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Conciliação, Mediação e Arbitragem

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CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E 
ARBITRAGEM
CONFLITO E DISPUTAS
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Olá!
Nesta Unidade, você está convidado(a) a conhecer sobre a história da resolução de conflitos e o surgimento das
MESCS. Também realizará a comparação entre mediação, conciliação e arbitragem.
1. HISTÓRIA DA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E O 
SURGIMENTO DAS MESCS
Preparado para estudar um importante tópico da disciplina de conciliação, mediação e arbitragem? Vamos nos
debruçar na história desses institutos para entender as suas origens e razões existenciais.
O conflito faz parte da natureza humana. Basta imaginar duas pessoas convivendo que, inevitavelmente, a ideia
de uma disputa, de litígio, de luta, vem à tona.
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Cada ser humano difere um do outro e pensam de formas diferentes, é isso que os tornam únicos. E quando as
ideias e desejos se chocam com perspectivas distintas, é quase inevitável o embate. O conflito é muito mais
antigo do que a noção de comunidade, de uma sociedade organizada regida por um Estado. Mas também é tão
antigo o desejo daqueles envolvidos num conflito de conseguir a paz e a justiça. Essa é uma das razões que
justificam o surgimento do Estado.
Paz e Justiça justificaram não só o surgimento do Estado, mas também o desenvolvimento da ideia do acesso à
justiça como um direito natural e fundamental de todos os seres humanos. Esse direito foi consagrado na
Constituição de grande parte dos Estados Contemporâneos. Na nossa Constituição Federal ele foi tratado
expressamente no art. 5º, inciso XXXV, o qual estabelece que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito (...).”
Essa previsão mostra que ninguém terá seu direito negado de acesso à justiça.
Esse direito é uma possibilidade de todo aquele que achar necessário tal provocação, será ouvido, sem distinção
alguma. Contudo, nosso judiciário está em “cheque”. O gigantesco número de demandas, o excesso de
formalidade legal e a ineficiência da estrutura administrativa do Poder Judiciário mostram que o Estado perdeu
boa parte das suas aptidões para solucionar conflitos. Nesse contexto de descrédito da justiça surgem, ou
melhor, ressurgem os Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias ou, simplesmente, os MESCs. Os
MESCs não são uma novidade. Ao contrário do que se imagina, esse tipo de iniciativa é anterior ao sistema de
justiça criado pelo Estado. Vários são os exemplos históricos que mostram a importância do desenvolvimento de
mecanismos alternativos de solução de conflitos. Alguns merecem um destaque especial:
1263, quando o Rei Afonso da Espanha decretou o uso de arbitragem com a publicação do decreto “Siete
Partides”;
1632, a Lei Irlandesa de Arbitragem provê base estatutária para aplicação da arbitragem;
1888, o Ato de Arbitragem foi aprovado nos Estados Unidos – um dos primeiros estatutos de arbitragem no
mundo;
1972, foi criada nos EUA a Sociedade de Profissionais de Resolução de Dispu1990, o Ato de Reforma da Justiça
Civil dos EUA inicia testes com as MESCs;
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No Brasil, os MESCs já estão presentes há algum tempo no sistema jurídico.
Vamos entender melhor esses marcos históricos? Então vamos destacar as datas mais importantes:
Em 1996 temos a criação da Lei de Arbitragem;
Em 2001, o STF reconhece a constitucionalidade da arbitragem como método/ alternativa de solução de conflitos;
Em 2002 temos o surgimento de diversas câmaras arbitrais;
Em 2015 temos a publicação da Lei de Mediação.
A cada dia que passa novos métodos e novas técnicas são desenvolvidas para solucionar de forma rápida e
eficiente os conflitos humanos. Contudo, nesta disciplina, vamos concentrar o seu estudo nas práticas mais
difundidas no Brasil: a conciliação, a mediação e a arbitragem. Combinado? Se você gostou do tema não deixe de
fazer mais pesquisas e não esqueça de fazer os exercícios que compõem esta unidade.
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2. COMPARAÇÃO ENTRE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E 
ARBITRAGEM
Nesta aula vamos estudar a comparação entre mediação, conciliação e arbitragem, ou você pensava que todos
eram iguais? Pois não são.
Na aula de hoje vamos dar um voo geral nos Métodos Extrajudiciais de Solução de Controvérsias (MESCs) mais
utilizados no Brasil. É importante que você lembre que esses métodos não são os únicos. A cada dia que passa
novas metodologias e abordagens são criadas para resolver de forma eficiente os conflitos humanos.
2.1 A MEDIAÇÃO
A Mediação é uma forma de solução extrajudicial de controvérsias atualmente regulada na Lei 13.140/2015. Por
meio dela um terceiro ou terceiros (mediador ou mediadores) têm a função de aproximar as partes para que elas
negociem diretamente a solução desejada de sua divergência, é indicada para causas em que já existia um
relacionamento anterior entre as partes, podendo ser jurídico ou não. A Mediação mantém o poder decisório
com as próprias partes conflitantes; o mediador tem uma posição mais passiva que na conciliação e não pode
sugerir soluções. Ela é uma metodologia com uma ampla eficácia. Por essa razão a mediação pode ser aplicada
em controvérsias das mais diferentes naturezas, desde questões envolvendo problemas familiares até discussões
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empresariais sofisticadas. É importante que você saiba que os recursos técnicos da Mediação são utilizados,
inclusive, como estratégia preventiva promovendo ambientes propícios à colaboração recíproca, justamente
para evitar uma ruptura mais profunda do relacionamento entre as partes.
2.2 A CONCILIAÇÃO
A Conciliação é uma forma de solução extrajudicial de controvérsia em que o terceiro conciliador (ou
conciliadores, se mais de um), em casos em que não houver relacionamento anterior entre as partes, por meio da
autocomposição, ouve os argumentos das partes e orienta, auxilia, e também SUGERE E PROPÕE soluções,
esforça-se para levá-las a um entendimento que ponha fim ao conflito, ou à sua expectativa.
É um processo voluntário e pacífico de resolução de controvérsias, que cria um ambiente propício para as partes
se concentrarem na procura de soluções criativas. Possui o objetivo de extinção do processo, são causas de
relações simples e pontuais.
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Fique ligado
Mas atenção! Na Conciliação, o conciliador, embora sugira a solução, não pode impor sua
sugestão compulsoriamente, como, por exemplo, se permite ao árbitro ou ao Juiz.

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