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PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA I Alun@: Poliana Alves da Silva RGM: 27682749 Polo: Buriticupu-Ma Tutor: Vitória Soares Freitas As mulheres e a educação tardia Introdução As mulheres negras e pobres, desde de antiguidade foram colocadas as margens do sistema educacional, não possuindo direitos, garantias e muito menos uma participação ativa na sociedade contemporânea. Infelizmente, isso contribuiu para a grande quantidade de mulheres adultas sem instrução. O que contribui para uma sociedade menos alfabetizada, o que traz consigo uma diminuição de profissional que podem atender as necessidades do mercado de trabalho. Historicamente as mulheres são excluídas do sistema educacional não somente por serem mães, mas por não possuírem instrução para o desenvolvimento de uma atividade especifica. Além disso, ainda tem o preconceito machista de que a mulher não precisa e estudar trabalhar, e que necessita apenas cuidar da casa, marido e filhos (VALLE, 2010). Isso expõe a sociedade brasileira e suas desigualdades. Assim, devido a necessidade de fazer parte mais ativamente da sociedade e poder tomar as suas próprias decisões, a mulheres sem instrução têm cada vez mais feito uso de programas de alfabetização oferecidos pelos governos federais, estaduais e municipais, como o EJA (Educação de Jovens e adultos) para que possam ter a sua liberdade de pensamento instruído com o conhecimento propriamente dito (LEÃO, 2015). Com essas ações governamentais teremos mais mulheres informadas e participantes do mercado de trabalho que tanto necessita dessa mão de obra qualificada. Desenvolvimento Quando as mulheres voltam a estudar a sua grande maioria, possui sonhos individuais, em grupo, mas diferentes, mas todos com um único objetivo, que é terem conhecimento educacional, para que possam participar de forma consciente do mundo social, tendo capacidade de dialogar compreensivamente com pessoas mais instruídas, mas não mais inteligentes. Essas atividades aumentam a alta estima da mulher, e contribui demasiadamente com seu desenvolvimento social. Com isso, essas mulheres desejam terminar os estudos e seguirem uma carreira. Mas algumas quando estão em idade mais avançada e por terem criado família, querem no mínimo aprender a ler e escrever para que possa ter liberdade de poder ir e vir para qualquer lugar sem dependerem de outras pessoas (GONSALVES, 2014). A independência educacional e instrucional e um direito de todo ser humano nos dias atuais. Considerações Finais O EJA (Educação de Jovens e Adultos), deve ser mais difundido nas regiões carentes onde a maioria das mulheres enfrentam dificuldades educacionais, pois, em regiões em que o poder publico passa despercebido ou sem atuação, essas pessoas passam a não ter a instrução mínima para o exercício básico de seus direitos. Por isso o incentivo dessas mulheres é de suma importância para a permanência no programa EJA. Espera-se com esse trabalho que os poderes públicos e em especial os poderes públicos educacionais, possam tomar providencias quanto a diminuição dos números de mulheres com idade avançada não alfabetizadas para que possam ter a dignidade restabelecida por meio de uma educação básica que possa suprir as suas necessidades, que é a de poderem tomar as suas próprias decisões sem serem enganadas por não possuírem instrução. Espera-se com este estudo que o mesmo possa servir como fonte de apoio para estudos futuros sobre este tema. Referências LEÃO, G. M.P. Experiências da desigualdade: os sentidos da escolarização elaborados por jovens pobres. Universidade Federal de Minas Gerais, 2015. GONÇALVES, R. C. P. Processos pedagógicos para permanência e êxito. –Florianópolis: IFSC, 2014. VALLE, M. C. A. A leitura literária de mulheres na EJA. Artigo. Belo Horizonte Faculdade de Educação da UFMG 2010.
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