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Rota 2 analise da demons cont Vertical horizontal e liquidez estrutura

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Rota 2 analise da demonstrações contábeis Vertical horizontal e liquidez estrutura
TEMA 1 – ANÁLISE VERTICAL
A análise vertical (AV) é um processo de análise que visa verificar a participação de cada conta ou grupos de contas em um mesmo período. Nessa análise, é constatada a variação de cada conta em relação a outra conta-base no mesmo ano.
o valor-base para cada um dos períodos consiste no somatório do ativo, passivo e patrimônio líquido, que corresponde a 100. Para chegar ao número-índice, divide-se cada conta por essa base. Por exemplo, a análise vertical acima demonstra que o ativo circulante corresponde a 65,6% (3.396/5.174) do total-base no período 1. Nos períodos seguintes, assume o comportamento de alta, de modo a atingir os patamares de 67,9% (3.615/5.326) e 71,7% (4.341/6.057). Ademais, a conta caixa e equivalentes de caixa evoluiu ao longo dos períodos que significa que há uma alocação maior de recursos no ativo circulante em relação ao ativo total. Isso, sem dúvidas, é um fator positivo, mas notem também que pode estar havendo uma dificuldade da empresa em aplicar recursos ociosos.
Na análise vertical dos passivos, verificamos que o grupo de maior proporção é o do Patrimônio Líquido, com 54,1% (2.799/5.174) no período 1, 58,6% (3.121/5.326) no período 2 e 60,8% (3.682/6.057) no período 3. Em referência às contas, o capital social corresponde a 33,6% (1.740/5.174) do total-base no período 1, 35,4% (1.884/5.326) no período 2 e 32,1% (1.943/6.057) no período 3, que demonstra que ocorreu um aumento no investimento dos sócios ou acionistas na empresa e, em todos os casos, o comportamento da conta é o de maior representatividade, ou seja, mais de 30% do endividamento da empresa deriva do capital social, sendo o endividamento por capital próprio (patrimônio líquido) correspondente a 60,8% (3.682/6.057) do endividamento total.
No período 2, a conta de menor significância é obrigações sociais e trabalhistas, com 3,7% (195/5.326). Diferentemente do período 3, cuja conta de menor expressão é contas a pagar. Além disso, observa-se uma tendência regressiva para o passivo não circulante, com quedas sucessivas ano a ano do endividamento com terceiros a longo prazo.
TEMA 2 – ANÁLISE HORIZONTAL
A análise horizontal (AH) é um processo que visa constatar a evolução das contas e, de igual forma, dos grupos de contas mediante a apuração de índices. Tal análise pode ser evolutiva (voltada para o futuro) ou retrospectiva (voltada para o passado) e é de suma importância para a construção de uma série temporal, com vistas a verificar tendências.
Nesse caso, podemos afirmar que a conta caixa e equivalentes de caixa sofreu uma variação de 6,4% ((3.615/3.396) – 1) x 100%) e 27,8% ((4.341/3.396) – 1) x 100%), respectivamente. Podemos perceber que a conta de variação mais expressiva é a de despesas antecipadas no período 2, a variação nesse momento foi de 100% ((7/3) – 1) x 100%). Entretanto, a menor variação do ativo é verificada na conta investimentos, com 32,1% ((4.341/3.396) – 1) x 100%). No passivo, isso ocorre com a conta financiamentos, que sofreu uma variação de 36,8% ((4.341/3.396) – 1) x 100%).
TEMA 3 – ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez são adotados para análise da capacidade de pagamento da empresa, ou seja, a capacidade de assumir compromissos futuros de curto, longo ou prazo imediato, com fundamento na solvência da organização.
são quatro índices relacionados à análise de liquidez
a) liquidez corrente ou liquidez comum: demonstra a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo. Em outras palavras, ele indica o quanto a empresa possui em dinheiro, bens e em direitos realizáveis no curto prazo, relacionando-os com as obrigações a serem sanadas no curto prazo.
A interpretação desse índice é para cada real de dívida que a organização possui no curto prazo, há quantos reais de recebíveis realizáveis também no curto prazo, por isso, de forma geral, e analisando especificamente a capacidade de pagamento, quanto maior melhor.
limitações na liquidez corrente: 
i) não indica a qualidade dos itens do ativo circulante (como estoques superavaliados, obsoletos, considera a conta de clientes totalmente recebível ignorando eventual inadimplência; 
ii) não sinaliza se os recebimentos se realizarão dentro do prazo de pagamento da empresa;
iii) podem existir distorções provocadas pelos critérios de avaliação dos estoques.
Para o caso em questão, o índice de liquidez corrente do balanço consolidado é calculado assim:
Isso significa que o índice de liquidez corrente indica que, em 2021, a empresa poderá dispor de 1,19 vezes e, em 2020, de 1,48 vezes em recursos de curto prazo para honrar suas dívidas a curto prazo como fornecedores, empréstimos e financiamentos de curto prazo, contas a pagar.
b) liquidez imediata ou instantânea: apresenta a parcela das obrigações de curto prazo que poderiam ser sanadas por caixa e equivalentes de caixa (disponível). Em outros termos, expressa quanto a entidade possui de disponível para cada montante de obrigações vencíveis no curto prazo.
O índice de liquidez imediata é pouco adotado, pois significa muito pouco em termos de informações acerca da realidade da empresa. Por outro lado, ele é relevante para bancos comerciais, visto que a realidade de um disponível significativo é imprescindível para o caso de dias ou períodos, em que os depósitos sejam menores que os saques. Nesse caso, analisa-se como disponível somente os valores de curtíssimo prazo, na forma de depósitos.
c) liquidez geral ou total: demonstra a capacidade de pagamento da entidade de curto e de longo prazo, de modo a considerar para cálculo o curto e longo prazo.
Não se deve olvidar de que a possibilidade de divergência entre vencimentos de recebíveis e de exigíveis pode gerar distorções na análise. Assim, vale a regra de analisar cada índice em combinação com outros indicadores, que possam trazer uma visão global da organização.
Há três interpretações possíveis: 
I) índice maior do que 1, em que a companhia está confortável com a capacidade de pagamento; 
II) índice igual a 1, em que a entidade possui disponível a mesma quantia que deve ser paga; 
III) índice menor do que 1, em que o valor das obrigações é maior que sua capacidade de pagar a dívida.
d) liquidez seca ou prova ácida: O índice, basicamente, exclui os estoques da relação entre ativo circulante e passivo circulante. Esse índice também é denominado por alguns autores de prova ácida.
Há três tipos de interpretações possíveis: 
I. liquidez seca maior do que 1, em que a empresa detém de capital disponível suficiente para cobrir suas dívidas de curto prazo; 
II. liquidez seca for igual a 1, em que o capital disponível e as obrigações são equivalentes;
III. liquidez seca menor do que 1, em que a companhia possui capital suficiente para honrar com todas as suas dívidas.
TEMA 4 – ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL
associam as origens de financiamento próprio (recursos investidos pelos sócios ou acionistas, ou seja, patrimônio líquido) e de terceiros (bancos, governo, fornecedores, colaboradores etc.). Estes buscam apresentar a inter-relação da empresa frente aos recursos de terceiros.
4.1 ENDIVIDAMENTO
demonstra a relação entre as obrigações com terceiros e os recursos próprios. A finalidade desse indicador é sinalizar o risco ao qual a entidade está sujeita, de modo a apontar sua subordinação ao capital de terceiros demonstrando, também, o estilo de gestão da empresa como mais conservadora (com utilização maior de cursos próprios) ou mais agressiva (com maior utilização de recursos de terceiros).
A interpretação é tanto quanto subjetiva, pois não se pode qualificar o endividamento como bom ou ruim, uma vez que há uma relação muito grande com os custos de oportunidade. A análise de itens como prazo da exigibilidade da obrigação, taxa de juros, risco, haja vista a empresa ter a possibilidade de ter um comportamento de alta do endividamento a longo prazo e, simultaneamente, um baixo custo. Deve-se entender, do mesmo modo,que um endividamento alto no curto prazo pode conduzir a empresa à baixa rentabilidade.
4.2 COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
expressa a relação da dívida total no curto prazo. Seu objetivo consiste em examinar os prazos de exigibilidade (vencimento) da obrigação.
4.3 IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU próprio
representa a parte dos recursos próprios que está investida em ativos imobilizados, investimentos ou ativos intangíveis, isto é, ativo não circulante reduzidos do ativo realizável a longo prazo.
Esse índice é desenvolvido para avaliar empresas sob a visão fundamentalista. Sua interpretação é do tipo quanto menor, melhor, pois se a organização dispender mais de recursos fixos e que não possuem liquidez (imobilizado, investimentos e intangíveis), significa que ela provavelmente buscará recursos de terceiros, o capital de giro, para quitar suas dívidas. Por outro lado, o setor de serviços, como operadoras de planos de saúde, pode apresentar a imobilização do patrimônio líquido elevada. Tal situação pode indicar a construção de ambulatórios para atender pacientes, e não apenas a oferta básica de assistência à saúde. Partindo desse pressuposto, esse índice pode auxiliar na decisão de leasing (aluguel com expectativa de compra) ou aluguel comum de terceiros.
4.4 IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO CORRENTES ou não permanentes
calcula a porcentagem de recursos de longo prazo empregados nos ativos imobilizado, investimentos e intangível.
Os ativos do imobilizado possuem, em média, vida útil de 2, 5 e 10 anos. Dessa maneira, é possível adotar recursos de longo prazo para financiamento do imobilizado, desde que o prazo seja compatível com a duração dele. De forma geral, a interpretação é quanto menor, melhor, tendo em vista que o índice de imobilização de recursos não correntes superiores a 1 delatam que a empresa é descompensada financeiramente, por imobilizar recursos de curto prazo.
TEMA 5 – GERAÇÃO DE VALOR AO ACIONISTA
A riqueza de uma organização empresarial é expressada pela qualidade de suas decisões financeiras, de modo a equilibrar risco e retorno esperado.
Para a GVA ter êxito, o gestor deve preocupar-se com a viabilidade do projeto de investimento; ofertar produtos com preços que o mercado está disposto a adquirir; não visar o lucro apenas para atendimento das próprias necessidades; e deve reduzir deficiências.
Para fins contábeis, a GVA é um indicador que considera o aumento de valor da empresa, mais os dividendos distribuídos do período. Em outros termos, consiste no aumento de riqueza pelo aumento de valor da empresa mais o dividendo recebido
5.1 GESTÃO BASEADA EM VALOR
é um indicador que pressupõe informações completas e de longo prazo. Há dois elementos elencados na literatura para que uma organização possa voltar-se totalmente à criação de valor. O primeiro consiste no valor intrínseco da empresa e o segundo na implementação de prioridades para criação de seu valor. Assim, a criação de valor é a meta de longo prazo da entidade.
Nesse cenário, entram os gestores internos (administradores) das entidades que adquirem uma nova atribuição, e suas atividades se dispõem ao atendimento dos desejos do acionista, isto é, a maximização do valor do negócio. Em vista disso, esses profissionais buscam o retorno em fluxo de caixa de longo de prazo e devem ser um agente que visualiza a organização como usuário externo. Assim, o administrador da organização deve atentar para companhia pela visão do acionista, e caso não seja possível, os recursos envolvidos devem ser restituídos para aplicação em melhores chances.
Na GBV, há também a figura do value drivers, que são indicadores menores. Estes sinalizam as áreas-chave a serem desenvolvidas para maximização do valor da empresa.
os value drivers são qualquer variável que influencia o valor da empresa e a responsabilidade pelo cumprimento de objetivos relacionados a estes deve ser competência dos agentes que os controlam. Dessa forma, os value drivers são direcionadores que devem ajustar as atividades de curto prazo com a meta financeira de longo prazo, com vistas ao aumento de valor da empresa.
Os direcionadores podem ser categorizados em macro e microdirecionadores. Em referência ao valor da empresa
há sete direcionadores financeiros: 
a) crescimento em vendas; 
b) margem de lucro operacional; 
c) investimento incremental em ativos fixos; 
d) investimento incremental em capital de giro; 
e) alíquota de imposto de renda base caixa; e 
f) custo de capital e duração do crescimento do valor.
 Além disso, há três níveis de classificação dos value drivers que consistem em: 
i) nível genérico (cálculo do retorno sobre capital investido); 
ii) nível de unidade de negócios (mix de clientes como elemento importante); e 
iii) níveis operacionais (associação dos value drivers às decisões gerenciais).
5.2 MENSURANDO O VALOR DA EMPRESA
o valor da empresa refere-se ao potencial de gerar riqueza para seus sócios. O valor da empresa depende dos benefícios líquidos esperados para o presente e futuro da organização.
os métodos de mensuração do valor da empresa são: 
1) fluxo de caixa descontado; é calculado em função dos benefícios futuros menos o valor presente apurado pelo custo de oportunidade
2) resultado econômico residual; é mensurado pelo resultado operacional, líquido do imposto de renda, sem afetação do custo de financiamento das operações
3) múltiplos. é baseado no índice preço/lucro, com vistas a detectar pontos de entrada e saída do mercado.
Há, de igual modo, modelos de avaliação que visam mensurar o valor da companhia mediante comparação com empresas de mesmo segmento de mercado, como nas técnicas de comparativas de mercado; técnicas baseadas em ativos e passivos contábeis ajustados, que buscam atingir o valor da empresa mediante conversão dos elementos divulgados nas demonstrações contábeis; técnicas baseadas no desconto de fluxos de caixa futuros, que se baseia na expectativa de geração de riqueza da organização.
Ademais, existe a avaliação contábil, que consiste na apuração do patrimônio líquido pela diferença entre os ativos contábeis menos os passivos exigíveis. O modelo é simples, mas possui fraquezas, haja vista que esse método possuir inconsistências entre o valor apurado e o valor de mercado.
NA PRÁTICA
Em Provas...
Sem dúvida, o assunto mais cobrado, dentre os abordados por esta aula, em provas do Conselho Federal de Contabilidade, como também no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes é índice de liquidez, seguido de análise vertical e horizontal. Vamos aprender na prática como os índices de liquidez são cobrados no Exame de Suficiência? Vocês verão que a abordagem que fizemos do assunto nesta aula é mais do que suficiente para responder e acertar as questões da prova.
(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – Ciências Contábeis/2018)
Balanço Patrimonial da Cia. Alfa no exercício findo em 31/12/X9 em R$
	ATIVO
	X8
	X9
	PASSIVO
	X8
	X9
	CIRCULANTE
	8.000,00
	6.500,00
	CIRCULANTE
	6.000,00
	5.000,00
	Caixa e Bancos conta corrente
	1.000,00
	1.200,00
	Salários a Pagar
	3.000,00
	2.300,00
	Contas a receber
	2.000,00
	1.300,00
	Contas a Pagar
	1.000,00
	1.300,00
	Estoques
	5.000,00
	4.000,00
	Empréstimos
	2.000,00
	1.400,00
	NÃO CIRCULANTE
	72.000,00
	83.500,00
	 
	 
	 
	Realizável a Longo Prazo
	3.000,00
	2.500,00
	NÃO CIRCULANTE
	14.000,00
	15.000,00
	Investimentos
	6.000,00
	8.000,00
	Exigível a Longo Prazo
	14.000,00
	15.000,00
	Imobilizado
	40.000,00
	46.000,00
	 
	 
	 
	Intangíveis
	23.000,00
	27.000,00
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	60.000,00
	70.000,00
	TOTAL
	80.000,00
	90.000,00
	TOTAL
	80.000,00
	90.000,00
Com base na análise vertical e horizontal e na análise dos indicadores de liquidez do balanço patrimonial apresentado, avalie as afirmações a seguir acerca do que se verifica em X9.
IV) A conta de Empréstimos diminuiu 30%.
V) O total das Origens de Recursos aumentou 16,67%.
VI) O CCL – Capital Circulante Líquido – é de R$1.500,00.
VII) O ILS – Índice de Liquidez Seca – é de 0,50.
VIII) O ILC – Índice de LiquidezCorrente – é de 1,23.
IX) O ILG – Índice de Liquidez Geral – é de 0,55.
É correto o que se afirma em:
a. I, II e VI
b. I, III e IV
c. II, V e VI
d. I, III, IV e V
e. II, III, IV, V e VI
Comentário: vamos analisar cada uma das alternativas.
X) A conta de empréstimos diminuiu ((1.400/2.000) -1) x 100%) = 30%. Alternativa correta.
XI) O total das origens de recurso corresponde ao total do passivo que é composto por passivo circulante + passivo não circulante + patrimônio líquido. Em X8, o passivo foi de R$80.000,00, enquanto que em X9, o passivo foi de R$90.000,00. A variação é ((90.000/80.000) – 1) x 100% = 12,5%. Alternativa falsa.
XII) O capital circulante líquido é resultante da diferença entre AC – PC = 6.500 – 5.000 = 1.500. Alternativa correta.
XIII) O ILS = (AC – EST)/PC = (6.500 – 4.000)/5.000 = 0,5. Alternativa correta.
XIV) O ILC = AC/PC = 6.500/5.000 = 1,30. Alternativa falsa.
XV) O ILG = (AC+RLP)/(PC+PNC) = (6.500 + 2.500)/(5.000 + 15.000) = 9.000/20.000 = 0,45. Alternativa falsa.
Gabarito: alternativas I, III e IV corretas. Assim, resposta correta LETRA B.
(Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – Ciências Contábeis/2015)
O gráfico a seguir representa a situação de liquidez de determinada empresa de 2010 a 2014, com os valores dos indicadores de liquidez corrente e geral, para esse período.
Com base no gráfico, avalie as afirmações a seguir.
XVI) A empresa apresentou folga financeira de curto prazo de 2010 a 2014.
XVII) Há tendência de melhora da liquidez corrente para 2015.
XVIII) Há indícios de que, em 2014, a empresa tenha trocado dívidas de longo prazo por dívidas de curto prazo passaram a ser recebíveis a longo prazo.
É correto o que se afirma em:
f. I, apenas.
g. III, apenas.
h. I e II, apenas.
i. II e III, apenas.
j. I, II e III.
Comentário: novamente, vamos analisar cada uma das alternativas.
XIX) Para saber se a empresa apresentou folga de curto prazo, devemos analisar a liquidez corrente. A liquidez corrente, de modo geral, apresentou comportamento crescente, o que significa que houve realmente uma folga financeira de curto prazo. Alternativa correta.
XX) O índice de liquidez corrente teve um comportamento de alta na maior parte dos anos seguintes a 2010. Logo, a tendência para 2015 é de melhora. Alternativa correta.
XXI) A liquidez geral apresenta a capacidade de pagamento geral da entidade, no curto e longo prazo. Conforme podemos ver no gráfico, houve um aumento na liquidez corrente e a liquidez geral manteve-se constante em referência ao ano anterior, o que nos faz inferir que a companhia trocou dívidas de curto prazo por obrigações de longo prazo ou que houve recebimento de recursos de longo prazo. Alternativa falsa.
(Exame de Suficiência 2016.2 – Bacharel em Ciências Contábeis)
Uma Sociedade Empresária apresentou, em 30 de junho de 2016, os seguintes dados retirados do seu Balancete de Verificação e a fórmula de Liquidez Geral: 
	Dados
	Valor
	Bancos Conta Movimento
	192.000,00
	Capital Subscrito
	1.440.000,00
	Duplicatas a Receber – Curto Prazo
	144.000,00
	Duplicatas a Receber – Longo Prazo
	460.800,00
	Duplicatas Descontadas – Curto Prazo
	32.000,00
	Empréstimos Concedidos – Longo Prazo
	307.200,00
	Empréstimos Obtidos – Curto Prazo
	160.000,00
	Estoques – Curto Prazo
	576.000,00
	Fornecedores – Curto Prazo
	112.000,00
	Terrenos de Uso
	64.000,00
Considerando-se apenas os dados apresentados, é CORRETO afirmar que o Índice de Liquidez Geral é de, aproximadamente:
k. 0,96.
l. 2,25.
m. 5,53.
n. 6,29.
Comentário: reparem que o examinador já deu a fórmula a ser aplicada. A questão aqui para ser resolvida depende muito mais de classificação de contas do que da análise de liquidez propriamente dita. Vamos classificar as contas então.
	Dados
	Valor
	Bancos Conta Movimento
	192.000,00 ATIVO CIRCULANTE
	Capital Subscrito
	1.440.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	Duplicatas a Receber – Curto Prazo
	144.000,00 ATIVO CIRCULANTE
	Duplicatas a Receber – Longo Prazo
	460.800,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE/RLP
	Duplicatas Descontadas – Curto Prazo
	32.000,00 PASSIVO CIRCULANTE
	Empréstimos Concedidos – Longo Prazo
	307.200,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE/RLP
	Empréstimos Obtidos – Curto Prazo
	160.000,00 PASSIVO CIRCULANTE
	Estoques – Curto Prazo
	576.000,00 ATIVO CIRCULANTE
	Fornecedores – Curto Prazo
	112.000,00 PASSIVO CIRCULANTE
	Terrenos de Uso
	64.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE/IMOBILIZADO
Após a classificação, temos o seguinte: LG= (192.000+144.000+576.000+460.800+307.200)/(32.000+160.000+112.000) = 5,5263~=5,53. Gabarito Alternativa C.
(Exame de Suficiência 2016.1 – Bacharel em Ciências Contábeis)
Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31 de dezembro de 2015, os seguintes dados do Balanço Patrimonial: 
Balanço Patrimonial em 31.12.2015
	ATIVO
	PASSIVO
	Ativo Circulante
	R$65.000,00
	Passivo Circulante
	R$33.000,00
	Caixa
	R$9.000,00
	Duplicatas a Pagar
	R$8.000,00
	Bancos Conta Movimento
	R$15.000,00
	Títulos a Pagar
	R$7.000,00
	 
Duplicatas a
Receber
	R$18.000,00
	Financiamentos Bancários
	R$18.000,00
	Mercadorias para Revenda
	R$23.000,00
	Passivo não Circulante
	R$12.000,00
	Ativo não Circulante
	R$30.000,00
	Financiamentos Bancários
	R$12.000,00
	Ativo Realizável a Longo Prazo
	R$10.000,00
	Patrimônio Líquido
	R$50.000,00
	Imobilizado
	R$20.000,00
	Capital Subscrito
	R$40.000,00
	 
	 
	Reserva Legal
	R$1.000,00
	 
	 
	Reservas para Contingências
	R$9.000,00
	TOTAL DO ATIVO
	R$95.000,00
	TOTAL DO PASSIVO
	R$95.000,00
A partir desse Balanço Patrimonial, é CORRETO afirmar que:
o. a Liquidez Corrente é, aproximadamente, de 1,67.
p. a Liquidez Geral é, aproximadamente, de 0,73.
q. a Liquidez Imediata é, aproximadamente, de 1,97.
r. a Liquidez Seca é, aproximadamente, de 1,27.
Comentário: vamos analisar as alternativas.
A. LC=AC/PC=65.000/33.000=1,97
B. LG=(AC+ARL)/(PC+PNC)=(65.000+10.000)/(33.000+12.000)=1,67
C. LI=CAIXA E EQUIV./PC=(9.000+15.000)/33.000=0,73
D. LS=(AC-EST)/PC=(65.000-23.000)/33.000=1,27.
Eis o gabarito, Alternativa D.
Perceberam como é tranquila a cobrança desses assuntos para o Exame de Suficiência? Era exatamente isso que queríamos demonstrar. Com os conteúdos abordados, certamente, vocês acertarão todas as questões que tratarem de análise de liquidez, análise horizontal e análise vertical.

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