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Fisiologia reprodutiva dos machos

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Fisiologia reprodutiva dos machos 
Maria Eduarda Backes Perin 
Data: 19/05/2022 
Anatomia do sistema reprodutor: 
→ Testículos - Gonadas 
→ Epidídimo; 
→ Canais deferentes; 
→ Ampolas deferentes; 
→ Uretra; 
→ Gl. Acessórias (próstata, glândulas 
seminais e gl. Bulbouretrais); 
→ Pênis; 
→ Prepúcio. 
OBS: Garanhões costuma ter pênis muito 
vascularizado. 
Touros possuem o pênis fibroelástico. 
 
Testículos: 
 
→ Órgãos sexuais primários; quando o 
animal (embrião) recebe a informação 
que vai ser um macho, a formação dos 
órgãos já começa. 
→ Principal função: produção de 
espermatozoides (função exócrina – 
gametas masculinos) e produção de 
esteroides (função endócrina – 
hormônios esteroides, estrógeno e 
testosterona). 
→ Regulação das funções por três 
diferentes controles: 
1. Circuito longo 
2. Circuito curto 
3. Circuito extracurto ou parácrino 
 
 
Circuito longo: Hipotálamo, Hipófise e gônada 
Circuito curto: Hipotálamo – hipófise 
Circuito extracurto: túbulo seminífero (céls de 
Sertolli) e tecido intersticial (céls de Leydig) 
Posição: variável quanto à espécie 
→ Ruminantes: pendulosos 
→ Equinos e caninos: eixo longitudinal se 
aproxima da horizontalidade 
→ Porco: eixo diagonal 
Para favorecer a espermatogênese, as gônadas 
masculinas migram de sua posição de 
desenvolvimento dentro da cavidade abdominal 
para o processo vaginal – DESCIDA 
TESTICULAR 
Essa descida é VITAL para a produção dos 
gametas masculinos (sptz), já que a posição do 
escroto reduz a temperatura dos testículos em 
comparação com a temperatura corporal 
Criptorquidismo: É quando o macho retem um 
ou os dois testículos. A impossibilidade de um 
ou de ambos os testículos realizarem a descida 
testicular se chama criptorquidismo e acredita-
se que se trate de uma condição hereditária. 
Portanto, criptorquídeos não devem ser usados 
para reprodução. 
OBS: O testículo retido acaba tendo uma 
temperatura superior o que é inviável para os 
espermatozoides. 
 
 
Epididímo: 
Transporte, maturação e armazenamento de 
espermatozoide. 
Ampolas deferentes 
Glândulas tubuloalveolares revestidas por células 
epiteliais secretoras, produtoras de líquido, que 
contribuem para o transporte dos 
espermatozoides 
Glandulas acessórias 
Ampolas, vesículas seminais, próstata e 
bulbouretrais; 
Produzem o plasma seminal, que constitui a 
fração líquida da ejaculação e serve, entre 
outras coisas, como veículo para o transporte 
dos espermatozoides, como fornecimento de 
nutrientes, para a limpeza da uretra e como 
coagulante após a ejaculação 
Pênis: 
Expulsão de urina e deposição do sêmen 
CORPOS CAVERNOSOS: encher de sangue e 
produzir a ereção; no caso do pênis dos 
carnívoros e equinos (pênis vascular) observam-
se grandes espaços, enquanto no pênis 
fibroelástico (ruminantes, carneiros e suínos) os 
corpos cavernosos são menos desenvolvidos, 
menos vascularizado. 
Tipos de pênis: 
 
Prepúcio: 
Dobra de pele que recobre a extremidade livre 
do pênis em estado de repouso 
Pode ser retraído e projetado por diversos 
músculos estriados 
→ Diferenças entre espécies! 
Equinos possuem o prepúcio bem 
desenvolvido, é recomenda-se que faça a 
limpeza do mesmo. 
 
Gametogênese: 
É o processo responsável pela produção de 
gametas. Envolve dois processos e divisões 
celulares: 
1. Mitose – aumenta população de céls-mãe; 
(iniciais) 
2. Meiose – reduz a quantidade de material 
genético de diploide para haploide e 
proporciona a variabilidade genética 
Espermatogênese: 
A formação dos testículos inicia na sétima 
semana do desenvolvimento. 
No período fetal, os testículos são constituídos 
por cordões seminíferos (sem luz) com os 
gonócitos (ou células germinativas primordias) e 
as células de sustentação (futuras células de 
Sertoli) e, entre os cordões seminíferos, pelo 
tecido intersticial, com as células de Leydig, 
diferenciadas das células mesenquimais; 
Após o parto, sem hCG, as células de Leydig 
degeneram. Em torno dos oito anos, com uma 
pequena produção de andrógenos pela adrenal, 
as células germinativas primordiais diferenciam-
se nas espermatogônias. Na puberdade, com a 
secreção do hormônio luteinizante (LH) pela 
hipófise, há a diferenciação de células 
mesenquimais em células de Leydig, as quais 
sintetizam testosterona, iniciando a 
espermatogênese. 
Os cordões seminíferos tornam-se túbulos 
seminíferos. Os espermatozoides são 
produzidos até a morte do indivíduo. 
Processo sincrônico e regular de diferenciação 
celular, pelo qual uma espermatogônia tronco é 
gradativamente diferenciada numa célula 
haploide altamente especializada, o 
espermatozoide. Este processo que ocorre nos 
túbulos seminíferos dura em torno de 40 a 60 
dias na maioria dos mamíferos estudados 
(FRANÇA; RUSSELL, 1998; JOHNSON, 1991). 
A produção de espermatozoides é denominada 
espermatogênese e ocorre nos testículos: 
1 – Espermatogônia; 
2 - Espermatócito primário; 
3 - Espermatócito secundário; 
4 – Espermátide; 
5 – Espermatozoide. 
 
Controle hormonal: 
 
Hipotálamo: há a produção de GnRh que 
estimula na hipófise anterior a produção de LH 
e FSH. 
FSH: Faz com que as células de sertoli nos 
testículos secretem o fator de crescimento, 
que vão dar viabilidade para os gametas 
crescerem. 
LH: Atua nas células de Leydig, através de 
feedback positivo, estimulando a mesma a 
liberar testosterona 
Testosterona: Faz a maturação dos 
espermatozoides e fazem feedback negativo la 
no hipotálamo 
Inibina: É estimulada elo FSH nas células de 
sertoli, a inibina vai até a hipófise onde faz 
feedback negativo para inibir a liberação de 
FSH 
Ativina: produzidas nas células de sertoli faz 
feedback positivo na hipófise para produção de 
LH 
 
Funções da testosterona: 
→ Feedback negativo no hipotálamo 
(GnRH) e hipófise anterior (FSH e LH) 
→ Modulação das funções das céls Sertolli 
e Germinativas. 
→ Ação sobre epidídimo e gl. Sexuais 
acessórias. 
→ Desenvolvimento de órgãos sexuais e 
características de machos. 
→ Libido e comportamento. 
→ Ação sobre céls musculares. 
Interação entre gonadotrofinas, células de 
sertoli, células de Leydig e germinativas: 
1. Céls de Sertolli respondem ao FSH 
sintetizando fatores de Crescimento 
(GF). 
2. Os GF que modulam mitose, meiose e 
diferenciação celular nos túbulos 
seminíferos. 
3. Céls Leyding secretam testosterona em 
resposta ao LH. 
4. Esse esteroide é FUNDAMENTAL para 
espermatogênese mas sua ação ocorre 
via Céls Sertolli. 
Percurso do espermatozoide até ejaculação: 
→ Túbulos seminíferos 
→ Rede testis 
→ Vaso eferente 
→ Epidídimo 
→ Vaso deferente 
→ Uretra 
→ Ejaculação. 
Fatores que afetam a espermatogênese: 
→ Temperatura testicular elevada (acima 
de 35°C) 
→ Criptorquidia. 
→ Infecções e doenças. 
→ Desnutrição 
→ Hormônios corticosteroides 
→ Substâncias químicas no geral 
(medicamento). 
→ Alguns tipos de alimentos como ex.: 
alimentação muito ácida, ou micotoxinas... 
Espermatogênese: 
Ciclo espermatogênico: cada espermatogônia 
que substitui a célula mãe começa a se dividir 
em intervalos de tempo que são característicos 
de cada espécie, sendo o intervalo denominado 
“Ciclo espermatogênico”: 
→ Porco- 8 dias 
→ Ovino – 10 dias 
→ Bovino – 14 dias 
→ Cavalo – 12 dias 
→ Cães – 14 dias 
Fatores relevantes a serem levados em 
consideração: 
Espermatogênese pode durar até 61 dias, desde 
cél primordial até sua maturação; 
Não adianta dar testosterona para o animal sem 
libido. Na verdade, essa testosterona exógena 
faz com que ocorra degeneração testicular. 
Além disso, normalmente o problema é 
genético, se o animal for forçado a cruzar 
passará as gerações seguintes. 
Puberdade não significa MATURIDADE 
SEXUAL! – importância da avaliação individual 
de machos reprodutores 
Ex: Um reprodutor jovem Limousin, por 
exemplo, aos 16 meses de idade, normalmente 
tem peso e estrutura para cobrir uma fêmea; 
porémnão podemos considerá-lo como um 
touro maduro; para soltá-lo na vacada tem que 
ser muito bem analisado, e quando isso ocorrer 
tem que ter um melhor acompanhamento. 
Exame andrológico: 
→ Tem validade de no máximo 60 dias. 
→ Exame físico: tamanho, textura, 
consistência. 
→ Examinar o produto: viabilidade do 
sêmen 
→ Perímetro escrotal 
→ Além disso é importante avaliar, boca, 
dentes, membros e nutrição... 
Avalia no espermatozoide: 
→ Anatomia 
→ Morfologia 
→ Vigor 
→ Motilidade

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