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ATUALIZAÇÃO!
Raiva Humana
Professora Daiane Medeiros
11.1 - Considerações iniciais
A raiva é definida como uma antropozoonose transmitida ao homem pela
inoculação do vírus presente na saliva e nas secreções do animal infectado,
principalmente por mordedura e lambedura. Caracteriza-se como uma
encefalite progressiva e aguda, que apresenta letalidade de,
aproximadamente, 100% (BRASIL, 2021).
11.1 - Considerações iniciais
O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com uma
média de 45 dias no homem. Em crianças, o período de incubação tende a ser
menor do que no indivíduo adulto. Está diretamente relacionado à localização, à
extensão e à profundidade da mordedura, da arranhadura e da lambedura ou ao
contato com a saliva de animais infectados; à distância entre o local do ferimento,
o cérebro e os troncos nervosos; à concentração de partículas virais inoculadas e à
cepa viral (BRASIL, 2021).
11.1 - Considerações iniciais
Vejamos, na imagem, os 4 ciclos epidemiológicos de transmissão da raiva
(BRASIL, 2019):
11.2 - Métodos para diagnosticar a raiva humana
Amostras para confirmação diagnóstica da infecção pelo vírus da raiva
humana:
As condutas assistenciais podem ser dispensadas em quatro momentos
distintos:
11.3 - Condutas assistenciais (BRASIL, 2019; 2022)
Condutas de pós-exposição
Condutas de pós-exposição
Classificação do ferimento
Deve-se realizar avaliação do ferimento pelos parâmetros a seguir:
Classificação do animal envolvido
Vacina antirrábica (inativada) na profilaxia
pré e pós-exposição
A vacina antirrábica é administrada em indivíduos expostos ao vírus da doença (pós-
exposição) e em pessoas que, devido às suas atividades ocupacionais, estão
permanentemente expostas ao risco da infecção pelo vírus (pré-exposição). A seguir,
veremos as orientações sobre essa vacina, conforme a Nota Técnica do MS nº
8/2022:
Soro antirrábico (SAR)
É a solução concentrada e purificada de anticorpos obtidos a partir do soro de
equinos imunizados com antígenos rábicos (BRASIL, 2021).
Imunoglobulina humana antirrábica (IGHAR)
Esquema profilático antirrábico pós-exposição
Vejamos, a seguir, as opções de profilaxia, levando em consideração o animal
agressor e o tipo de acidente, segundo Brasil (2022):
Notas!
Notas!
Condutas de reexposição
As pessoas com reexposição ao vírus da raiva, que já tenham recebido
profilaxia de pós-exposição anteriormente, devem ser submetidas ao novo
esquema profilático, de acordo com as indicações do quadro abaixo.
Condutas de pré-exposição
A vacina é indicada para pessoas com risco de exposição permanente ao vírus
da raiva, durante atividades ocupacionais (ex.: zootecnistas, agrônomos,
biólogos, funcionários de zoológicos/parques ambientais e espeleólogos).
O controle sorológico para avaliação da produção de anticorpos é realizado
por meio da titulação de anticorpos em amostra de 5 ml de sangue coletada a
partir do 14º dia após a última dose do esquema.
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