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Entrevista: Importância e Habilidades

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Entrevista
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É um meio de atender a necessidade básica; de inter relacionamento pessoal;
É dinâmica e continuada;
 É uma maneira de efetuar mudanças;
Deve ser efetiva.
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Estabelecer contato
Desenvolver confiança
Norte para assistência
Entrevista compreensiva
Demonstrar interesse
Instrumento efetivo para coleta de dados
Leitura imediata das informações obtidas
Requer preparo técnico
Individualizada 
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Preparo do ambiente
Estar atento ao julgamento pessoal
Ser autêntico
Sensibilidade
Falar apenas o necessário
Ouvir com atenção
Comunicação simples
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Condições clínicas
Características do paciente
Entendimento da doença
Identificar necessidades
Sinais e sintomas
Queixas
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Introdução
Desenvolvimento/ corpo
Fechamento 
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Apresentação
Aplicabilidade nominal
Erros de comunicação (não utilizar expressões carinhosas, infantis
Explicar motivo da entrevista
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Conhecer as queixas (quadro clínico)
Estimular diálogo
Direcionamento
Não fazer pré-julgamento
Não induzir respostas
Não ser tendencioso
Motivo da hospitalização, doença atual e pregressa, familiares, medicamentos, AVD
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Deixar claro proximidade do encerramento
Evitar desviar o diálogo
Trazer à tona o real motivo da entrevista
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Uma relação terapêutica ocorre quando há interação com o cliente em um ambiente clínico. Início da relação enfermeiro-paciente.
 Esta relação é criada com cuidado e habilidade erguida sobre a confiança.
O processo de construção segue quatro fases:
 Pré-interação
 Orientação
 Trabalho
 Término.
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Rever ou obter dados do cliente, como história clínica ou cirúrgica e informações obtidas a partir de membros da família.
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A orientação é o estágio em que você encontra o cliente. 
Utilizar habilidades de comunicação verbal e não-verbal para diminuir os temores e começar uma relação.
 As primeiras impressões determinam o sucesso ou não da relação. 
 Construir a confiança. Se o cliente não confia não se abre e sua coleta de dados fica falha.
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A fase do trabalho é uma fase de construção em que inclui você, o cliente e toda a equipe de saúde.
 Durante esta fase você ajuda e incentiva o cliente a compreender sua condição e como estabelecer metas.
 É nesta fase que se começa a construir os diagnósticos de bem-estar.
Mantenha seu cliente sempre informado.
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Você deve lembrar ao cliente que o término da relação está próximo.
 O término pode incluir o planejamento da alta.
Você deve fazer referências para visitas da enfermeira de cuidados domiciliares e para reabilitação, se for o caso.
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Habilidade técnica
Crenças e valores
Ambiente: interno e externo
Comunicação
Relacionamento interpessoal
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Critérios que devem ser satisfeitos:
 Simplicidade
 Clareza
 Adequação e relevância
 Adaptabilidade
 Credibilidade
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Declarar informações complexas em termos compreesíveis;
 Evitar explicações longas;
Ex: Se o cliente precisa ir ao banheiro, evite usar: “ O Sr. Precisa fazer uma micção?”, pergunte simplesmente se ele quer urinar ou se quer ir ao banheiro;
Evite usar termos técnicos.
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A comunicação verbal deve ser explícita. Dizer exatamente o que quer dizer. 
Ex: Ao explicar um regime medicamentoso a um cliente que nunca tomou remédio antes, não diga a ele que deve tomar o edicamento 4 vezes ao dia. Você deve ser claro e dizer exatamente quantas horas devem transcorrer antes que ele tome o medicamento.
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Tenha certeza de a mensagem é comunicada e que o receptor esteja pronto para recebê-la.
 Se o cliente estiver com dor, não tente explicar um procedimento ou fornecer ensino a ele. 
 Utilizar métodos que facilitem a compreensão da mensagem pelo cliente.
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A comunicação efetiva diz a mensagem que reflete a situação.
 Ex: considerar a possibilidade do cliente ser um portador de deficiências.
Estrangeiros.
 Criança jovem ou lactente.
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Deve transparecer confiança.
 A comunicação também deve ser exata, consistente e honesta.
 Antes de se comunicar com alguém, certifique-se de que você sabe a área do conteúdo.
 
 Se alguma pergunta estiver acima do seu conhecimento, seja honesto e diga que não tem condições de responder, mas que irá transmitir as preocupações do cliente a alguém que estará apto a responder.
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Perguntas abertas – Permite expressar sentimentos, opiniões e idéias. Ajudam a reunir mais informações e incentivam uma boa relação.
Perguntas fechadas 
Complementares
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Silêncio - momentos de silêncio durante a entrevista pode incentivar o cliente a continuar falando permite avaliar sua capacidade de organizar pensamentos.
Confirmação – Mostra que você e o cliente estão na
mesma trajetória. Diga se compreendi corretamente,”
e em seguida repita as informações que recebeu dele.
 Empatia- ser cordial e gentil
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Clarificação – Quando a informação é vaga ou confusa
permite ao cliente explicar melhor.
Ex: O cliente diz: “Não posso agüentar isso,” sua resposta deve ser, “O que você não pode agüentar?” ou “O que vc quer dizer com não pode agüentar?”.
 Reafirmação – Consiste no hábito de reafirmar as informações dadas pelo cliente.
 Conclusão – Sinalize que a entrevista está finalizando Isto permite ao cliente se organizar para fazer declarações finais pertinentes.
 Ex: “Há alguma coisa que gostaria de dizer?”
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A comunicação não-verbal inclui:
 Expressões faciais;
 Postura;
 Marcha;
Gestos manuais;
 Tom de voz;
 Posicionamento e espaço;
 Toque;
 Aparência;
 Nível de alerta.
Reflete auto-conceito, humor atual
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Escute atentamente e faça contato visual sempre.
 Utilize gestos tranqüilizadores – (balançar a cabeça).
 Observe indícios não-verbais de desconforto: 
 Observe seu comportamento não-verbal que pode
fazer com que o cliente pare de falar:
Caras e bocas;
 Evite cruzar os braços;
 Olhar para o relógio incessantemente pode inibir o paciente.
 Observe o cliente para ver se ele compreende cada
pergunta. Se ele não entender repita de outra maneira.
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Observar o nível de desenvolvimento. Quando necessário a comunicação será feita com os pais.
 Utilizar tom carinhoso e compassivo com os pais porque, provavelmente, estão ansiosos com a hospitalização do filho.
 Crianças regridem, quando doentes, a estagio anterior do desenvolvimento. Ajude a a lidar com o estresse da hospitalização.
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Para reduzir o medo que acompanha a hospitalização, você pode ajudar a criança e a família no enfrentamento ao:
 Explicar os procedimentos.
 Responder às perguntas de forma aberta e honesta.
 Minimizar a separação dos pais.
 Estruturar o ambiente para permitir que a criança
mantenha o maior controle possível.
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Aborde um idoso com o Sra. ou Sr., seguido
pelo nome;
 Especialistas recomendam o uso do toque manual;
 Aperte a mão do cliente quando encontrá-lo pela 1ª vez, segure-a brevemente para expressar sentimento de atenção;
 Use linguagem corporal, toque com as mãos e contato visual para incentivar a participação;
 Seja paciente, fique relaxado e sem pressa, o ritmo do idoso é mais lento.
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Avaliar a capacidade do cliente para se comunicar;
Muitas vezes o idoso solicita a presença de outros pois lhe proporciona segurança, no entanto também pode inibir sua fala livre;
 Seja concisa e formule perguntas claras. 
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Não suponha que ele não pode ouvir você;
 Apresente-se como faria para um paciente consciente;
 Sempre explique qualquer procedimento;
 Não converse sobre o paciente com outras pessoas no quarto como se ele não estivesse presente;
 Sempre trate o paciente inconsciente com
amabilidade, consideração e respeito como você faria com um paciente consciente.
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1. Dados biográficos
2. Queixa principal
3. História clínica
4. História familiar
5. História psicossocial
6. AVD – Atividades de vida diária
 Certifique-se de registrar a hora e a data em que a
entrevista acontece. Para conseguir uma história de saúde completa, junte informações de cada uma das categorias acima, em seqüência.
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Nome, endereço e número do telefone
 Data de nascimento e idade
 Estado civil
 Religião (opcional)
 Nacionalidade
 Moradia
 Pessoa para contatar em caso de emergência
 Médico principal
 Tratamento anterior para a queixa principal
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Registre as palavras exatas do cliente
 Pergunte como e quando os sintomas se desenvolveram
 Descubra o que o levou a procurar atendimento
 Pergunte como o problema afeta as AVD
 Indague acerca de doenças menos importantes ou preocupações recentes com a saúde
 Para uma coleta de dados mais acurada, use o método
PQRST
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Questione sobre problemas de saúde pregresso e atuais,
como hipertensão, diabetes e dor lombar. Perguntas
típicas:
 Já ficou hospitalizado? Quando e por que?
 Quais doenças infantis você teve?
 Está sendo tratado para algum problema? Qual o motivo e
quem é seu médico?
 Já sofreu cirurgia? Quando e por que?
 É alérgico a alguma coisa no ambiente ou a algum
medicamento ou alimento? Que tipo de reação acontece?
 Está tomando medicamento? Com que freqüência? Faz uso
de remédios caseiros, como pomadas feitas em casa?
 Terapias alternativas?
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Descubra como o cliente avalia a si próprio, seu lugar
na sociedade e suas relações com os outros.
 Pergunte sobre sua ocupação (atual e pregressa),
educação, estado econômico e responsabilidades. As
perguntas típicas incluem:
 Você já lidou com crises médicas ou emocionais no
passado?
 Como é o apoio emocional que recebeu da família e
amigos?
 Tem seguro saúde ou aporte financeiro para a saúde?
 Como é seu acesso aos serviços de saúde?
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Dieta e eliminação 
 Exercícios e sono – Pergunte se tem programa regular
de exercícios, por que? Peça que descreva. A quanto
tempo se exercita, regularidade, etc. Pergunte sobre as horas de sono diário e a qualidade deste sono.
 Trabalho e lazer – De onde ele tira o sustento e o que
faz no tempo de lazer. Ele tem algum hobby?
 Uso de tabaco, álcool e drogas ilícitas?
 Observações sobre religião – Pergunte se tem crenças
que afetam sua alimentação, seu modo de vestir ou
suas práticas de saúde.
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