BIOTECNICAS DA REPRODUÇÃO - AULA 2

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@medvetinlove 
Sistema Hormonal 
Hormônio: Substancia química produzida em 
glândula ou tecido. Provoca reação especifica 
em tecido alvo. Regulado pelo sistema de 
feedbacks e impulsos entre SN e vários órgãos. 
Maior parte da vida reprodutiva da 
fêmea fértil, ela não se apresenta em atividade 
cíclica regular (ou seja, está em anestro). 
Quando somados, os períodos de 
inatividade durante a pré-puberdade, gestação 
e lactação são muito maiores que os períodos 
relativamente curtos de atividade cíclica. 
Período em que é possível interferir no 
processo reprodutivo (cruzar/não cruzar, 
escolha do macho/sêmen, controle do estro, 
indução da ovulação etc.) são os mais 
importantes e é nesta fase que a maior porte 
dos problemas reprodutivos podem acontecer. 
 
Mecanismo de ovulação: a maioria dos animais 
ovula espontaneamente, mas na gata, coelha e 
camela a ovulação é induzida pela estimulação de 
receptores sensoriais na vagina e na cervix durante 
o coito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Controle da função reprodutiva da fêmea 
Hormônios 
 
GnRH: Transportado pelo sistema Porta Hipotalamo 
Hipofisario ao lobo anterior da pituitária. Estimula as 
células da pituitária a secretar FHS e LH. 
FSH: hormônio folículo estimulante. Estimula 
desenvolvimento de folículos ovarianos e aumenta 
receptores de LH no folículo. 
LH: hormônio luteinizante. Estimula o 
desenvolvimento de folículos, ovulação, formação e 
manutenção do corpo lúteo. 
 
 
 
 
 
Quando o Estradiol ultrapassa certo nível, o 
hipotálamo responde com um pico de GnRH que, 
por sua vez, induz um pico de LH que inicia a 
ovulação. Assim o FHS estimula o crescimento dos 
folículos ovarianos, enquanto o LH estimula sua 
maturação, produção de estradiol e ovulação. O LH 
dá suporte a formação e a função inicial do corpo 
lúteo. Um dos principais efeitos do estradiol é a 
indução dos sistemas de estro. 
 
Efeito Biológico do Estrógeno 
 
No SNC 
 Na ausência da progesterona, induz o cio 
comportamental nas fêmeas. 
No Útero 
 Hiperemia 
 Aumenta a amplitude e frequência de 
contração, potencializando os efeitos da 
Pgf2α. 
Fenótipo 
 Responsável pelo desenvolvimento das 
características sexuais secundaria femininas. 
Glândula Mamária 
 Promove o desenvolvimento da glândula 
mamária pelo crescimento do duto alveolar. 
Regulam nas tubas uterinas 
 O crescimento e diferenciação das células 
ciliadas e secretoras. 
 Atividade motora do músculo da tuba 
uterina. 
Glândulas Endocervicais 
 As glândulas do colo do útero se 
hipertrofiam e aumentam a secreção de 
muco fluido. 
GnRH FSH LH 
Estradiol Inibina Prostaglandina 
Regulação endócrina da Reprodução 
 
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Inibina 
Produzida pelas células da granulosa, Efeitos não 
tão compreendidos. Faz um feedback negativo que 
provoca na liberação de FHS da pituitária. 
Controlando o desenvolvimento dos folículos. 
Depois da ovulação os restos do folículo são 
remodelados, formando o corpo lúteo, sob 
influência do LH. 
A cavidae folicular é preenchida com vasos 
sanguíneos, e as células da granulosa aumentam de 
tamanho. 
O corpo lúteo é um órgão que produz progesterona 
e ocitocina. 
 
Progesterna 
Essencial para ciclo normal na vaca e após 
concepção, responsável por manutenção da 
prenhez. 
Provoca redução da liberação de pulsos de GnRH e 
inibe novas ovulações. 
Prepara o endométrio para nidação (implantação) 
do embrião. 
Inibe contrações da parece uterina. 
Efeito Biológico da Progesterona 
No Útero 
 Mantém o embrião em boas condições 
durante vários dias dentro da cavidade 
uterina. 
 Prepara o endométrio para implantação e 
manutenção da gestação. 
 Aumenta a vascularização do corpo e cornos 
uterinos. 
Na Glândula Mamária 
 Promove o desenvolvimento do tecido 
secretor, alvéolos. 
No Epitélio Vaginal 
 Em associação com os estrógenos, tem ação 
protetora da vagina e órgãos genitais 
internos. 
Glândulas Endocervicais 
 Tornam o muco menos volumoso e mais 
espesso, dificultando a passagem de 
microorganismos. 
Ciclo Estral 
 Em altos níveis inibem o cio e a onda 
ovulatória de LH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prostaglandina 
 Dá inicio a regressão do corpo lúteo 
(LUTEÓLISE). 
 Redução de suprimento sanguíneo para 
corpo lúteo via vasoconstrição. 
 As concentrações de prostaglandina 
diminuem, removendo o bloqueio sobre a 
liberação de GnRH pelo hipotálamo. 
 Isso provoca NOVA ONDA FOLICULAR. 
 
 
 
ESTRADIOL 
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Ciclo Estral: Tipo de ciclo estral de acordo com a 
concentração de estradiol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características reprodutivas dos bovinos 
 Poliéstricos não estacionais. 
 Monovulares 
 Ciclo estral dividido em duas fases: 
o Fase Folicular – E2 
o Fase Luteal –P4 
 
Fases do Ciclo Estral 
Proestro 
 Inicia após luteólise. 
 Crescimento do folículo pré-ovulatório. 
 Período que antecede o estro ( P4 E2) 
 Duração de 3 a 4 dias. 
 
Estro 
 Receptividade sexual (12 a 18h) até ocorrer a 
ovulação (28 após início da estro). 
 
Metaestro 
 Entre a ovulação e total crescimento do 
corpo lúteo ( E2 P4). 
 Duração de 3 a 5 dias. 
 
Diestro 
 Corpo lúteo maduro, responsivo a PG2α e 
com P4. 
Duração de 10 a 12 dias. 
 
Anestro 
Estágio de quiescência sexual: 
 Puberdade. 
 Gestação. 
 Sazonal. 
 Lactacional. 
 Senil. 
 Patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Desenvolvimento Folicular 
 
O período final do desenvolvimento folicular é 
descrito em 3 fases: 
Recrutamento 
Entrada de um novo grupo de folículos na fase de 
dependência das gonadotrofinas. 
Seleção 
Quando um folículo emerge do grupo recrutado. 
Dominância 
Consequência da seleção e está associada a atresia 
dos outros folículos do grupo recrutado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dominância Foliar 
Emergência folicular: 
 Duas ondas 
o Primeira onda (dia 0) 
o Segunda onda (dias 9 a 10) 
 
 Três ondas 
o Primeira onda (dia 0) 
o Segunda onda (dias 8 a 9) 
o Terceira onda (dias 15 a 16)