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Instituições Judiciarias e Etica 
Do Poder Judiciário
Órgãos do Poder Judiciário Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; II-A – o Tribunal Superior do Trabalho III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do DF e Territórios.
 Justiça Estadual comum CF/88
Art. 125. Os Estados organização sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
 Primeira Instância Estruturação administrativa ▪ Regiões Administrativas Judiciárias ▪ Circunscrições Judiciárias ▪ Comarcas
Notas: ▪ Os juízes de direito são distribuídos entre as comarcas. ▪ Vara = área judicial em que o juiz exerce a sua jurisdição ou autoridade. ▪ Foro (com o primeiro “ô” fechado) = extensão territorial dentro da qual uma ação pode ser promovida. ▪ Fórum = edifício em que funcionam os órgãos do Poder Judiciário. ▪ Entrância = classificação das comarcas, de acordo com o número de eleitores, movimento forense e receita tributária.
Juizados Especiais (Lei no 9.099, de 26/09/1995)
Art. 3o. O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade ... Art. 60. O Juizado Especial Criminal ... tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo ...
Ex. Causas cujo valor não exceda a 40 salários mínimos. A Lei no 9.099/95 considera infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes sujeitos a pena de até 2 anos.
Segunda instância ▪ Formada pelos Tribunais de Justiça (TJ) de cada Estado, instalados nas capitais de cada uma dessas entidades federativas.
Notas: ▪ Os TJ julgam os recursos contra decisões proferidas pelos juízes de 1a instância. ▪ Os juízes que atuam nos TJ se denominam “desembargadores”. ▪ Atualmente, o TJ de São Paulo conta com 360 desembargadores.
 Justiça Federal Comum Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I – os Tribunais Regionais Federais; II – os Juízes Federais. ▪ cada unidade da federação corresponde a uma SEÇÃO JUDICIÁRIA. ▪ cada seção judiciária é composta por VARAS FEDERAIS. ▪ as varas federais localizadas fora da capital constituem SUBSEÇÕES JUDICIÁRIAS
Primeira Instância – Juízes Federais COMPETÊNCIA CF - art. 109 Competência delegada da justiça estadual (CF, art. 109, § 3o) Quando a comarca não for sede de vara do juízo federal, serão processadas e julgadas na justiça estadual: a- as causas em que forem partes instituição de previdência social e segurado; (todavia. o segurado, se assim desejar , poderá ajuizar a ação na própia Justiça Federal.) b-outras causas definidas em lei.(Todavia, se houver recurso contra a decisão da justiça estadual, será ele julgado pelo órgão de 2a instância da Justiça Federal comum.)
 Juizados Especiais federais (Lei no 10.259, de 12/07/2001
Art. 1o. São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995. Art. 2o. Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo... Art. 3o. Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.
Segunda Instância – Tribunais Regionais Federais
UNIDADES
E RESPECTIVAS 
JURISDIÇÕES
Resolução
no 1/88
do TFR
COMPOSIÇÃONo mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na mesma região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com idade entre 30 e 65 anos, sendo:
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de 10 anos de carreira;
b) b) os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de 5 anos de exercício, por antiguidade e merecimento, alternadamente. Se o número total de membros do Tribunal não for múltiplo de cinco, arredonda-se a fração – qualquer que seja ela – para cima, obtendo-se, então, o número inteiro seguinte.
Nos Tribunais em que for ímpar o número de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas será, alternada e sucessivamente, preenchida por advogado e por membro do Ministério Público. (critério subsidiário da alternância)
COMPETÊNCIA Originária
 Recursal
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA = competência do órgão em que o processo tem origem e recebe a primeira decisão. COMPETÊNCIA RECURSAL = competência do órgão a que o processo chega para julgamento de recurso contra decisão proferida por órgão de instância inferior
 Justiça do Trabalho
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I – o Tribunal Superior do Trabalho; II – os Tribunais Regionais do Trabalho; III – Juízes do Trabalho.
Primeira Instância – Varas do Trabalho Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Nota: As competências das Varas do Trabalho (e, portanto, dos juízes do trabalho) encontram-se especificadas nos art. 652 e 653 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
Segunda Instância – Tribunais Regionais do Trabalho
COMPOSIÇÃO No mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com idade entre 30 e 65anos, a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício; b) os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.. As competências dos TRT também encontram-se definidas na CLT, bem como no próprio Regimento Interno desses Tribunais.
Instância extraordinária – Tribunal Superior do Trabalho § 1o A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Nota: A competência dos órgãos do TST encontra-se definida: ▪ na Lei no 7.701, de 21/12/1988, e ▪ no Regimento Interno do próprio Tribunal, aprovado pela Resolução Administrativa no 1.295/2008 (art. 67 a 75). 
 COMPOSIÇÃO :27 Ministros, escolhidos dentre brasileiros com idade entre 35 e 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo :
a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício;
b) os demais, dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
 Justiça Eleitoral
“A Justiça Eleitoral é um órgão de jurisdição especializada que integra o Poder Judiciário e cuida da organização doprocesso eleitoral (alistamento eleitoral, votação, apuração dos votos, diplomação dos eleitos, etc.).”
Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral: I – o Tribunal Superior Eleitoral I– os Tribunais Regionais Eleitorais; III – os Juízes Eleitorais; IV – as Juntas Eleitorais.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. A Lei no 4.737 (Código Eleitoral), de 15/07/1965, recepcionada pela CF/88 com lei complementar, desempenha a função prevista nesse art. 121.
Juntas Eleitorais São órgãos da justiça eleitoral criados para apurar as eleições em cada zona eleitoral. Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de direito, que será o presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
Juízes Eleitorais
Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 da Constituição.
Nota: O juiz de direito, no caso, é o pertencente à Justiça Estadual. .Sua competência é definida no art. 35 do Código Eleitoral.
Tribunais Regionais Eleitorais – TER Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cadaEstado e no Distrito Federal. Composição (art. 120, § 1o, da CF/88)
▪ Mediante eleição, pelo voto secreto: 2 juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça2 juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça
▪ Mediante escolha pelo Tribunal Regional Federal respectivo: 1 juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, 1 juiz federal
▪ Mediante nomeação pelo Presidente da República: 2 juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça .Exercem mandato de 2 anos ,renovável por uma única vez
Competência A competência dos TRE está definida nos art. 29 e 30 do Código Eleitoral. Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I – mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; II – por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.
 Justiça Militar
“A Justiça Militar, também denominada Justiça Castrense, é justiça especializada, que se organiza tanto no nível federal (Justiça Militar da União) quanto no nível estadual (Justiça Militar dos Estados).” Art. 122. São órgãos da Justiça Militar: I – o Superior Tribunal Militar; II – os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. Os crimes dolosos contra a vida e cometidos contra civil serão, conforme o caso, da competência do Tribunal do Júri ou da Justiça Militar da União. (art. 9o, §§ 1o e 2o, dobDecreto-lei no 1.001, de 21-10-1969 - Código Penal Militar) Em tempos de paz, o território nacional divide-se em 12 Circunscri-ções Judiciárias Militares, a saber: 1a - Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo 2a - Estado de São Paulo 3a - Estado do Rio Grande do Sul 4a - Estado de Minas Gerais 5a - Estados do Paraná e Santa Catarina 6a - Estados da Bahia e Sergipe 7a - Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas 8a - Estados do Pará, Amapá e Maranhão 9a - Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso 10a - Estados do Ceará e Piauí 11a - Distrito Federal e Estados de Goiás e Tocantins 12a - Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. Órgãos de 1a instância
São órgãos de 1a instância da Justiça Militar da União: ▪ as Auditorias ▪ os Conselhos de Justiça (Especial e Permanente)
Auditorias Art. 11. A cada Circunscrição Judiciária Militar corresponde uma Auditoria, excetuadas as primeira, segunda, terceira e décima primeira, que terão: a) a primeira: 4 (quatro) Auditoria b) a terceira: 3 Auditorias; c) a segunda e a décima primeira: 2 Auditorias.
Art. 15. Cada Auditoria compõe-se de 1 (um) juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) juiz federal substituto da Justiça Militar, 1 (um) diretor de Secretaria, 2 (dois) oficiais de justiça avaliadores e demais auxiliares
O ingresso na carreira da Magistratura da Justiça Militar darse-á no cargo de juiz federal substituto da Justiça Militar,mediante concurso público de provas e títulos organizado erealizado pelo STM, com a participação da OAB em todas as suas fases
A competência do juiz federal da Justiça Militar está definida no art. 30 da Lei no 8.457/92. 
Conselhos de justiça
Art. 16. São duas as espécies de Conselhos de Justiça:
I - Conselho Especialde Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais 1 (um) oficial-general ou oficial superior;
II - Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais pelo menos 1 (um) oficial superior.
À exceção do juiz federal da Justiça Militar e do juiz federal substituto da Justiça Militar, os componentes desses órgãos são leigos, isto é, não são juízes togados. Seu ingresso nos Conselhos se dá mediante sorteio, dentre oficiais de carreira, da sede da auditoria com vitaliciedade assegurada.
 Órgãos de 1a instância
Conselhos de Justiça
A competência dos Conselhos de Justiça está definida nos arts. 27 e 28 da Lei no 8.457/92.
Composição 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República,depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo ▪ 3 dentre oficiais-generais da Marinha ▪ 4 dentre oficiais-generais do Exército ▪ 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica ▪ 5 dentre civis
Os ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de 35 anos ,sendo: 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada , com mais de 10 anos de atividade profissional. 2 ,por escolha paritaria ,dentre juizes federais da Justiça Militar e membros do Ministerio Publico Militar . 
 Justiça Militar dos Estados
§ 3o A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
§ 4o Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
Então, a Justiça Militar estadual NÃO É COMPETENTE quando se tratar:
a) de crime comum, ainda que praticado por militar estadual; e
b) de crime militar praticado por civil.
 Superior Tribunal de Justiça STJ
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
 Apesar de a CF não exigir que os Ministros do STJ sejam bacharéis em Direito, é da tradição brasileira que os escolhidos tenham e.ssa formação.
Atualmente, o STJ conta com 33 ministros.
1/3 de 33 corresponde a 11.Por tanto não é possível obter-se igual numero de advogados e membros do Ministerio Público.. Uma das vagas será alternada e sucessivamente ,preenchida por advogado e por menbro do Ministério Público. , de tal forma que ,também sucesisva e alternadamente, os representantes de uma dessas classes os da outra em uma unidade .
Competências
Conforme os incisos do caput do art. 105 da CF/88, o STJ possui três espécies de competência, a saber: ▪ competência para “processar e julgar, originariamente” (inciso I) ▪ competência para “julgar, em recurso ordinário” (inciso II) ▪ competência para “julgar, em recurso especial” (inciso III)
 O Supremo Tribunal Federal
 é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele compete, precipuamente, a guarda da Constituição Federal. Supremo Tribunal Federal. . Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
Apesar de a CF não exigir que os Ministros do STF sejam bacharéis em Direito, é da tradição brasileira que os escolhidos tenham essa formação.
Conforme os incisos do caput do art. 102 da CF/88, o STF possui três espécies de competência, a saber:
▪ competência para “processar e julgar, originariamente” (inciso I) ▪ competência para “julgar, em recurso ordinário” (inciso II) ▪ competência para “julgar, em recurso extraordinário” (inciso I 1 II)
 Magistratura
O substantivo “magistratura” designa: 1o) a totalidade dos “magistrados”, ou seja, das pessoas que fazem parte do Poder Judiciário e são investidas de jurisdição (poder para julgar); 2o) a “carreira de magistrado”, sendo tal acepção adotada no art. 93 da CF/88:
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:
Dá-se pelo cargo de juiz substituto e mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica, obedecendo- se, nas nomeações, à ordem de classificação. (art. 93, inciso I)
Ingresso na carreira Requisitos para concorrer ao cargo de magistrado: a) ser brasileiro (nato ou naturalizado) b) ser bacharel em Direito c) 3 anos de atividade jurídica após o bacharelado em Direito d) regularidade com o serviço militar e) estar no gozo dos direitos políticos f) Integridade física e mental g) boa conduta social ( inexistência de antecendentes criminais incompatíveis com o exercício da função )
Considera-se “atividade jurídica”, para habilitação ao concurso:
I - aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito; II - o efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação anual mínima em 5 atos privativos de advogado em causas ou questões distintas; III - o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior, que exija a utilização preponderante de conhecimento jurídico; IV - o exercício da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, no mínimo por 16 horas mensais e durante 1 ano; V - o exercício da atividade de mediação ou de arbitragem na composição de litígios. § 1o É vedada, para efeito de comprovação de atividade jurídica, a contagem do estágio acadêmico ou qualquer outra atividade anterior à obtenção do grau de bacharel em Direito.
Ingresso na carreira Fases do concurso:
1a Etapa – Prova objetiva seletiva, eliminatória e classificatória. 2a Etapa – Duas provas escritas, ambas eliminatórias e classificatórias. 3a Etapa – Dividida em três avaliações, todas eliminatórias: a) sindicância da vida pregressa e investigação social do candidato; b) exame de sanidade física e mental; c) exame psicotécnico. 4a Etapa – Arguição oral do candidato, eliminatória e classificatória. 5a Etapa – Avaliação de títulos, meramente classificatória. Dá-se de entrância para entrância, por antiguidade e merecimento, alternadamente. (art. 93, inciso II) 
 Garantias constitucionais – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado. Esse período de 2 anos é denominado “período de prova”, ou “estágio probatório”. II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público.
Esta garantia é concedida apenas aos juízes titulares. Em regra, a decisão de se promover ou não para outro cargo cabe, apenas, ao próprio juiz, não podendo ele, compulsoriamente, ser removido de seu cargo, ou promovido para outro de entrância superior. III – irredutibilidade de subsídio.
Vedações constitucionais I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. Contudo, deve haver compatibilidade entre o horário do expediente forense e o da atividade acadêmica. II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo. III – dedicar-se à atividade político-partidária. IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes tes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Controle externo
O controle externo do Poder Judiciário é realizado pelo ConselhoNacional de Justiça – 
Art. 103-B ...§ 4o Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo- lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
Composição do CNJ (CF, art. 103-B)
I - o Presidente do STF; II - um Ministro do STJ, indicado pelo respectivo tribunal; III- um Ministro do TST, indicado pelo respectivo tribunal; IV - um desembargador de TJ, indicado pelo STF; V - um juiz estadual, indicado pelo STF; VI - um juiz de TRF, indicado pelo STJ;VII - um juiz federal, indicado pelo STJ; VIII - um juiz de TRT, indicado pelo TST; IX - um juiz do trabalho, indicado pelo TST X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da Repúbli-ca dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB; XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal
Auxiliares da Justiça São as pessoas que integram a “máquina judiciária”, em auxílio às atividades do juízo. Código de Processo Civil (Lei no 13.105, de 16.3.2015) Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Funções dos auxiliares da Justiça 1. Escrivão 2. Chefe de secretaria 3. Oficial de justiça 4. Perito 5. Depositário 6. Administrador 7. Intérprete 8. Tradutor 9. Mediador 10. Conciliador judicial 11. Partidor 12. Distribuidor 13. Contabilista 14. Regulador de avarias
 Polícia
“Conjunto de instituições, fundadas pelo Estado, para que, segundo prescrições legais e regulamentares estabelecidas, exerçam vigilân-cia para que se mantenham a ordem pública, a moralidade, a saúde pública e se assegure o bem-estar coletivo, garantindo-se a propriedade e outros direitos individuais.”
Polícia administrativa Atua tanto preventivamente (para evitar a ocorrência de delitos) como repressivamente (durante a ocorrência deles), visando à manutenção
 Polícia judiciária Atua após a prática dos delitos, buscando os elementos necessários à sua elucidação e posterior punição do autor. da tranquilidade social.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguinte órgãos: I - polícia federal II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; VI – polícias penais federal, estatuais e distrital.
As polícias civis, as polícias militares, os corpos de bombeiros militares e as policiais penais estaduais e distritais são subordinados aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.
Polícia Federal
§ 1o A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Polícia Rodoviária Federal § 2o A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Polícia Ferroviária Federal § 3o A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
Polícias civis § 4o Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
Nota: As polícias civis estaduais têm suas carreiras regulamentadas por meio da legislação de cada Estado-membro.
Polícias e Bombeiros militares§ 5o Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil
Nota: O termo “ de defesa civil. polícia ostensiva” deve ser entendido, fundamentalmente, como a atuação tanto preventiva, para preservar a ordem pública, como repressiva, para restabelecê-la.
Considera-se “defesa civil” o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social.
Nota : As polícias militares e os corpos de bombeiros têm suas carreiras regulamentadas por meio da legislação de cada Estado-membro
. Polícias penais § 5o- A Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
Guardas Municipais
8o Os Municípios poderão constituir guardas municipais, destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Notas:1. A Lei federal no 13.022, de 8.8.2014, estabeleceu o “Estatuto Geral das Guardas Municipais”. 2. A Lei municipal no 12.986, de 28.7.2007, instituiu “Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Guarda Municipal de Campinas”.
 Das funções essenciais à Justiça
Ministério Público Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Art. 128. O Ministério Público abrange: I – o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II – os Ministérios Públicos dos Estados.
▪ Chefe do MP da União e do MP Federal Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de 2 anos, permitida a recondução.
▪ Chefe do MP do Trabalho: Procurador-Geral do Trabalho, nomeado pelo Procurador-Geral da República, dentre integrantes da instituição, com + de 35 anos de idade e de 5 anos na carreira... para um mandato de 2 anos, permitida uma recondução
▪ Chefe do MP Militar Procurador-Geral da Justiça Militar, nomeado pelo Procurador- Geral da República, dentre integrantes da Instituição, com + de 35 anos de idade e de 5 anos na carreira... para um mandato de 2 anos, permitida uma recondução
Chefe do MP do DF Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes de lista tríplice elaborada pelo Colégio de Procuradores e Promotores de Justiça, para mandato de 2 anos, permitida uma recondução.
▪ Chefe do MP dos Estados Procurador-Geral do Estado, nomeado pelo Governador de Estado dentre integrantes da carreira, com base em lista tríplice elaborada pelo próprio MP, para mandato de 2 anos, permitida uma recondução
▪ Organização, atribuições e estatuto de cada MP:
Serão estabelecidos em leis complementares da União e dos Estados, obedecidas as garantias e as vedações previstas no § 5º do art. 128 da CF/88.
▪ Funções institucionais do MP: Estabelecidas no art. 129 da CF/88.
Ingresso na carreira: Por meio de concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da OAB em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica..
 Considera-se “atividade jurídica”, para habilitação ao concurso: I – O efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, com a participação anual mínima em 5 atos privativos de advogado, em causas ou questões distintas. II – O exercício de cargo, emprego ou função, inclusive de magistério superior, que exija a utilização preponderante de conhecimentos jurídicos. III – O exercício de função de conciliador em tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, assim como o exercício de mediação ou de arbitragem na composição de litígios, pelo período mínimo de 16 horas mensais e durante 1 ano. IV – Cursos de pós-graduação em Direito, concluídos com aprovação e com toda a carga horária cumprida após a conclusão do bacharelado em Direito, ministrados pelas Escolas do MP, da Magistratura e da OAB, bem como os cursos de pósgraduação reconhecidos, autorizados ou supervisionados pelo MEC ou pelo órgão competente.
▪ Etapas da carreira: - Ingresso como Promotor de Justiça Substituto (sem inamovibilidade) - Promotor de Justiça Titular de entrância inicial - Promotor de Justiça Titular de entrância intermediária - Promotor de Justiça Titular de entrância final - Procurador de Justiça de um Tribunal de 2º grau de jurisdição
As promoções se dão por antiguidade e merecimento.
▪ Controle do Ministério PúblicoRealizado por meio do Conselho Nacional do Ministério Público.
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: I – o Procurador-Geral da República, que o preside; II – quatro membros do MP da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras; III – três membros do MP dos Estados; IV – dois juízes, indicados um pelo STF e outro pelo STJ; V – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da OAB; VI – dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros...
 Advogado
Função do advogado Patrocinar interesses de outrem, em juízo ou fora dele. Art. 133. O advogado é indispensável à administracao da justica, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
Atividades privativas do advogado Lei nº 8.906, de 04/04/1994 (Estatuto da OAB) Art. 1o São atividades privativas de advocacia: I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais. II – as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1o Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal O STF decidiu que também é possível a postulação sem advogado perante: - os Juizados Especiais Cíveis, nas causas de valor até 20 salários mínimos - a Justiça do Trabalho - a Justiça de Paz
Inscrição na OAB Lei nº 8.906, de 04/04/1994 (Estatuto da OAB) Art. 3o O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).. Art. 4o São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido – no âmbito do impedimento –, suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia
Art. 8o Para inscrição como advogado é necessário: I – capacidade civil; II – diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III – título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV – aprovação em Exame de Ordem; V – não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI – idoneidade moral; VII – prestar compromisso perante o conselho
Art. 9o Para inscrição como estagiario é necessário: I – preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; II – ter sido admitido em estágio profissional de advocacia
• Inscrição principal (art. 10 do Estatuto da OAB) • Inscrições suplementares (art. 10, § 2º, e art. 15, § 5º, do Estatuto da OAB 
Cancelamento da inscrição (art. 11 do Estatuto da OAB) • a pedido do advogado • por penalidade de exclusão • por falecimento • pelo exercício, em definitivo, de atividade incompatível com a Advocacia • pela perda de qualquer um dos requisitos para a inscrição • pela terceira suspensão
Incompatibilidades e impedimentosDefinição (art. 27 do Estatuto da OAB) • Incompatibilidade = determina a proibicao total • Impedimento = determina a proibicao parcial
Hipóteses • Incompatibilidade (art. 28 do Estatuto da OAB) • Impedimento (art. 30 do Estatuto da OAB)
Prerrogativas do advogado (Lei nº 8.906, de 04/04/1994 (Estatuto da OAB) ▪ inexistência de hierarquia e subordinação, relativamente aos magistrados e membros do Ministério Público (art. 6º) ▪ receber tratamento compatível com a dignidade da advocacia, por parte de autoridades, servidores públicos e serventuários da justiça (art. 6º, § único) ▪ demais direitos (art. 7º e art. 7º-A)
Sociedade de advogados Art. 15. O advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, na forma disciplinada nesta lei e no regulamento geral.
Notas: 1. O nome completo ou abreviado, ou o nome social de, no mínimo, um advogado responsável pela sociedade deverá constar da razão social ; 2. Poderá permanecer o nome ou o nome social de sócio falecido, se essa possibilidade tiver sido prevista no ato constitutivo da sociedade
Não podem funcionar as sociedades de advogados que: (art. 16) ▪ apresentem forma ou características de sociedade empresária ▪ adotem denominação de fantasia ▪ realizem atividades estranhas à advocacia ▪ que incluam como sócio ou titular de sociedade unipessoal pessoa não inscrita como advogado ou totalmente proibida de advogar
Além da sociedade, o sócio e o titular de sociedade individual de advocacia responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia .
Advogado empregado ▪ mantidas a isenção técnica e a independência profissional (art. 18) ▪ salário mínimo fixado em sentença normativa ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho (art. 19) ▪ jornada de trabalho não superior a 4 horas contínuas/dia (art. 20) ▪ honorários de sucumbência: - devidos ao advogado, mesmo nas causas em que for parte o empregador ou pessoa por este representada (art. 21, caput) - nas sociedades de advogados, partilhados entre o advogado empregado e a empregadora (art. 21, parágrafo único
Honorários advocatícios Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbencia
Honorários convencionados Honorários pactuados entre o advogado e seu cliente. Notas: 1. É vedada a pactuação de honorários em patamares inferiores aos das Tabelas de Valores instituídas pelos Conselhos Seccionais da OAB onde for realizado o serviço (art. 48, § 6º, do CED da OAB) 2. Se adotada a cláusula quota litis, os honorários devem ser representados por pecúnia e, somados aos de sucumbência, não superar as vantagens advindas em favor do cliente. (art. 50 do CED da OAB
Código de Ética e Disciplina da OAB Art. 49. Os honorários profissionais devem ser fixados com moderação, atendidos os elementos seguintes: I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; II - o trabalho e o tempo a ser empregados; III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros; IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; V - o caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou constante; VI - o lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; VII - a competência do profissional; VIII - a praxe do foro sobre trabalhos análogos
Honorários fixados por arbitramento judicial Honorários fixados pelos juiz nas seguintes hipóteses do art. 22 do Estatuto da OAB:a) indicação do advogado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, quando ausente Defensoria Pública no local da prestação do serviço; b) ausência de estipulação ou acordo entre o advogado e o cliente
Honorários de sucumbência Honorários que decorrem do êxito que o trabalho do advogado propiciou ao seu cliente na demanda judicial Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor
 Deveres do advogado Art. 1o O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os princípios da moral individual, social e profissional
Infrações e sanções disciplinares Infração Conduta incompatível com qualquer dos preceitos referidos no art. 1º do CED/OAB . Art. 34. Constitui infração disciplinar: (v. incisos I a XXIX e parágrafo único)
Sanção disciplinar Penalidade decorrente de infração Art. 35. As sanções disciplinares consistem em: I – censura; II – suspensão; III – exclusão; IV – multa. Parágrafo único. As sanções devem constar dos assentamentos do inscrito, após o trânsito em julgado da decisão, não podendo ser objeto de publicidade a de censura. 
 Sanções disciplinares Censura a) infrações definidas nos inc. I a XVI e XXIX do art. 34 b) infração para a qual não foi fixada sanção mais grave c) violação a preceito do CED da OAB
Na presença de circunstância atenuante, a censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos assentamentos do inscrito Atenuantes: ▪ falta cometida na defesa de prerrogativa profissional ▪ ausência de punição disciplinar anterior ▪ exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão da OAB ▪ prestação de relevantes serviços à advocacia ou à causa pública
Suspensão a) infrações definidas nos inc. XVII a XXV do art. 34 b) reincidência em infração disciplinar A suspensão acarreta a interdição do exercício da advocacia, em todo o território nacional, pelo prazo, em regra, de 30 dias a 12 meses. 
Exclusão infrações definidas nos inc. XXVI a XXVIII do art. 34 b) aplicação, por três vezes, de suspensão A aplicação desta pena exige a manifestação favorável de 2/3 dos membros do Conselho Seccional da OAB competente 
Multa Aplicável, cumulativamente, com a censura ou suspensão, em havendo circunstâncias agravantes Os valores mínimo e máximo da multa correspondem, respectivamente, ao valor de uma anuidade à OAB e o de seu décuplo.
Art. 40 ... Parágrafo único. Os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes, o grau de culpa por ele revelada, as circunstâncias e as consequências da infração são considerados para o fim de decidir: a) sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra sanção disciplinar; b) sobre o tempo de suspensão e o valor da multa aplicáveis
Art. 43. A pretensão à punibilidade das infrações disciplinares prescreve em cinco anos, contados da data da constatação oficial do fato. Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discricao e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão
 Publicidade São admissíveis: ▪ a menção do nome do advogado ou da sociedade de advogados, bem como o número ou os números de inscrição na OAB; ▪ a indicação do endereço, e-mail, site, página eletrônica, QRcode, logotipo, fotografia do escritório, horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido; ▪ a referência aos títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as especificidades a que se dedicar; ▪ o patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação

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