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Tutori� 3 . Endometri�� . Objetiv�: 1- Compreender a endometriose(conceito, epidemiologia, etiopatogenia-teorias, quadro clínico). 2- Entender os fatores de risco (associados à modernidade). 3- Elucidar o diagnóstico (diagnóstico diferencial) e as condutas terapêuticas. Anotaçõe� pessoai�: Objetivo 1: Compreender a endometriose (conceito, epidemiologia, etiopatogenia-teorias-, quadro clínico). - O útero possui 3 camadas: endométrio, miométrio e membrana serosa. - A endometriose é a ocorrência de tecido endometrial (glândulas e estroma) fora do útero. - Os locais mais frequentes de implantação são as vísceras pélvicas e o peritônio. - O aspecto varia de algumas lesões mínimas em órgãos pélvicos a grandes cistos endometrióticos ovarianos, os quais distorcem a anatomia tubo-ovariana e extensas aderências que acometem o intestino, a bexiga e o ureter. - Células estromais endometriais também produzem aromatase mesmo fora do seu sítio “normal”, resultando em uma produção local de estrogênio. > Processo inflamatório é recorrente com alternância cíclica devido ao pico de estrogênio. O estrogênio, apesar disso, se mantém em altos níveis por conta da aromatase. - O tecido endometrial fora do seu local habitual, por funcionar da mesma forma, se tornará proliferativo, secretor e esfacelado, como se estivesse dentro do útero. Com essas flutuações vêm concentrações variadas de citocinas e moléculas de prostaglandina. Isso faz com que as citocinas e as prostaglandinas, que são moléculas sinalizadoras para a criação de uma resposta inflamatória, gerem uma inflamação na área de implantação endometriótica. Endometriose extrapélvica: . - Deve-se suspeitar de endometriose extrapélvica quando há sintomas de dor ou massa palpável fora da pelve com padrão cíclico, embora muitas vezes seja assintomática. - Acometimento do sistema intestinal (em especial do cólon e do reto) é o local mais comum de doença extrapélvica e pode causar dor no abdome e nas costas, distensão abdominal, enterorragia/hematoquezia (eliminação do sangue vivo pelo ânus) cíclica, constipação intestinal e obstrução. - A endometriose é mais frequente nas porções mais inferiores (caudais) da pelve – ovários, fundo de saco anterior e posterior, ligamentos uterossacros, parte posterior do útero e parte posterior dos ligamentos largos. - Endometriose pulmonar: pode manifestar-se como pneumotórax, hemotórax ou hemoptise durante a menstruação (fase folicular). - Endometriose umbilical: quando a paciente tiver massa palpável e dor cíclica na cicatriz umbilical. Adenomiose: . - Presença de tecido endometrial no miométrio. - Instalados no local errado, esses fragmentos de endométrio se inflamam durante a menstruação, podendo levar a aumento importante do sangramento menstrual e a cólicas menstruais relevantes. - Níveis aumentados de mediadores inflamatórios, especialmente prostaglandinas E2. - Grande dificuldade diagnóstica (por muitos anos restringia-se a achados clínicos e peças cirúrgicas de histerectomia). - Escoamento dificultoso podendo formar um cisto devido ao acúmulo de sangue ou resquícios celulares. - Espessamento do miométrio que pode atingir a cavidade uterina, podendo comprimir a região e atrapalhar a gravidez. Endometrioma: . - Lesões císticas decorrentes da endometriose presentes nos ovários. - Comumente chamados de cistos de chocolate. - Complicações hormonais e reprodutivas. Epidemiologia: . - Predominante nas mulheres em idade reprodutiva, embora também seja descrita em adolescentes e nas mulheres pós-menopausa em terapia de reposição hormonal. - Rara antes da menarca, e tende a diminuir depois da menopausa. - Todos os grupos étnicos e sociais. - Prevalência de aproximadamente 10%. - Há alta prevalência de endometriose (de 20 a 90%) em mulheres com dor pélvica ou infertilidade. - Naquelas com infertilidade sem causa aparente ou sem dor (ciclo regular, parceiro com espermograma normal), a prevalência de endometriose é de até 50%. Em mulheres assintomáticas submetidas a ligadura tubária (mulheres com fertilidade comprovada), a prevalência varia de 3 a 43%. - As lesões na endometriose mínima ou leve podem ser mais bem pesquisadas durante cirurgia em paciente sintomática que em paciente assintomática durante esterilização tubária. - O interesse e a experiência do cirurgião são importantes, visto que há grande variação no aspecto dos implantes sutis de endometriose, dos cistos e das aderências. - A maioria dos estudos de avaliação da prevalência de endometriose nas mulheres em idade reprodutiva não apresenta confirmação histológica. OBS!: Pode estar associado a câncer de endométrio ou leiomioma uterino. Etiopatogenia: . - Três teorias mais importantes foram propostas para explicar a histogênese da endometriose, são elas: 1- Transplante ectópico de tecido endometrial. 2- Metaplasia celômica. 3- Teoria da indução. - Importante destacar que nenhuma dessas teorias explica a etiopatogenia da endometriose sozinha em todos os casos. 1- Teoria do transplante ectópico de tecido endometrial: . - Suposição de que a endometriose é causada pela semeadura ou implantação de células endometriais por regurgitação trans tubária durante a menstruação. - Teoria mais antiga e mais aceita. (artigo do NCBI) - As lesões da endometriose profunda originam-se de maneira intraperitoneal, e não extraperitoneal. - Dados clínicos e experimentais sólidos apoiam tal hipótese. - A endometriose ovariana pode ser causada por menstruação retrógrada ou por fluxo linfático do útero para o ovário; a metaplasia e o sangramento de algum corpo lúteo podem ser essenciais no surgimento de certos endometriomas. - A menstruação retrógrada ocorre em 70 a 90% das mulheres e pode ser mais comum em mulheres com endometriose que naquelas sem a doença. - A evidência de células endometriais no líquido peritoneal, indicativa de menstruação retrógrada, é descrita em 59 a 79% das mulheres durante a menstruação ou no início da fase folicular. - As mulheres com menores intervalos entre as menstruações e maior duração do fluxo menstrual são mais propensas a apresentarem menstruação retrógrada e - A teoria do refluxo menstrual combinada a uma movimentação (fluxo) de líquido peritoneal em sentido horário explica tanto a localização predominante da endometriose no lado esquerdo da pelve (as células endometriais refluídas implantam-se com mais facilidade próximo ao retossigmoide) como a maior frequência da endometriose diafragmática no lado direito (as células endometriais refluídas implantam-se no ligamento falciforme). - Aliada às evidências do desenvolvimento e da evolução espontânea de endometriose em macacas, respalda a noção de que a endometriose começa como uma doença peritoneal e que os três diferentes fenótipos e localizações de endometriose (peritoneal, ovariana e profunda) representam uma doença homogênea contínua com uma única origem (i. e., endométrio regurgitado), em vez de três doenças diferentes, como defendem alguns pesquisadores. - Endometriose extrapélvica: resulta de disseminação vascular ou linfática de células endometriais para muitos locais – ginecológicos (vulva, vagina, colo) e não ginecológicos. Estes últimos incluem intestino (apêndice, reto, cólon sigmóide, intestino delgado, sacos herniários), pulmões e cavidade pleural, bem como pele (cicatriz de episiotomia ou outras cicatrizes cirúrgicas, região inguinal, membros, umbigo), linfonodos, nervos e encéfalo. 2- Metaplasia celômica: . - O epitélio celomático é totipotente, com capacidade de originar outros tecidos, como o endométrio, miométrio, tuba uterina e endocérvice, e na vida intra-uterina deu origem ao epitélio germinativo ovariano e ao endométrio. Deveria, portanto, permanecer no peritônio pélvico,porém com seu potencial de se metaplasiarem em endométrio, pode gerar focos de endometriose. - O epitélio celomático, que na vida intra-uterina deu origem ao epitélio germinativo ovariano e ao endométrio, permaneceram no peritônio pélvico, com potencial de se metaplasia rem em endométrio, surgindo assim focos de endometriose.- Essa teoria sugere que as lesões de endometriose podem originar-se diretamente mediante um processo de diferenciação metaplásica induzida por ativação de um alelo oncogênico. - Endometriose em homens. 3- Teoria da indução: . - Extensão da teoria de metaplasia celômica. - Propõe que um fator bioquímico endógeno (indefinido) seja capaz de induzir a transformação de células peritoneais indiferenciadas em tecido endometrial. 4- Teoria da disseminação linfática ou hematogênica: . - Fragmentos de endométrio ao penetrar em vasos linfáticos e sanguíneos justificariam focos de endometriose encontrados nos vasos linfáticos e na pleura. 5- Teoria da extensão direta: . - A capacidade "invasiva" do endométrio na espessura uterina justificaria os achados de adenomiose. 6- Teoria da disseminação iatrogênica: . - A implantação de focos de endometriose ocorreria necessariamente, por implante, no decurso de operações por via abdominal (cesariana, histerectomia). Focos endometrióticos em coto de ceco, pós-apendicectomia, seriam melhor explicados pela metaplasia celômica. 7- Teoria da menstruação em neonatos: . - Sangramento uterino neonatal, na vigência de queda da estimulação dos hormônios maternos. O sangramento sofre refluxo pelas tubas uterinas, e as células endometriais escapam e se implantam na cavidade peritoneal, permanecendo assintomáticas e quiescentes até a menarca. (FONTE: Jaleko) 8- Teoria das alterações genéticas ou epigenéticas: . - Predisposição genética e exposição a determinados fatores ambientais que levariam ao início da doença nas diversas formas, independente de como houve a implantação primordial das células. Quadro clínico: . - Pode haver fibrose. Sítio inflamado que cicatrizou e gerou aderência. Pode disfuncionar alguns órgãos e sítios circunvizinhos. - Condição clínica: - A endometriose pode ser assintomática, mesmo em mulheres com idade mais avançada 1- Menorragia/metromenorragia: sangramento menstrual abundante. 2- Cólicas. 3- Dor pélvica. > Dismenorréia com começo após anos da menarca. 4- Dispareunia (especialmente no período pré-menstrual): dor associada à relação sexual. 5- Sintomas gastrointestinais importantes: dor, náuseas, vômito, saciedade precoce, meteorismo e distensão abdominal, bem como alteração dos hábitos intestinais. 6- Infertilidade. ➔ Maior prevalência de endometriose em mulheres subférteis (33%) que em mulheres de fertilidade comprovada (4%) ➔ Cistos endometrióticos do ovário que afetam negativamente a taxa de ovulação espontânea. ➔ Isso se dá por conta das alterações anatômicas (o útero pode mudar de lugar por conta das aderências) e hormonais que a endometriose causa. 7- Anormalidades endócrinas: - Anovulação; - Desenvolvimento anormal do folículo com comprometimento do seu crescimento; - Redução dos níveis circulantes de E2 durante a fase pré-ovulatória; - Perturbação dos padrões de pico de hormônio luteinizante (LH); - Hiperprolactinemia. > Resultado das alterações hormonais que inviabilizam o seguimento da gestação, e não a gestação em si. Além disso, pode acontecer o acometimento das trompas e diminuição do número de óvulos. - Lesões endometrióticas: - A avaliação laparoscópica baseou-se no aspecto visual do implante suspeito de endometriose peritoneal,no qual foi analisado e dividido em grupos, são eles: 1- Grupo V - lesões vermelhas. 2- Grupo N - lesões negras. 3- Grupo B - lesões brancas. - Os parâmetros histológicos estudados para essas lesões foram: profundidade da lesão, presença de hemossiderina no estroma, vascularização estromal e presença de fibrose no estroma. OBS!: A hemossiderina é um pigmento resultante da destruição da hemoglobina (pigmento que confere a cor vermelha às hemácias), sendo consequência do depósito em excesso de ferro (forma de armazenamento do ferro), causador da cor negra na lesão. Estadiamento: . Objetivo 2: Entender os fatores de risco (associados à modernidade). Fatores de risco: . - Infertilidade. - Cabelo ruivo. - Menarca em idade precoce. - Ciclos menstruais mais curtos. - Hipermenorréia. - Nuliparidade. > De acordo com artigo da Scielo (2010, Bellelis): “não é possível a determinação da nuliparidade como fator de risco para a doença ou se pacientes portadoras de endometriose têm uma maior dificuldade em engravida”. Já o Tratado de Ginecologia traz a nuliparidade como fator de risco para endometriose. - Anomalias do ducto de Müller: par de ductos do embrião que descem a partir da porção lateral da crista urogenital até à iminência Mülleriana, no seio urogenital primitivo. - Peso ao nascimento (menos de 3,2 kg). - Paciente ter nascido de gestação múltipla. - Exposição ao dietilestilbestrol (DES). - Endometriose em parente de primeiro grau. - Estatura elevada. - Exposição à dioxina ou a bifenis policlorados (BPC). - Alimentação rica em gordura e carne vermelha e cirurgias ou tratamento clínico prévios de endometriose. - “Colo puntiforme” estão sob maior risco de endometriose, embora sejam necessários outros estudos para que se confirme essa observação. OBS!: A endometriose está relacionada ao estresse a partir da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, por meio de um estímulo no Sistema Nervoso, que funciona da seguinte forma: o sistema nervoso manda uma mensagem para o hipotálamo, para que a hipófise trabalhe de forma acentuada, fazendo com que a adrenal aumente a quantidade de produção de glicocorticóides, que são substâncias imunossupressoras, que aumentam o cortisol. O aumento do cortisol gera a diminuição das células T (CD8 e CD4) e diminuição das células NK. Consequentemente, haverá uma diminuição na quantidade da serotonina e noradrenalina, e aumento da norepinefrina e epinefrina. ➔ Todos esses fatores geram a diminuição da citotoxicidade celular contra as células endometriais, gerando a endometriose. ➔ Pacientes com transplantes renais submetidas a tratamentos imunossupressores possuem fertilidade em casos de endometriose, mostrando possível relação entre essa terapia e melhora da endometriose. -> células endometriais viáveis no líquido peritoneal podem ser alvo de células NK ou macrófagos. ➔ Associação a um estado de inflamação peritoneal subclínica, caracterizado por aumento do volume de líquido peritoneal, aumento da concentração de leucócitos no líquido peritoneal (sobretudo de macrófagos em estado de ativação aumentado) e aumento das citocinas inflamatórias, dos fatores de crescimento e das substâncias promotoras de angiogênese. OBS!: Existem pessoas que possuem maior predisposição genética (relação com os genes MMP2 e VEGF) para angiogênese. Isso contribui para a continuação do tecido endometrial fora do corpo e consequentemente da endometriose, visto que o tecido irá receber nutrição. Não necessariamente pode relacionar. - Fatores de proteção contra a endometriose: - Multiparidade. - Lactação. - Exposição intrauterina ao tabaco. > O tabaco possui um efeito anti-estrogênico (bloqueio da produção ou utilização de estrogênios, ou inibição dos seus efeitos). ➔ O tabagismo geral reduziu significativamente a estimativa do risco de diagnóstico de endometriose em 70%. ➔ Mulheres não fumantes, a exposição intrauterina ao tabagismo esteve igualmente associada ao risco de endometriose, com redução do diagnóstico em 78%. ➔ Mulheres que eram fumantes atuais, a exposição intrauterina reduziu significativamente o risco de endometriose em 95%. - Aumento do índice de massa corporal (IMC). - Aumento da razão cintura-quadril. - Exercício e alimentação rica em hortaliças e frutas. Objetivo 3: Elucidar o diagnóstico (diagnóstico diferencial) e as condutas terapêuticas: - Avaliação dos sintomas clínicos: - Diagnósticos diferenciais: Doença Inflamatória Pélvica; Síndrome do intestino irritável; Cistite intersticial; Adenomiose; Tumores Ovarianos; Doença diverticular; Câncer de cólon. - Exames laboratoriais: - Não existe exame de sangue específico para identificação da endometriose. - O principal objetivo do exame seria incluir todas as mulherescom possível endometriose ou outra doença pélvica tratável por cirurgia. - Marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. > O aumento do Ca-125 está relacionado aos endometriomas ovarianos e ao volume das lesões profundas. - Exames de imagem: 1- Ultrassonografia: - Não é possível a visualização da endometriose peritoneal por técnicas de imagem. Mas, a USG facilita o diagnóstico de exclusão de endometrioma ovariano. - USG transvaginal ou transretal tem alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de endometrioma ovariano. - O cisto endometriótico apresenta-se ecogênico. - A USG transvaginal pode auxiliar no diagnóstico de nódulos de endometriose com diâmetro de 1 cm na bexiga ou no reto. 2- Tomografia Computadorizada (TC). 3- Ressonância Magnética (RM). - 2 e 3 oferecem informações complementares, mas não devem ser usados como diagnóstico primário. 3- Visualização por laparoscopia: - A cavidade pélvica e abdominal deve ser investigada de maneira sistemática à procura de endometriose. Tratamento: . - Prevenção: - Não existem estratégias de prevenção da endometriose com êxito em todos os casos. - Atividade aeróbica desde a juventude. - Não há evidências suficientes de que o uso de contraceptivos orais (CO) ofereça proteção contra o surgimento de endometriose. - Tratamento: - Tratamento individualizado analisando os sintomas específicos de cada paciente. - Dor: conduta multidisciplinar com participação de uma clínica de dor e aconselhamento no início do tratamento. É aconselhável usar uma conduta menos invasiva e menos dispendiosa que seja eficaz. - Tratamento clínico: - Analgésicos. - Contraceptivos orais: os ACO mais antigos, de primeira e segunda geração, foram eficazes na diminuição da dor. Os mais recentes, de primeira geração, não obtiveram informações suficientes. > Podem ser administrados por três ciclos de maneira contínua com um período de interrupção (regime estendido) ou continuamente para que se reduza o número de períodos menstruais ou os suprima por completo (nível de evidência). > O estrogênio estimula o crescimento da endometriose, o objetivo da terapia hormonal é inibir a síntese de estrogênio e, assim, induzir a atrofia de implantes endometriais ectópicos ou interromper o ciclo de estimulação e sangramento. - Suplementos de tiamina ou vitamina E, estimulação nervosa transcutânea de alta frequência, calor local e o fitoterápico toki-shakuyakusan. - Tratamento cirúrgico: > Dependendo da intensidade da doença, o diagnóstico e a retirada da endometriose devem ser simultâneos durante a cirurgia, desde que tenha sido obtido consentimento pré-operatório. > O objetivo da cirurgia é excisar todas as lesões endometrióticas visíveis e aderências associadas – lesões peritoneais, cistos ovarianos, endometriose retovaginal profunda –, bem como reestabelecer a anatomia normal. > A laparoscopia é uma técnica que, além de poder ser usada na maioria das mulheres, diminui o custo, a morbidade e a possibilidade de recorrência de aderências no período pós-operatório. > A laparotomia deve ser reservada a pacientes com doença avançada que não podem ser submetidas a procedimento laparoscópico e àquelas nas quais não é necessário preservar a fertilidade.
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