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Exame do quadril e articulação coxofemoral 1 � Exame do quadril e articulação coxofemoral 📖 Bates, capítulo 16 � Quadril: Trendelenburg, Patrick, Grava, Volkmann, Lasegue, Bragard e Lasegue cruzado Quadril infantil: Atitude de Bonnet, Ortolani, Barlow. Exame ortopédico do quadril → A articulação do quadril está localizada profundamente na pelve e tem como atributor mais notáveis a força, a estabilidade e a grande amplitude de movimentos → A estabilidade deriva do profundo encaixe da cabeça do fêmur no acetábulo, de sua forte cápsula articular fibrosa e da poderosa musculatura que cruza a articulação e se insere abaixo da cabeça do fêmur proporcionando uma ação de alavanca necessária para a movimentação do fêmur Estruturas ósseas e articulações A articulação do quadril localiza-se abaixo do tendão médio do ligamentos inguinal Do tipo esferoidal Ossos da pelve: acetábulo, ílio e ísqui Sínfese pubica onde se insere os ossos da pelve Conexão da pelve com o osso sacroilíaco Face anterior do quadril: Crista ilíaca no nível de L IV Tubérculo ilíaco Espinha ilíaca anterossuperior Trocanter maior Tubérculo púbico Face posterior do quadril: Espinha ilíaca posterossuperior Trocante maior Tuberosidade isquiática Articulação sacroilíaca Grupos musculares → Quatro potentes grupos musculares → Para mover o fêmur ou qualquer osso em uma dada direção, as inserções musculares proximais e distais precisam apresentar um trajeto capaz de cruzar a linha articular 1. Grupo flexor: principal 2. Grupo extensor: 3. Grupo adutor: 4. Grupo abdutor: Exame do quadril e articulação coxofemoral 2 músculo é o iliopsoas; flexiona a coxa principal músculo é o glúteo máximo; estende a coxa músculos que se originam nos ramos púbis e do ísquio; movimenta a coxa em direção ao corpo inclui os musc. glúteo médio e mínimo; movimenta a coxa em direção contrária à do corpo Outras estruturas Cápsula articular Três bolsas principais: psoas (iliopectínea ou iliopsoas), trocantérica e isquial (ou isquioglútea) Trocante maior do fêmur Tuberosidade isquiática Amplitude de movimento Flexão Músc. responsáveis: iliopsoas “Coloque seu joelho no peito e puxe-o contra o abdome.” Extensão (hiperextensão) Músc. responsáveis: glúteo máximo “Deite-se de bruços, depois dobre o joelho e levante-o.” OU “Deitado de costas, afaste a perna da linha média e pendure-a sobre a beirada da maca.” Palpação da bolsa trocantérica. Palpação da bolsa isquioglútea. Exame do quadril e articulação coxofemoral 3 � A deformidade de flexão pode ser mascarada por uma acentuação, e não pela retificação, da lordose lombar, e também no caso de inclinação anterior da pelve Na deformidade de flexão do quadril, quando o quadril oposto é flexionado (com a coxa contra o tórax), o quadril comprometido não permite a extensão completa da perna e a coxa afetada parece flexionada Abdução Músc. responsáveis: glúteos médio e mínimo “Deitado de costas, afaste a perna da linha média.” � Abdução e rotação interna e externa restritas são comuns na osteoartite do quadril Adução Músc. responsáveis: adutor curto, adutor longo, adutor magno, pectíneo, grácil “Deitado de costas, dobre o joelho e mova a perna, afastando-a da linha média.” Rotação externa (lateral) Músc. responsáveis: obturadores externo e interno, quadrado femoral, gêmeos superior e inferior “Deitado de costas, dobre o joelho e mova a perna e o pé cruzando a linha média.” Rotação interna Músc. responsáveis: iliopsoas “Deitado de costas, dobre o joelho e mova a perna e o pé, afastando-os da linha média.” � Dor com flexão e adução máximas e rotação interna ou com abdução e rotação externa com extensão completa sinaliza laceração labial do acetábulo Manobras (semiotec) Avaliação do nervo ciático: Sinal de Laségue: sempre indicar o ângulo em que o paciente referiu dor; a dor é referida no local da compressão (na coluna) e não na musculatura estirada Laségue Cruzado (hérnia discal medial) Exame do quadril e articulação coxofemoral 4 Avalie o grau de elevação no momento em que surge a dor, as características e a distribuição da dor e os efeitos da dorsiflexão do pé Teste de Bragard (sensibilização do Laségue): realiza o sinal de Laségue com a dorsiflexão do pé como uma forma de sensibilizar o sinal de Laségue (teórica) Teste de Grava Paciente em decúbito dorsal com flexão do quadril e joelhos Examinador realiza abdução de quadril bilateral pedindo para o paciente realizar adução contra resistência, realizando também um abdominal Caso apresente dor na região púbica, o teste é positivo para pubalgia (doença que afeta os tendões do músculo reto abdominal e adutores, assim como a articulação da sínfise púbica) (teórica) Teste de Volkmann Avalia o comprometimentos do anel pélvico Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador força o abaertura da pelve, apoianso as mãos sobre as espinhas ilíacas anteroinferiores (teórica e semiotec) Teste de Trendelenburg: Avalia o músculo glúteo médio Solicita-se ao paciente em pé que flexione o quadril e o joelho de um lado enquanto se observa o nível das cristas ilíacas O teste é positivo quando ocorre a queda da pelve para o lado não apoiado, o que significa insuficiência/fraqueza do glúteo médio do lado oposto e geralmente, o indivíduo compensa essa queda inclinando (teórica e semiotec) Teste de Patrick - F.A.B.E.R Flexão, abdução e rotação externa Este teste avalia a articulação coxofemoral e a sacroilíaca Com o paciente em decúbito dorsal, solicitando se ao paciente que coloque o calcanhar sobre o joelho do lado oposto formando a figura do número quatro com os membros inferiores. Nesta posição o examinador força a abdução e a rotação Exame do quadril e articulação coxofemoral 5 o tronco para o lado oposto para permitir a elevação do membro Outros testes: Avaliar a marcha do paciente Avaliar a posição do membro inferior após queda Teste de Ludloff Teste de Thomas (músc. iliopsoas) Teste de Lewin Teste de Gaenslen Teste de Ely Mensuração da diferença de comprimento dos MMII (apente, real e segmentar) externa no quadril examinado enquanto estabiliza a pelve com a outra mão no lado oposto A restrição do movimento de abertura do “quatro” ou dor na virilha sugere patologia da articulação coxofemoral. Dor referida na topografia posterior da articulação sacroilíaca quando a abdução e a rotação externa são forçadas sugere disfunção localizada na articulação sacroilíaca. Exame do quadril pediátrico: (teórica) Atitude antálgica de Bonnet Posição em flexão, abdução e rotação externa Nos casos de infecção, como artrite séptica e osteomielite, podemos observar, ainda, pseudoparalisia provocada pela recusa da criança em movimentar o quadril afetado, por causa da dor (teórica) Manobra de Ortolani A manobra consiste na realização da abdução suave da coxa com o quadril fletido a 90°. Durante esta manobra o dedo indicador e médio exercem pressão leve sobre o trocânter do quadril examinado Na doença displásica do quadril (luxação congênita) pode-se sentir um ressalto no momento em que o quadril é reduzido pela manobra que caracteriza o sinal positivo Sinal de Trendelenburg compensado pela inclinação do tronco para o lado oposto Art. coxofemoral Exame do quadril e articulação coxofemoral 6 (teótica) Manobra de Barlow Pronação das mãos do examinador, pressionando com os polegares a face medial das raízes das coxas, com o intuito de provocar luxação ou subluxação da cabeça femoral, pode realizar essa manobra individualmente em cada quadril Uma das mãos do examinador estabilzia a pelve, com o polegar fixado sobre a sínfese púbica e os demais dedos apoiando a região sacral O sinal de Barlow está presente no recém- nascido se o quadril é luxável. O sinal é caracterizado pelo ressalto que é sentido ao realizar pressão suave medialmente e no sentido longitudinal do fêmur com o quadril aduzidoOutras manobras: Sinal de Hart Sinal de Drehman Sinal de Galeazzi
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