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Imagem - Aula - ultrassonografia do trânsito gastrointestinal

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Ultrassonografia do trato gastrointestinal (TGI) 
Datas: 19 e 26 de abril de 2022
 ULTRASSONOGRAFIA DO TRATO 
GASTROINTESTINAL (TGI) E PÂNCREAS 
 Ultrassom avalia conteúdo, mas não 
radiopacidade. 
Causas: 
 Gás = reverberação 
 Conteúdo fecal = sombra acústica 
 Superfície mucosa = independente do 
conteúdo 
 Avalia a: arquitetura parietal (dentro da parede 
(estratificação) – as camadas); localização 
(topografia), distensão gástrica/intestinal (se tiver gás, 
fica difícil ver) 
 Monitoramento do peristaltismo e nova avaliação. 
 Tem visão focal e dinâmica 
 Preparo: 
 Tricotomia ampla 
 Jejum sólido de 12 horas para reduzir 
artefatos causados pelo gás e conteúdo 
gástrico ou em alças. 
 Cavidade gástrica repleta (prejudica o exame do 
TGI) com conteúdo alimentar = pode ter uma 
sombra acústica que é um alimento – atrapalha a 
avaliação gastrointestinal ou órgãos em sintopia. 
 Conteúdo pastoso pode distender a 
cavidade gástrica e sobrepor a imagem 
 Avaliação da parede – ultrassom 
 Conteúdo radiopaco - radiografia 
 
 
 
 
 2 Transdutores: 
 Para a avaliação da parede, o ideal é o 
transdutor linear – definição da parede da 
cavidade gástrica e alças intestinais 
(frequência alta e alta avaliação – 
separação entre as camadas) – sombra 
acústica 
 Micro converso usa-se para regiões mais 
profundas e intercostais, como: o piloro. 
O QUE CONSEGUE OBSERVAR? 
 O duodeno e o jejuno, se observa uma 
mucosa evidente. 
 Observa-se a região de fundo, antro e 
piloro 
 Colo ascendente, transverso e 
descendente irá ver uma sombra acústica 
por causa do conteúdo fecal (bolo fecal 
que perdeu liquido) – parede fina 
 Todas as estruturas irá fazer o plano 
transversal e sagital. 
Cão 
 Diferencia o segmento jejunal do segmento 
duodeno pela presença das papilas 
 Tem as papilas duodenais – entrança onde 
chega o ducto da vesícula biliar – orifícios de 
chegada dos ductos que trazem enzimas para 
a ingestão de gordura e a lipase digere 
proteínas 
 Não consegue identificar o ceco, por causa do 
da reverberação 
 Íleo tem uma muscular mais espessa (mais 
evidente no íleo) 
 
 
Gato 
 A papila duodenal é mais evidente 
 O íleo tem uma camada mucosa dupla em 
felinos jovens até 2 anos de idade (normal - 
fisiológica) com muito tecido linfático - por 
conta da hiperplasia linfoide 
 Mais fácil achar o íleo no gato do que no cão 
 As vezes tem ceco cheio de líquido e é mais 
fácil averiguar. 
ESTRATIFICAÇÃO PARIETAL – PRINCIPAL FATO A 
SER AVALIADO DURANTE O ULTRASSOM 
 Mucosa – 1º camada depois do lúmen: tem os 
nutrientes 
 Submucosa – 2º camada: divide a mucosa 
com a muscular 
 Muscular - 3º camada 
 Serosa – 4º camada: recobre todos os órgãos 
(qualquer órgão abdominal tem – revestidos 
pelo peritônio) 
CONTEÚDO INTRALUMINAL “NORMAL” 
 Anecogênico – causado por líquido 
 Gás – efeito de reverberação 
Questão de prova: 2 vantagens da avaliação 
radiográfica em relação a ultrassonográfica 
 Visão panorâmica 
 Se tiver muito conteúdo gasoso a radiografia 
irá ajudar, pois no ultrassom não irá ver nada. 
 Consegue ver corpo estranho radiopaco 
Questão de prova: 3 vantagens do ultrassom em 
relação ao raio x 
 Avaliação da estratificação parietal 
 Avaliação focal 
 Diferenciação de conteúdo 
 
 
ALTERAÇÕES ULTRASSONOGRÁFICAS DO TGI 
INTUSSUSCEPÇÃO 
 ANIMAL TEM QUADRO DE ENTERITE 
 Gastroesofágica (cães baquiocefálico) – é raro 
 Gastroduodenal – duodeno entra dentro da 
cavidade gástrica 
 Intestinal (mais comum) 
 Quando desfaz a intussuscepção e não voltou 
ao normal, pode ter um quadro de enterotomia 
 Na radiografia não se observa, apenas sinais 
de obstrução, mas no ultrassom consegue ver 
melhor e fechar o diagnóstico. 
CORPO ESTRANHO 
 Artefatos de imagem – depende da 
composição do material 
 Formação da imagem 
 Pregueamento de mucosa – corpo estranho 
linear. 
 Exemplos: 
 Pano dentro da alça intestinal: pode causa o 
pregueamento da alça – causa efeito de 
reverberação e faz sombra. 
 Linha: segmento de alça intestinal cheio de 
líquido – causa pregueamento de mucosa e 
uma linha hiperecogênica 
 Corpo estranho na cavidade gástrica com 
sombra acústica. 
 Herniação (rompe a musculatura = saco 
hérniário, conteúdo contido por uma camada do 
peritônio) ou eventração (trauma – ruptura do 
peritônio) 
HIPERTROFIA DO PILORO 
 A musculatura do esfíncter, começa a ficar 
mais espesso e firme, causando uma 
hipertrofia de piloro 
 Cães baquicefálicos 
 Emese sem sinal de gastrite 
 Sem sinal de inflamação 
DOENÇA INFLAMATÓRIA 
 Gastrite: gastropatia urêmica edema gástrco, 
úlcera gástrica 
 Enterite linfócitica plasmocítica ou eosinofílica 
 Colite 
 Sinal de inflamação; aumentonto de 
espessura parietal é corrigamento 
(irregularidade parietal) 
Endoparisotose – causa inflamação intestinal 
 Fazer o exame coproparasitológico 
Gastrite – aumento de espessura por contribuição 
da camada mucosa – artefato de reverberação 
 Doença inflamatória intestinal ou linfoma 
 Intervenção cirúrgica 
NEOPLASIA 
 Perda de estratificação parietal: linfoma, 
carcinoma, mastocitoma e outras neoplasias 
 Aumento da espessura por contribuição da 
camada muscular: linfoma e mastocitoma são 
uns dos principais diagnósticos diferenciais 
 Leiomioma; leiomiossarcoma e sarcoma 
histiocítico- é massa 
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO 
 Citologia (massa ou guiada pelo ultrassom) ou 
biópsia – microscópio 
PÂNCREAS 
 Dimensões: até 0,70cm de espessura em 
cães e 0.58 em gatos. 
 Órgão fino, friável e que tem uma importância 
crucial. 
 Pâncreas normal em felino (lobo esquerdo) 
 Pâncreas normal em cão (lobo direito) – ducto 
pancreático passando no meio 
 Órgão difícil de examinar 
ALTERAÇÕES ULTRASSONOGRÁFICAS 
 Alterações difusas: aumento ou diminuição da 
ecogenicidade, edema (pancreatite 
necrosante?) 
 Alterações focais: cistos, absorção ou nódulos 
 Pâncreas – senescência: aumento das 
dimensões e da ecogenicidade (pacientes 
idosos). 
 Pancreatite (duodenite pode estar 
associada) 
ALTERAÇÕES FOCAIS 
 Nódulos: avaliar ecogenicidade e ecotextura 
 Abscessos 
 Cistos 
ALTERAÇÕES DIFUSAS 
 Aumento de dimensões (arredondamento de 
bordos) – hepatomegalia 
 Aumento da ecogenicidade – infiltração 
gordurosa 
 Diminuição da ecogenicidade – hepatite 
 Avaliação da ecogenicidade, textura e 
parênquima

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