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atividade ictiologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SA
DEPARTAMETO DE BIOCIÊNCIAS
ENGENHARIA DE PESCA
Disciplina: Ictiologia
Prof. José Luís Costa Novaes
Aluno: Rômulo de Carvalho Cabral
1.Quais são as nadadeiras pares e as nadadeiras impares dos peixes?
As barbatanas (nadadeiras) ímpares são duas dorsais e uma retal, bem como a caudal. ... As barbatanas pares são as peitorais, logo atrás do opérculo, e as pélvicas. São várias as funções das barbatanas: a da cauda impulsiona o peixe; retal e a dorsal funcionam como leme; as peitorais e ventrais atuam como estabilizadores.
2.Quais são os modelos de posição das nadadeiras pares nos peixes ósseos?
As barbatanas pares são as peitorais, logo atrás do opérculo, e as pélvicas.
3.Descreva os tipos de escamas que podemos encontrar nos peixes ósseos e nos Condrichthyes.
Tipos de escamas: - escamas ganóides - tem a forma de placa rômbica e crescem por adição em ambas as faces de baixo para cima e de dentro para fora. Encontrada em Chondrostei: esturjão (Acipenser); Holostei: Amia (Amia calva), peixe-lagarto (Lepisosteus); nos dipnóicos atuais e Brachiopterygii Polypterus (biquir). É composta por três camadas: uma superficial de ganoína (semelhante ao esmalte), uma de cosmina e um tecido ósseo lamelar (isopedina) (Fig. 5). - escamas cosmóides - são mais grossas e duras do que as placóides. Encontradas nos celacantos (Latimeria sp, fóssil vivente); nos Crossopterigeos e Dipnóicos fósseis. É composta por 4 camadas: uma fina camada superficial de vitrodentina (= esmalte), uma de cosmina (tecido semelhante a dentina), uma de osso esponjoso com numerosos vasos sanguíneos e uma basal de isopedina (Fig. 5). - escamas placóides - (ou dentículos dérmicos) são características de peixes cartilaginosos e outras espécies antigas; são feitas de polpa, dentina e esmalte - semelhantes à composição dos dentes da boca dos tubarões. São de origem dérmica e epidérmica; constituídas por dentina e recobertas por vitrodentina (Fig. 5). Podem variar muito na forma externa, e são encontradas nos Chondrichthyes, mas são ausentes em algumas famílias de raias: Torpedinidae, Dasyatidae, Myliobatidae e Rajidae. As escamas dos elasmobrânquios não aumentam de tamanho conforme o crescimento do peixe, ao invés disso, novas escamas são adicionadas para ocupar o espaço vazio entre elas. Então, o número de escamas varia com a idade (ou tamanho) nos elasmobrânquios.
Já nos teleósteos, o número de escamas é fixo depois da metamorfose, ou seja, as escamas aumentam de tamanho para acompanhar o crescimento dos peixes ósseos. - escamas ósseas - Estes tipos de escamas permitem maior flexibilidade do corpo e são encontradas nos Teleostei viventes. Têm a forma arredondada, são flexíveis e sobrepostas como as telhas de um telhado. Estas escamas crescem durante toda a vida do peixe, as novas camadas são depositadas nas margens, formando um padrão de anéis concêntricos, algumas vezes utilizado para estimar a idade dos peixes. Parte da escama está inserida na derme, sendo a outra extremidade livre. São de dois tipos: as ciclóides, de superfície lisa, e as ctenóides, com dentículos na extremidade exterior, os ctenii (Fig. 5).
Figura 5. Tipos de escamas dos peixes: escamas ganóides de pirarucu (Arapaima gigas)*, escamas cosmóides de peixe-lagarto (Lepisosteus oculatus)**, escamas placóides de tubarão (ou dentículos dérmicos); e escamas ósseas do tipo ciclóides de voga (Cyphocarax voga) e ctenóides de peixe-rato (Caelorinchus marinii). * em domínio público, autor: George Chernilevsky; ** autor: Stan Shebs (ambas de Wikimedia.org).
4. Qual a estrutura que nos permite identificar os sexos dos Condrichthyes, e onde,
está estrutura encontra-se?
São animais de sexos separados, com fecundação interna e desenvolvimento direto. A maioria das espécies é ovípara ou ovovivípara, porém existem espécies vivíparas, formando uma rudimentar placenta derivada do saco vitelínico do embrião, ligada ao útero da fêmea. O macho apresenta nadadeira pélvica modificada em órgão copulador.
5. Com base nas características morfológicas externa, como podemos distinguir raias
de tubarões?
Tubarões possuem fendas branquiais laterais, enquanto raias possuem essas mesmas fendas branquiais ventrais. Além disso os tubarões possuem um par de nadadeira peitoral visivelmente separada da cabeça, enquanto que nas raias essa diferenciação é dificultada, pois há uma fusão entre essas partes corporais.
6. Dê a definição das seguintes medidas merísticas:
 a) comprimento furcal;
 é a distância tomada entre a ponta do focinho até a furca da nadadeira caudal.
 b) comprimento total; 
É o comprimento de um peixe medido da ponta do focinho até a ponta do lóbulo mais longo da nadadeira caudal, geralmente medido com os lóbulos comprimidos ao longo da linha média. É uma medida em linha reta, não medida ao longo da curva do corpo.
c) comprimento padrão; 
É o comprimento de um peixe medido da ponta do focinho até a extremidade posterior da última vértebra ou até a extremidade posterior da porção médio-lateral da placa hipural. Simplificando, esta medida exclui o comprimento da barbatana caudal (cauda).
 d) comprimento da cabeça; 
Medida tomada do início do lábio superior até à parte membranosa posterior do opérculo.
e) diâmetro do olho; 
Distância horizontal máxima entre a borda anterior e posterior do olho.
f) comprimento do focinho.
7. O que é a linha lateral e qual a finalidade principal nos peixes?
linha lateral é um sistema de órgãos encontrados em vertebrados aquáticos, usado para detectar movimento, vibração e gradientes de pressão na água circundante.
As linhas laterais desempenham um papel importante no comportamento, na predação e na orientação de peixes.
8. Explique como podemos classificar as formas do corpo dos peixes.
Podemos classificar os peixes em dois grandes grupos bastante diferentes entre si: os condrictes (peixes cartilaginosos) e os osteíctes (peixes ósseos). Apesar de algumas diferenças gritantes, é comum fazermos confusões ao diferenciar os dois grupos.
Primeiramente podemos diferenciar os dois grupos pelo esqueleto. Os peixes cartilaginosos possuem esqueleto constituído totalmente por cartilagem, enquanto os peixes ósseos possuem esqueleto constituído basicamente por ossos.
Outra diferença marcante diz respeito às brânquias. Os peixes ósseos possuem uma membrana que recobre as fendas branquiais, enquanto os peixes cartilaginosos possuem suas brânquias expostas, sem nenhuma proteção.
As escamas também podem ser usadas na diferenciação desses dois grupos. Enquanto os peixes cartilaginosos possuem escamas placoides e de origem dérmica e epidérmica, os peixes ósseos apresentam escamas de origem exclusivamente dérmica.
Observando a boca, também é possível verificar uma diferença. Enquanto os peixes cartilaginosos possuem uma boca ventral, os peixes ósseos apresentam sua boca na região anterior do corpo.
9. Qual a função das glândulas mucosas encontradas na epiderme dos peixes?
há glândulas mucosas para lubrificar o corpo e diminuir o atrito com a água.
10. Quais são os principais tipos de dentes que podemos encontrar nos peixes?
caninos: dentes fortes e cônicos, em forma de presas, geralmente com a função de segurar as presas. Muitas vezes dispostos nas extremidades da boca e encontrados em peixes predadores ativos. Exemplos: Lophius, Percophis, Sphyraena. achatados, triangulares e cortantes: encontrados em alguns tubarões e nas piranhas. incisivos: dentes grandes com a margem cortante; podem estar fusionados formando um bico cortante, como nos baiacus e quimeras (Holocephali); cardiformes: dentes pequenos, finos, agrupados em placas, como por exemplo, nas placas faringeanas dos bagres (Siluriformes); viliformes: dentes pequenos, alongados e pontiagudos; peixe-agulha Belone; molariformes dentes achatados, adaptados para esmagar os alimentos.

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