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Adulto e Terceira Idade Revisão AV1 Prof. FATIMA UHR Modelos de Crises Normativas Carl C. Jung e Erik Erikson foram referência para grande parte da teoria e da pesquisa da vida adulta de crises normativas. Carl C. Jung: Individuação e Transcendência Carl Jung, o primeiro grande teórico do desenvolvimento adulto, sustentava que um desenvolvimento saudável na meia-idade exige individuação, a emergência do verdadeiro self através da integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas até então negligenciadas. Carl C. Jung: Individuação e Transcendência Até aproximadamente os 40 anos, disse Jung, os adultos concentram-se nas obrigações com a família e com a sociedade, desenvolvendo os aspectos da personalidade que os ajudarão a alcançar objetivos externos. Carl C. Jung: Individuação e Transcendência Na meia-idade, as pessoas direcionam sua preocupação aos eus interiores, espirituais. Tanto os homens como as mulheres buscam uma "união de opostos". Carl C. Jung: Individuação e Transcendência Duas tarefas necessárias - mas difíceis - da meia-idade são abrir mão da imagem de juventude e reconhecer a mortalidade. Carl C. Jung: Individuação e Transcendência Essa virada para o interior pode ser perturbadora; à medida que questionam seus comprometimentos, as pessoas podem temporariamente perder suas referências. Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Centrou a sua teoria na capacidade de adaptação do ego ao meio, ou seja, no contexto sociocultural. Erikson considerava o Homem como um ser social, que vive e interage com grupos sociais e que é pressionado e influenciado por estes. Erik Erikson:Geratividade versus Estagnação Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte. Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Em contraste com Jung, que via a meia-idade como uma época de voltar-se para o interior, Erikson descreveu um virada para o exterior. Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Erikson considerava o período em torno dos 40 anos como a época em que as pessoas passam por sua sétima "crise" normativa, geratividade versus estagnação. Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação Geratividade, como Erikson a definia, é a preocupação de adultos maduros com o estabelecimento e a orientação da próxima geração, perpetuando-se através da influência sobre os que virão. Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação As pessoas que não encontram um escape para a geratividade tornam-se absortas em si mesmas, excessivamente entregues aos próprios prazeres ou estagnadas (inativas ou inertes). Erik Erikson: Geratividade versus Estagnação A geratividade pode expressar-se não apenas através da criação dos filhos e dos netos, mas também através do ensino ou do aconselhamento, da produtividade ou da criatividade e da "auto geração" ou auto desenvolvimento. Momento de Ocorrência dos Eventos: O Relógio Social Os primeiros estudos de crises normativas, a ocorrência e o momento de ocorrência de fatos importantes, como o casamento, a aposentadoria e o nascimento dos filhos e dos netos eram bastante previsíveis. Momento de Ocorrência dos Eventos: O Relógio Social Hoje os estilos de vida são mais diversos, "os relógios sociais" batem em ritmos diferentes, e um "ciclo de vida fluido" confundiu os limites da idade adulta (Neugarten e Neugarten, 1987). Momento de Ocorrência dos Eventos: O Relógio Social Quando a vida das mulheres giravam em torno de ter e de criar filhos, o término dos anos reprodutivos significava algo diferente do que significa agora, quando tantas mulheres de meia-idade entraram na força de trabalho. Momento de Ocorrência dos Eventos: O Relógio Social Quando as pessoas morriam mais cedo, os sobreviventes de meia-idade sentiam-se velhos, percebendo que eles também estavam perto do fim de sua vida. O Self na Idade Adulta: Questões e Temas Muitas pessoas sentem e observam mudanças durante a meia-idade. Quer examinemos pessoas de meia-idade objetivamente, em termos de seu comportamento exterior, quer subjetivamente, em termos de como elas descrevem a si mesmas, surgem alguns temas e questões. Existe algo como uma "crise de meia-idade"? Existe uma Crise da Meia-idade? Mudanças de personalidade e estilo de vida durante o início a meados dos 40 anos costumam ser atribuídas à crise da meia-idade, período supostamente estressante desencadeado pelo exame e pela reavaliação de nossa vida. Existe uma Crise da Meia-idade? O termo foi cunhado pelo psicanalista Elliott Jacques (1967). Existe uma Crise da Meia-idade? Ele irrompeu na consciência pública na década de 1970 – período de rápida mudança social, de estilos de vida alternativos e da busca generalizada de crescimento pessoal - com a popularização das teorias de crises normativas de Erikson, de Jung e de Levinson. Existe uma Crise da Meia-idade? A crise de meia-idade foi conceitualizada como uma crise de identidade; na verdade, foi chamada de segunda adolescência. O que a suscita, disse Jacques, é a consciência da mortalidade. Muitas pessoas percebem que não consegue realizar sonhos que tanto desejaram. Existe uma Crise da Meia-idade? Hoje, a realidade da crise de meia-idade como experiência normativa de desenvolvimento foi posta em xeque. Muitas pesquisas comprovam que a crise de meia-idade pode ser estressante, contudo não mais do que a idade adulta. Existe uma Crise da Meia-idade? Ao que parece, a meia-idade é apenas uma das transições da vida, transição que tipicamente envolve um exame introspectivo e uma reavaliação de valores e de prioridades. Existe uma Crise da Meia-idade? Esse balanço da meia-idade pode ser um ponto de virada psicológico, um período de balanço que produz novos entendimentos de nós mesmos e que estimula correções a meio caminho no plano e na trajetória de nossa vida. Resiliência na Psicologia Na área da psicologia, a resiliência é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão, seja qual for a situação. Resiliência na Psicologia A resiliência demonstra se uma pessoa sabe ou não funcionar bem sob pressão. Características de Adultos de Ego Resiliente Mais característico. Compreende sua própria motivação e seu comportamento. Tem afeto; capacidade para relacionamentos próximos. Características de Adultos de Ego Resiliente Mais característico Tem equilíbrio e presença social É produtivo; faz as coisas acontecerem. É calmo e relaxado. É habilidoso em técnicas sociais de jogo imaginário. Características de Adultos de Ego Resiliente Mais característico É socialmente perceptivo de indicadores interpessoais. É capaz de atentar para o cerne de problemas importantes ou adversidade. Características de Adultos de Ego Resiliente Mais característico É uma pessoa genuinamente confiável e responsável. Responde ao humor. Características de Adultos de Ego Resiliente Mais característico Valoriza a própria independência e autonomia. Tende a despertar afeição e aceitação. É naturalmente bem-humorado. Características de Adultos de Ego Resiliente Menos característico Tem defesa frágil do ego; desadaptado sob estresse. Sabota a si mesmo. Sente-se pouco a vontade com incerteza e com complexidades Características de Adultos de Ego Resiliente Menos característico Reage exageradamente a pequenas frustrações; é irritadiço. Nega pensamentos e experiências desagradáveis. Características de Adultos de Ego Resiliente Menos característico Não varia os papéis; relaciona-se com todos da mesma maneira.É basicamente ansioso. Desiste ou retrai-se diante de frustração. É emocionalmente indiferente. Características de Adultos de Ego Resiliente Menos característico É vulnerável a ameaça real ou imaginária; receoso. Tende a ruminar e a ter pensamentos preocupantes. Características de Adultos de Ego Resiliente Menos característico Sente-se enganado e vitimado pela vida. Desenvolvimento da Identidade Uma vez que a meia-idade é uma época de balanço em relação aos papéis e aos relacionamentos, ela pode trazer à tona questões de identidade não resolvidas. Desenvolvimento da Identidade A geratividade pode ser vista com um aspecto da formação de identidade. Como escreveu Erikson: "Eu sou o que sobreviver à minha morte“. Estilos de Identidade Segundo Whitbourne, as pessoas lidam com mudanças físicas, mentais e emocionais associadas à chegada da velhice de um modo muito semelhante ao que utilizam para lidar com outras experiências que desafiam o esquema de identidade. Estilos de Identidade As pessoas com um estilo equilibrado reconhecem as mudanças que estão ocorrendo de forma realista, procurando controlar o que pode ser controlado e aceitar o que não pode. Geratividade e Outros Fatores no Ajustamento Psicológico Para Erikson, como mencionamos o funcionamento psicológico saudável na meia-idade depende do êxito na resolução da crise de geratividade versus estagnação. Estilos de Identidade Pessoas assimilativas procuram manter uma autoimagem de juventude a todo custo. Estilos de Identidade Pessoas acomodativas podem identificar-se - talvez prematuramente - como velhas e preocupar- se com os sintomas do envelhecimento e da doença. Estilos de Identidade Assim, uma crise de meia-idade pode ser "uma reação acomodativa extrema a um conjunto de experiências que não podem mais ser processadas através de assimilação de identidade". Geratividade e Outros Fatores no Ajustamento Psicológico Vaillant constatou que a geratividade é fundamental para um ajustamento psicossocial bem-sucedido na meia-idade. Em seus 50 anos, os homens mais bem-ajustados. Geratividade e Outros Fatores no Ajustamento Psicológico Para Erikson, como mencionamos o funcionamento psicológico saudável na meia-idade depende do êxito na resolução da crise de geratividade versus estagnação. Geratividade e Outros Fatores no Ajustamento Psicológico Esses homens eram quatro vezes mais propensos a utilizar formas maduras de enfrentamento, como altruísmo e humor, do que utilizar formas imaturas, como beber ou desenvolver hipocondria. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? Mulheres no início dos 50 anos costumavam descrever suas vidas como excelentes. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? Elas são suficientemente jovens para ter boa saúde e suficientemente velhas para já ter lançado os filhos e ter segurança financeira. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? De modo análogo, a maioria das mulheres considerava o início dos 40 a época de maior turbulência, mas no início dos 50 anos classificavam sua qualidade de vida como elevada. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? Elas eram mais autoconfiantes, independentes, resolutas e dominantes e demonstravam mais autoafirmação e menos autocrítica do que antes na vida. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? Embora no início dos 40 anos essas mulheres estivessem plenamente conscientes do relógio social, no início dos 50 não estavam mais preocupadas em satisfazer as expectativas externas. A Meia-idade é o Apogeu na Vida de uma Mulher? Condizente com a teoria de Jung, o maior bem-estar das mulheres pode ser o resultado de um balanço na meia-idade que conduz à busca de aspirações anteriormente negligenciadas. Identidade de Gênero Ao passo que mulheres de meia-idade eram mais assertivas, autoconfiantes e orientadas às realizações (características tradicionalmente rotuladas como masculinas). Identidade de Gênero Alguns cientistas sociais atribuem esse desenvolvimento a mudanças hormonais na meia-idade (Rossi, 1980). Jung via-o como parte do processo de individuação ou de equilibração de personalidade. Identidade de Gênero A mãe deve ser, a cuidadora, o pai, o provedor. Uma vez finalizada a criação ativa dos filhos, os papéis não apenas se equilibram como também se invertem - ocorre uma permutação de gênero. Teorias do Contato Social Segundo a teoria do comboio social, as pessoas passam pela vida cercadas por comboios sociais: círculos de amigos próximos e de familiares com os quais elas podem contar para auxílio, para bem-estar e para apoio social e as quais elas, por sua vez, também oferecem assistência, interesse e ajuda. Teorias do Contato Social Em estudo, pessoas com idade entre 8 a 93 anos, identificaram três círculos concêntricos de comboios sociais, com o círculo interno contendo as pessoas mais próximas e mais importantes para elas - normalmente o cônjuge, os filhos e os pais. Teorias do Contato Social Os entrevistados de meia-idade tinham os comboios mais amplos, em média cerca de 10 a 11 pessoas e diminuindo ligeiramente após os 50. Os comboios das mulheres, particularmente o círculo interno, eram maiores do que os dos homens. A teoria de seletividade sócio emocional Laura Carstensen oferece uma perspectiva abrangente sobre o papel dos comboios sociais na meia-idade. A teoria de seletividade sócio emocional A interação social tem três principais objetivos: (1) ela é uma fonte de informações; (2) ela ajuda as pessoas a desenvolver e a manter seu senso de identidade; e (3) ela é uma fonte de prazer e de conforto ou de bem-estar emocional. A teoria de seletividade sócio emocional Na meia-idade, outros métodos de coleta de informações (tais como a leitura) tornam-se mais eficientes, e a função de regulação das emoções dos contatos sociais torna-se de novo central. A teoria de seletividade sócio emocional “As pessoas tornam-se mais seletivas em relação a esses contatos, preferindo a companhia de seus ‘comboios sociais” - pessoas com as quais podem contar em época de necessidade. Casamento O casamento na meia-idade é hoje muito diferente do que costumava ser. Quando as expectativas de vida eram mais curtas, os casais que permaneciam juntos por 25,30 ou 40 anos eram raros. Casamento O padrão mais comum era o de os casamentos serem rompidos por morte e os sobreviventes terem uma segunda união. Casamento As pessoas tinham muitos filhos, e eles deviam viver em casa até se casarem. Era incomum que um marido e uma esposa de meia-idade ficassem sozinhos juntos. Casamento Hoje, mais casamentos terminam em divórcio, mas os casais que permanecem juntos podem, com frequência, desfrutar 20 anos ou mais de vida conjugal até que o último filho saia de casa. Casamento A satisfação conjugal, em quase todos os estudos, segue uma curva em forma de U: após os primeiros anos de casamento, a satisfação parece diminuir e depois, em algum momento da meia-idade, ela volta a aumentar durante a primeira parte da terceira idade. Casamento Contudo, a relatos de aumento de satisfação conjugal na terceira idade. Os anos de declínio conjugal são aqueles em que as responsabilidades conjugais e profissionais tendem a ser maiores. Casamento A satisfação conjugal na meia-idade pode depender fundamentalmente do sentimento que tanto homens como mulheres atribuíam a uma atitude positiva em relação ao cônjuge como amigo e como pessoa, Casamento ao comprometimento com o casamento e à crença em sua santidade e à convergência de objetivos e de metas. Casais felizes no casamento passavam muito tempo juntos e compartilhavam de muitas atividades. Divórcio na Idade Adulta A maioria dos divórcios ocorre durante os primeiros 10 anos de matrimônio. Quando o divórcio acontece na meia-idade e talvez achassem que sua vidaestava estabelecida, o rompimento pode ser traumático. Divórcio na Idade Adulta Casamentos mais antigos podem ser menos propensos a se romper do que casamentos mais recentes sugeriram os pesquisadores, pois, à medida que permanecem juntos, os casais acumulam capital conjugal, benefícios financeiros e emocionais do casamento dos quais é difícil abrir mão. Divórcio na Idade Adulta A educação superior diminui o risco de separação ou de divórcio após a primeira década de casamento, talvez porque mulheres com curso superior e seus maridos tendem a ter acumulado mais bens conjugais e podem ter mais a perder com o divórcio do que casais com menor nível de instrução. Divórcio na Idade Adulta Os efeitos do ninho vazio - a transição que ocorre quando o/a filho/a mais jovem sai de casa - dependem da qualidade e da duração de um casamento. Divórcio na Idade Adulta Em um bom casamento, a partida dos filhos crescidos pode introduzir uma segunda lua-de-mel. Divórcio na Idade Adulta Em um casamento inseguro, se um casal permaneceu junto por causa das crianças, ele pode agora não ver motivo para prolongar sua união. Quanto menor o tempo de casamento, maior o risco de rompimento. Divórcio na Idade Adulta Além disso, o divórcio hoje pode ser menos uma ameaça ao bem-estar na meia idade do que no início da idade adulta. Divórcio na Idade Adulta Pessoas com meia idade conseguem se adaptar melhor da separação ou divórcio do que jovem adulto, apesar de suas perspectivas mais limitadas para um segundo casamento. Divórcio na Idade Adulta Sua maior maturidade e seu conhecimento para lidar com os problemas da vida pode ter-lhes dado uma vantagem para lidar com a perda de um cônjuge. Divórcio na Idade Adulta Mulheres de meia-idade nessa situação apresentaram melhores relações sociais e melhor domínio de si mesmas do que mulheres mais jovens, assim como menos depressão e hostilidade. Divórcio na Idade Adulta Depois de permanecerem separadas ou divorciadas por cinco anos, elas também apresentavam maior senso de autonomia. Divórcio na Idade Adulta Diante do término do casamento, homens de meia-idade aceitavam mais sua própria situação do que homens mais jovens. Divórcio na Idade Adulta Os que permaneceram separados ou divorciados por cinco anos descreveram menos depressão e hostilidade, mas também menos crescimento pessoal. Relacionamentos Homossexuais Gays e lésbicas de meia-idade podem estar se associando abertamente pela primeira vez e estabelecendo relacionamentos. Relacionamentos Homossexuais Muitos ainda estão resolvendo conflitos com pais e com outros membros da família (às vezes incluindo cônjuges) ou escondendo sua homossexualidade deles. Relacionamentos Homossexuais Em contraste, aqueles que reconhecem e aceitam sua orientação sexual desde cedo costumam atravessar barreiras raciais, socioeconômicas e etárias dentro da comunidade homossexual. Relacionamentos Homossexuais Os relacionamentos homossexuais tendem a ser mais fortes quando conhecidos como tal pela família e pelos amigos e quando o casal busca ambientes homossexuais de apoio. Relacionamentos Homossexuais Quando a família e os amigos são favoráveis e validam o relacionamento, sua qualidade tende a ser mais alta. Filhos Adolescentes: Questões para os Pais É uma ironia que as pessoas em dois momentos da vida popularmente associados a crises emocionais - adolescência e meia-idade - muitas vezes, vivam no mesmo lar. Filhos Adolescentes: Questões para os Pais Geralmente os pais de adolescentes são adultos de meia-idade. Enquanto lidam com suas próprias preocupações especiais, os pais precisam lidar diariamente com jovens que estão passando por grandes mudanças físicas, emocionais e sociais. Quando os Filhos Partem: O Ninho Vazio O ninho vazio não indica o fim da paternidade e da maternidade. Ele é uma transição para uma nova etapa: o relacionamento entre pais e filhos adultos. Quando os Filhos Partem: O Ninho Vazio Para muitas mulheres, essa transição traz alívio para o que Gutmann chamou de "emergência parental crônica". Eles agora podem perseguir seus próprios interesses enquanto usufruem das realizações dos filhos crescidos. Quando os Filhos Partem: O Ninho Vazio O ninho vazio parece de fato ser difícil para mulheres que não se prepararam para isso reorganizando sua vida. Essa fase também pode ser difícil para pais que se arrependem por não terem passado mais tempo com os filhos. Quando os Filhos Partem: O Ninho Vazio Mulheres casadas e empregadas em múltiplas funções, o ninho vazio não tinha efeito sobre a saúde psicológica, mas a redução das atividades profissionais aumentava o sofrimento, enquanto trabalhar em tempo integral o diminuía. Quando os Filhos Retornam: A Síndrome da Porta Giratória O que acontece se o ninho não se esvazia quando normalmente deveria, ou se inesperadamente volta a ser preenchido? Em décadas recentes, cada vez mais filhos adultos postergam a partida de casa. Quando os Filhos Retornam: A Síndrome da Porta Giratória Além disso, a síndrome da porta giratória (às vezes chamada de fenômeno bumerangue) tornou-se mais comum, pois um número crescente de jovens adultos, especialmente de homens, retornam ao lar dos pais, às vezes mais de uma vez. Quando os Filhos Retornam: A Síndrome da Porta Giratória O lar da família pode ser um refúgio conveniente, acessível e de apoio para jovens que estão se estabelecendo ou recuperando o equilíbrio em épocas de dificuldades financeiras, conjugal ou de outro tipo. Quando os Filhos Retornam: A Síndrome da Porta Giratória Os que mais tendem a voltar para casa são solteiros, divorciados ou separados e aqueles que terminam um relacionamento de coabitação. Quando os Filhos Retornam: A Síndrome da Porta Giratória O retorno de um filho adulto funciona melhor quando os pais e o filho negociam papéis e responsabilidades, reconhecendo a condição adulta do filho e o direito à privacidade dos pais. Tornar-se Cuidador de Pais Idosos A necessidade de cuidar de pais idosos é um fenômeno relativamente recente. Com o prolongamento do ciclo de vida, alguns estudiosos propuseram uma nova etapa de vida denominada maturidade filial, quando filhos de meia-idade "aprendem a aceitar e a satisfazer as necessidades de dependência dos pais". Tornar-se Cuidador de Pais Idosos Esse desenvolvimento normativo é visto como um resultado saudável de uma crise filial, na qual os adultos aprendem a equilibrar amor e obrigações com os pais e autonomia em um relacionamento em via dupla. Tensões da Prestação de Assistência: A Geração Sanduíche A necessidade de cuidar de pais idosos, muitas vezes, ocorre em uma época em que adultos de meia-idade estão tentando ajudar ou criar os próprios filhos. Tensões da Prestação de Assistência: A Geração Sanduíche Os pertencentes a essa "geração do meio", às vezes denominados geração sanduíche, veem-se pressionados entre essas necessidades concorrentes e seus limitados recursos de tempo, de dinheiro e de energia. Tensões da Prestação de Assistência: A Geração Sanduíche São também perturbadores os conflitos entre obrigações de assistência e interesse pessoais, atividades sociais ou planos de viagem. Declaração dos Direitos do Cuidador Eu tenho o direito de: • Cuidar de mim mesmo. Esse não é um ato de egoísmo. Isso irá contribuir para minha capacidade de cuidar de meu parente; Declaração dos Direitos do Cuidador • Buscar ajuda de outras pessoas mesmo que meu parente se oponha. Eu reconheço os limites de minha própria resistência e força; Declaração dos Direitos do Cuidador Manter facetas de minha própria vida que não incluem a pessoa que eu cuido, exatamente como eu faria se essa pessoa fosse saudável. Eu sei que eu faço por essa pessoa tudo o que o que está ao meu alcance e tenho o direito de fazer algumas coisas só para mim; Declaraçãodos Direitos do Cuidador Irritar-me, ficar deprimido e expressar outros sentimentos difíceis de vez em quando; Rejeitar qualquer alternativa de meu parente (consciente ou inconsciente) de me manipular pela culpa, pela raiva ou pela depressão; Declaração dos Direitos do Cuidador Receber consideração, afeição, perdão e aceitação pelo que faço de meus entes queridos enquanto eu puder oferecer essas qualidades em troca; Declaração dos Direitos do Cuidador Orgulhar-me do que estou realizando e aplaudir a coragem que às vezes foi necessário para atender às necessidades de meu parente; Declaração dos Direitos do Cuidador Proteger minha individualidade e meu direito de construir uma vida para mim mesmo que me sustente quando meu parente não precisar; mais de minha atenção em tempo integral; Declaração dos Direitos do Cuidador Esperar e requerer que, assim como novos progressos são feitos para encontrar recursos para ajudar pessoas idosas com deficiências mentais e físicas em nosso país, progressos semelhantes sejam feitos para ajudar e apoiar os cuidadores. Desenvolvimento Físico na Idade Adulta Em um estudo, jovens adultos em seus 20 anos definiram a meia-idade como indo dos 30 aos 55 anos, mas adultos mais velhos de 60 e 70 anos consideravam que os anos intermediários iniciavam-se nos 40 e estendiam-se aos 70 anos. Desenvolvimento Físico na Idade Adulta Atualmente, definimos idade adulta, em termos cronológicos, como o período entre as idades de 40 e 65 anos. Sexualidade e Funcionamento Reprodutivo O prazer sexual pode continuar durante toda a vida adulta. Mesmo assim, muitas pessoas de meia-idade possuem preocupações relacionadas com a sexualidade e com o funcionamento reprodutivo. Mudanças nos Aparelhos Reprodutivos Durante a Meia Idade Feminino Masculino Mudança hormonal Diminuição de estrogênio e de progesterona Diminuição da testosterona Sintomas Calorões, secura vaginal e disfunção urinária Indeterminados Mudanças sexuais Excitação menos intensa, orgasmos menos freqüentes e mais rápidos Perda de excitação psicológica, ereções menos freqüentes, organismos mais lentos, recuperação mais lenta entre ejaculações, maior risco de disfunção erétil Capacidade Reprodutiva Término Continua; pode ocorrer certo decréscimo na fertilidade Atividade Sexual Os mitos sobre a sexualidade na meia-idade - por exemplo, a ideia de que o sexo prazeroso termina na menopausa - são compartilhados até pelas próprias pessoas de meia-idade e, às vezes, se tornam profecias autodeterminadas. Atividade Sexual Hoje, os avanços na assistência à saúde e as atitudes mais liberais em relação ao sexo estão conscientizando mais as pessoas de que o sexo pode ser uma parte vital da vida durante esses anos e até em anos posteriores. Atividade Sexual Possíveis causas físicas incluem doença crônica, cirurgia, medicações e excesso de alimento ou de álcool. Preocupação com Aparência e Atratividade Em uma sociedade orientada aos jovens, sinais visíveis de envelhecimento, como rugas, costas encurvadas, "sinais de idade" e acúmulo de gordura da meia-idade podem ser perturbadores. Preocupação com Aparência e Atratividade Até pouco tempo, eram principalmente as mulheres que eram vítimas da perseguição implacável da juventude. Hoje em dia os homens também estão nessa busca. Preocupação com Aparência e Atratividade Por outro lado, o esforço para manter a juventude e o vigor podem ser positivos se não for obsessivo e se refletir a preocupação com a saúde e com a boa forma. Saúde e Estilo de Vida: A Influência do Estresse Outra influência importante é o estresse, cujos efeitos cumulativos costumam aparecer na meia-idade. Estresse: Causas e Efeitos Quanto mais estressantes as mudanças que ocorrem na vida de uma pessoa, maior a probabilidade de doença no período de um ou dois anos depois. Estresse: Causas e Efeitos Os sintomas físicos de estresse descritos com maior frequência são dores de cabeça, dor de estômago, dores musculares ou tensão muscular e fadiga. Estresse: Causas e Efeitos Os sintomas psicológicos mais comuns são nervosismo, ansiedade, tensão, raiva, irritabilidade e depressão. Estresse: Causas e Efeitos Reações psicológicas ao estresse podem aumentar a vulnerabilidade à doença, assim como o esforço para lidar com o próprio estresse. Estresse: Causas e Efeitos As pessoas que experimentam eventos estressantes são mais propensas a pegar resfriados, sentindo-se ou não sob estresse e independentemente de suas reações emocionais a ele. Estresse: Causas e Efeitos As pessoas sob estresse podem dormir menos, fumar e beber mais, alimentar-se mal e darem muito pouca atenção a sua saúde. FIM .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#6FAC9B; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#6FAC9B; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#6FAC9B; } .MsftOfcThm_Accent1_Stroke { stroke:#6FAC9B; }
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