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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Salvador Curso Técnico em Química Discentes: Tainá Amorim de Lima Texto - Salvador em Película e o processo de urbanização da cidade Salvador – BA 2022 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Docente: Izis Telma Disciplina: Geografia Curso: Química Integrado Turma: 8831 Data: 18/05/2022 Atividade Avaliativa: Texto relacionando o processo de urbanização da cidade de Salvador e o documentário “Salvador en Película" O documentário "Salvador em Película" é um arquivo audiovisual, exibido pela TVE em homenagem aos 450 anos de Salvador. Toda a sua minuciosidade e sensibilidade na forma de retratar o processo de transformação da cidade permitiu uma melhor compreensão do processo de desenvolvimento da capital baiana. Tornando-se um patrimônio cultural, atualmente, Salvador en Película funciona como uma "máquina do tempo” para se conhecer um pouco melhor o processo de urbanização da cidade de Salvador. Como a maioria das metrópoles, Salvador passou por grandes transformações através do seu processo de urbanização. Em 1930, a cidade passava por um aumento populacional, sendo necessário expandir Salvador para abrigar uma quantidade maior de pessoas, sendo assim, em 1935 foi realizada a Semana do Urbanismo. O desenvolvimento urbano trouxe consigo uma série de benefícios às pessoas, como: o maior acesso às inovações tecnológicas, maiores possibilidades culturais e educacionais, maiores alternativas de trabalho, mas trouxe, também, uma série de problemas, dentre os quais um dos mais graves é o relativo ao precário funcionamento dos sistemas de transportes. (MELLO, 1981, p.21) Em 1938, na gestão do prefeito Durval Neves da Rocha, foi criado o plano de remodelação da cidade, dando mais modernidade à Salvador. Foram feitas pavimentação, canalização de águas pluviais e ligação entre bairros através de pontes e viadutos. Já em 1955 foi feita a construção da avenida Vasco da Gama, lugar de grande fluxo e que possibilitou ligar o centro da cidade a bairros como Rio Vermelho e Amaralina. Nesse mesmo período, onde o Estado era governado por Antônio Balbino de Carvalho Filho, houve a construção da BR-324, trecho Salvador – Feira de Santana. No início da década de 1960 a população de Salvador já era de 630 mil habitantes, sendo que apenas 30% da área do município era ocupada. Em 1964 foi dado início as construções de viadutos e túneis, melhorando assim o acesso a diversos bairros e melhorando o tráfego de veículos. Em 1967, na gestão do prefeito Antônio Carlos Magalhães, os 900 mil habitantes de Salvador passaram por mais uma era de mudanças. Foi um processo de reurbanização da cidade. Nesta época a população crescia em larga escala e cada vez mais Salvador precisava se expandir para comportar o contingente, e oferecer uma boa infra-estrutura para a população. A metrópole já não mais acompanhava a demanda de serviços. Nessa época a estrutura da cidade começou a ser modificada. Foi colocado em prática um estudo feito pelo engenheiro, Mário Leal Ferreira, através dos estudos de Escritório do Planejamento Urbanístico da Cidade do Salvador - EPUCS, há 40 anos e que estava esquecido. Casas e sobrados começaram a ser demolidos, dando lugar a grandes edificações. Prédios passaram a ser ocupados por repartições públicas e pelo comércio. Nesse período houve também o crescimento do número de automóveis e o surgimento das avenidas de vale, que serviram para desafogar o trânsito. De acordo com Consuelo, isso realmente deu uma expansão muito grande a cidade, promoveu um maior povoamento para o lado da Graça e do Canela, que são povoamentos antigos, mas que foram mais incrementados a partir dessas obras
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