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CIRURGIA ORAL 1

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RESUMO - CIRURGIA ORAL 1
POSIÇÃO DE TRABALHO
MAXILA: Plano oclusal a 60˚ em relação ao solo e próximo ao ombro do cirurgião
MANDÍBULA: Plano oclusal paralelo ao solo, próximo da altura do cotovelo do cirurgião
PREPARO IMEDIATO - BIOSSEGURANÇA
GERAL: Assepsia – álcool 70%: desinfecção de todas as superfícies e do ambiente
LOCAL: Antissepsia intra-oral: clorexidina a 0,2% por 60 seg; Antissepsia extra-oral: clorexidina a 2% ou PVP-I; movimento centrífugo e vai além da fenestra do campo do paciente
ANESTÉSICO: Lidocaína 2% com Adrenalina 1:100.000
OBS: Asmático, Diabético e Hipertenso – Prilocaína 3% com Felipressina 0,03Ul/ml; 
DENTE 36/37/38 e 46/47/48 – Bloqueio de nervo – Tec: Petrigomandibular Indireta: N. Alveolar Inferior, N. Bucal e N. Lingual 
DENTE 26/16 – Bloqueio de campo – N. Alveolar Superior Posterior, N. Alveolar Superior médio e N. Palatino Maior
DENTE 24/25 – 14/15 – Bloqueio de campo – N. Alveolar Superior Médio e N. Palatino Maior
MANOBRAS CIRURGICAS FUNDAMENTAIS 
Manobras que visam a realização de um procedimento cirúrgico, de forma ordenada e sistematizada, levando ao menor trauma cirúrgico, no menor tempo possível
DIÉRESE/ EXÉRESE/ HEMOSTASIA E SÍNTESE
1)DIÉRESE – manobras que visam acesso ao objetivo cirúrgico
PRINCÍPIOS: Conservar a maior quantidade de tecidos; Dissecção: localizar e individualizar um órgão (evitar dissecções extensas)
A) Incisão e B) Divulsão
INCISÃO: manobra para romper a integridade tecidual (bisturi)
Propriedades: Conhecimento anatômico, Conhecimento da técnica, Instrumental adequado, Expor amplamente o campo operatório (incisão menor não cicatriza mais rápido); 
Qualidade: Única; Proporcionar acesso adequado (extensível); Manter irrigação do retalho; Apoiar em suporte ósseo sadio (qdo a incisão não cai em tecido ósseo sadio a sutura não terá apoio, ocorrerá DEISCÊNCIA – abertura da sutura
Irrigação sanguínea do retalho: retalho com relaxantes (alívios) divergentes – base ampla; não realizar incisões relaxantes sobre as papilas; base do retalho (x) maior que a altura (y) – nutrição (x=2y)
	Tipos Intra-Orais:
DORRANCE: incisão em duplo Y, indicada para as intervenções na região do palato no caso de um torus palatino
NEÜMANN: Incisão interpapilar ou sulcular com 1 relaxante divergente para a base – triangular
NEÜMANN MODIFICADA ou PETER NOVAK: incisão interpapilar com 2 relaxantes divergentes para a base irrigação – Trapeizoidal (idela X = 2Y). Excelente acesso/ Retração gengival
ENVELOPE: incisão sulcular – interpapilar, mto utilizada para intervenções no palato e na região lingual, NÃO se faz incisões relaxantes (nervo palatino maior ou nervo incisal)
WASSMUND: incisão linear sobre a gengiva inserida com 2 relaxantes voltada para a irrigação – base da incisão, indicada para preservar as papilas onde existe problemas periodontais e pacientes com próteses fixas
OSCHSENBEIN: incisão sobre a mucosa sem invadir o sulco gengival acompanhando o formato das papilas com 2 relaxantes retilíneas divergentes voltada para a região de irrigação. Base da incisão
WINTER: incisão em 3º molares retidos/ inclusos – ou Winter estendido, sempre voltada para a VESTIBULAR (não seccionar nervo lingual)
PARTSCH ou SEMI LUNAR: lesões no ápice da raiz
RETILÍNEA: acessar seio maxilar; implante
	
DIVULSÃO: manobra que visa interromper a integridade dos tecidos
Tipos:
SINDESMOTOMIA: romper os ligamentos dento-gengivais, com o objetivo de expor o colo cirúrgico do dente a ser extraído, para a adaptação e aplicação de força através de fórceps; gengiva marginal inserida é separada por divulsão ao redor do colo anatômico; aumenta profundidade do sulco gengival; permite entrada da ponta ativa do fórceps (Sindesmótomo ou Espátula de Freer)
DESCOLAMENTO MUCO PERIOSTAL: descolar, em um único plano, mucosa e periósteo, dando possibilidade de afastamento e de visualização do campo operatório (FREER E MOLT)
DIVULSÃO POR PLANOS: separação dos tecidos, plano a plano, para acesso a um objetivo cirúrgico, possibilitando a aproximação dos mesmos no momento da sutura
OSTEOTOMIA: desgate ósseo, qdo realizada com a finalidade de atingir o acesso cirúrgico (ex dente retido). Broca de Zeckria, cinzel e martelo
ODONTOSECÇÃO
2) EXÉRESE - objetivo cirúrgico; manobras de remoção do tecido, lesão, retirada de um órgão ou de parte dele
OSTECTOMIA: remoção de tecido ósseo (fragmento)
AVULSÃO: retirada total ou parcial de um órgão com o uso de força mecânica (exodontia)
CURETAGEM: manobra pela qual se removem do campo operatório formações estranhas, patológicas ou não ou ainda aquelas decorrentes do ato cirúrgico (enucleção)
DEBRIDAMENTO: cortar e remover tecido necrótico
Ressecção
TECIDOS MOLES – BIÓPSIA INCISIONAL/EXCISIONAL
3) HEMOSTASIA – manobras que visam interromper a perda de sangue pela ferida cirúrgica. Realizada a todo tempo.
Hemostasia é um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. A remoção de sangue derramado durante a cirurgia pode ser realizada por aspiração ou pela secagem com gaze, realizada manualmente ou com instrumental.
TÉCNICA DE CONTROLE HEMORRÁGICO depende:
1) Do tipo de sangramento: ARTERIAL (pulsátil, fluxo lançado, +vm); VENOSO (fluxo contínuo, lençol, + escuro) e CAPILAR (pequenos pontos, + difícil de identificar a origem)
2) Região do sangramento: TECIDO MOLE (compressão desloca o vaso); INTRA ÓSSEO (auto tampão na parede óssea + fácil)
3) Relação do vaso com estruturas nobres: Nervos não utilizar eletrocoagulação (lesão irreversível)
Métodos Físicos:
TAMPONAMENTO (Temporária): trans e pós operatório, ferida ficou exposta, sem ser manuseada, tem que fazer. GAZE – Manobra de Chompret
ELETROCOAGULAÇÃO ou TERMOCOAGULAÇÃO (Definitiva): pequenos vasos sanguíneos com saída constante de sangue. BISTURI ELETRÔNICO (Direta ou Indireta). REQUISITOS: paciente conectado ao fio terra (permite que a corrente entre no corpo); ponta cauterizadora deve tocar apenas o sítio do vaso sangrante (evitar queimaduras); remover fluídos ao redor do sítio sangrante (diminui perda de calor aumentando a efetividade)
PINÇAMENTO (Temporária) – Seletivo e Não Seletivo – pequenos vasos, pode ser associada a eletrocoagulação. Se usada isoladamente, aguardar 8 a 10 min para a formação do trombo plaquetário na luz do vaso rompido. PINÇAS HEMOSTÁTICAS (Kelly e Halstead)
LIGADURA (Definitiva): obliteração da luz de um vaso sanguíneo através de sutura com fios não absorvíveis, utilizada em vasos de maior calibre (artéria facial). Vaso pinçado com 2 pinças kellys, faz um nó no vaso em cada pinça e depois cortado no centro.
Métodos Químicos (Hemostáticos locais): substâncias químicas que atuarão localmente para hemostasia do campo operatório
FIBRINA: extraído principalmente dos bovinos, é um dos fatores da coagulação e aceleram a formação de um coágulo na área afetada
ESPONJAS: tem como característica se expandir em contato com fluídos, realizando um tamponamento na região, absorve 45X seu peso em sangue
CERA PARA OSSO (Temporária): função: tamponar a área hemorrágica, é um fator q pode levar a infecção do sítio operatório (temporária)
NITRATO DE PRATA: material que causa deposição de prata nos vasos lesados, diminuindo o fluxo sanguíneo
HEMOSTÁTICOS DE AÇÃO CENTRAL: medicamentos administrados para o paciente com fatores vasoativos ou auxiliares do fatores de coagulação, com o objetivo de diminuir a hemorragia.
4) SÍNTESE – manobra que reposicionam os tecidos e os mantém estabilizados, para permitir o processo de reparação tecidual; cjto de manobras que têm por finalidade unir tecidos divididos por trauma ou cirurgia, restituindo sua continuidade anatômica funcional. Captação das bordas; restituir função; cicatrização; hemostasia
SUTURAS: téc operatória que consiste no reposicionamento e estabilização dos bordos da ferida cirúrgica, para permitir o processo de reparação. INSTRUMENTAL: porta agulhas (Mayo Hegar); pinça dente de rato; tesoura dean, spencer ou íris 
EXO SIMPLES: Remoçãodo dente de seu alvéolo através de uma dilatação óssea e rompimento das fibras periodontais que ligam este dente ao tecido ósseo; dentes com coroas que suportam a ação do fórceps, coroas pouco cariadas ou restauradas, dentes com raízes curtas e cônicas, dentes com raízes sem dilaceração ou hipercemantose, dentes sem inserção óssea. DENTE SAI PELO ÁLVEOLO. RADIOGRAFIA: periapical – Clark
CONTRA INDICAÇÕES
LOCAIS: pacientes irradiados (osteoradionecrose); dentes localizados em área de tumor maligno; dentes com abcesso dento-alveolar agudo e pericoronarite grave
SISTÊMICAS: doenças metabólicas não controladas (diabetes, doença renal, doenças cardíacas graves, hemofilia, leucemia, hipertensão); gestação (1º ou último trimestre)
FÓRCEPS
As partes dos fórceps são o cabo (inferiores: um ângulo ou reto. Superiores: 2 ângulos em sentidos opostos dando um formato de S); ponta ativa ou mordentes (molar inferior: ângulo + acentuado e superior ângulo + suave) e articulação.
Empunhadura dígito palmar com polegar na articulação do fórceps
Luxação: Expansão do alvéolo, através do movimento do dente, causando rompimento dos ligamentos periodontais ao redor da raiz. MOVIMENTOS:
PREENSÃO: preensão do dente com o fórceps no colo cirúrgico, paralelo ao longo eixo do dente (+ apical possível). COLO CIRÚRGICO: porção inicial ou basal da raíz acima do alvéolo revestido pela gengiva inserida que foi afastada pela sindesmotomia
INTRUSÃO: objetivo de romper as fibras apicais do ligamento periodontal, deslocar o centro de rotação para apical, melhorando a transmissão das forças e adaptação do fórceps e diminuindo a chance de fratura do ápice radicular e início da dilatação óssea
LATERALIDADE ou PENDULAR: sempre com > amplitude para a tábua óssea mais fina ou delgada, devendo sempre respeitar a anatomia radicular e a espessura óssea, realizando movimentos cíclicos, graduais e com crescente amplitude para a dilatação (expansão) das tábuas ósseas alveolares. Superiores: V + fina. Inferiores: V + fina. Em posterior da mandíbula, as tábuas ósseas se equivalem em espessura, a amplitude do movimento será determinada pela anatomia radicular durante a luxação.
ROTAÇÃO: indicada em dentes uniradiculares e com raíz cônica e sem dilacerações apicais. ICS, CS e PMI. Este movimento tb promoverá uma dilatação óssea e o rompimento de fibras do ligamento periodontal. Ñ PODE: ILS (inclinação raiz disto-palatina – fratura) e ICI (achatamento mésio distal da raiz)
TRAÇÃO: EXÉRESE/AVULSÃO, retirada do dente do álveolo, tracionar a favor da anatomia radicular, protegendo o dente antagonista com a outra mão evitando traumatismos desnecessários
FÓRCEPS – EMPUNHADURA EM PÉ. 
17 – MI
18R – MSD
18L – MSE
68 – raízes de inferiores (residuais)
150 – INC, CAN, PRÉS SUP
151 – INC, CAN, PRÉS INF
MANOBRAS PARA EVITAR FRATURA RADICULAR
Preensão o + apical possível – Colo Cirúrgico; Intrusão antes da lateralidade; Respeitar espessura óssea durante a luxação; Rotação apenas em raízes cônicas (ICS, CS e PMI); Não apertar mordentes, mantendo a pressão constante; Movimentos cíclicos com crescente amplitude
ELEVADORES
Indicações: raízes fraturadas, cariadas, residuais, dentes apinhados, dentes não inclusos, impactados e ectópipcos. Partes: cabo, haste e lâmina. Empunhadura dígito-palmar com indicador próximo a parte ativa ou lâmina. Tipos: Seltin ou Apexo (ranhura – fixação).
MOVIMENTOS: CUNHA: // ao longo eixo do dente entre este e o osso alveolar (NUNCA em MS). RODA ou SARRILHO: giramos o elevador em seu longo eixo, usando como apoio o osso alveolar e ALAVANCA.
MANOBRAS PÓS EXO
LIMAGEM – Lima de Muller: realizada em casos de espículas ósseas, apenas na cortical óssea V, com movi/os de dentro do alvéolo para fora; após a osteotomia ou após alveoloplastias (regularização de septos ósseos).
CURETAGEM – Cureta de Lucas: somente em casos de processos infeciosos periapicais e periodontais, após exo de dentes tratados endodonticamente, remoção de capuz pericoronários de dentes inclusos e remoção de fragmentos ósseos como septos inter-radiculares e espículas ósseas
IRRIGAÇÃO: lavagem fora do alvéolo, feita com soro fisiológico ou água destilada com agulha atraumática e bisel cortado sempre para fora do alvéolo, aspiração simultânea
MANOBRA DE CHOMPRET: pressão bidigital nas tábuas ósseas V e L, devolvendo a posição de origem as tábuas ósseas dilatadas pelos movimentos de fórceps. Cuidado em dentes extraídos com indicação ortodôntica ou pré terapia com implantes
SUTURA: síntese; suturando a área operada para a hemostasia, manutenção do coágulo no alvéolo e impedir que corpos estranhos adentrem a área, pouca tensão para não comprometer a vascularização da borda da ferida. Compressão com gaze de 5 a 10min
CUIDADOS PÓS OPERATÓRIOS
Morder rolo de gazer por aproximadamente 20 min; Bolsa de gelo nas primeiras 2h (10`X20`); Manter repouso com cabeça elevada; Alimentação fria e pastosa; Não fazer bochechos nas primeiras 48h; Manter higiene bucal (escovações); Tomar medicação conforme prescrição; Remover suturas com aproximadamente 7dias
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTO 
Dipirona Monoidratada – 500mg – 12 comp, tomar um comprimido a cada 6 horas durante 3 dias se houver dor
Amoxilina 500mg – 21 comp, tomar um comprimido a cada 8 horas durante 7 dias.
TÉCNICA
Antissepsia Intra e Extra Oral
Anestesia (fármaco, técnica e nervos)
Sindesmotomia – Diérese
Aplicação do Fórceps: Preensão (colo cirúrgico), Instrusão, Lateralidade e Rotação
Tração – Avulsão – Exérese
Manobras pós avulsão: a) Curetagem b) Limagem c) Irrigação
Chompret – Hemostasia
Sutura – Síntese
Compressão da ferida – gaze
Orientações e prescrição medicamentosa
EXO COMPLICADA: dentes próximos a acidentes anatômicos, problemas de anomalias de posição, coroas destruídas, hipercementose, dilaceração, raízes longas, raízes divergentes, anquilose. MANOBRAS POR VIA NÃO ALVEOLAR. Retalho (incisão + deslocamento mucoperiostal), osteotomia e odontosecção
TÉCNICA
INCISÃO – Diérese
DESLOCAMENTO MUCO PERIOSTEAL – Diérese
OSTECTOMIA (Apical ou Cervical) – Diérese
LUXAÇÃO COM ELEVADORES (Cunha, Roda e Alavanca)
AVULSÃO – Exérese
LIMAGEM
CURETAGEM
CHOMPRET – Hemostasia
IRRIGAÇÃO E SUTURA - Síntese
DIÉRESE. Incisão: cabo de bisturi + lamina 15; 
PROBLEMAS PERIODONTAIS E COM PRÓTESES FIXAS: WASSMUND: incisão linear sobre a gengiva inserida com 2 relaxantes voltadas para irrigação, preserva papilas
CISTO DENTES ANTERIORES: PARTSCH ou SEMI-LUNAR
CISTO DENTES POSTERIORES: NEUMANN (1 relaxante – base triangular) NEUMANN MODIFICADA ou PETER NOVACK (2 relaxantes – trapezoidal): incisão interpapilar
DESLOCAMENTO MUCOPERIOSTEAL: inicia-se a partir do vértice em gengiva inserida na incisão vertical, retalho protegido pelo afastador de MInesota
OSTECTOMIA: desgaste ósseo (dentes inclusos, anquilose) – EXO COMPLICADA
ODONTOSECÇÃO: separação da parte coronária ou radicular dos dentes.
OBJETIVOS: eliminar impedimento mecânico (resistência) do osso; evitar fratura das cristas e raízes; simplificar a extração pela individualização das raízes; eliminar impacção dos dentes retidos; não lesar dentes vizinhos; diminuir a quantidade de osso removido
INDICAÇÕES CLÍNICAS: dentes multirradiculares com coroas destruídas ou com restaurações extensas
INDICAÇÕES RADIOGRÁFICAS: dentes decíduos com o germe permanente alojado; raízes divergentes; raízes dilaceradas e com hipercemantose; dentes retidos
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES NAS EXODONTIAS
ACIDENTE: Situação de ocorrência DURANTE o trans-operatório – quebra do planejamento
COMPLICAÇÃO: condição oriunda no período pós-operatório.
ACIDENTES ↓
LESÕES DE TECIDOS MOLES
ESCORIAÇÕES E ABRASÕES: atrito constante contra a superfície da pele ou mucosa labial; esfoliações ou ferimentos profundos que assemelham-se a queimaduras
Causas: trauma dos instrumentos cirúrgicos como afastadores ou brocas
Prevenção: lubrificantes ou pomadas na região de comissura labial
Condutas: prevenção a infecção secundária da lesão; higienização com anti-séptico local; pomadas a base de corticosderóides associadas a antibiótico
LACERAÇÕES E DILACERAÇÕES:solução de continuidade dos tecidos superficiais e profundos – rasgamento
Causas: téc cirúrgica inadequada; seleção inapropriada de instrumentos; falta de habilidade cirúrgica e deficiência na extensão da incisão
Prevenção: retalhos adequados; observar os princípios da técnica cirúrgica; evitar movimentos intempestivos com os instrumentos, apoio digital na região palatina ou lingual e cuidado no afastamento tecidual
Condutas: tecidos dilacerados devem ser reposicionados e suturados. Necrose: antobióticos, analgésicos e anti-inflamatório.
FERIMENTO PÉRFURO-CONTUSO: lesão perfurante provocando um corte tecidual
Causas: uso descontrolado e inadvertido de força no lugar de destreza manual, associado ao rompimento de vasos e nervos, ocasionando episódios hemorrágicos ou déficits sensitivos
Prevenção: evitar movimentos bruscos e inadequados com os instrumentos
Condutas: evitar infecção; promover a cicatrização, em geral por segunda intenção. Hemorragias: manobras fundamentais de hemostasia
LESÕES DE TECIDOS DUROS
FRATURA DO DENTE A SER EXTRAÍDO
Causas: restaurações e processos cariosos extensos; dilacerações radiculares; anquilose dentária; osteotomias e odontossecções insuficientes e utilização inadequada e imprudente de instrumentos cirúrgicos
Prevenção: planejamento adequado (princípios mecânicos da exodontia). 
Possibilidade de permanência do remanescente radicular no osso alveolar se estiver totalmente retido e sem a presença de processos patológicos
Conduta: comunicar o paciente, acompanhamento clínico e imaginológico. 
Afecções pulpares, periodontais ou localizados em regiões de movimentação ortodôntica: devem ser extraídos para evitar complicações
1. O fórceps deve estar posicionado o mais apicalmente possível e ser reposicionado periodicamente durante a extração
2. As forças aplicadas nas direções V e L deve ser lenta e firmes, e não simplesmente sacudidas
3. A força deve ser mantida por vários segundos para permitir tempo suficiente para que o osso se expanda
LESÕES A DENTES ADJACENTES – LUXAÇÃO/ AVULSÃO
Causas: ocasionadas pela localização e aplicação inadequada do apoio executado pelos instrumentos cirúrgicos
Prevenção: controle da força empregada durante os movimentos de exodontia
Condutas:
LUXAÇÃO: quadro de pericementite pós-operatória, controlada por uma terapêutica medicamentosa e com controle clínico imaginológico
AVULSÃO: reposicionamento imediato no seu alvéolo e contenção com fios de aço e resina fotopolimerizável, verificando a oclusão e constante avaliação endodôntica. Dente decíduo não reposiciona
LESÕES A DENTES ADJACENTES – FRATURAS CORONÁRIAS OU RESTAURAÇÕES
Causas: dentes com comprometimento endodôntico, destruições coronárias por processos cariosos ou preparos extensos
Prevenção: uso controlado de forças de tração excessiva sobre estes dentes e aos do arco opoosto
Condutas: avaliação endodôntica e reabilitação por meio de restauração ou prótese, inspecionar restos de restauração no alvéolo.
FRATURAS DO PROCESSO ALVEOLAR
Causas: força excessiva ou descontrolada com o fórceps, geralmente nos dentes erupcionados isolados, ou em uma estrutura óssea delgada, ou tb aqueles que encontram-se vestibularizados ou rotacionados 
Dentes: molares superiores; porções do assoalho do seio maxilar, tuberosidade maxilar e concrescência dental (união pelo cemento)
Prevenção: criterioso exame clínico e imaginológico pré-operatório 
Condutas: 
Osso alveolar completamente removido do alvéolo junto com o dente: não recolocá-lo na posição, utiliza-se uma lima óssea para arredondar espículas e realiza-se uma sutura bem oclusiva
Fraturas alveolares aderidas ao retalho mucoperiosteal: reaproximadas com uma compressão bidigital e suturadas
Fraturas alveolares não aderidas ao retalho mucoperiosteal: remoção e sutura, evitando sequestros ósseos
FRATURAS DO OSSO MAXILAR
Causas: força excessiva nas exodontias de dentes posteriores, na área da tuberosidade e assoalho da cavidade sinusal
Prevenção: exame clínico e imaginológico pré-operatório, avaliando morfologia radicular, espessura da lâmina cortical vestibular e a proximidade das raízes em relação ao seio maxilar
Condutas: finaliza-se a exodontia assegurando-se a vitalidade deste segmento ósseo e estabilizar a tuberosidade com suturas
Tuberosidade separada do tecido mole: não se deve recolocá-la em posição: regulariza-se as espículas do osso remanescente e sutura-se
FRATURAS DO OSSO MANDIBULAR
Causas: aplicação de uma força exagerada dos elevadores, ou movimentos bruscos durante as exodontias dos 3º molares (odontosecção mal feita)
Prevenção: adequada osteotomia e odontossecção
Condutas: comunicar o paciente, imobilização imediata: bloqueio maxilo-mandibular/ bandagem facial (Bandagem de Barton) e encaminhamento ao CD bucomaxilo para tto da fratura em âmbito hospitalar
ENFISEMA
Introdução de AR no interior dos tecidos, atingindo os espaços fasciais
Clinicamente: aumento de volume na área operada, na palpação evidencia-se crepitação, que representa as bolhas de ar no interior dos tecidos
Causas: saída do excesso de ar gerado pela alta rotação
Prevenção: manutenção da integridade do periósteo, posicionamento dos tecidos moles sobre a cabeça da alta rotação ou substituir por motores elétricos e cinzéis
Condutas: antibiocoterapia, antiinflamatórios e analgésicos; acompanhamento criterioso; sinais de complicações: encaminhamento para tto hospitalar
COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSA OU BUCO-NASAL
Causas: ocorrem durante a exodontia dos dentes superiores posteriores e caninos retidos qdo não houver osso entre as raízes e o seio maxilar ou fossa nasal ou raízes muito divergentes
Diagnóstico Imediato: passagem de ar pelo alvéolo
MANOBRA DE VALSALVA: tampando as narinas, força a saída de ar pelo nariz como se fosse assoar e, se ocorre o escape de ar pelo alvéolo e/ou borbulhamento de sangue pelo alvéolo.
Diagnóstico Mediato: passagem de líquido pelo nariz
Sequelas: sinusite maxilar e formação de uma fístula buco-sinusal
Prevenção: avaliação imaginológica e planejamento nas téc cirúrgicas
Condutas: estabilização do coágulo; adequada SUTURA OCLUSIVA do alvéolo dentário; alertar o paciente para evitar assoar o nariz, espirrar, fumar e dieta leve
Terapêutica Medicamentosa: sinusite maxilar (antibiótico)
Comunicações extensas: fecha/o com retalho cirúrgico deslizado sobre o alvéolo
Sinusite crônica ou infecções do seio maxilar: fístula buco-sinusal/ oroantral
DESLOCAMENTO DE DENTES OU INSTRUMENTOS PARA REGIÕES ANATÔMICAS CIRCUNVIZINHAS
Dentes inferiores: espaços sublingual e submandibular
Dentes superiores: espaços temporal, pterigomaxilar, bucal e cavidade sinusal
Causas: falta do planejamento cirúrgico e imaginológico
Prevenção: retalho mucoperiosteal adequado e observância na aplicação de forças com os elevadores, especificamente no sentido apical
Condutas: sutura do alvéolo; comunicar o paciente; exames imaginológicos (adequada localização e planejamento cirúrgico); seio maxilar (ACESSO DE CALDWELL-LUCC) e espaço submandibular (acesso extra oral)
ACESSO DE CALDWELL-LUCC: incisão retilínea na parede anterior do seio maxilar que inicia-se na mucosa vestibular acima dos ápices dentários do dente canino e estende-se até 2º molar; divulsão do retalho mucoperiosteal; ostectomia da parede anterior do seio maxilar; acesso e rompimento da membrana do seio maxilar; retirada do corpo estranho e sutura
ASPIRAÇÃO
Dente ou instrumento é deslocado para as vias aéreas superiores, podendo posicionar-se na faringe, traquéia ou diretamente no parênquima pulmonar; quadro clínico semelhante a de uma parada respiratória
Causas: após a remoção do dente do alvéolo, enquanto este permanece na cavidade bucal
Prevenção: atenção e vigilância constante
Condutas: inspeção direta na orofaringe para localização e realiza-se a retirada manual ou com auxílio de pinças;
Localização e remoção não forem possíveis: estimular a tosse e realizar a manobra de Heimlich
Manobras não forem efetivas: conduzir para o pronto-socorro
MANOBRA DE HEIMLICH: consiste em colocar-se atrás do paciente que fez aaspiração, com os braços envolvendo o abdomem, colocar a mão fechada abaixo do esterno e ligeiramente acima do umbigo, com o polegar para dentro, contra o abdomem do paciente; agarrar firmemente o punho com a outra mão; efetuar 5 compressões abdominais para dentro e para cima, de modo a aumentar a pressão torácica, que irá expulsar o objeto em questão
DEGLUTIÇÃO
Dente é deslocado para as vias aéreas, passando pelo esôfago; paciente mostra-se ansioso, náuseas, vômitos, ardor na faringe, tosse e dor abdominal
Condutas: tentativa de remoção manualmente; estímulo ao vômito; ingestão de líquidos; encaminhamento para o gastroenterologista
FRATURAS DE INSTRUMENTOS 
Elevadores, fórceps, pinças, brocas, agulhas
Causas: movimentos bruscos durante as manobras cirúrgicas
Prevenção: conhecimento teórico, habilidade cirúrgica, não introduzir totalmente a agulha anestésica
Condutas: comunicar o paciente; remoção imediata, remoção mediata: formação de uma cápsula fibrosa
LUXAÇÃO DA ATM
Deslocamento bilateral do côndilo da eminência articular pela ação muscular sem o seu retorno espontâneo para posição original
Clinicamente: permanece com a boca aberta, dificuldade de conter a saliva e fala, gerando ansiedade e dor local (Masseter)
Causas: durante as exodontias ao forçar a abertura local
Prevenção: apoio na mandíbula com uma das mãos pelo assistente, evitando abertura excessiva
Condutas: redução manual imediata; MANOBRA DE NELATON e bandagem facial e prescrição de analgésicos e miorrelaxantes
MANOBRA DE NELATON: paciente sentado, cabeça contra a parede e polegares sobre a oclusal dos molares bilateralmente e os outros dedos englobando a base da mandíbula, realiza-se movimento para baixo e no sentido posterior (reposicionamento no côndilo)
Luxação: côndilo vai e trava/ Estalo: côndilo vai e o disco fica/ Deflexão: fica lateralizado/ Desvio: volta para a linha média
COMPLICAÇÕES
DOR
Variada resposta inflamatória de cada intervenção; depende do porte cirúrgico; idéias pré-concebidas da dor que cada um espera sentir; pico da dor pós-operatória: 12 horas
CONDUTAS: Trauma cirúrgico menor: medicação analgésica de ação periférica
Média e longa duração: medicação analgésica de ação central e AINES, medida pre-cirúrgica: AIES em dose única, cerca de 60 minutos no préoperatório e adequada orientação dos cuidados pós-operatórios
EDEMA (faz parte só não pode ser exagerado)
Aumento do líquido nos espaços teciduais intersticiais, em resposta à agressão sofrida numa certa região; pico: 24 a 48 horas
Edema progressivo: infecção; 
Prevenção: cirurgias atraumáticas e medicação sistêmica pré-operatória
CONDUTAS: gelo extra-oral pelo período de 24 horas; repouso pós-cirúrgico e compressas úmidas mornas após 24h
HEMATOMA E EQUIMOSE
Hematoma: acúmulo de sangue nos tecidos COM aumento de volume, habitualmente coagulado, no interior dos tecidos 
Equimose: acúmulo de sangue nos tecidos SEM aumento de colume, alterando a coloração da pele
Ocorrência: 24 e 48 horas pós-cirúrgica
Prevenção: hemostasia trans-cirúrgica e compressa gelada sobre a área operada nas primeiras 24 horas pós-operatória
CONDUTAS: utilização contínua em conjunto de compressas úmidas mornas e de pomadas anticoagulantes (Hirudoid); Hematomas extensos: antibioticoterapia profilática
TRISMO 
Limitação na abertura bucal ocasionada pela exacerbação de uma resposta inflamatória decorrente de um trauma cirúrgico; Apresenta após 48h; Trauma na musculatura (contração)
Causas: exodontia dos terceiros molares inferiores, biselamento da agulha anestésica com infiltração inadequada, múltiplas injeções na musculatura mastigatória, retalhos mucoperiosteais extensos, lacerações durante a divulsão, grandes osteotomias entre outros
Prevenção: abordagem cirúrgica criteriosa, terapêutica medicamentosa pré-operatória e cuidados locais pós-operatórios
CONDUTAS: medicação miorrelaxante; bochechos tépidos (morno) • terapia miofuncional oral: fonoaudiólogo / fisioterapia
Infecção associada: antibioticoterapia, e se necessário drenagem
HEMORRAGIA
Prevenção: cuidadosa avaliação do paciente, precedente de hemorragia prolongada ou persistente, sangramento familiar, coagulopatias, drogas anticoagulantes, quimioterapia e alcoolismo 
Prevenção local: técnica cirúrgica atraumática, sutura adequada e orientações pós-cirúrgicas
CONDUTAS: posicionar o paciente na cadeira, e com boa iluminação, visualiza-se e se determina a fonte do sangramento; aspiração cuidadosa e remoção das placas e pedaços de sangue coagulados; gaze dobrada é pressionada firmemente pela mão do cirurgião pelo tempo de 5 min; suturas mais suficientes e efetivas; esponjas coagulantes de fibrina, gelatina e celulose oxidada e cera para osso; serviço hospitalar na persistência do quadro hemorrágico
ALVEOLITE / OSTEÍTE ALVEOLAR 
Perturbação no processo de reparo alveolar, causada pela degradação do coágulo sanguíneo Causas: suprimento sanguíneo insuficiente do alvéolo, infecção prévia, traumatismo ao osso alveolar, contraceptivos e tabagismo 
Prevenção: doenças sistêmicas e comprometimento imunológico, hábitos e vícios, bochechos pré-operatório com clorexidina (intra e extra oral), adequada técnica cirúrgica e orientações pós-operatórias (não pode fazer bochecho)
Frequência: 3º molares parcial/e retidos e entre 2º e 4º década de vida
TIPOS 
Alveolite seca (seco e escurecido): ausência do coágulo – filetes nervosos expostos – dor intensa
Alveolite úmida: formação de tecido de granulação ou pulurento – odor fétido
CONDUTAS 
Alveolite seca (seco e escurecido): anestesia da região (bloqueio de nervo), irrigação com soro fisiológico e ou clorexidina 0,2% e aplicação de medicação intra-alveolar (Alveosan, Alveogyl, Alveolex)
Alveolite úmida: anestesia, irrigação, limpeza cirúrgica com cureta, sutura e acompanhamento pelo período de 48 horas (novo coágulo) (coágulo ficou mas contaminou, mucosa edemaciada)
Terapêutica medicamentosa: analgésicos de ação periférica e associação de antibióticos quando de manifestações sistêmicas
INFECÇÃO 
Causas: qualquer tipo de extração, terceiros molares retidos ou semi-retenção, pacientes sistemicamente comprometidos, queda momentânea da resistência imunológica e fatores de ordens locais (osteotomia e odontosecção – irrigação – queima)
Clinicamente: edema endurecido e dolorido á palpação, trismo e secreção pulurenta = abscesso ou celulite
Prevenção: profilaxia antibiótica pré-operatória, remoções de espículas ósseas, remanescentes radiculares e lesões periapicais, placa bacteriana e irrigação com soro fisiológico durante a osteotomia
CONDUTAS: antibioticoterapia: associação para bactérias aeróbias + anaeróbias; bochechos com clorexidina. 
ANTIBIOTICOTERAPIA: dose de ataque prévia a drenagem; manutenção depende da evolução do caso, média de 5 dias; protocolos de acordo com a gravidade. INFECÇÕES LEVE A MODERADA: Amoxilina 500mg (1 cap 8/8h); INFECÇÕES GRAVES: Amoxilina 500mg + Metronidazol 400mg (1 cap 8/8h). ALERGIA: Clindamicina 300mg (1 cap 6/6h)
Abscesso extra-oral: drenagem cirúrgica + cultura / antibiograma
Celulite: internação hospitalar
ANGINA DE LUDWIG (Bilateral)
CONCEITO Celulite tóxica aguda com envolvimento bilateral das áreas submandibular, submentual e sublingual; edema soalho da boca
ETIOLOGIA: disseminação de infecção odontogênica, usualmente proveniente de um segundo ou terceiro molar inferior para o espaço submandibular
DIAGNÓSTICO: Dor moderada a severa - Dificuldade de alimentação, deglutição e fala - Respiração lenta - Elevação da língua e soalho bucal - Obstrução de vias aéreas superiores - Sialorréia, halitose e trismo mandibular - Mal-estar geral e febre - Tumefação bilateral do espaço submandibular e região de pescoço
TRATAMENTO: Hospitalização imediata - Manutenção das vias aéreas superiores - Hidratação 
DÉFICITS SENSITIVOS E MOTORES PARESTESIA 
Distúrbio neurosensorial, onde há falta de sensibilidade de uma determinada região ou órgão Causas: associada á localização anatômica de estruturas e nervos relacionados as exodontias de terceiros molares inferiores e traumatismos provocadospelas agulhas nas técnicas anestésicas inadequadas de bloqueio regional
Clinicamente: anestesia prolongada da língua, lábio entre outros tecidos moles da face pelo período entre 3 a 12 meses, podendo tornar-se permanente 
Prevenção: utilizar de forma controlada as soluções de articaína nas técnicas anestésicas de bloqueio regional, manejo cuidadoso no movimento da agulha no local a ser injetado, avaliação imaginológica, cuidado na direção da incisão e divulsão do retalho mucoperiosteal na região lingual e evitar colocar afastadores para o lado em questão
CONDUTAS: não existe até o momento um método garantido para se tratar 
Prescrição sistêmica empírica de ação antineurítica ou antineurálgica associada a suplemento vitamínico, com ou sem associação de AIES; fisioterapia motora e sensitiva, infra-vermelho, estímulos elétricos, fonoaudiologia, acupuntura e laser terapêutico
DÉFICITS SENSITIVOS E MOTORES PARESTESIA ODONTOTECTOMIA CORONÁRIA INTENCIONAL
Reversível onde envolve os nervos motores que fornecem a motricidade para a musculatura e aos seus tecidos correspondentes 
Causas: falhas nos procedimentos anestésicos 
Prevenção: correta técnica anestésica
CONDUTAS: aguardar o efeito anestésico
FÍSTULA BUCO-SINUSAL (complicação do acidente que foi a comunicação)
Permanência de uma comunicação da cavidade bucal com o seio maxilar, devido destruição do assoalho e membrana durante exodontias e remoções lesões císticas 
Clinicamente: falta de continuidade da mucosa, presença de um tecido epitelizado da cavidade envolvida com a boca, escape de ar, saída de líquidos ingeridos pelo nariz, dor facial, congestão nasal, rinorréia mucopurulenta (corrimento nasal) e sinusite crônica
CONDUTAS: tratamento diretamente relacionado com o tempo e tamanho
Fístulas recentes e pequenas: antibioticoterapia, descongestionantes nasais tópicos e irrigações com anti-sépticos 
Fístulas antigas e grandes: excisão da fístula e rotação de retalhos mucosos e mucoperiosteais sobre o alvéolo (Não pode dar Pterigo e a Articaína pode causar necrose)
	
	
CIRURGIA DE DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS
INCLUSÃO
Aplica-se aos dentes que não sofreram processo completo de erupção, ou seja, aos dentes não irrompidos. Inclui dentes intraósseos que estão em processo de erupção e os dentes impactados. Nem todo dente incluso (não irrompido) está impactado.
IMPACÇÃO
Aplica-se aos dentes que apresentam a erupção dificultada ou impedida por dentes adjacentes, lesões pericoronárias, denso revestimento ósseo ou por excesso de tecido mole. O comprimento inadequado do arco alveolar é uma causa frequente. Nem todo dente impactado estará totalmente incluso. Qdo o dente não consegue erupcionar (osso, mucosa, dente, verificar rizogênese)
ETIOLOGIA
Miscigenação de etnias; Discrepância no crescimento; Trajeto de irrompimento; Trauma dento alveolar; Obstáculos biomecânicos locais; Alterações sistêmicas, anomalias de desenvolvimento; Dieta refinada
NECESSIDADE CIRÚRGICA
Cárie Dentária
Pericoronarite recorrente
Doença periodontal em dentes adjacentes
Reabsorção radicular em dentes adjacentes
Impacção sob próteses dentárias
Associação com cistos – Dentígero (radiolúcida unilocular, limite amelocementário e envolvendo a coroa) e Paradental (lateralmente ao dente incluso) – achado radiográfico
Associação a tumores odontogênicos: Queratocisto; Adenomatóide e Ameloblastoma
Dentes em traço de fratura
Indicações ortodônticas
MARSUPIALIZAÇÃO: útil para cistos e neoplasias císticas de gde extensão ou qdo se pretende preservar um dente associado
OPORTUNIDADE CIRÚRGICA
Contra-indicações locais: Infecção; Associação com neoplasias malignas; Regiões com acesso cirúrgico difícil (avaliação da relação risco / benefício)
Contra-indicações sistêmicas; Diabetes não compensado; Hipertensão não compensada; Outras...
CLASSIFICAÇÃO (Winter) – 3º MOLARES -
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) VERTICAL
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) INVERTIDO
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) HORIZONTAL
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) DISTOANGULAR
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) MESIOANGULAR
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) LINGUO OU PALATOANGULAR
Posição do longo eixo do incluso (relação com 2º molar) VESTIBULOANGULAR
CLASSIFICAÇÃO (Pell & Gregory - 1933)
Em relação ao RAMO ASCENDENTE da mandíbula 
Classe I: a coroa, em seu diâmetro mesio distal, está completamente à frente da borda anterior do ramo ascendente. 
Classe II: quando o dente estiver parcialmente dentro do ramo. 
Classe III: quando o dente estiver localizado completamente dentro do ramo ascendente da mandíbula.
EM RELAÇÃO AO PLANO OCLUSAL 
A: ocorre quando a superfície oclusal do terceiro molar está no mesmo plano oclusal do segundo molar. 
B: é aquela na qual a superfície oclusal do dente não irrompido está entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar. 
C: a superfície oclusal do dente não irrompido está abaixo da linha cervical do segundo molar.
	
PRÍNCIPIOS TÉCNICOS
INCISÃO DE WINTER: incisão de alívio na DISTAL do 2º molar levando a grande chance de deiscência da sutura com uma invaginação do retalho para o interior do defeito ósseo. 3º
INCISÃO DE WINTER AMPLIADA: menor risco de uma deiscência da sutura pela confecção da incisão de alívio ou relaxante em região MESIAL do 2º molar com garantia de apoio ósseo da sutura por não realizarmos a osteotomia nesta área. 3º
INCISÃO ENVELOPE: incisão SEM alívio ou relaxante, indicada em inclusões dentárias mais superficiais, sendo feito apenas o contorno intra-sulcular nas papilas dos dentes adjacentes. PALATINA
DESLOCAMENTO muco periostal: sempre pelo ângulo da incisão, desloca mucosa e periósteo do tecido ósseo subjacente
OSTEOTOMIA: desgaste ósseo, feito de forma pendular em região M, V e D liberando o maior diâmetro do dente e criando um espaço vazio entre o dente e o tecido ósseo permitindo a mobilização e luxação do dente
ODONTOSECÇÃO: alterações do longo eixo do dente (inclusões do tipo mesioangulado, horizontal e distoangulado) ou em alterações morfológicas radiculares (dilacerações, divergências acentuadas, hipercemantose). É realizada até 2/3 no sentido VL com motor e broca e terminada de maneira manual com uma torção no espaço criado com a aplicação do elevador clivando o restante
ODONTOSECÇÃO CORONÁRIA MESIAL: dentes mesioangulados impactados na região mesial
ODONTOSECÇÃO CORONÁRIA TOTAL: dentes horizontais
ODONTOSECÇÃO CORONÁRIA DISTAL: dentes inclusos e distoangulados
ODONTOSECÇÃO RADICULAR: raízes divergentes e dilaceradas
LUXAÇÃO: com elevadores através dos movi/os cunha, roda e alavanca
AVULSÃO: exérese do dente ou sua retirada de seu alvéolo, remoção do folículo pericoronário com cureta de Lucas
LIMAGEM: remover irregularidades ósseas e eventuais espículas
SUTURA: inicia no ângulo no início da incisão de alívio
CIRURGIA PARENDODÔNTICA
Sinônimos
C. Endodôntica; C. do periápice; C. Perirradicular; C. Periapical; C. Parendodôntica
Definição: procedimento cirúrgico com o objetivo de tto de lesões localizadas no ápice radicular; indicada qdo o clínico é incapaz de atingir a área da lesão e remover os agentes causadores da doença, através do canal radicular; é um procedimento que visa resolver complicações decorrentes de um tto endodôntico ou insucesso dele
Indicações: 
1) Anormalidades anatômicas severas: dilacerações apicais (ILS); deltas apicais; dente com canal calcificado e com presença de lesões apicais; impedimento de instrumentação e obturação; condutos e raízes supranumerárias
2) Problemas iatrogênicos: fratura de instrumentos; Obturação inadequada; corpos estranhos localizados no periápice, núcleo metálico com obturação deficiente, coroa bem adaptada com obturação deficiente; perfurações radiculares
3) Fraturas horizontais radiculares no 1/3 apical
4) Cessar processos de reabsorção radicular
5) Presença de cistos e lesões
6) Perfurações radiculares
Contra-indicações:
Como primeira escolha: estado de saúde comprometido;considerações anatômicas (proximidades estruturas nobres (nervos, seio), suporte ósseo insuficiente, ápice inacessível); infecção em fase aguda; bolsas periodontais extensas; oclusão traumática; reabsorção apical extensa
Etiopatogenia Cistos
Ocorrem nos locais onde o epitélio está normalmente presente: maxilares
Remanescentes de processos embrionários da odontogênese - bainha epitelial radicular de Hertwig (restos de malassez) - estímulos (gases e produtos da necrose pulpar) - proliferação epitelial (granuloma) - avascular - degeneração e necrose central - cavitação
Expansão do cisto - aumento do gradiente osmótico - ingresso de líquido
Epitélio libera para o interior da lesão: restos celulares, produtos do metabolismo celular, proteínas, células inflamatórias - crescem pela diferença da pressão osmótica (H2O)
Cisto radicular
Inflamatório (necrose pulpar e infecção); Dente desvitalizado; Proliferação de células epiteliais - granuloma periapical; Evolução de um granuloma periapical
TIPOS DE CIRURGIA: curetagem periapical/apicoplastia; apicetomia; apicetomia com obturação retrógrada; apicectomia com retro-instrumentação e obturação retrógrada
OBS: o canal necessariamente deverá estar selado o melhor possível. podendo até ser preparado e obturado na mesma sessão da cirurgia
CURETAGEM PERIAPICAL/ APICOPLASTIA: remoção cirúrgica de tecidos da região periapical SEM REDUZIR O COMPRIMENTO DA RAIZ. Remoção de todo tecido patológico ou a remoção de corpos estranhos na região apical; Tto endodôntico até o limite ideal; arredondar o ápice. 
APICECTOMIA: amputação da porção apical do dente, seguida da curetagem do tecido patológico periapical. Lesões com inserção baixa – delta apical; Tto endodôntico aquém do ideal; Impossibilidade de tto; Reabsorção externa
RETROBTURAÇÃO: fechamento do extremo radicular via apical (tto endodôntico mto aquém)
Materiais obturadores: amálgama de prata, cimento N-Ricket, Cianocrilato de etila, gura percha, OZE, CIV, IRM, Super EBA (OZE), MTA
Características ideais (materiais retrobturadores): adesão às paredes cavitárias, selamento do sistema de canais radiculares, atóxico, bem tolerado pelos tecidos periapicais (biocompatível); proporcionar reparo; fácil manipulação e inserção na cavidade; não ser corrosivo ou eletroquimicamente ativo; não manchar os tecidos; não ser re-absorvível ou afetado pela umidade; visível radiograficamente
EXAMES RADIOGRÁFICOS
ASPECTOS: Comuns: imagem radiolúcida no ápice de um dente desvitalizado; Uniloculares; Forma circular ou ovóide; Contorno regular/definido; Fina linha radiopaca
Fistulografia: guta percha
CURETAGEM E/OU APICECTOMIA COM OU SEM OBTURAÇÃO RETRÓGRADA: anestesia; incisão; descolamento mucoperiostal; cirurgia propriamente dita ( osteotomia, curetagem, apicectomia, selamento apical, retroinstrumentação/obturação retrógrada); sutura e recomendações; proservação radiográfica (1,3, 6 meses e 1 ano)
INSCISÃO: seguindo o protocolo de qq incisão; facilitar a exposição da loja cirúrgica; facilitar o rebatimento do tecido; facilitar a reposição do tecido; sempre com suporte ósseo - evitar a deiscência
RETALHO EM ENVELOPE: sem incisão relaxante; fácil de reposicionar; acesso limitado; dificuldade para distenção; inserção gengival violada
RETALHO SEMI LUNAR OU PARTSCH: reduz a incisão e tempo de descolamento; não afeta a inserção gengival; acesso e visibilidade limitados; pode não incluir toda a lesão; deiscência; reposicionamento dificultado
RETALHO DE WASSMUND: acima da gengiva inserida; indicada em próteses recém instaladas; evita retração gengival; formato trapeizoidal
RETALHO OCHSENBEIN & LUEBKE: fácil descolamento, boa visibilidade e acesso, fácil reposição, necessita correto diagnóstico do tamanho da lesão
RETALHO NEUMANN: facilmente modificado; facilmente reposicionado; integridade do suprimento sanguíneo, acesso e visibilidade limitados para raízes longas; tensão no afastamento; inserção gengival comprometida
RETALHO NEUMANN MODIFICADO – NOVAK-PETER: máximo acesso e visibilidade; reduz tensão de afastamento; fácil reposicionamento; aumenta tempo de incisão e descolamento; inserção gengival violada
DIVULSÃO: oferecer visão suficiente do ápice e acima da lesão; espessura total-descolamento mucoperiosteal; apoiar o afastador em tecido ósseo; afastador de Minesota ou Senn-Muller; avaliar fechamento de fístula; conseguir visão total da loja cirúrgica
OSTEOTOMIA E CURETAGEM: com brocas de aço; osso papiráceo ou reabsorvido; pressão manual; alveolótomo; parte convexa da cureta para a raiz; parte côncava para o osso; por todos os lados e sentidos da loja; próximo ao ápice
APICECTOMIA: broca tronco-cônica; alta/baixa rotação; na altura da lesão; total remoção do fragmento radicular; alisamento; em toda a extensão da raiz; alisamento com limas; brocas diamantadas
Realizada em bisel de 30˚ ou 45˚para Vestibular:
VANTAGENS: facilidade de visualização do extremo apical; acesso direto ao forame
DESVANTAGENS: aumento de nº de túbulos dentinários expostos (aumenta chance de infiltração apical); requer maior profundidade da cavidade retrógrada
TENDÊNCIA ATUAL: ressecção a 90˚ com o longo eixo dentinário:
VANTAGENS: redução da microinfiltração apical; remoção de menor qtdade de tecido dentinário
DESVANTAGENS: dificuldade de acesso e visualização do conduto radicular
RETROINSTRUMENTAÇÃO E OBTURAÇÃO RETRÓGRADA: fechamento do extremo radicular via apical. Tto endodôntico aquém do ideal; Obturação deficiente; Calcificações; Degrau impedindo acesso e lesão apical; Instrumento fraturado
ULTRASOM: Vantagens: acesso direto à raiz; menor remoção de tecidos ósseos e dentário; realização de apicectomia em 90˚; facilidade de irrigação; menor qtdade de detritos
OBTURAÇÃO RETRÓGRADA: caixa retentiva com broca de aço esférica/ tronco cônica invertida; porta amálgama. Condensadores, brunidores
SUCESSO BIOLÓGICO: fechamento do ápice; reinserção do ligamento periodontal; reparação do osso alveolar

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