Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO Discente: Viviane Carvalho de Morais Curso: Engenharia Civil Disciplina: Análise e Sistemas de Transportes Turma: 6° período Docente: Rachel Avelar Os aspectos Técnicos e Econômicos das modalidades de transportes, enfatizando projetos rodoviários e ferroviários. Um sistema de transporte é o conjunto de vias, veículos e terminais utilizado para o deslocamento de bens ou pessoas entre pontos de origem e destino. Com o aumento da demanda pelos deslocamentos, o problema torna-se mais complexo, precisando-se também de outros elementos como legislação específica e sistema de controle. Transporte é fator primordial para o desenvolvimento de uma região. Cabe ao governo dar condições de atendimento à demanda. A economia do país está diretamente ligada ao sistema de transporte. Como se sabe, na economia tem-se dois polos: um produtor e um consumidor, normalmente afastados, por isso, se faz necessária a implantação de políticas eficientes de transportes, tanto de cargas como pessoas, interligada a rotas comerciais globais. Quanto mais eficiente for o transporte melhores serão as condições de ligação entre esses polos. Isto reflete no custo final de cada produto resultando, menores preços. O transporte influência não só no parâmetro econômico, mas também no desenvolvimento social da região, contribuindo com segmentos como saúde, educação e cultura. Todo sistema está incluído em um sistema mais amplo. Principais elementos que compõem um sistema de transporte são: Elementos a serem transportados (cargas ou pessoas) Veículos; Vias (ruas, rodovias, ferrovias); Terminais (Aeroportos, portos marítimos); Sistemas de controle (Sinais luminosos, mão única); Operadores - responsáveis pela realização do transporte (Empresas transportadoras). 2 SISTEMA RODOVIÁRIO Transporte rodoviário é aquele feito por meio de vias, como estradas, rodovias e ruas, que transposta pessoas ou cargas, por meio de veículos. É um sistema que traz grandes vantagens, como a grande flexibilidade de escolha de rotas e horários, permite a realização de transporte diretamente do local de saída para o local de destino, agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer, entre outras características. Esse sistema é recomendado para percorrer pequenas distâncias, tendo em vista que é bastante dinâmico e ágil, as rodovias possibilitam buscar alternativas de rotas, fator que não acontece em outros meios, como o ferroviário, por exemplo. Torna-se indicado para ser adotado em programas de desenvolvimento regional e na incorporação de novas áreas ao processo produtivo. Apesar de ter seu uso bastante difundido no mundo, o transporte rodoviário gera custos altos, se comparado com o transporte ferroviário e hidroviário. O alto valor do frete é decorrente do preço dos combustíveis e da manutenção que deve ser feita periodicamente. Nesse sistema de transporte, a infraestrutura necessária para seu funcionamento possui um valor elevado em sua construção e manutenção, o custo pode se elevar ainda mais quando o terreno é acidentado. A malha rodoviária requer constante manutenção buscando-se manter as rodovias nas condições em que foram concebidas. O sistema viário é dividido em três classificações, são elas: Sistema arterial: satisfaz a função mobilidade e classifica-se em: o . Principal - Com rodovias inter-regionais que proporcionem um sistema contínuo dentro de uma região e articulação com rodovias semelhantes em regiões vizinhas. o Primário - Devendo formar, junto com o Sistema Arterial Principal, um sistema contínuo, livre de interrupção. o Secundário: Devendo formar um sistema contínuo, em combinação com as rodovias de sistemas superiores. Sistema coletor: Com a função de conexão entre mobilidade e acessibilidade, auxilia na integração entre o sistema arterial e o sistema local. o Primário: Ligando cidades com população acima de cinco mil habitantes, não servidas por rodovias de classe superior, com função de acesso a 3 centros de geração de tráfego, como portos, áreas de produção agrícola e de mineração, ou sítios turísticos. o Secundário: Ligando cidades com população acima de dois mil habitantes, não servidas por rodovias de classe superior, com função de acesso as grandes áreas de baixa densidade populacional. Sistema local: Com função de acesso ao tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias de nível superior, pode apresentar descontinuidades, mas não isolamento do restante da rede. SISTEMA FERROVIÁRIO Transporte ferroviário é todo e qualquer meio de locomoção de bens ou pessoas realizado sobre ferrovias — também conhecidas como trilhos, vias férreas ou caminhos de ferro, através de trens que são constituídos basicamente por locomotivas e vagões de carga ou carros de passageiros. Algumas das características dos sistemas rodoviários são: transporta produtos estipulados pelo mercado comercial como sendo de baixo valor agregado, tais como minério de ferro, soja, carvão, petróleo e derivados; é um transporte regulado pela bitola (distância padrão entre os trilhos da ferrovia); alcança variadas velocidades, em média de 30 km/h a 50 km/h para o transporte de cargas pesadas e com vários vagões, e até 300 km/h para o transporte de pessoas em trem-bala; pode ser abastecido a diesel (mais comum em transporte de cargas) ou movido a energia elétrica (mais comum em transporte de pessoas); nasceu devido às necessidades das fábricas oriundas da primeira revolução industrial, principalmente as que se relacionam com o escoamento de grandes quantidades de mercadorias a longas distâncias; é dependente de planícies, já que é inviável, mecanicamente falando, instalar linhas férreas em montanhas. Para o funcionamento do sistema, existe uma área, chamada de pátio ferroviário, o qual é formado por um conjunto de vias que s erve de apoio operacional ao transporte ferroviário. Não é utilizado para operação de embarque e desembarque de cargas e passageiros. 4 Suas principais funções são abastecimentos de locomotivas, cruzamento de trens, estacionamento de material rodante, formação de composições, manobras, pré-classificação e classificação dos vagões, regularização do tráfego, revisão visando manutenção de locomotivas e/ou vagões, troca ou alargamento de truques devido à mudança de bitola. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VALENTE, AMIR MATTAR. Sistemas de Transportes. 1. ed. Florianópolis -SC: [s. n.], 2018. 302 p. Disponível em: https://ppgtg.ufsc.br/files/2014/10/Sistemas-de-Transportes- 2018.1.pdf. Acesso em: 29 out. 2020. DE SÁ, Bruno Gomes. Infraestrutura do Transporte: Impactos Sobre o Setor Produtivo, Com Ênfase nos Modais Rodoviário e Ferroviário. Orientador: Professor Doutor Álvaro Barrantes Hidalgo. 2012. 97 f. Dissertação (Mestre em Economia) - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, Recife, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10290/1/Dissertacao_Bruno_Menelau_- _Infraestrutura_de_Transportes.pdf. Acesso em: 29 out. 2020. CELI, Renata. Transporte ferroviário: o que é, características e mais! São Paulo, 5 jul. 2020. Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/geografia/transporte-ferroviario/. Acesso em: 29 out. 2020.
Compartilhar