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Quedas em idosos

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Importante prevenir pois: 
→ Comum: 28 a 35% de prevalência em idosos da comunidade. 
- Prevalência aumenta: 
 Envelhecimento 
 Pior nível funcional 
 Institucionalização 
 História de queda anterior 
 Sexo feminino 
- Maioria das quedas ocorrem no domicílio 
→ Consequências: 
- Declínio funcional 
- Institucionalização 
- Lesões: 
 Lesões menores (40%) 
 Lacerações maiores 
 TCE grave 
 Fraturas: punho, vertebra e quadril 
- Morte 
 Como consequência 
→ Pode ser prevenida: 
- Fatores de risco: 
 Intrínsecos: 
 História de queda pregressa 
 Idade 
 Sexo feminino 
 Alteração no equilíbrio, marcha e mobilidade 
 Uso de órtese 
 Fraqueza e/ou déficit sensorial em MMII 
 Fragilidade/sedentarismo 
 Medo de cair 
 Problemas médicos: 
 AVC 
 Demência/declínio cognitivo 
 Depressão 
 
 
 Problemas de visão 
 Dores osteomusculares e articulares 
 Deficiência de vitamina D 
 Incontinência urinária 
 Doenças cardiovasculares 
 Doenças neurológicas 
 Medicamentos: 
 Polifarmácia 
 Psicotrópicos – benzodiazepínicos, hipnóticos, antidepressivos, antipsicóticos, 
 anticonvulsivantes. 
 Anti-hipertensivos 
 Diuréticos 
 AINES 
 Fatores ambientais: 
 Escada com arquitetura ruim e sem corrimão 
 Móveis em altura que dificulta o acesso 
 Iluminação deficiente 
 Tapetes soltos 
 Objetos em área de circulação 
 Pisos escorregadios e irregulares 
 Assentos de baixa altura 
 Falta de barracas para apoio no banheiro 
 Abordagem 
- Rastrear o risco de quedas: 
 Duas ou mais quedas nos últimos 12 meses? 
 Apresenta queda aguda? 
 Dificuldade de andar ou de balanço? 
- Se tiver respostas positivas para as questões de rastreamento: 
 Obter histórico médico relevante, exame físico, cognitivo e funcional. 
 Determinar os riscos: 
 Histórico de quedas 
 Medicações 
 Mobilidade, marcha e equilíbrio 
 Obter exame neurológico 
 Força muscular 
 Ritmo e frequência cardíaca 
 Hipotensão postural 
 
 
 Pés e sapatos 
 Adaptações ambientais 
 Avaliação de marcha e equilíbrio 
- Timed Up and Go 
- 30 second chair stand 
 Instruções ao paciente: 
- Sente no meio da cadeira. 
- Coloque suas mãos no ombro oposto. 
- Mantenha seus pés no chão. 
- Mantenha suas costas retas e mantenha os braços contra o peito. 
- No “go”, levante e depois sente novamente. 
- Repetir por trinta segundos. 
 
 Na palavra “go”, comece a cronometrar: Se o paciente precisar usar os braços para levantar, pare o 
 teste. Marque 0. 
 Conte o número de vezes que o paciente ficou totalmente em pé em trinta segundos. 
 
 
 
 
O score abaixo indica risco elevado para quedas. 
 
 
 
 
- 4 stage balance test 
 Etapas: 
 - 1. Levante com os pés lado a lado. 
 - 2. Coloque o peito do pé de um pé tocando o dedão do outro dedo. 
 - 3. Suporte: coloque um pé na fronte do outro, calcanhar tocando o dedo. 
 - 4. Fique de um pé só. 
 Avaliação multidimensional 
→ Anamnese 
 - Local e horário da queda 
 - Atividades e sintomas premonitórios 
 - Doenças neurológicas 
 - Doenças cardíacas 
 
 
 - Déficits visuais 
 - Medicamentos 
 - Álcool 
→ Exame físico: 
 - PA e FC em decúbito e ortostatismo 
 - Ausculta cardíaca/ritmo 
 - Massagem do seio carotídeo 
 - Acuidade visual (Snellen)/uso de lentes 
 - Audição 
 - Avaliação dos pés e calçados 
 - Marcha e equilíbrio 
 - Outras deficiências neurológicas 
 - Força muscular 
→ Riscos ambientais 
→ Exames complementares: 
 - Dosagem de vitamina D 
 - Densitometria 
 - Outros direcionados 
 Intervenção para prevenção de quedas 
- Retirada ou redução de medicamentos 
- Programa de exercícios 
 Marcha, força e equilíbrio 
 Individual ou em grupo 
 Assistido ou em domicílio 
 Moderada intensidade – 3x por semana 
 Usualmente 12 semanas 
- Tratar déficit visual 
- Tratar hipotensão postural 
- Tratar anormalidades no ritmo cardíaco e/ou frequência cardíaca 
- Suplementação de Vitamina D 
 Força-Tarefa de Saúde Preventiva dos Estados Unidos (USPSTF): vitamina para todos idosos com 
 risco elevado de queda. 
 American Geriatrics Society (AGS) e a. British Geriatrics Society (BGS): reposição de vitamina D: 
 800 U/dia, se deficiência de vitamina D. 
 Revisão da Cochrane: repor se insuficiência – inferior a 24 ng/ml. 
- Tratar problemas nos pés e orientar sapato ideal 
- Modificações no ambiente doméstico 
 
 
 Ambiente iluminado e organizado 
 Corrimão de escada 
 Adaptação de altura para: poltronas, cama, vaso sanitário 
 No banheiro: piso e/ou tapete de borracha antiderrapante, barras de apoio 
 Armário acessível 
 Fios fixos e fora de área de circulação 
- Fornecer educação e informação para pacientes e familiares 
- Outros componentes da intervenção 
 Retirada ou redução de drogas psicoativas 
 Sedativos, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos 
 Retirada ou redução de outras medicações 
 Tratamento da hipotensão postural 
 Tratamento de problemas nos pés e correção de calçados 
 Educação em quedas 
 1ª cirurgia de catarata. 
 Orientação para uso de calçados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contraforte: Confere estabilidade à articulação do tornozelo, evitando torções e promovendo input sensorial 
para o ajuste postural. 
Salto baixo: Evita o desequilíbrio, proporciona melhor ajuste postural e absorção de impactos. 
Salto com desnível: Melhora o contato do pé com o solo e evita tropeços. 
Fixação por meio de fechos ou cadarços: Permite o ajuste adequado do calçado ao pé. 
Solado fino e firme: Confere estabilidade articular ao pé durante a marcha e demais tarefas. 
Solado antiderrapante: Proporciona melhor aderência do calçado ao solo.

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