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BIOMEDICINA
ORIENTAÇÕES APS – 2021/2
Ana Flávia Marciano, F153GB5
Heloise Rafaela da Cruz, N574BF2
Isabele da Silva Castro, N6453F8
Karol Mustácio de Souza, F139FB5
Mileni Rodrigues Gonçalves, F261GD9
Raiane Natali Dias Gomes, N656522
Tauane Martins Menezes, N626364
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS
TURMA: BI4P28
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP.
2021/2
Unip – Universidade Paulista
Atividades Práticas Supervisionadas 2021/2
Semestres: 3º e 4º
Artigo 2- Análise dos valores de referência do líquido cefalorraquidiano. Laísa
Vieira Gnutzmann. RBAC. 2016;48(3):189-97
1. Onde o líquido cefalorraquidiano (LCR) é encontrado e qual sua constituição?
2. Onde o LCR é produzido?
3. Quais são as funções do LCR?
4. Onde ocorre a coleta do LCR e quando é indicada?
5. Quando for comparar a glicemia do LCR e do sangue, em que momento a
glicemia do sangue deve ser dosada (coletada)? Justifique
6. Qual é o mais sensível parâmetro para identificar uma inflamação do sistema
nervoso central?
INTRODUÇÃO
O objetivo neste trabalho é analisar valores referenciais do líquido cefalorraquidiano,
já que sempre observado microscopicamente, o cérebro aparece envolto e
permeado em todas as suas cavidades por uma massa líquida em contínua
circulação, separada do sangue, mas com ele em perenes relações de permuta, o
líquor. Tal qual substância é gerada, justamente por ultrafiltração do plasma
sanguíneo, ao nível dos chamados plexos coróides que são semelhantes à
membrana finamente dobrada e enroladas, que se encontram nos ventrículos
laterais e no espaço subaracnóideo. Apresenta peso molecular baixo e está em
equilíbrio osmótico com o sangue, sendo constituído de pequenas concentrações de
proteína, glicose, lactato, enzimas, potássio, magnésio e concentrações
relativamente elevadas de cloreto de sódio. É produzido nos plexos coróides dos
ventrículos cerebrais e no epitélio ependimário, sendo que 70% do LCR é derivado
de filtração passiva do sangue e secreção através do plexo coróide.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) é um fluido biológico que está em relação com o
sistema nervoso central (SNC) e seus envoltórios (meninges). Sendo assim, sua
análise laboratorial é de grande importância para o diagnóstico e acompanhamento
das doenças neurológicas.
Utilizado desde o final do século XIX, o exame de líquor é de grande importância no
diagnóstico de doenças neurológicas, como neuroinfecções, doenças inflamatórias
do sistema nervoso, doenças neurovasculares, demências e neoplasias que
atingem, de forma direta ou indireta, o sistema nervoso.
A coleta da amostra de LCR pode ser realizada por três vias clássicas, sendo a
lombar a mais utilizada na rotina, seguida pela suboccipital e a via ventricular. As
indicações para a punção podem ser divididas em quatro categorias das principais
doenças: Infecção das meninges, hemorragia subaracnóide, malignidade primária
ou metastática, e doenças desmielinizantes. O exame do LCR fornece informações
importantes em relação ao diagnóstico etiológico e ao acompanhamento de
processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos dos órgãos que são envolvidos
por esse líquido. Esse exame compreende a análise dos aspectos físicos,
bioquímicos e citológicos do LCR.
A definição dos intervalos de valores de referência é uma tarefa desafiadora para
todos os laboratórios clínicos, sendo fundamental para que os laboratórios forneçam
informações fidedignas e que os clínicos possam interpretar corretamente os
resultados e optar pelas melhores condutas diante da população assistida. As
decisões clínicas no ambiente hospitalar, por exemplo, a conduta de admissão ou
não, alta e modificação no esquema terapêutico, são altamente dependentes dos
resultados dos testes laboratoriais e, consequentemente, da interpretação dos
intervalos de significância.
Em adultos, cerca de 500 mL de LCR são produzidos por dia. O tempo médio para
renovação total do LCR é de quatro em quatro horas. O volume total em adultos
varia de 90 mL a 150 mL e, em recém-nascidos (RN), varia de 10 mL a 60 mL.
Em resumo, do que se trata o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) será abordado
quanto às suas funções, realização de coletas para exames laboratoriais, e os
parâmetros utilizados para identificar uma inflamação do sistema nervoso central,
entre outros.
Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado pesquisas com ajuda da internet
em diversos sites e artigos que estarão descritos nas referências e pelo artigo
disponibilizado pela UNIP para leitura. O desenvolvimento contará com as respostas
dos temas acima discutidos, onde estão divididos em seis questões.
DESENVOLVIMENTO
1) Onde o líquido cefalorraquidiano (LCR) é encontrado e qual sua constituição?
O líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro
espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço
subaracnoideo no cérebro e medula espinhal (entre as meninges aracnóide e
pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de
proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a
medula espinhal.
2) Onde o LCR é produzido?
O LCR é produzido nos plexos coróides dos ventrículos cerebrais e no epitélio
ependimário, sendo que 70% do LCR é derivado de filtração passiva do sangue e
secreção através do plexo coróide. O LCR é constituído de pequenas
concentrações de proteína, glicose, lactato, enzimas, potássio, magnésio e
concentrações relativamente elevadas de cloreto de sódio. Além disso, apresenta
composição celular de até cinco células por milímetro cúbico, possui aspecto de
"água de rocha", é límpido e incolor. Em condições normais, o LCR soma um
volume entre 100 e 150 ml.
3) Quais são as funções do LCR?
A principal função do LCR é a proteção mecânica que amortece o encéfalo, tecido
cerebral e a medula espinhal contra choques, impactos e pressão do sistema
nervoso central e do crânio, ou dos ossos circundantes. O LCR também tem a
capacidade de flutuação, de defesa do SNC contra agentes infecciosos, de remover
resíduos impuros e substâncias tóxicas e em sua função circulatória distribui
nutrientes filtrados do sangue, mantendo, assim, o dinamismo dos elementos nele
presentes, fornecendo um suporte físico em que o cérebro de 1.500 g passa a pesar
50 g suspenso no LCR.
4) Onde ocorre a coleta do LCR e quando é indicada?
A coleta do LCR é um exame invasivo que pode ser realizada por três vias
clássicas, sendo a lombar a mais utilizada, o procedimento é feito por uma agulha
de punção lombar que é inserida entre as vértebras L3 a L4 ou L4 a L5. As outras
punções são suboccipital, feita na região cisterna magna entre o occipital, e a via
ventricular feita diretamente em um dos ventrículos laterais através da trepanação
da calota craniana.. As indicações para punção podem ser divididas em quatro
categorias: infecção das meninges, hemorragia subaracnóide, malignidade primária
ou metastática, e doenças desmielinizantes.
5) Quando for comparar a glicemia do LCR e do sangue, em que momento a
glicemia do sangue deve ser dosada (coletada)? Justifique
O sangue para exame de glicemia deve ser colhido pelo menos duas horas antes da
punção do LCR, a fim de que haja tempo para esse equilíbrio, pois a glicose no soro
e no LCR equilibram-se após um período de aproximadamente quatro horas, os
níveis de glicose no LCR são utilizados para diferenciar meningite bacteriana de
viral.
A concentração da glicose no LCR depende da glicemia e do seu metabolismo no
cérebro. Classicamente, a glicorraquia é cerca de 2/3 da glicemia. Devido aos
mecanismos de passagem da glicose do plasma para o LCR, a glicorraquia, num
dado momento, relaciona-se à glicemia de 4 horas antes. O aumento da
concentração de glicose no LCR está relacionado à hiperglicemia. Já a
hipoglicorraquia ocorre em situações onde haja aumento de consumo (glicólise) pelo
SNC ou alterações nos mecanismos de passagem da glicose do soro para o LCR
(exemplos: meningite bacteriana, meningite tuberculosa, meningite por fungos,
carcinomatosemeníngea, sarcoidose e hemorragia subaracnóidea). Nas meningites
agudas, por exemplo, a hipoglicorraquia observada deve-se à glicólise que ocorre
pela intensa atividade das células polimorfonucleares. Na hemorragia
subaracnóidea, por outro lado, existe um transtorno na entrada de glicose do
plasma para o sistema LCR.
6) Qual é o mais sensível parâmetro para identificar uma inflamação do sistema
nervoso central?
Os exames radiológicos apresentam um papel fundamental na avaliação dos
pacientes com suspeitas de infecções do SNC.
Considere-se dois principais métodos de imagem do SNC: tomografia
computadorizada (TC) e ressonância magnética nuclear (RM). Cada método
apresenta vantagens e desvantagens, devendo-se aplicar o exame de forma
individualizada.
A TC de crânio é um exame de rápida aquisição de imagem e fácil acesso aos
pacientes durante a sua realização, permitindo agilidade no tratamento de
indivíduos estáveis. Evidência sensibilidade satisfatória em casos de doenças
emergenciais, como hemorragias e hidrocefalia aguda. Para a investigação de
lesões parenquimatosas, é preferível o uso de meio de contraste, pois algumas
dessas lesões podem passar despercebidas sem o realce patológico dessa
substância. No caso de infecção do SNC, é importante o uso de contraste para
definição de abscessos e impregnação meníngea.
A realização do RM de crânio é mais restrita, em especial em casos de urgência. A
demora para aquisição de imagem e a necessidade de equipamentos especiais
para monitoração dos pacientes na sala de exames são contratempos importantes
para o manejo em casos de instabilidade. Também restringem a utilização desses
procedimentos a menor disponibilidade e seu custo mais elevado. No entanto, é o
exame de escolha para definições diagnósticas encefálicas de forma geral, devido à
sua maior sensibilidade e resolução da imagem.
CONCLUSÃO
Diante disso, o líquido cefalorraquidiano(LCR) encontrado no espaço subaracnoideo
no cérebro e medula espinal (entre as meninges aracnóide e pia máter) se define
por ser uma solução pura, tendo baixo teor de proteínas e células. Dessa maneira, o
mesmo atua como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. É
produzido nos plexos coróides dos ventrículos cerebrais e no epitélio ependimário. A
coleta do LCR é um exame invasivo que pode ser realizado por três vias clássicas:
lombar, suboccipital e occipital. As indicações para punção são divididas em quatro
categorias de doenças: infecção das meninges, hemorragia subaracnóide,
malignidade primária ou metastática e doenças desmielinizantes. A concentração da
glicose no LCR depende da glicemia e do seu metabolismo no cérebro, sendo
realizado o exame de glicemia o sangue deve ser colhido duas horas antes da
punção do LCR, a fim de que haja tempo para um equilíbrio, pois a glicose no soro e
no LCR equilibram após um período de aproximadamente quatro horas, os níveis de
glicose no LCR são utilizados para diferenciar meningite bacteriana e viral.
Os exames radiológicos apresentam um papel fundamental na avaliação dos
pacientes com suspeitas de infecções do SNC.
Considere-se dois principais métodos de imagem do SNC: tomografia
computadorizada (TC) e ressonância magnética nuclear (RM). Cada método
apresenta vantagens e desvantagens, devendo-se aplicar o exame de forma
individualizada.
Portanto, devemos enfatizar a importância do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o
bom funcionamento do nosso cérebro e medula espinhal, sendo esse um
amortecedor contra agentes infecciosos que podem acometer essas importantes
regiões do nosso metabolismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FLÔRES, Danilo E.,Líquido Cefalorraquidiano.Wikipédia, 21 de maio.2021.
Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido_cefalorraquidiano.
Acesso em: 05 de out.2021.
SOHLER,Marzia P; DIMAS, Luciana F.,Exame do Líquido Cefalorraquidiano:
influência da temperatura, tempo de preparo de amostra na estabilidade clínica.
SciELO, Rio de Janeiro, 04 de jul.2008. Disponível
em:https://www.scielo.br/j/jbpml/a/GXw9q7VLbW9ssTL3bpYPq6H/?lang=pt. Acesso
em: 05 de out.2021.
OLIVEIRA, João Paulo S. et al. Líquido Cefalorraquidiano: história, técnicas de
coleta, indicações, contra indicações e complicações. SciELO, São Paulo, 01 de
nov.2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/jbpml/a/DpqyKS9CXBM7dY3QdXvFB6F/?format=pdf&lang=pt
. Acesso em: 05 de out.2021.
Manual de Neurodiagnóstico; Líquido Cefalorraquidiano. Fleury medicina e saúde,
São Paulo. Disponível em:
https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/manual-de-neurodiagnsticos
/liquido-neuro. Acesso em: 05 de out.2021.
GNUTZMANN, Laisa V. et al. Análise dos Valores de Referência do Líquido
Cefalorraquidiano. Revista RABC Cascavel, PR, 16 de abr.2013. Disponível
em:http://www.rbac.org.br/artigos/analise-dos-valores-de-referencia-do-liquido-cefalo
rraquidiano-48n-3/. Acesso em: 19 de set.2021.
FERNANDES, Gustavo C.;VALLER,Lenise.Infecções do Sistema Nervoso Central.
Medicina Net, Porto Alegre, RS, 06 de maio. 2014. Disponível
em:https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5823/infeccoes-do-sistema-
nervoso-central.htm.Acesso em: 04 de out.2021.

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