou bem cozidos ou amassados; arroz papa, macarrão bem cozido; bolo simples, pães macios, bolachas simples; caldo de leguminosas. A alimentação é fracionada em 5 a 6 refeições ao dia e é normal em todos os nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios).
Dieta leve (ou líquida pastosa): Caracterizada pela presença de líquidos e alimentos semissólidos, abrandados pela cocção simples, sendo indicada em repouso digestivo, situação de pré ou pós-operatório (fase de transição), função do sistema digestório moderadamente reduzida, dificuldade de mastigação e/ou deglutição. Inclui bebidas lácteas, café, chá, sucos de frutas, iogurte sem frutas ou sementes, manteiga, margarina, gelatina, sorvete, pudim, açúcar, mel, sopas com pedaços, purês ou vegetais cozidos, carnes moídas ou desfiadas, frutas cozidas ou picadas bem macias, bolachas. Devem ser evitados cereais secos, sobremesas e doces que contenham coco, nozes ou frutas inteiras.
Dietas líquidas
Líquida completa
A dieta líquida completa é constituída por alimentos de consistência líquida ou que se liquefazem na boca e de fácil absorção. A alimentação é fracionada em 5 a 6 refeições ao dia e é normal em todos os nutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), porém possui baixo valor calórico e deve ser utilizada por curto período. Tem baixo poder de saciedade e apresenta resíduo mínimo. Indicada em casos de situação de dificuldade de mastigação e/ou deglutição, preparo de exames, pré ou pós-operatório e afecções do sistema digestório. São utilizados alimentos como papa, creme e mingau ralos, gelatina, suco de frutas não ácido e diluído, chá, café com leite, bebidas lácteas, sorvete, caldo e sopa liquidificados.
Líquida restrita
Utilizada para repouso intestinal e hidratação, em preparação de exames, pré ou pós-cirúrgico e outras doenças. Não oferece resíduos pois não tem lactose e sacarose e é isenta de fibras, sendo altamente restritiva e com baixo valor calórico total, podendo ser usada por no máximo 36 horas. Inclui alimentos líquidos de fácil digestão, como água sem gás, chá claro, suco de frutas e caldo de sopa coados, caldo de carne sem gordura, gelatina sem coloração; devem ser excluídos: leite, pão, bolacha, sucos e sopas não coados.
Modificação na composição química
Dieta hipossódica: A dieta hipossódica é prescrita àqueles pacientes que necessitam controlar o consumo de sódio devido à hipertensão (arterial ou pulmonar) ou por insuficiência cardíaca, renal ou hepática. Essa é fracionada em cinco refeições ao dia e pode ter sua consistência modificada, conforme a necessidade do paciente. 
Dieta laxativa: Os pacientes que apresentam constipação intestinal devem receber uma dieta laxativa, rica em fibras totais (aproximadamente 40 g) composta em sua maioria de fibras insolúveis. A dieta é composta de mamão, pera madura, suco de laranja, mingau de aveia, verduras e legumes crus, e são evitados alimentos como tubérculos e cereais refinados.
Dieta obstipante: Caracterizada pelo baixo teor de fibras (aproximadamente 10 g) e indicada em casos de diarreia ou obstrução do trato gastrointestinal, secundária a outras doenças ou por efeito de medicamentos. Devem ser excluídos leites, leguminosas, verduras e frutas cruas e servidos alimentos pobres em fibras, como batata, arroz, gelatina, polenta, carnes, pães e bolachas.
Dieta hipocalêmica
Pacientes que apresentam elevação no nível de potássio sérico devem receber uma dieta hipocalêmica, na qual são restritos os alimentos considerados fonte desse mineral. Portanto, devem ser evitados: leguminosas, sucos, refrigerantes, frutas, verduras e legumes crus, utilizando leite, pão, arroz, carnes, bolacha, vegetais e frutas cozidos em água.
Dietas especiais: Dieta para diabetes mellitus: O paciente diabético deve receber uma dieta equilibrada em calorias e macronutrientes durante sua internação hospitalar com objetivo de controle glicêmico. A consistência dessa alimentação pode ser adaptada à necessidade do paciente nesse período. O teor calórico é padronizado de acordo com a realidade do hospital e o público atendido, podendo ser entre 1.800 e 2.500 calorias.
Dieta hipoproteica e hipossódica: A prescrição da dieta hipoproteica e hipossódica é feita a pacientes com insuficiência renal não dialítica, ou seja, em tratamentoconservador. Nessa fase a restrição proteica é realizada de acordo com a taxa de filtração glomerular, que é o indicativo do grau de comprometimento renal. Podem ser oferecidas dietas com 20 a 60 g de proteínas por dia, e a definição de qual o teor adequado de proteínas a cada paciente deve ser realizada pelo nutricionista, considerando o peso atual e o grau da doença. 
NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM
Dieta hipercalórica e hiperproteica:
Pacientes desnutridos e/ou em risco nutricional devem receber um maior aporte calórico proteico pela dieta hospitalar, podendo assim suprir as necessidades aumentadas pelo hipermetabolismo. Essa dieta deve ser hiperproteica, utilizando alimentos de fácil digestão e pouco volume; se necessário, pode ser acrescida de suplementação

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