Resenha do filme Escritores da liberdade

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Filme: Escritores da liberdade
O filme conta a história de uma professora em seu início de carreira que chega a uma escola em um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência, mas cheia de conceitos positivos, e uma bela reputação no passado, começa a receber alunos chamados como “problemáticos” e “rebeldes” para cumprimentos de suas rotinas escolares.
Ao iniciar sua jornada como professora sr. Gruwell começa a identificar que a escola tem uma grande divisão etnias e raças deixando visível que só cumpre ordens, mas não acha que esses alunos vão em frente aos estudos, em sua maioria estão ali cumprindo suas condenações. A escola é formada por Gangues e cada um se identifica pelas suas crenças, ali se compactuam e não querem se envolver com outras pessoas fora do seu grupo, apenas por julgar uns ser melhores ou ter mais poderes que os outros.
A nova professora vai olhando aquilo tudo com muitos questionamentos, o que acontece com aqueles jovens que se fecham em grupos, então começa a ver que a direção da escola também nada faz para que aqueles jovens mudem suas posturas, mantendo-se preocupados apenas com a reputação da escola, querendo apenas manter os protocolos de boa aparência e sem se preocupar se estes jovens querem ou não aprender, a prof. tenta conversar com outro colega prof. que a diz que esses jovens não tem jeito para ela fazer sua parte e deixá-los que ela nada conseguirá fazer.
Sr. Gruwell não é uma mulher de desistir fácil, ela é bem decidida, uma mulher casada contra a vontade do pai, mas que o respeita muito, um defensor dos direitos civis a quem tem muita admiração, ele é um dos motivos dela ter escolhido a profissão, ela então conversa com ele para que ele possa lhe com seus anos de experiência orientar o que fazer, mas ele a desanima falando para que busque outra coisa, que não vai conseguir, ela fica mais decidida que algo tem que fazer para mudar, e fará o que for necessário para encontrar formas de ajudar e está pronta para realizar seu sonho e orgulhar a todos.
Ser professora se torna seu maior prazer, nas primeiras semanas não é fácil, seus alunos desdenham e tentam desencoraja-la, mas ela sabe que precisa entender as realidades deles para que consiga saber o caminho a seguir, começa a falar sobre coisas que ela identifica que eles possam gostar, músicas em seus estilos, histórias que pareçam com suas realidades e ali vai ganhando a confiança, onde a sala 203 passa ser a aula mais esperada.
Ela quer dá aos jovens oportunidade de conhecer o mundo com outros olhos através das leituras, infelizmente a escola não disponibiliza, ela então decide ter um outro trabalho para custear esses livros aos seus alunos, e assim o faz, dando a eles a oportunidade de ler “ O diário de Anne Frank” e dali ela tem uma ideia, pedindo a eles que façam seus próprios diários e transcrevam seu dia-a-dia para que eles mesmos possam pensar em suas trajetórias e deixa livre para deixar ela ler ou não os seus diários, a partir deste momento muda-se muita coisa. Ela começa a conhecer a história de vida de cada um e o que fez com levasse a vida da forma que estão, é muito fácil julgar os acontecimentos, mas por trás de todo aquele processo existe algo que os direcionou para essa vida, conhecer a realidade dos alunos foi onde ela iniciou seus planejamentos engajada em mostrar a esses jovens que eles podiam sonhar e ter novos horizontes e conhecer outros jovens e serem aceitos em todos os lugares, basta querer fazer a diferença.
Assim é a vida muitas vezes não é fácil com todos, tem sofrimento e dor, mas nunca podemos desistir de encontrar a realidade e sonhar alto, ser persistente e firme em suas decisões é o que fica claro neste filme, mesmo que pessoas digam que você não vai conseguir encontre meios e conseguira ultrapassar a barreira do tradicional, ser professor é mais que apenas apresentar matérias escolares, é um horizonte de escolhas e espelho de muitos, mostrando que a leitura e interação faz toda a diferença na vida dos jovens, um bom professor transforma o mundo torturante em conto de fadas com seu olhar diferenciado.