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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS FACULDADE DE FÍSICA FÍSICA ELEMENTAR CONCEITUAL DEISYANE DA SILVA E SILVA RESUMO: Teoria Especial da Relatividade SALINÓPOLIS – PA 2022 CAPÍTULO 35 – TEORIA ESPECIAL DA RELATIVIDADE Chamamos de sistema de referência o local a partir do qual o movimento é observado e medido. Um determinado objeto pode ter diferentes valores de velocidade em relação a diferentes sistemas de referência. Para medir a rapidez de um dado objeto, primeiro escolhemos um sistema de referência e imaginamos estar em repouso com relação a ele. Então é medido a rapidez com a qual o objeto se movimenta em relação a nós, ou seja, em relação ao sistema de referência. Junto com o éter estacionário, estava a noção de um sistema de referência absoluto. Todo movimento é relativo, não em relação a qualquer lugar estacionário do universo, mas em relação a qualquer sistema de referência arbitrário. Uma nave espacial não pode medir a rapidez de seu movimento em relação ao espaço vazio, mas apenas em relação a outros objetos. Este é o primeiro dos postulados da teoria especial da relatividade de Einstein: Todas as leis da natureza são as mesmas em todos os sistemas de referência que se movam com velocidade uniforme. Nenhum experimento, mecânico, elétrico ou óptico, jamais revelou o movimento absoluto. É isso que significa o primeiro postulado da relatividade. Ele chegou finalmente à conclusão de que, não importando quão rápido os observadores possam se mover uns em relação aos outros, cada um deles mediria a rapidez da luz que passa por eles como sendo igual a 300.000 quilômetros por segundo. Este foi o segundo postulado de sua teoria especial da relatividade: A velocidade de propagação da luz no espaço livre tem o mesmo valor para todos os observadores, não importando o movimento da fonte ou do observador; ou seja, a rapidez de propagação da luz é uma constante. Uma consequência interessante do segundo postulado de Einstein ocorre com o conceito de simultaneidade. Dizemos que dois eventos são simultâneos se eles ocorrem no mesmo instante de tempo. Portanto, necessariamente devem ser simultâneos em um sistema que se move em relação ao primeiro. Essa não simultaneidade de eventos num sistema de referência quando eles são simultâneos em outro sistema é um resultado puramente relativístico – uma consequência de que a luz sempre se propaga com a mesma rapidez para todos os observadores o instante de tempo, no dia em que foi fabricada. Nem sempre ela será uma caixa. Num momento qualquer, ela pode ser esmagada, queimada ou destruída de alguma forma. Assim, as três dimensões espaciais constituem uma descrição válida da caixa somente durante um determinado período de tempo. Não podemos falar no espaço sem envolver o tempo. As coisas existem no espaço-tempo. Cada objeto, cada pessoa, cada planeta, cada estrela, cada galáxia existem naquilo que os físicos chamam de o continuum do espaço-tempo. REFERÊNCIAS G. Hewitt, Paul. Física Conceitual. 9.ed.Porto Alegre: Bookman, 2002. G. Hewitt, Paul. Física Conceitual. 12.ed.Porto Alegre: Bookman, 2015.