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Modelos e Métodos de Solução para EDOs de 1ª Ordem 23 Soluções de EDOs de 1ª Ordem 24 Soluções Analíticas de EDOs de 2ª Ordem 29 Exercícios 34 ÍNDICE CAPÍTULO 2 Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 23 MODELOS E MÉTODOS DE SOLUÇÃO PARA EDOS DE 1ª ORDEM Forma matemática geral de uma EDO de Ordem n: INTRODUÇÃO 2 n-1 nf ç, , d , d , ..., d , d = 0 dç( (dç2 dçn-1 dçn A equação diferencial ordinária é uma função que relaciona a variável dependente ( ) com a indepentente (ç) e com suas derivadas. Sua ordem é a ordem da maior derivada. Pode-se escrevê-las de forma geral para abordagem macro e microscópica: Agora que aprendemos a reconhecer e modelar os fenômenos segundo o princípio ordenador da conservação, o novo desafio é resolvê-los para chegarmos à sua equação final. Para isso, estudaremos neste capítulo as formas e as respectivas soluções das EDOs. Aliás, sabem como Newton chamava a derivada e a integral? Fluxões e anti-fluxões! Nada convidativos, nomes tão feios quanto eu... • Macroscopicamente: Para t = 0, (0) = 0 ; (t), t>0 Para t = 0, ç(0) = ç0 P (t)0 + P (t)1 + P (t) = 02 = 0dç dt t=0 • Microscopicamente: 1-D, RP, sem difusão: EDO de 1ª Ordem f(x, ) ; (x), x>0 Para x = x , (x ) = 0 0 0 d dx ; (x), x>0 Para x = x , CC0 1 Para x = x , CC1 2 2d 2dx P (x)0 + P (x)1 d dx + P (x) = Q(x)2 1-D, RP, com difusão: EDO de 2ª Ordem EDO de 1ª Ordem f(t, ) ; (t), t>0d dt EDO de 2ª Ordem CAPÍTULO 2 2d 2dt d dt Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 24 Como função contínua, as EDOs podem ser expressas na forma de Série de Taylor: Portanto, o formato dos problemas possíveis na físico-matemática são: 2 = (ç ) + d (ç- ) + dç 0 2 n nç (ç-ç ) + ... + d (ç-ç )0 0 0 dç ç0 2dç ç0 ndç ç0 1 EDO DE 1ª ORDEM 1 EDO DE 2ª ORDEM SISTEMAS DE EDOS DE 1ª E DE 2ª ORDEM SOLUÇÕES DE EDOS DE 1ª ORDEM f(ç, ) ; (ç), ç>ç0 Para = , ( ) = 0 0 0ç ç ç d dçFORMA GERAL M(ç, )dç + N(ç, )d = 0 ; (ç), ç>ç0 Para = , ( ) = 0 0 0ç ç ç ou CLASSIFICAÇÃO: --EQUAÇÕES SEPARÁVEIS --EQUAÇÕES LINEARES --EQUAÇÕES EXATAS --EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS EDOS 1ª ORDEM SEPARÁVEIS FORMA: M(ç)dç + N( )d = 0 SOLUÇÃO: M(ç)dç + N( )d = c Exemplo: Enchimento de um tanque por vazão volumétrica Q ; V(t), t>0 Para = 0, V(0)=V0t dV dt dV - Q dt = 0 dV - Q dt = c V(t) = c + Q t Solução Geral A Solução Geral é a primeira função resultado para o modelo. Porém, ainda não representa totalmente o fenômeno, pois não se conhece a constante de integração ‘c’. Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 25 A constante de integração é determinada pela aplicação da condição inicial (neste caso) na Solução Geral: Para = 0, V(0)=V0t V = c + Q 00 A Solução Particular é a função que representa o fenômeno completamente. Ela dá o perfil da variável dependente, segundo as condições iniciais ou de contorno e aos outros parâmetros da situação física. V = c0 Logo, a Solução Particular é V(t) = V + Q t0 Solução Particular EDOS 1ª ORDEM SEPARÁVEIS POR MUDANÇA DE VARIÁVEL FORMA: M(ç)dç + N(è)dè = 0 SOLUÇÃO: M(ç)dç + N(è)dè = c Exemplo: Transferência de calor em determinado material á (T-T )dT dt Se, T(t)-T = è dT dt dT dt 0 dè dt então, áèdè dt EDO 1ª Ordem Separável Assim, aplicando a solução: Solução Geral á dt + cdè è ln è = á t + c fazendo, c = ln c* ln = á tè c*( ( è(t) = c* eát Para t = 0, (0) = è , c* = 0è è0 è(t) = eátè0 T(t) = T + (T -T ) e0 át Solução Particular com dependente da geometria e propriedades físicas.á assim, Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 26 EDOS 1ª ORDEM LINEARES FORMA: + P(ç) = Q(ç)d dç SOLUÇÃO: - P(ç)dç(ç) = e Q(ç) dç + c P(ç)dçe - dtC (t) = e dt + cA dte CA1 Para chegar à solução desta EDO, devemos iniciar multiplicando-a por um fator integrante :P(ç)dçe P(ç)dçe + P(ç) = P(ç)dç P(ç)dçe e Q(ç)d dç Note que, P(ç)dç( e ) = v u’ + u v’d dç P(ç)dç P(ç)dç P(ç)dç( e e (e )) = + d dç d dç d dç Sendo, u u(e e) = d dç du dç então, P(ç)dç P(ç)dç P(ç)dç ( e e e P(ç)) = + d dç d dç Retornando à EDO Linear, temos: d dç P(ç)dç P(ç)dç( e e Q(ç)) = P(ç)dç P(ç)dç e e Q(ç) d + c = ç EDO 1ª Ordem Separável Exemplo: Variação da concentração de um componente A em reator CSTR (C - C )A1 A dCA dt 1 ô + CA dCA dt 1 ô 1 ô CA1 Nesta disposição, podemos reconhecer o formato da EDO Linear, onde: = CA ç = t P(ç) = 1 ô Q(ç) = 1 ô CA1 ; ; 1 ô 1 ô 1 ô( ( - C (t) = e dt + cA e CA1 t ô t ô 1 ô( ( - C (t) = e + cA C ô eA1 t ô t ô1 ô Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 27 -C (t) = + e cA CA1 t ô Solução Geral Para t = 0, C (0) = C , c = ( - )A A0 C CA0 A1 - C (t) = e dt + cA C eA1 t ô t ô 1 a ( ( Como, aue du = aue 1 ô -C (t) = + e (A C C -C )A1 A0 A1 t ô Solução Particular EDOS 1ª ORDEM LINEARES POR MUDANÇA DE VARIÁVEL EDO DE BERNOULLI FORMA: n+ P(ç) = Q(ç) d dç nNeste formato, a EDO carrega um termo não-linear , que deve ser suprimido. Para isso, -ninicia-se dividindo toda equação por : e então, multiplicamos-a por (1-n), -n 1-n+ P(ç) = Q(ç)d dç -n 1-n(1-n) + (1-n) P(ç) = Q(ç) (1-n)d dç Perceba que, -n= (1-n) d( 1-n) dç d dç assim, substituindo na equação anterior, temos: + (1-n) P(ç) = Q(ç) (1-n)1-nd( 1-n) dç Podemos agora torná-la uma EDO Linear definindo â, P*(ç) e Q*(ç): â = ç1-n, P*( ) = (1-n) P(ç) e Q*(ç) = (1-n) Q(ç) EDO 1ª Ordem Linear+ P*(ç) = Q*(ç)d dç SOLUÇÃO: - P*(ç)dç(ç) = e Q*(ç) dç + c P*(ç)dçe Para solucionar, basta aplicar o mesmo método de EDOs Lineares. Teremos como solução: Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 28 EQUAÇÕES EXATAS Estas equações aparecem como resultado de uma única operação de diferenciação de uma função. As entenderemos através do exemplo seguinte. Seja a função: 2 2 3 2f(ç, ) = 3ç + 2ç + + c = 0 2 2 3 2d[f(ç, )] = d(3ç ) + d(2ç ) + d( ) + d(c) = 0 e diferenciando-a, 2 2 2 2 3 3d[f(ç, )] = 3[ d(ç ) + ç d( )] + 2[ dç + çd( )] + 2 d = 0 2 2 3 2d[f(ç, )] = 3( 2çdç + ç 2 d ) + 2( dç + ç3 d ) + 2 d = 0 2 2 3 2d[f(ç, )] = 6ç dç + 6 ç d + 2 dç + 6ç d + 2 d = 0 2 3 2 2d[f(ç, )] = (6ç + 2 )dç + (6 ç + 6ç + 2 )d = 0 N(ç, ) M(ç, ) Note que: N∂ ∂ ç=cte 2 3 2 3 2 = (6ç + 2 ) = 6ç ( ) + 2 ( ) = 12ç + 6 ∂ ∂ d d d d M∂ ∂ =cte 2 2 2 = (6 ç + 6ç + 2 ) = 12ç + 6 + 0∂ ç ∂ç Portanto, uma Equação Exata satisfaz o seguinte critério: N∂ ∂ ç=cte M∂ ∂ =cte ç= A Solução Geral é obtida por: 1) Avaliar: M dç( ( =cte 2) Avaliar: R = N(ç, ) - ∂ ∂ M dç( ( =cte ç=cte 3) Avaliar a integral: R d( ( ç=cte 4) Então a Solução Geral será: SOLUÇÃO: R d( ( ç=cteM dç( ( =cte + = c Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 29 EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS Uma função f(ç, ) é Homogênea se quando ç e forem multiplicadas por y, a função é nmultiplicada por y , ou seja, tem forma: FORMA: nf(yç,y ) = y f(ç, ) Por exemplo: 2 2f(ç, ) = ç Função Homogênea de 4º grau 2 2 2 2 2 2 4 4 4f(yç,y ) = (yç ) (y ) = y ç y = y (ç ) Então, se M( ) e N( ) na equaçãogeral forem Funções Homogêneas de mesmo grau, a EDO é Homogênea. Neste caso, a Solução Geral é: ç, ç, SOLUÇÃO: ln (ç) + du = c N(1,u) M(1,u) + u N(1,u) onde, u = /ç SOLUÇÕES ANALÍTICAS DE EDOS DE 2ª ORDEM Assim como as Equações Diferenciais de 1ª Ordem que vínhamos estudando, temos também as EDOs de 2ª Ordem. Nelas, a variável dependente é diferenciada duas vezes com relação à independente. As vimos quando os modelos contiveram termos de difusão. Veremos outras situações em que aparecem e suas soluções. ; ç(t), t>0 Para t = 0, ç(0) = ç0 2d ç 2dt P (t)0 + P (t)1 dç dt + P (t) ç = Q(t)2 = V0dç dt t=0 • Modelo Macroscópico: trajetória • Modelo Microscópico: 1-D, RP, com difusão ; (x), x <x<x0 L Para x = x , CC0 1 Para x = x , CCL 2 2d 2dx P (x)0 + P (x)1 d dx + P (x) = Q(x)2 Solução Geral Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 30 CONDIÇÕES DE CONTORNO Três tipos de condição de contorno podem ser estabelecidas no modelo para permitir sua solução: • 1ª Espécie: valor prescrito Para x = x , ( ) = 0 x0 0 • 2ª Espécie: derivada prescrita Para x = x ,L = 0d dx x=xL • 3ª Espécie: relação de refluxo Para x = x , ÃL = h [ (x=x ) - ]Ld dx x=xL EDOS DE 2ª ORDEM LINEARES Se, P (ç) = = 0 P P (ç) = P = P (ç) = P = constantes,0 1 1 2 2 FORMA GERAL: 2d 2dç P0 + P1 d dç + P = Q(ç)2 tem-se os seguintes casos particulares: Q(x) = 0 EDO de 2ª Ordem Homogênea Q(x) = 0 EDO de 2ª Ordem Não-Homogênea P = 01 P =2 EDO de 2ª Ordem Incompleta EDOS DE 2ª ORDEM INCOMPLETAS FORMA: 2d 2dx P0 = Q(x) Pode-se encontrar a Solução Geral integrando a função: ( (ddxP0 dx = Q(x) dx + cddx P0 = f(x) + c1d dx EDO de 1ª Ordem Separável P d0 = f(x) dx + c dx + c1 2 P (x)0 = g(x) + c x + c1 2 (x) = [g(x) + c x + c ]1 21 P0 A) Se, Solução Particular Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 31 (x) = + x0 - L 0 L Para x = 0, (0) = ; x = L, (L) = 0 L ( ( EDOS DE 2ª ORDEM HOMOGÊNEAS E A COEFICIENTES CONSTANTES FORMA: 2 P D + P D + P = 00 1 2 2Para chegar à sua solução, necessitamos estabelecer os operadores D e D , e aplicá-los na forma original: d dx 2D ; D 2d 2dx Nesta condição de igualdade, um dos dois termos obrigatoriamente deve ser igual a zero. Escolhendo o termo interior aos parêntesis, posto que não pode ser zero, temos uma equação de 2º grau, resolvível pelo método de Báskara: 2 (P D + P D + P ) = 00 1 2 2d 2dç P0 + P1 d dç + P = 02 2 P D + P D + P = 00 1 2 2D = -P ± P - 4 P P1 1 0 2 2 P0 Esta equação permite 3 possibilidades, que levarão a 3 soluções diferentes. 2(P - 4 P P ) > 0, D’ = D’’1 0 2 Duas raízes reais e distintas Assim, 2 P D + P D + P = (D - D’) (D - D’’)0 1 2 (D - D’) (D - D’’) = 0 (D - D’) = 0 ( ( d ’ dx = D’ ’ (D - D’’) = 0 ( (ddx - D’’ ’’ = 0 Resolvendo cada EDO: d dx - D’ ’ = 0 d ’ = D’ dx + c1 ’ ln ’ = D’x + c1 ln ’ = D’x + ln c *1 D’x ’ = c * e 1 Solução 1 Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 32 O mesmo se faz para D’’: d ’’ dx = D’’ ’’ D’’x ’’ = c * e 2 Solução 2 A Solução Geral é obtida pela soma das duas soluções: D’x D’’x (x) = c * e + c * e1 2 Solução Geral para D’=D’’ B) Se, 2(P - 4 P P ) = 0, D’ = D’’ = D =1 0 2 Duas raízes reais e iguais Dx (x) = (c * + c *) e1 2 Solução Geral para D’=D’’=D -P1 2 P0 C) Se, 2(P - 4 P P ) < 0, D’ = á + âi1 0 2 Duas raízes complexas conjugadas áx (x) = e [c * sen(âx) + c * cos(âx)]1 2 Solução Geral para D’ e D’’ complexos D’’ = á - âi EDOS DE 2ª ORDEM NÃO-HOMOGÊNEAS E A COEFICIENTES CONSTANTES FORMA: 2d 2dç P0 + P1 d dç + P = Q(ç)2 O solucionamento deste formato é resultado do Teorema de Sobreposição de Soluções, que determina: Solução geral da EDO 2ª Ordem não- homogênea Solução geral da EDO 2ª Ordem homogênea Função Complementar Solução geral do termo não-homogêneo Solução Particular Integral = + Solução Particular Integral: - Método dos Coeficientes Indeterminados - Método da Variação de Parâmetros Q(ç) Solução Particular Integral constante ‘a’ na ç + n rçb e ; ‘b’ e ‘r’ constantes c cos(kç) ou c sen (kç) ; ‘c’ e ‘k’ constantes n rç n rçg ç e cos(kç) ou g ç e sen(kç) n-1a ç + ... + an-1 0 constante ‘A’ nA ç + An RçB e ; ‘B’ e ‘R’ constantes C cos(Kç) ou D sen (Kç) ; ‘C’, ‘D’ e ‘K’ constantes n n-1 Rç(G ç + G ç + ... + G ) e cos(Kç) +n n-1 0 n Rç(H ç + ... + H ) e sen(Kç)n 0 n-1ç + ... + An-1 0 • Método dos Coeficientes Indeterminados: Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 33 Por exemplo: 2d CA 2dx 1 - 4 dCA dx 3+ 4 C = 4x - 8x ; C (x)A A Perceba os coeficientes constantes e que Q(ç)=0! Esta é, portanto, uma EDO de 2ª Ordem Linear a Coeficientes Constantes e Não- Homogênea. Sua solução analítica segue o Teorema de Sobreposição de Soluções: 1º - Solução da Função Complementar: 2d CA 2dx 1 - 4 dCA dx + 4 C = 0A 2(D - 4D + 4)C = 0A 2D - 4D + 4 = 0 D = 4 ± 16 - 16 2 0 D’ = D’’ = D = 2 Duas raízes reais e iguais 2x C (x) = (c + c x) eA 1 2 2º - Solução Particular Integral: 3Q(x) = 4x + 8x Polinômio de grau 3 a solução para este formato de Q(ç) é: 3 2C (x) = A x + A x + A x + AA 3 2 1 0 Determinando os coeficientes, dCA dx 2= 3 A x + 2 A x + A3 2 1 2d CA 2dx = 6 A x + 2 A3 2 e os substituindo na EDO inicial, 2 3 2 3(6A x + 2A ) - 4(3A x + 2A x + A ) + 4(A x + A x + A x + A ) = 4x + 8x3 2 3 2 1 3 2 1 0 3 2 34A x + (-12A + 4A )x + (6A - 8A + 4A )x + 2A - 4A + 4A = 4x + 8x3 3 2 3 2 1 2 1 0 Se a igualdade é verdadeira, pode-se dizer que: 4A = 8 ; A = 23 3 -12A + 4A = 0 ; A = 63 2 2 6A - 8A + 4A = 4 ; A = 103 2 1 1 2A - 4A + 4A = 0 ; A = 72 1 0 0 Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 34 Logo, 3 2 C (x) = 2x + 6x + 10x + 7A A solução geral da EDO, segundo o Teorema, é: 2x 3 2 C (x) = (c + c x) e + 2x + 6x + 10x + 7A 1 2 Solução Geral EXERCÍCIOS 1) Encontre a Solução Geral e Particular para o enchimento de um tanque onde a vazão de entrada segue uma variação senoidal, conforme a expressão: Q(t) = A sen(Bt) 2) Encontre a Solução Geral e Particular para o aquecimento/resfriamento de uma esfera onde a temperatura do meio segue uma variação cossenoidal, conforme a expressão: T (t) = A cos(Bt) 3) Modele o esvaziamento do tanque tronco-cônico e encontre a Solução Geral e Particular para a variação de altura de acordo com o tempo. Dorif h(t) H v Para t = 0, h(0) = H 1/2v = C (2gh) [m/s]D 4) Um tanque cilíndrico é utilizado como tanque pulmão para um processo descontínuo. O tanque é carregado com um líquido a 90ºC e maturado por um período de 5 dias. Determinar a distribuição de temperatura do líquido para as seguintes condições: H=2m D=1m Aço Inox: e=8 mm ; K=169 W/(m ºC) Isolante térmico: e=200 mm ; K=1,5 W/(m ºC) Ambiente externo: T (t)=10+10 cos(ðt/12), com t em horas Em t=0, T(0)=90ºC Propriedades físicas do líquido: 3ñ=1000 kg/m Cp=2500 J/(kg ºC) Coeficientes de convecção: 2h =200 W/(m ºC)interno 2h =20 W/(m ºC)externo Hipótese do pseudo estado estacionário para as paredes do tanque: (q ) ~ ~ ~ ~ =UA (T - T )conv int (q ) (q ) (q ) qcond Aço cond Isolamento conv ext~ ~ ~ ~ UA=1/ÓResistências ; =(R + + + )conv,intÓResistências R R Rcond,Aço cond,Isolamento conv,ext Modelagem Matemática aplicada à Engenharia Química I 35 5) Encontre a solução geral e particular das seguintes situações:a) Aquecimento de um fluido escoando em um tubo, conforme o modelo: Para z = 0, T(0) = T0 2d T 2dz -k + ñCpv dT dz + h (T - T) = 0 ; T(z), 0<z<Lconv s = 0 z=L 4 D Para z = L, dT dz Considere: k = 15 W/(m ºC) 3ñ = 1000 kg/m Cp = 4186 J/(kg ºC) L = 10 m 2h = 100 W/(m ºC)conv T = 100 ºCS T = 20 ºC0 v = 0,01 m/s D = 0,1 m b) Modele e encontre a solução geral e particular para a transferência de calor em um pino circular conforme a figura (fazer um balanço diferencial como no caso do fluido escoando em um duto): D Äz L0 TS T(z) T qconv ÄV k 2h = 20 W/(m ºC)conv k = 163 W/(m ºC) T = 200 ºCS T = 20 ºC D = 0,01 m L = 0,5 m Page 1 Page 2 Page 3 Page 4 Page 5 Page 6 Page 7 Page 8 Page 9 Page 10 Page 11 Page 12 Page 13 Page 14
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