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Montagem em articuladores semi-ajustáveis (ASA)

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Montagem em articuladores semi-ajustáveis 
(ASA) 
 
Finalidade 
 
 Auxílio no diagnóstico 
 Planejamento 
 Tratamento 
Limitações 
 
 Instrumentos rígido 
 Guias de movimentos rígidos 
 
O que é um articulador? 
 
 Os articuladores podem ser entendidos como sendo aparelhos mecânicos que representam as 
articulações temporomandibulares, maxila e mandíbula 
 Reproduzem a relação estática e dinâmica entre os dentes superiores e inferiores 
 Reproduzem os principais movimentos e posições da mandíbula, com maior ou menor grau 
de precisão, dependendo dos seus recursos 
 Reproduzem com diferentes graus de precisão a relação espacial da arcada superior e do 
arco de fechamento, ou a distância entre o eixo terminal de rotação condilar e os dentes 
 Por essas características, é possível transferir para fora da boca, em um aparelho mecânico, as 
relações craniomandibulares personalizadas e únicas de cada paciente 
 
Classificação 
 
 Articuladores não ajustáveis 
 Movimento de abertura e fechamento 
 Incapacidade de movimentação bilateral 
 Relação incorreta dos modelos 
 Articuladores semi-ajustáveis 
 Arcon: Esferas condilares no ramo inferior do articulador 
 Não Arcon: Esferas condilares posicionadas no ramo superior do articulador 
 Articuladores semi-ajustáveis de distância média 
 Valores médios fixos: 
- Inclinação condilar 
- Ângulo de Bennet 
- Distância intercondilar (média – 110mm) 
 Ainda sim, permite uma reprodução satisfatória dos movimentos mandibulares 
 Articuladores totalmente ajustáveis 
 Reprodução dos determinantes de morfologia oclusal 
 Menor tempo de ajuste clínico das próteses 
 Complexidade de montagem 
 Elevado custo 
 
 
Articulador Semi-Ajustável 
 
 É um instrumento que reproduz de uma forma satisfatória alguns movimentos mandibulares, que 
podem ser personalizados para cada paciente, embora sem precisão absoluta 
 De modo geral, possui mecanismos ajustáveis para a distância intercondilar, ângulo de Bennet, 
inclinação da guia condilar (todos com valores médios) e a personalização da guia anterior 
 Sua principal vantagem é a possibilidade de uso do arco facial 
 Reprodução parcial dos determinantes da morfologia oclusal 
 Relativa simplicidade de montagem 
 Limitações em relação ao totalmente ajustável 
 
Articulador semi-ajustável do tipo arcon 
 
 Denomina-se articulador semi-ajustável Arcon todos aqueles cujas esferas condilares, que 
representam os côndilos, estão situadas no ramo inferior do aparelho 
 
Ramo inferior 
 
 O ramo inferior representa a mandíbula onde as esferas condilares são os côndilos, que se alojam 
nas cavidades articulares do ramo superior 
 Partes laterais 
 Esferas condilares 
 Placa de montagem 
 Mesa incisal 
 Parafusos de fixação 
 
Ramo superior 
 
 O componente superior é constituído de um ramo horizontal em cuja extremidade anterior 
apresenta um artifício com parafuso de fixação para o pino incisal 
 Na parte posterior, tem duas cavidades mecânicas que representam as cavidades articulares onde 
as esferas condilares se alojam, simulando, assim, as articulações temporomandibulares – 
Mecanismos das guias condilares 
 Placa articular e parafuso de fixação 
 Parafusos de fixação das guias condilares e ângulo de Benett 
 
 Ajustes possíveis 
 Inclinação condilar (ângulos de Fischer) 30° 
 Ângulo de Bennet – 15° 
 Distância intercondilar 
 
Articulador semi-ajustável do tipo não arcon 
 
 Embora pequenas variáveis no desenho, que pouco influencia no manuseio e n os resultados, o que 
diferencia do articulador Arcon é que nesse aparelho as esferas condilares estão situadas no ramo 
superior, e os componentes que simulam as cavidades glenóideas estão ligados ao ramo inferior do 
articulador 
 São mais fáceis de serem manipulados nas posições de RC ou máxima intercuspidação habitual, 
uma vez que os ramos não são destacáveis e, portanto, esses articuladores são mais empregados 
na elaboração de próteses totais 
 
Recursos, limitações, compensações do articulador semi-ajustável arcon 
 
 Os recursos que o ASA apresenta, comparativamente, não tem a mesma precisão do ATA 
 É necessário adequar as manobras clínicas de tomada de registros para minimizar suas limitações e 
usufruir ao máximo as suas virtudes 
 
Distância Intercondilar 
 
 É um dos determinantes da morfologia oclusal, que influencia principalmente na orientação das 
cristas e sulcos 
 Sua personalização é possível apenas em valores médios (pequeno, médio e grande). 
 
 Compensação: personalização da guia anterior 
 
Ângulo da inclinação da eminência articular 
 
 É o ângulo formado pela inclinação da cavidade articular com o plano horizontal 
 Tem influência na altura das cúspides 
 Quanto maior o ângulo, maior o deslocamento vertical do côndilo durante a protrusão, o que 
possibilita a elaboração de cúspides mais altas 
 
Limitação 
 O ASA só permite registrar os pontos inicial e final do movimento protrusivo e não sua trajetória 
 A superfície do articulador que representa a parede superior da cavidade articular é reta, enquanto 
o movimento do côndilo é curvo 
 
Compensação 
 
 Fazer o registro com protrusão máxima de 5 mm a partir da RC 
 
Ângulo de bennett 
 
 O côndilo do lado de balanceio se movimenta em três direções: para a frente, para baixo e para 
dentro, em direção à parede mediana da cavidade articular 
 O ângulo de Bennett é aquele formado pelo côndilo do lado de balanceio com o plano sagital 
quando esse se move em direção à parede mediana da cavidade articular 
 Tem influência na altura das cúspides 
 Quanto maior o ângulo formado, significa que é maior o movimento do côndilo em sentido 
horizontal, com pouco deslocamento vertical, exigindo, cúspides baixas para que não h aja 
interferência 
 
Limitação 
 A aleta do articulador que representa a parede mediana da cavidade articular é reta, enquanto 
a trajetória do côndilo na ATM é curva 
 
Compensação 
 
 É obtida limitando o movimento mandibular lateral até no máximo 5mm a partir da RC 
 Na impossibilidade de personalizar os ângulos descritos, esses são ajustados em: 
 
 Ângulo da inclinação condilar -30° 
 Ângulo de Bennett -15° 
 
Mesa Incisal 
 
 Alguns aparelhos apresentam dois tipos de mesa: uma metálica, que permite ajuste em graus no 
sentido ântero-posterior e lateral 
 A outra é de plástico e plana 
 Serve para estabilizar o pino incisal e permite personalizar a guia anterior pelo acréscimo de resina 
acrílica autopolimerizável 
 A personalização da mesma oferece informações valiosas para que o técnico possa duplicá-la na 
prótese definitiva, principalmente em reabilitações extensas ou complexas 
 
Arco Facial 
 
 Sem dúvidas, o componente diferencial no uso do articulador 
 O arco facial tem as seguintes funções básicas: 
 Transferir o verdadeiro arco de fechamento mandibular, ou a distância entre o eixo 
terminal de rotação e os dentes 
 Permitir a montagem do modelo superior em uma relação espacial e individual de cada 
paciente, considerando-se os três planos: horizontal, vertical, látero-lateral e ântero-
posterior. 
 Secundariamente, o arco facial possibilita registrar a distância intercondilar 
 Modelos montados em ASA sem utilizar o arco facial não têm nenhum valor científico, porque a 
relação espacial com o arco de fechamento não corresponderá à realidade clínica 
 
Montagem em articulador semi-ajustável (ASA) 
 
 A montagem em articulador semi-ajustável (ASA) inicia-se pelo modelo superior, com o auxílio do 
arco facial 
 
Materiais para registro no gafo de mordida 
 
 Os materiais mais comumente empregados no registro do garfo de mordida do arco facial são a 
cera e a godiva de baixa fusão, associados ou não a pastas zincoenólica, ou à base de hidróxido de 
cálcio 
 
 Embora a cera seja um material de baixo custo é fácil de manipular, se distorce com facilidade em 
função da sua consistênciae instabilidade dimensional frente as variações térmicas. Quando 
comprimida, não recupera a sua forma original, portanto, é um material com uso limitado 
 
 A godiva de baixa fusão é mais estável dimensionalmente. Sendo termoplástica, é menos sujeita a 
deformações térmicas, ao contrário da cera. Pela sua rigidez, não se distorce e não se deforma 
quando o modelo é assentado sobre ela 
 
 A qualidade do registro e a estabilidade do modelo com esse material dependem da profundidade 
das edentações criadas, e que deve ser apenas as pontas de cúspides e bordas incisais, evitando-se 
em qualquer hipótese contato com tecidos moles 
 
 O número de cúspides e de bordas incisais deve ser o mínimo suficiente para assegurar estabilidade 
ao modelo, não mais que isso. Por isso que em modelos que apresentam a maioria dos dentes, 
usualmente se busca um molar de cada lado e a metade mesial das bordas dos incisivos centrais 
 
 Um número excessivo de contatos só serve para dificultar o assentamento preciso do modelo 
 
 A pasta zincoenólica ou à base de hidróxido de cálcio são empregadas na forma de reembasamento 
para refinar as edentações obtidas na godiva. Em uma espessura de película bastante reduzida, 
pela sua plasticidade, melhoram a estabilidade de posição dos modelos se comparada com a godiva 
pura, muito embora não haja evidências de superioridade na precisão dos resultados clínicos 
obtidos 
 
Montagem de modelos em articulador semi-ajustável (asa arcon) 
 
 Na montagem dos modelos, duas fases podem ser consideradas: uma clínica, que consiste na 
aplicação do arco facial e tomada de registros e outra laboratorial, que compreende a fixação 
dos modelos superior e inferior no articulador 
 
Montagem de modelo superior 
 
Material e instrumental 
 
 Tríade 
 Articulador semi-ajustável Arcon completo 
 Modelo da arcada superior 
 Cabo de bisturi n°3 e lâmina 11 
 Godiva de baixa fusão 
 Lamparina com álcool 
 Vaselina sólida

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