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MATERIAL DE 
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
MATERIAL DE
APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
Governo do Estado de Minas Gerais
Secretaria de Estado de Educação
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema
Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais
Júlia Sant’Anna
Secretária de Estado Adjunta de Educação
Geniana Guimarães Faria
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Izabella Cavalcante Martins
Diretor da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional do Educador
Weynner Lopes Rodrigues
Coordenadora de Ensino da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Janeth Cilene Betônico da Silva
Produção de Conteúdo
Professores-Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
Revisão
Equipe Pedagógica da Escola de Formação
Colaboradores
Professores das Universidades parceiras
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................. pág 01
Planejamento 1: Lendo uma carta ..................................................... pág 01
Planejamento 2: Interpretando um poema ........................................ pág 06
Planejamento 3: A Regra de jogo ....................................................... pág 10
Planejamento 4: Planejando uma Entrevista ...................................... pág 15
Planejamento 5: Gêneros do discurso oral ........................................ pág 20
Planejamento 6: Gênero jornalístico/ Reportagem ............................ pág 26
Planejamento 7: Linguagem verbal e não verbal/ Tirinha ................... pág 33 
ARTE ....................................................................................................... pág 38 
Planejamento 1: Jogo com visual dos desenhos animados da década 
de 1930 ............................................................................................. pág 38
EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................... pág 44 
Planejamento 1: Jogo Africano - My God ........................................... pág 44
Planejamento 2: Labirinto de Moçambique ....................................... pág 48
Planejamento 3: Bola na parede ......................................................... pág 51
Planejamento 4: Voleibol paraolímpico ............................................. pág 54 
MATEMÁTICA ........................................................................................... pág 57
Planejamento 1: Sistema de Numeração Decimal .............................. pág 57
Planejamento 2: Probabilidade e Estatística .................................... pág 62
Planejamento 3: Figuras Geométricas .............................................. pág 67 
Planejamento 4: Coordenadas Cartesianas ....................................... pág 72 
CIÊNCIAS ................................................................................................. pág 77
Planejamento 1: Propriedade dos Materiais ....................................... pág 77
Planejamento 2: Mudanças de Estado Físico da Água ....................... pág 84
Planejamento 3: Cobertura vegetal e equilíbrio da natureza .............. pág 90 
Planejamento 4: Consumo sustentável da água ................................ pág 95
Planejamento 5: Tratamento da água ............................................... pág 100
GEOGRAFIA ............................................................................................ pág 109
Planejamento 1: Dinâmica populacional ........................................... pág 109 
Planejamento 2: O povo brasileiro .................................................... pág 114 
Planejamento 3: População ............................................................. pág 118 
Planejamento 4: Trabalho e inovação tecnológica ............................ pág 123
HISTÓRIA ................................................................................................ pág 128
Planejamento 1: Do nomadismo ao processo de sedentarização: 
povo, cultura e diversidade .............................................................. pág 128 
ENSINO RELIGIOSO ............................................................................... pág 142
Planejamento 1: O valor da amizade – parte 1 .................................... pág 142 
Planejamento 2: O valor da amizade – parte 2 ................................... pág 147 
Planejamento 3: Histórias e memórias – parte 1 ............................... pág 149 
Planejamento 4: Histórias e memórias – parte 2 ............................... pág 151 
Planejamento 5: Preservando tradições – parte 1 ............................. pág 153
Planejamento 6: Preservando tradições – parte 2 ............................ pág 157
1
5º Ano5º Ano 5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
HABILIDADE(S)
5 o ano Ensino Fundamental 2022
Língua Portuguesa Linguagens
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/ escrita compartilhada e autônoma, Análise linguística / semiótica (ortografização).
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Decodificação / 
Fluência na leitura.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em segui-
da, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com 
nível de textualidade adequado.
Estratégia de leitura. (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desco-
nhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
Reconstrução das 
condições de produ-
ção e recepção de 
textos.
(EF15LP01X) Identificar a função social de textos que circulam 
em campos da vida social dos quais participa cotidianamente 
(a casa , a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressas, 
de massa e digital reconhecendo para que foram produzidos, 
onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam e a sua 
importância no meio/vida social.
Morfologia (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e fu-
turo em tempos verbais do modo indicativo.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Lendo uma carta.
DURAÇÃO: 2 aulas
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
2
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Faça grupos com, no máximo, 5 estudantes e peça que realizem a leitura silenciosa 
do texto. Em seguida, convide alguns deles para que leiam em voz alta. Caso neces-
sário, leia junto com eles.
Realize levantamento dos conhecimentos prévios sobre o gênero carta e a função 
social do mesmo.
Pergunte para turma:
• Que tipos de cartas vocês conhecem?
• Para que elas servem?
• Nos dias atuais, ainda é comum o envio de cartas? Em que situações?
B) DESENVOLVIMENTO:
Distribua uma ficha para cada estudante.
Peça a eles que adivinhem qual gênero textual irão estudar, dando-lhes algumas di-
cas, conforme abaixo:
Na maioria das vezes, ao escrever este gênero, sabemos, exatamente, quem será o 
seu leitor. 
• O escritor inicia o texto identificando o local de onde se escreve e a data. 
• O escritor começa o texto “chamando” o seu leitor (vocativo – destinatário).
• A linguagem utilizada está de acordo com a do destinatário. 
• Ao terminar o texto, o escritor se despede do destinatário e se identifica. 
Cada grupo escreve, em uma ficha, o nome do gênero que acredita que será lido e, 
após, entregue-a ao professor. 
O professor deverá entregar o texto impresso e orientar aos estudantes para que 
identifiquem nele, todas as dicas apresentadas anteriormente, sem que seja neces-
sária a leitura do texto todo. 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
3
TEXTO 1
Belo Horizonte, 11 de março de 2022
Querida Duda, 
Era tão bom quando eu morava lá no interior.A casa era grande e tinha um quintal 
cheio de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era gali-
nha, cachorro, gato, marreco, porco, eu conversava com tanta gente que você nem 
imagina, amiga. Tinha árvore para trepar, riacho no fundo do quintal, tinha cada 
lugar legal para esconder durante a brincadeira de esconde-esconde. Era tanta op-
ção de esconderijo que podia ficar escondida para sempre. Meu pai e minha mãe 
viviam rindo, muito felizes, andavam abraçados ou de mãos dadas, uma harmo-
nia gostosa de se ver. Agora, tá tudo mudado, tudo diferente: eles vivem de cara 
fechada, brigam por qualquer coisa. Um dia desses eu perguntei: o que é que tá 
acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era 
assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá 
uma agonia danada. Eu queria tanto achar uma maneira de não dar mais bola pra 
briga e para cara amarrada. Será que você não pode me ajudar? 
Um beijo da Ana Paula.
Em seguida, pergunte aos alunos: 
• A que conclusão chegaram?
Trabalhe a partir do texto (carta) o significado de vocativo.
Converse com a turma sobre a organização temporal do texto lido: passado mais dis-
tante, passado mais recente, presente, futuro, e que pistas o texto dá para o leitor 
identificar esses tempos (Passado mais distante: Era ..., verbo no passado – Presen-
te: Agora..., verbo no presente, Passado mais recente: Um dia desses..., verbo no 
passado, ideia de futuro: Eu queria achar..., será que você não acha...).
RECURSOS:
Ficha de papel em branco, texto 1, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero carta, participação e o envolvimento durante as atividades. 
Imagem 1
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
4
ATIVIDADES
Retome o TEXTO 1.
Por quem foi enviada a carta? ________________________________________________
Como se chama quem a envia? _______________________________________________
Localize o vocativo. ________________________________________________________
Qual o assunto tratado? _____________________________________________________
Quem a recebeu? ___________________________________________________________
Quem recebe uma carta é o mesmo quê? ______________________________________
A despedida escrita na carta é _______________________________________________
Sublinhe, no texto, quem enviou e quem recebeu a carta.
Circule, no texto, o local e a data.
O trecho “Um beijo…” refere-se à qual parte da carta?
a) Despedida.
b) Assinatura.
c) Assunto.
d) Localidade.
Qual o tipo de linguagem utilizada? Formal ou informal? Justifique sua resposta com 
um exemplo retirado do texto.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
5
Na carta, encontramos a palavra “emburramento”. De acordo com a leitura que você 
realizou, seria possível identificar o significado desta palavra? 
Marque a alternativa correta:
a) Alegria.
b) Teimosia.
c) Tristeza.
d) Cansaço.
“Meu pai e minha mãe viviam rindo, muito felizes, andavam abraçados ou de mãos 
dadas...” 
A frase acima expressa uma ação em qual tempo? ______________________________
Como ficaria a frase se o verbo estivesse no presente?
REFERÊNCIAS
Imagem 1. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/envelope-postagem-
-carta-158279/>. Acesso em: 11 de mar. de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
6
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Oralidade. Leitura/escuta (compartilhada e autônoma). Análise linguística/semió-
tica (ortografização). Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma).
OBJETOS DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Escuta de textos orais. (EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de tra-
balhos realizadas por colegas, formulando perguntas per-
tinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre 
que necessário.
Formação de leitor. (EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou do canti-
nho de leitura da sala de aula e/ou disponíveis em meios di-
gitais para leitura individual, justificando a escolha e com-
partilhando com os colegas sua opinião, após a leitura.
Forma de composi-
ção de textos poéti-
cos.
(EF35LP31) Identificar em textos diversificados efeitos de 
sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos sonoros 
e de metáforas.
Compreensão de tex-
tos orais.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações 
formais de escuta de exposições, apresentações e pales-
tras. Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de 
aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, 
diagrama, tabelas, etc.), orientando-se por roteiro escrito, 
planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à si-
tuação comunicativa.
Estratégias de leitura. (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
Utilização de tecno-
logia digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edi-
ção de texto para editar e publicar os textos produzidos, 
explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Interpretando um poema.
DURAÇÃO: 2 aulas
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
7
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O poema vem sendo explorado desde o 1º ano, mas, devido à sua importância textual e 
aos aspectos a ele relacionados, como emoções, sentimentos, sensações, impressões, 
ideias, imagens e reflexões, constitui também um dos gêneros explorados no 5º ano. 
A) DESENVOLVIMENTO:
Inicie a aula apresentando a biografia do poeta Guilherme de Almeida. Pergunte se 
alguém conhece o autor ou algum texto escrito por ele.
Leve a turma para a biblioteca e/ou o cantinho de leitura da sala de aula. Selecione, 
previamente, os livros que tenham poemas. 
Apresente o poema para a turma, em forma de cartaz, texto impresso ou projetado. 
Leia-o para os alunos, de tal modo que a sonoridade fique evidente, mostrando que, 
nas estrofes em que há rima, a leitura fica mais fluida, mais envolvente. Ler poemas 
em voz alta, assim como escutá-los, contribuem para a prática de leitura e, também, 
para a sua compreensão e interpretação.
O pião
A mão firme e ligeira 
puxou com força a fieira: 
e o pião
fez uma elipse tonta 
no ar e fincou a ponta 
no chão.
É um pião com sete listas
de cores imprevistas;
porém,
nas suas voltas doidas, 
não mostra as cores todas 
que tem:
— fica todo cinzento, 
no ardente movimento… 
E até 
parece estar parado, 
teso, paralisado, 
de pé.
Mas gira. Até que, aos poucos, 
em torvelins tão loucos
assim, 
já tonto, bamboleia/ 
e, bambo, cambaleia… 
Enfim, 
tomba. E, como uma cobra, 
corre mole e desdobra 
então,
em parábolas lentas, 
sete cores violentas, 
no chão. 
 
Imagem 2
O pião, de Guilherme de Almeida. Em: Caminho da poesia. São Paulo: Global, 2006. p. 49 (Antologia de poesias para crianças).
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
8
Incentive os estudantes a observarem o formato do texto apresentado, ou seja, o aspec-
to visual, levando-os a perceberem que está distribuído em versos e em estrofes e que 
algumas estrofes apresentam rimas e outras, versos livres, ou seja, ausência de rimas. 
Faça os seguintes questionamentos: 
• O que você entendeu sobre rimas?
• Quais foram as rimas apresentadas?
Relembre as características, os modos de produção, os meios de circulação e a fun-
ção social dos poemas.
Peça aos estudantes que, na biblioteca da escola e/ou do cantinho de leitura da sala 
de aula, ou sala de informática (caso haja), escolham outros poemas para compara-
rem com o que foi trabalhado e compartilhem com o grupo o porquê da escolha.
Desafie os estudantes, em grupos, a apresentarem o poema selecionado para a tur-
ma. Poderão ler em forma de jogral, musical ou da maneira que optarem. Ao conclui-
rem as apresentações, escolham o grupo que leu da forma mais criativa. 
RECURSOS:
Livros que contenham poemas e atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticasrealizadas, tais como identi-
ficação do gênero poema, participação e o envolvimento durante as atividades. 
ATIVIDADES
Volte ao poema, releia a terceira estrofe e responda às questões a seguir. 
a. O que acontece com o pião em relação à cor? ________________________________
b. E com seu movimento? ___________________________________________________
__________________________________________________________________________
c. O poema é um gênero organizado em versos, e os versos podem ser agrupados em 
estrofes.
A. Versos: _______________________ B. Estrofes: __________________________
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
9
AGORA É SUA VEZ!
Imagem 3
• Escolha um tema e expresse por meio de um poema. 
• Lembrem de usar rimas, ficando atento quanto à divisão do poema 
em versos e em estrofes.
• Selecione e utilize, se possível, imagens, ícones, desenhos no com-
putador para enriquecer o poema que criaram.
REFERÊNCIAS
Imagem 2. Disponível em: <https://br.freepik.com/icones-gratis/piao_14618907.
htm>. Acesso em : 11 de mar. de 2022.
Imagem 3. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/design-do-lapis-
-da-escrita_850418.htm#query=L%C3%81PIS&position=0&from_view=search>. 
Acesso em: 11 de mar. de 2022.
Marinho, Daniela Oliveira Passos Vamos aprender língua portuguesa, 5o ano : ensino 
fundamental, anos iniciais / Daniela Oliveira Passos Marinho. – 1. ed. – São Paulo : 
Edições SM, 2017.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
10
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta compartilhada e autônoma. 
OBJETOS DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Compreensão em 
leitura.
(EF05LP09) Ler e compreender com autonomia textos 
instrucionais de regras de jogos dentre outros gêneros do 
campo da vida cotidiana de acordo com as convenções do 
gênero e considerando a situação comunicativa e a finali-
dade do texto.
Estratégia de leitura. (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Compreensão. (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demons-
trando compreensão global.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A Regra de jogo
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
As regras de jogos são textos bem interessantes para serem trabalhados com estu-
dantes do Ensino Fundamental, porque jogar é uma coisa que as pessoas gostam em 
todas as idades. Além disso, são textos, que tem como finalidade e uso social situa-
ções reais do cotidiano.
A escrita deste tipo de texto pode parecer simples, mas exige conhecimento.
Serão apresentadas algumas sugestões para o trabalho com regras de jogos, de ma-
neira que os estudantes tenham muitos desafios e aprendam mais.
Comece com as seguintes indagações:
• Ao iniciar um jogo, você lê as regras antes ou deixa para aprender sobre elas ao 
longo da brincadeira?
• Por que as regras existem?
• Você sabe o que são instruções?
• Você conhece algum texto instrucional?
• Você usa textos instrucionais no seu dia-a-dia?
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
11
B) DESENVOLVIMENTO:
Fale sobre as características de textos instrucionais:
• Têm a função de instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser feito. Descrevem 
as etapas que devem ser seguidas para um determinado procedimento.
• Os verbos, são geralmente, no modo imperativo (coloque, divida, distribua as 
cartas) ou no modo infinitivo (embaralhar, colocar, organizar).
• Utilização de uma linguagem clara e objetiva.
• Alguns exemplos: receitas culinárias, bulas de medicamentos, manuais de ins-
truções, guias e mapas rodoviários, manuais de jogos, dentre outros.
Agora, vamos colocar a mão na massa!
Divida a turma em grupos, onde cada um deles terá um representante.
Distribua uma tabela impressa para cada grupo.
Defina o número de rodadas.
Solicite a um estudante, que tenha uma boa leitura, que leia em voz alta as regras abai-
xo. Neste momento, aproveitem para esclarecer as dúvidas que porventura surgirem.
Nº de 
Rodadas
Categorias
Nome Cidade Animais Frutas Automóveis
1ª 
2ª
3ª
Quando o jogo terminar, retome-o com a turma, perguntando se gostaram e se são 
capazes de explicar as regras do mesmo para que outros colegas possam jogá-lo.
Peça para que um estudante explique, oralmente, a regra desta brincadeira. 
Texto: Regra do jogo “Adedanha”, “Adedonha” ou “Stop” 
Nº de participantes: 2 ou mais. 
Materiais – Folha de papel para cada jogador, contendo a tabela pré definida em con-
junto; lápis ou canetas. 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
12
1º passo – Definir quais categorias entrarão na tabela. Ex. nome, cidade, animais, fru-
tas, automóveis, etc. 
2º passo – Escolher com qual letra inicial será a rodada de palavras (cada jogador 
poderá colocar o número de dedos que decidir e então faz a contagem segundo o 
alfabeto). 
3º passo – Cada jogador preenche uma linha da tabela, com a letra inicial sorteada. 
4º passo – O primeiro que preencher todas as colunas, fala “stop” e todos tem que 
parar de escrever. 
5º passo – Contagem de pontos.
• Para cada palavra que o jogador colocou e ninguém repetiu 10 pontos. 
• Para cada palavra colocada e mais de um jogador repetiu 5 pontos. 
• O vencedor será o jogador que fizer mais pontos ao somar todas as rodadas.
Confirme, junto das crianças, as características do texto instrucional, no caso regra 
de jogo. 
RECURSOS: 
Atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá considerar a participação dos envolvidos e a compreen-
são sobre textos instrucionais. A agilidade para responder os temas estabelecidos 
pelo jogo, será um ponto a ser observado. 
ATIVIDADES
Qual a finalidade de uma regra de jogo? Marque a alternativa incorreta:
a) Instruir a montar um brinquedo. 
b) Auxiliar a utilizar um equipamento eletrônico. 
c) Ensinar a jogar um jogo com regras pré-estabelecidas.
d) Orientar quanto ao uso de um medicamento.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
13
Relacione a(s) palavra(s) ao seu significado:
Explica o modo de preparo – Texto que acompanha os aparelhos eletrônicos – 
Acompanha os remédios – Texto que instrui alguém sobre alguma coisa.
a) Receita ______________________________________________________________ 
b) Texto Instrucional _____________________________________________________
c) Bula de remédios _____________________________________________________
d) Manual ______________________________________________________________
Leia a regra do jogo abaixo e responda o que se pede:
Jogo: Batata Quente 
 
Imagem 4 Imagem 5 
Regras do jogo 
Material: uma batata. 
1º passo – Os participantes se sentam no chão formando um círculo. 
2º passo – Definir um participante para controlar a música, parando-a de vez em 
quando. Enquanto a canção estiver tocando, todos vão passando a batata de mão 
em mão, no ritmo da música. 
2º passo – Assim que a música parar, quem estiver com a batata na mão, será eli-
minado da brincadeira. Se alguém tentar passar a batata depois que a música tiver 
parado, também é eliminado.
O jogo termina quando restar apenas um jogador. 
O texto acima possui uma função. Cite-a?
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
14
Qual(ais) regra(s) você mudaria nessa brincadeira?
Agora que você já compreendeu o que é um texto instrucional, escreva você mesma(o) 
as regras do jogo preferido ou a receita que de uma comida que você mais gosta.
REFERÊNCIAS
Imagem 4. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-premium/criancas-brin-
cando-juntos-fazem-ilustracao-de-circulo_4404005.htm>. Acesso em 11 de mar. de 
2022.
Imagem 5. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-premium/batata-quen-
te-dizendo-desenhos-animados_1611766.htm>. Acesso em 11 de mar. de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
15
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Leitura /escrita compar-
tilhada e autônoma. Oralidade.
OBJETOS DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Forma de composi-
ção de gênerosorais.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utiliza-
dos em diferentes situações e contextos comunicativos, 
e suas características linguístico-expressivas e composi-
cionais (conversação espontânea, conversação telefônica, 
entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV ,deba-
te, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no 
rádio e TV, aula, debate, etc.)
Relato oral / Registro 
formal e informal.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em di-
ferentes contextos comunicativos (solicitar informações, 
apresentar opiniões, informar, relatar experiências, etc.).
Utilização de tecno-
logia digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edi-
ção de texto, para editar e publicar os textos produzidos 
explorando os recursos multissemióticos disponíveis. 
Pesquisa. (EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, 
informações de interesse sobre fenômenos sociais e natu-
rais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Planejando uma Entrevista.
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: 
O desenvolvimento de determinadas competências, ocorre mediante o trabalho com 
gêneros tais como: entrevista, conversação telefônica, debate, noticiário, etc. Esses 
gêneros, possibilitam ao estudante utilizar a língua portuguesa considerando a orali-
dade e a escrita. A proposta aqui é realizar com os estudantes uma entrevista. Sendo 
assim, inicie o trabalho, analisando os diferentes efeitos de sentido que decorrem da 
seleção de palavras e as escolhas corretas das mesmas para se alcançar o objetivo pre-
tendido. Se for necessário, explore coletivamente algumas possibilidades de reescrita. 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
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B) DESENVOLVIMENTO:
Organize a sala em grupos e apresente o texto para a turma (cartaz, textos impressos 
ou projeção).
Leia-o e peça às duplas que conversem, brevemente, sobre a cena.
Imagem 6
Faça o seguinte questionamento:
• O que aconteceu nesse diálogo? 
• A pergunta feita pelo garoto foi compreendi-
da pela menina? Por quê?
• Pensando numa melhor forma de comunica-
ção, de que outra maneira a pergunta pode-
ria ser feita? 
• Na opinião de vocês, por que é importante 
saber escolher as palavras ao planejar uma 
entrevista? 
PLANEJANDO UMA ENTREVISTA
• Planeje com os estudantes uma entrevista para ser apresentada oralmente. 
Fale sobre linguagem formal e informal, e que no gênero entrevista pode conter 
as duas.
• Pergunte o que eles sabem sobre o planejamento de uma entrevista.
• Escolham, juntos, o tema da entrevista. Explique que este deverá contemplar 
um fenômeno natural (exemplos: chuva excessivas, neve, calor intenso, seca, 
etc) ou social que corresponde aos comportamentos, ações e situações obser-
vadas em sociedade (exemplos: analfabetismo, impacto na aprendizagem em 
decorrência pandemia, etc.).
Siga a sugestão de roteiro da entrevista a seguir. A mesma deverá ser realizada, com 
um profissional da própria escola.Oriente a turma a observar que as perguntas de-
vem ser curtas e diretas:
Exemplo: Quem faz a sua escola?
• Qual é o seu nome?
• Há quantos anos você trabalha aqui?
• Como é o dia a dia do seu trabalho?
• Por que você escolheu trabalhar nesta função?
• Você tem algum sonho? Qual?
Imagem 7 
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Ensino Fundamental
5º Ano
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Definam quem serão os entrevistados pelos grupos. 
As entrevistas realizadas poderão ser apresentadas, em forma de jornal mural ou di-
gital da turma, com o objetivo de informar aos demais a respeito de quem são, como 
trabalham, e o que pensam as pessoas que “fazem a escola”. Se possível, utilizem 
recursos tecnológicos disponíveis.
Deixe que os estudantes completem ou acrescentem questões ao roteiro sugerido. 
É natural que ocorra uma grande variação de questões, dependendo de quem é o 
entrevistado e do interesse do grupo. Por exemplo, pode haver curiosidade em saber 
se a merendeira cozinha para os seus filhos alguma comida que ela faz para os estu-
dantes ou se o professor de educação física também faz esporte por lazer, etc.
Durante a realização dessa atividade, circule pela sala, acompanhe as discussões e 
verifique se os estudantes estão contemplando a forma de composição do gênero 
entrevista oral. 
Questione os estudantes sobre: 
• Quais aspectos devemos estar atentos quando formos realizar a entrevista?
Faça, oralmente, um apanhado sobre a conclusão coletiva da turma. Espera-se que 
percebam algumas medidas, fundamentais para uma boa entrevista, como por exem-
plo: a preparação do local onde se realizará a mesma, a importância da utilização de 
um roteiro bem estruturado, com perguntas que instiguem o entrevistado a falar, 
a forma de abordar o entrevistado, o modo de colocação da voz, ritmo da fala e as 
expressões faciais e corporais.
Para saber mais sobre “Entrevista”, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=rv-
ZPMj9Iwyc
RECURSOS: 
Cartaz, textos impressos ou projeção e atividades impressas, vídeo.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero entrevista, participação e o envolvimento durante as atividades. 
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5º Ano
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ATIVIDADES
Ao planejar uma entrevista, porque é importante criar um roteiro, selecionando as 
perguntas que serão utilizadas?
Reflita sobre sua participação durante a atividade realizada e responda ao questio-
nário de autoavaliação abaixo:
AUTOAVALIAÇÃO SIM
MAIS OU 
MENOS
NÃO
Compreendi as características pertencentes ao gênero en-
trevista?
 
Meu roteiro contemplou perguntas adequadas? 
A entrevista aconteceu conforme o planejado?
Realizei as pesquisas e as tarefas com seriedade? 
Colaborei na realização dos trabalhos em equipe? 
Registrei as respostas sem alterar o que o entrevistado disse? 
Fui respeitoso com a opinião dos meus colegas? 
Se você pudesse entrevistar o Presidente da República, quais perguntas você faria? 
Escreva algumas perguntas.
RECURSOS: 
Cartaz, textos impressos ou projeção, atividades impressas.
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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde o momen-
to de escuta à participação dos estudantes. Verificar se os estudantes compreende-
ram a função social do gênero entrevista.
REFERÊNCIAS
Imagem 6. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamen-
tal/5ano/lingua-portuguesa/planejar-uma-entrevista-a-ser-apresentada-oralmen-
te/4227>. Acesso em: 17 de mar. de 2022.
Imagem 7. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/fones-de-ouvido-mi-
crofone-registro-4537928/>. Acesso em: 17 de mar. de 2022.
Entrevista - Brasil Escola. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rv-
ZPMj9Iwyc>. Acesso em: 17 de mar. de 2022.
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5º Ano
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma). Leitura / escuta (compar-
tilhada e autônoma).
OBJETOS DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Escrita autônoma e 
compartilhada.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autono-
mia, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos 
e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto, 
e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
Construção do siste-
ma alfabético: esta-
belecimento de re-
lações anafóricas na 
referenciação e cons-
trução da coesão.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de re-
ferenciação (por substituição lexical ou por pronomes pes-
soais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apro-
priação gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes 
anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, 
causa, oposição, conclusão, comparação), com nível sufi-
ciente de informatividade.
Estratégia de leitura. (EF15LP02B) Confirmar antecipações e inferênciasreali-
zadas antes e durante a leitura de textos, checando a ade-
quação das hipóteses realizadas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gêneros do discurso oral
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Podemos valorizar a leitura e os modos de produção da escrita por meio de narrati-
vas. A narrativa é um gênero textual que existe há muito tempo. Por meio desse gê-
nero, podemos trabalhar as marcas linguísticas que demonstram relações de tempo, 
lugar e fala dos personagens, fazer antecipações, inferências e confirmar hipóteses. 
Também iremos trabalhar com elaboração de textos. E para ser um bom escritor é 
preciso ser um bom leitor, portanto leia bastante e incentive sempre os estudantes 
a ler também.
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Siga dizendo que a produção de texto é uma prática muito utilizada na atividade hu-
mana. Assim, a escola deve incentivar a realização desta ação constantemente.
Pergunte para a turma:
• Você se lembra das etapas para construir um texto?
Chega de improvisar!
Se de fato queremos produzir bons textos temos que planejar. 
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize uma roda e solicite que cada criança conte sobre um fato/acontecimento 
interessante que já ocorreu em sua vida. Peça para que dois estudantes narrem suas 
histórias e questione a turma:
• O que os colegas contaram são histórias? 
• De quantas maneiras podemos contar ou narrar as histórias?
• Quem pode contar ou narrar as histórias? 
• Vocês conseguem identificar quando? onde? com quem? por que aconteceram? 
(escolha uma das histórias para usar como exemplo) 
• As histórias que ouvimos são narrativas? Por quê?
• Quem contou a história pode ser considerado narrador? Por quê? 
• Então, conseguiram chegar à conclusão sobre o que é uma história/narrativa?
Apresente aqui o conceito de narrativa.
A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados 
reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um 
tempo e em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador. Tudo 
na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.
https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/narracao.htm#:~:text=A%20Narra%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20
tipo,voz%20que%20conta%20a%20hist%C3%B3ria.
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Faça a leitura do texto com os estudantes.
Moinho de Sonhos Imagem 8
A mulher e o menino iam montados no cavalo; o homem ia ao lado, a pé. Andavam 
sem rumo havia semanas, até que deram numa aldeia à beira de um rio, onde as oli-
veiras vicejavam.
Fizeram uma pausa e, como a gente ali era hospitaleiro e a oferta de serviço abun-
dante, resolveram ficar. O homem arranjou emprego num moinho próximo à aldeia. 
A mulher se juntou a outras que colhiam azeitonas em terras ao redor de um castelo. 
Levou consigo o menino que, no meio do caminho, achou um velho cabo de vassoura 
e fez dele o seu cavalo. Deu-lhe o nome de Rocinante.
Ao chegar aos olivais, o pequeno encontrou o filho de outra colhedeira - um garoto 
que se exibia com um escudo e uma espada de pau.
Os dois se observaram à distância. Cada um se manteve junto à sua mãe, sem saber 
como se libertar dela. Vigiavam-se. Era preciso coragem para se acercar. Mas meni-
nos são assim: se há abismos, inventam pontes.
De súbito, estavam frente a frente. Puseram-se a conversar, embora um e outro con-
tinuassem na sua. Logo esse já sabia o nome daquele: o menino recém- chegado se 
chamava Alonso; o outro, Sancho.
Começaram a se misturar: - Deixa eu brincar com seu cavalo?, pediu Sancho.
- Só se você me emprestar sua espada, respondeu Alonso.
Iam se entendendo, apesar de assustados com a felicidade da nova companhia. Avan-
çaram na entrega:
- Tá vendo aquele moinho gigante?, apontou Alonso. Meu pai sozinho é que faz ele girar.
- Seu pai deve ter braços enormes, disse Sancho.
- Tem! Mas nem precisava, respondeu Alonso. Ele move o moinho com um sopro.
Sancho achou graça. Também tinha uma proeza a contar:
- Tá vendo o castelo ali?, apontou. Meu pai disse que o dono tem tanta terra que o céu 
não dá para cobrir ela toda.
- E se a gente esticasse o céu como uma lona e cobrisse o que está faltando?, propôs 
Alonso.
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- Seria legal, disse Sancho. Mas ia dar um trabalhão.
- Temos de crescer primeiro.
- Bom, enquanto a gente cresce, vamos pensar num jeito de subir até o céu! - disse Alonso.
- Vamos!, concordou Sancho.
Sentaram-se na relva. O cavalo, a espada e o escudo entre os dois. Um sopro de ven-
to passou por eles.
Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.
Imagem 9
Moinho de sonhos, de João Anzanello Carrascoza. Revista Nova Escola, São Paulo, Abril, Edição especial: Era 
uma vez , v. 5, n. 32, p. 15, jul. 2010. © by João Anzanello Carrascoza.
Converse sobre o texto narrativo e os elementos que o compõem. 
Direcione a conversa para que concluam que o texto apresentado é narrativo. 
Apresente o cartaz com os elementos da narrativa e, juntamente com a turma, com-
plete-o.
Narrador Personagens Lugar Tempo
Autor
(Narrador 
observador)
Alonso e Sancho - 
personagens prin-
cipais, seus pais e 
o cavalo
Aldeia à beira de 
um rio
Passado 
Fale sobre o uso de pronomes, omissão de uma ou mais palavras e substituições, na 
construção de um texto. 
A fim de que a turma note uma função dos pronomes, narre um texto curto repetindo 
um mesmo termo. Mostre-lhes que essa repetição pode cansar o leitor, pois o tex-
to fica maçante. Como exemplo,: “Eu e meus amigos assistimos a um filme de ter-
ror. Eu e meus amigos ficamos assustados com o filme de terror. Eu e meus amigos 
achamos o filme de terror muito assustador. Eu e meus amigos fomos chamar mais 
pessoas para assistir ao filme de terror. Eu e meus amigos acabamos assistindo só 
uma parte do filme de terror”. Em seguida, questione-os como fazer para evitar es-
sas repetições.
Retire do texto os termos articuladores que dão sentido a ele (tempo, causa, oposi-
ção, conclusão, comparação).
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SUGESTÃO DE IDEIA PARA TRABALHAR COM AS NARRATIVAS
Divida a turma em dois grupos.
Faça no quadro a tabela abaixo:
Ideia de tempo Ideia de espaço Ideia de modo
Uma criança tira um cartão, com uma palavra ou expressão do texto. Os alunos es-
colhidos para responder (um representante de cada equipe) devem dizer em que 
parte do quadro a professora deve colar a ficha. Contar um ponto para quem acer-
tar. Ganha o jogo quem fizer mais pontos.
RECURSOS:
Cartaz, textos impressos ou projeção, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde o momento 
de escuta até a participação dos alunos, inclusive o domínio sobre o gênero narrativo.
 
ATIVIDADES
Releia a última frase do texto. 
“Já eram amigos: moviam juntos o mesmo sonho.”
Que sonho era esse? ________________________________________________________
Que relação há entre o título do texto e a amizade dos personagens? ______________
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Narrar é criar uma história real ou fantástica. Crie uma história, usando o banco de 
palavras abaixo. Não se esqueça de dar um título para ela. 
REFERÊNCIAS
Imagem 8. Disponível em: <https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/moinho-
-vento>. Acesso em: 17 de mar. de 2022. 
Imagem 9. Disponível em: <https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/moinho-de-
-papel>. Acesso em: 17 de mar. de 2022.
Marinho, Daniela Oliveira Passos. Vamos aprender língua portuguesa, 5o ano : ensino 
fundamental, anos iniciais / Daniela Oliveira Passos Marinho. – 1. ed. – São Paulo : 
Edições SM, 2017, p. 22 a 28.
Narração. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/narracao.
htm#:~:text=A%20Narra%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20tipo,voz%20
que%20conta%20a%20hist%C3%B3ria>. Acesso em 17 de mar. de 2022.
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PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma).
OBJETO DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Compreensão. (EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, 
notícias, reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, 
dentre outros gêneros jornalísticos, de acordo com as con-
venções dos gêneros e considerando a situação comuni-
cativa e o tema/assunto do texto. 
Compreensão em lei-
tura.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, 
identificando a estrutura, as informações gramaticais (sig-
nificado de abreviaturas) e as informações semânticas.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Gênero jornalístico/ Reportagem
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Esta aula tem por objetivo identificar os gêneros jornalísticos a partir de suas carac-
terísticas. A reportagem é um gênero textual da esfera jornalística. 
Trabalhe uma reportagem que consiste em adquirir informações sobre determinado 
assunto. 
• Você sabe a diferença entre reportagem e notícia?
B) DESENVOLVIMENTO:
Converse com os alunos sobre o que é uma reportagem, como são veiculadas, quais 
são suas características e funções sociais.
A reportagem é um gênero textual jornalístico não literário, veiculado nos meios de 
comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. Tem o intui-
to de informar, ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores. Portanto, 
ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.
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A reportagem pode ser expositiva, informativa, descritiva, narrativa ou opinativa, ela 
não deve ser confundida com a notícia ou os artigos opinativos. Ela descreve ações e 
incluem tempo, espaço e personagens.
Vale lembrar que o repórter é a pessoa que está responsável por apresentar a repor-
tagem que aborda temas da sociedade em geral.
Principais características da reportagem.
• Textos escritos em primeira e terceira pessoa.
• Presença de títulos.
• Foco em temas sociais, políticos, econômicos.
• Linguagem simples, clara e dinâmica.
• Discurso direto e indireto.
• Objetividade e subjetividade.
• Linguagem formal.
• Textos assinados pelo autor.
Explique para os estudantes que o gênero reportagem apresenta as seguintes divisões:
Manchete: apresenta o título reportagem, que tem como objetivo resumir o que será 
descrito e deve despertar o interesse dos leitores.
Lead ou lide: é apresentado no subtítulo, com o intuito de chamar mais a atenção 
do leitor.
Corpo do texto: é o desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresen-
tado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num 
texto coeso e coerente, com uma linguagem direcionada ao público-alvo.
Trabalhe o título da reportagem, incentivando a turma a falar sobre suas opiniões e 
conhecimentos prévios.
Escreva a palavra refúgio no quadro e peça a algum estudante que leia a definição 
dela no dicionário. (nesse momento explique aos estudantes sobre o gênero tex-
tual verbete). 
 Imagem 10
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Verbete é um texto escrito, de caráter informativo, destinado a explicar um con-
ceito segundo padrões descritivos sistemáticos, determinados pela obra de re-
ferência; mais comumente, um dicionário ou uma enciclopédia.[1] O verbete é es-
sencialmente destinado a consulta, o que lhe impõe uma construção discursiva 
sucinta e de acesso imediato, embora isso não incorra necessariamente em curta 
extensão. Geralmente, os verbetes abordam conceitos bem estabelecidos em al-
gum paradigma acadêmico-científico, ao invés de entrar em polêmicas referentes 
a categorias teóricas discutíveis.
Peça aos estudantes que leiam, silenciosamente, a reportagem apresentada.
Oriente a turma a tirar suas dúvidas sobre palavras desconhecidas, utilizando o di-
cionário. Consideramos importante esta ação para que os alunos desenvolvam sua 
autonomia.
O texto/reportagem traz uma reflexão sobre o acolhimento às pessoas de outras na-
cionalidades e nos leva a compreender sobre a importância dos projetos sociais que 
tem como propósito a inclusão e acolhimento dessas pessoas na sociedade. 
Providencie, previamente, um mapa-mundi para indicar a localização dos países ci-
tados na reportagem.
Quem são os refugiados?
Decisão difícil
Quando usamos a palavra refugiados estamos nos referindo a imigrantes que fogem 
dos países de origem em busca de melhores condições de vida. Mas é importante 
lembrar que os refugiados não abandonam o local onde nasceram porque querem. 
Eles fazem isso quando não há mais condições de continuar vivendo ali. 
Motivos variados
As razões para que os refugiados abandonem o país onde viviam são variadas. Pode 
ser por causa de guerras, como a da Síria, ou por questões culturais — caso da Nigé-
ria, onde uma lei proíbe que as pessoas sejam homossexuais.
Por que o Brasil?
Muitos vêm para cá porque nosso país conta com uma política amigável para receber 
refugiados. O Brasil aceita a vinda dessas pessoas e dá acesso a documentos e ser-
viços prestados pelo governo. 
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Entre os muitos refugiados que decidem viver no Brasil, os que vêm em maior núme-
ro são os da Síria (por causa da guerra), Angola e República Democrática do Congo 
(devido a violações dos direitos humanos), e Palestina (há um conflito constante na 
região contra Israel). De acordo com o CONARE (Comitê Nacional para os Refugia-
dos), o Brasil tem cerca de 9 mil refugiados reconhecidos de quase 80 nacionalida-
des diferentes.
Em território brasileiro
O principal local escolhido pelos refugiados que chegam ao Brasil é o estado de São 
Paulo, principalmente a capital. É assim por causa da facilidade de acesso e da maior 
concentração de locais que ajudam essas pessoas. O segundo lugar que mais acolhe 
esse tipo de imigrante é o Acre. Muitos haitianos e venezuelanos chegam a esse es-
tado da região Norte por terra.
Vida nada fácil!
Apesar de poderem permanecer em nosso país, muitos refugiados não encontram 
boas condições por aqui. O Brasil não tem políticas que façam a integração do imi-
grante com a sociedade. Assim, surgem desafios como o idioma e o preconceito. 
Muitas vezes, os refugiados são tratados como se fossem foragidos. Aí, não conse-
guem emprego.
Ajuda on-line
Um dos projetos que ajuda refugiados na cidade de São Paulo é o Conectados.cc: pelo 
site, qualquer pessoa pode encontrar serviços, como cursos, oferecidos por refugia-
dos que chegam ao nosso país. Há aulas de francês com senegaleses, artesanato com 
colombianos e até cursos de culinária típica de diversos países. Espalhe essa ideia! 
Consultoria: Juliana Barsi (co-idealizadora do projeto Conectados e cofundadora e 
diretora executiva da Associação Bela Rua). Fonte: Agência da ONU para Refugiados.
Quem são os refugiados? Recreio, São Paulo, Caras/Abril Comunicações S/A, 10 out. 2017. Disponível em: <http://recreio.uol.com.
br/noticias/noticias/quem-sao-os-refugiados.phtml#.WeYHHo9SwdU>. Acesso em: 27 dez. 2017.
Pergunte para as crianças se o texto acima é uma reportagem ou uma notícia. Explo-
re, então, o entendimento da reportagem por meio das seguintes perguntas:
• Qual o tema da reportagem lida?
• Após a leitura, as suas hipóteses sobre quem são e como vivem os refugiados 
se confirmaram? Converse sobre isso com os colegas. 
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• Com base na leitura do texto, o que significa ser tratado como um foragido? 
• Por quais motivos os refugiados abandonam o local onde nasceram?
• Após a leitura, as suas hipóteses sobre quem são e como vivem os refugiados 
se confirmaram? 
• Por quais motivos os refugiados abandonam o local onde nasceram?
RECURSOS:
Dicionário, mapa-mundi, atividades impressas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas – desde o momento 
de escuta até a participaçãodos alunos, inclusive o domínio sobre o gênero reportagem.
ATIVIDADES
Por que a adolescência é uma fase tão difícil?
Por Geiza Martins
Porque é uma fase de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Essa etapa mar-
ca exatamente a transição da infância para a idade adulta – segundo a Organização 
Mundial de Saúde, a adolescência começa aos 10 e termina aos 20 anos. Durante esse 
período, o corpo muda e as ideias também. Como é tudo ao mesmo tempo, é normal 
que aconteçam conflitos internos e externos. Segundo a psiquiatra e psicanalista 
Helena Masseo de Castro, a sensação de dificuldade não pode ser considerada como 
regra, pois cada indivíduo tem uma experiência única de vida. “Nas famílias em que 
há diálogo, conversa, intimidade, carinho e confiança, a adolescência é mais leve, 
pois o amor entre pais e filhos é a base do amor- -próprio, da autoestima”, afirma. 
Além disso, vale lembrar que pessoas de classes sociais mais baixas podem ter pro-
blemas de adulto nessa fase, que se sobrepõem às questões da adolescência.
A mente O período de indefinição entre criança e adulto gera alguns enfrentamentos 
psicológicos, como a perda da proteção dos pais, a necessidade de desenvolvimento 
da autonomia e a construção de uma identidade, inclusive a sexual. Tudo isso acarre-
ta novas emoções, percepções e reflexões. Os pais, os progenitores perdem a carac-
terística de benfeitores e viram educadores, fontes de ordens, tarefas e exigências. 
Essa transformação pode ser encarada com contrariedade pelo filho, que no fundo 
gostaria de continuar sendo mimado. O adolescente também passa a enxergar as im-
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
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perfeições dos pais, antes vistos como heróis. Daí pode surgir certa decepção. Com 
a capacidade de raciocínio mais desenvolvida, o adolescente ganha novas responsa-
bilidades e papéis, tornando-se um novo ser social. Em casa, a hora de lazer pode se 
transformar em tarefas adultas, como cuidar do irmão. Na escola, é preciso escolher 
sua futura carreira. Na sociedade, há de se conquistar um emprego. Nos relaciona-
mentos, é preciso buscar parceiros(as). As transformações físicas e biológicas man-
têm o adolescente em crescimento até a idade de 16 a 19 anos. Nessa fase ocorre 
também a puberdade, ou seja, o amadurecimento sexual. Nas meninas, entre 10 e 14 
anos, inicia-se a formação de quadris e o crescimento dos seios, mamilos e pelos pu-
bianos. Nos rapazes, dos 12 aos 16, surgem os pelos pubianos e aumentam o escroto 
e o pênis. […] A invenção da adolescência Os adolescentes só surgiram há cerca de 
70 anos. Até o século 19, a sociedade não concebia a ideia de uma fase transitória. 
Naquela época, o indivíduo deixava de ser criança entre 10 e 14 anos e passava à vida 
adulta. De um dia para o outro, começava a imitar o jeito de vestir e falar dos adultos, 
além de adquirir as mesmas obrigações e gostos. Quem criou o termo “adolescente” 
foi o psiquiatra Granville Stanley Hall, em 1898. Entretanto, a palavra pegou mesmo 
após a 2a Guerra, quando nasceu o rock‘n’roll e a revolução cultural que afetou so-
mente os mais jovens.
Geiza Martins. Por que a adolescência é uma fase tão difícil? Mundo Estranho, 2 out. 2015. Disponível em: . Acesso em: 5 jan. 2018. 
Autonomia: condição de independência para tomar suas próprias decisões. Acarretar: causar, motivar. Progenitor: pai ou mãe de 
um indivíduo. duzentos e trinta e sete 237 AJ_POR5_PNLD19_C8_233A243.indd 237 1/23/18 5:57 PM G
O título da reportagem abaixo é uma pergunta. Que resposta você daria a ela? 
Qual o nome do(a) repórter que escreveu a reportagem?
Por que a primeira frase do texto aparece destacada?
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O título do texto está na forma de pergunta. O que isso sugere?
Procure no dicionário os significados de psiquiatria e psicanálise e explique por que 
essa pessoa foi escolhida para opinar sobre adolescência.
REFERÊNCIAS
Disponível em: <https://www.novaescola..com.br/reportagem-como-genero-tex-
tual/>. Acesso em 17 de mar. de 2022.
Marinho, Daniela Oliveira Passos. Vamos aprender língua portuguesa, 5o ano : ensino 
fundamental, anos iniciais / Daniela Oliveira Passos Marinho. – 1. ed. – São Paulo : 
Edições SM, 2017, p. 66 e 67.
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/genero-textual-reportagem/>. 
Acesso em 17 de mar. de 2022.
Imagem 10: Disponível em: <https://pixabay.com/pt/vectors/pixel-pixel-c%-
c3%a9lulas-reportagem-3699342/>. Acesso em 17 de mar. de 2022.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Verbete>. Acesso em 17 de mar. de 
2022.
Silva, Cícero de Oliveira. Aprender juntos língua portuguesa, 5o ano : ensino funda-
mental I / Cícero de Oliveira Silva, Elizabeth Gavioli de Oliveira Silva, Greta Nascimen-
to Marchetti; organizadora Edições SM, obra coletiva concebida, desenvolvida e pro-
duzida por Edições SM ; editora responsável Isadora Pileggi Perassollo. — 6. ed. — São 
Paulo : Edições SM, 2017. — (Aprender juntos), p. 236 a 239.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
33
PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Análise linguística /semiótica (ortografização), oralidade.
OBJETO DO 
CONHECIMENTO
HABILIDADE(S):
Pontuação. (EF05LP04A) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, pon-
to e vírgula, dois-pontos. 
Aspectos não linguís-
ticos (paralinguísticos) 
no ato da fala.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísti-
cos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do 
olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de concordân-
cia ou discordância), expressão corporal, tom de voz. 
Características da 
conversação espon-
tânea.
(EF15LP11X) Reconhecer características da conversação 
espontânea presencial, respeitando os turnos de fala (mo-
mentos da fala), selecionando e utilizando, durante a con-
versação, formas de tratamento adequadas, de acordo 
com a situação e a posição do interlocutor. 
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO (conteúdo): Linguagem verbal e não verbal/ Tirinha.
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Trabalharemos o gênero Tirinhas. Por meio dele, reconheceremos a importância da 
pontuação e das expressões corporais associadas às falas para dar sentido ao texto.
Chame a atenção do estudante para o assunto a ser estudado, a partir dos conheci-
mentos prévios que ele já possui. Questione:
• Você conhece o gênero Tirinhas? Já ouviu falar nele?
• Para que servem ?
CONHECENDO O GÊNERO TIRINHA 
Você se lembra que nos livros, nas revistas, nos jornais, na internet e em diversos 
outros lugares podemos ver personagens em forma de desenhos, que se comuni-
cam de forma divertida em poucos quadrinhos que abordam temáticas variadas? 
Então, esse gênero é denominado tirinha. Vamos conhecê-lo um pouco mais? 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
34
Após a apresentação do gênero incite breves discussões acerca do que cada uma 
das tirinhas trata. Toda opinião é bem-vinda!
B) DESENVOLVIMENTO:
Divida a turma em grupos.
Selecione, previamente, uma tirinha para cada grupo e peça que explorem o mate-
rial. Oriente que observem atentamente os detalhes. As imagens são importantíssi-
mas para a compreensão de todo o texto. 
Fale sobre as características do gênero. Aborde, com os estudantes, sobre a estrutura, 
linguagem, uso de balões, onomatopéias, pontuação e suporte.
Apresente a tirinha para a turma (cartaz, textos impressos ou projeção), analisando 
um quadrinho por vez, de forma bem detalhada. 
Imagem 11
Faça as seguintes perguntas:
• Por que o formato dos balões mudaram de acordo com com as falas?
• Pelas expressões faciais de Mônica e Magali, no último quadro, qual sentimento 
elas demonstram? 
• Por que sabemos que Magali, no primeiro quadrinho, está em movimento?
• Na última cena, o que aconteceu com o Cebolinha? Como chegaram a essa 
conclusão?
• Identificaram humor na tirinha? Expliquem.
Cuidado para você não confundir as tirinhas com as HQ’s (histórias em quadrinhos)!
Sabemos que histórias em quadrinhossão gêneros textuais narrativos, compostos 
por uma linguagem verbal, visual e em alguns casos por uma linguagem não verbal. 
A diferença entre elas está na quantidade de quadrinhos e local de publicação. Ge-
ralmente as tirinhas são compostas por 4 quadrinhos, enquanto as HQ’s apresen-
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
35
tam narrativas mais longas. Não podemos nos esquecer dos elementos que estão 
presentes em cada um deles, como os quadros que contém as cenas da narrativa, 
os balões onde são apresentadas as falas e pensamentos das personagens.
A legenda, uma espécie de retângulo, que apresenta passagem de tempo, mudanças 
de lugar ou mesmo uma explicação do narrador, ou mesmo uma onomatopeia, que é 
a representação do som na escrita.
Ambas nos fazem rir.
A pontuação é muito importante para atribuir sentido ao texto. Logo, a falta dela pode 
acarretar uma falha na comunicação. Aproveite o momento e diferencie, na leitura de 
outras tirinhas, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos.
RECURSOS:
Almanaques, revistas em quadrinho, tirinhas, atividades.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: 
O processo avaliativo deverá envolver todas as práticas realizadas, tais como identi-
ficação do gênero tirinha, participação e o envolvimento durante as atividades. 
ATIVIDADES
1. Leia a tirinha abaixo e responda: 
 Imagem 12
A) Por que o formato dos balões mudaram de acordo com com as falas?
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
36
B) Qual a intenção do autor ao utilizar pontos de interrogação e exclamação seguidos 
no primeiro quadrinho?
C) As onomatopeias reproduzem os sons de ruídos, movimentos, barulhos de pes-
soas, animais e objetos, por meio de palavras. Localize-as na tirinha acima. 
2. Observe a tirinha a seguir.
Imagem 13
A) Explique onde está o humor dessa tirinha. 
B) Qual recurso o autor utiliza para demonstrar a surpresa da professora ao ouvir a 
resposta de Chico Bento?
 
C) Pinte de azul a fala do narrador.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
37
REFERÊNCIAS
Imagem 11. Disponível em: <https://2.bp.blogspot.com/-0CU5rFR-2u4/Vvm1PvNP-
QKI/AAAAAAAAAA4/h-ZAuKhdD4cspZ3EmmL5k9n3cmgzPqI9g/s1600/Turma-da-
-M%25C3%25B4nica.jpg>. Acesso em 18 de mar. de 2022.
Imagem 12. Disponível em: <https://d24am.com/plus/mauricio-de-sousa-produ-
coes-apresenta-a-primeira-webcomic-da-turma-da-monica/>. Acesso em 18 de 
mar. de 2022.
Imagem 13. Disponível em: <https://desmanipulador.blogspot.com/2017/04/tiri-
nhas-turma-da-monica.html>. Acesso em 18 de mar. de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
HABILIDADE(S)
38
5 o ano
Artes
UNIDADE TEMÁTICA
Artes visuais.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Artes Visuais. (EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes 
visuais tradicionais contemporâneas e regionais, se expres-
sando através do desenho, colagem, pintura, dobradura, foto-
grafia, gravuras, histórias em quadrinhos, vídeos, escultura, 
cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbo-
lizar e o repertório imagético.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo com visual dos desenhos animados da década de 1930.
DURAÇÃO: 4 aulas de 50 minutos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Vocês conhecem o jogo Cuphed? Fundado em 2014. Diferente de qualquer game já visto 
anteriormente, Cuphead possui um visual distinto e cartunesco, inspirado no estilo dos 
desenhos animados de Max Fleischer (criador da Betty Boop), da década de 1930.
Ensino Fundamental
Linguagens
2022
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
39
Disponível em:<https://universoretro.com.br/wp-content/uploads/2017/09/IMAGEM-1.jpg>. Acesso em 23 de março de 2022.
Buscando manter as características das animações da década de 1930, a Studio MDHR 
produziu não só os elementos visuais, mas também os áudios através das mesmas 
técnicas utilizadas pelos cartoons da época, o que deixa o jogo ainda mais criativo e 
nostálgico. A arte foi feita com pinceis, tintas e todos os frames manualmente.
B) DESENVOLVIMENTO:
Pedir aos estudantes que façam uma pesquisa sobre os desenhos animados da dé-
cada de 30 e se possível assistir a alguns.
Deverá ser registrado em um caderno no mínimo 5 desenhos animados, informar qual 
produtora e quais características desses desenhos.
Em sala, organizar as turmas em grupos para compartilharem as informações.
Na aula seguinte, conhecer a estética do jogo, Cuphead, e compará-lo aos desenhos 
da década de 30.
Questionamentos:
Como foi a criação do jogo?
Se assemelha à criação das animações da década de 30?
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação, envolvimento, adequação ao tema e criatividade.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
40
ATIVIDADES
1 - Vamos criar uma animação frame a frame? (o estilo tradicional de animação, no 
qual o personagem é desenhado quadro a quadro).
Disponível em: <https://materiais.imd.ufrn.br/materialV2/assets/imagens/modelagem-2d/modelagem_2d_a04_f10.png>. 
Acesso em: 23 de março de 2022. 
a) Crie um personagem simples de desenhar, pois você terá que reproduzi-lo vá-
rias vezes.
b) Pense no movimento que ele fará.
c) Identifique três movimentos chaves.
d) Agora desenhe a transição entre esses movimentos.
Disponível em: <https://materiais.imd.ufrn.br/materialV2/assets/imagens/modelagem-2d/modelagem_2d_a04_f08.png acesso 
em 02/03/2022>. Acesso em: 23 de março de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
41
2 - Vamos criar um folioscópio? Ele é um brinquedo simples de animação criado em 
1830. Siga o passo a passo da ilustração abaixo.
Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/-0XGvb2ny7ME/UPB5N36gQcI/AAAAAAAABls/wgGW_-eR5h4/s320/folioscopio.gif>. 
Acesso em: 23 de março de 2022. 
3 - Conhecem o taumatrópio?
Inventado por volta de 1825, este brinquedo óptico é um disco de papelão com uma 
imagem diferente de cada lado. Ao girar este disco as imagens se combinam forman-
do uma só. Como exemplo, um desenho de um aquário de um lado e no outro o de um 
peixe. Ao girar temos a impressão de que o peixe está dentro do aquário.
Materiais para construir um taumatrópio.
• Folha de papel ou cartolina.
• Tesoura.
• Cola.
• Um palito de churrasco ou barbante.
• Lápis, canetinhas ou lápis de cor.
Passo 01: Recorte dois círculos de mesmo tamanho na folha de papel.
 
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo01-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de 2022.
Dica: Você pode utilizar algum objeto redondo, como um copo, e traçar o seu contor-
no nas folhas para ajudar a fazer os círculos.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
42
Passo 02: Pense em um desenho que possa ser dividido em 2 partes e trace cada 
parte do desenho em cada um dos círculos.
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo02-1-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de 2022.
Exemplos: um pássaro e um ninho, um vaso e uma flor, um homem e um chapéu, uma 
aranha e sua teia.
Passo 03: Cole os dois círculos com o palito ou o barbante entre eles como se fosse 
um sanduíche.
Disponível em:<https://poeira.com.br/wp-content/uploads/2019/09/Passo03-1-400x320.jpg>. Acesso em: 23 de março de 2022.
Obs.: Os desenhos devem ficar virados para o lado de fora, caso decida utilizar o bar-
bante, ele deverá ser passado pelo centro do círculo e colado. As pontas do barbante 
devem ultrapassar o círculo para que você possa segurá-lo nos dois lados.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
43
Passo 04: Gire o palito ou barbante e veja o seu desenho se unir virando um só.
Disponível em: <https://fotos.web.sapo.io/i/
B941779ef/21819672_VnZsq.jpeg>. 
Acesso em: 23 de março de 2022.
Disponível em: <https://poeira.com.br/wp-content/
uploads/2019/09/Passo04-400x400.jpg>.Acesso em: 23 de março de 2022.
DIVIRTA-SE!
4 - Escreva como foi sua experiência em fazer os brinquedos.
REFERÊNCIAS
Conheça Cuphead, o jogo com visual dos desenhos animados da década de 1930. Dis-
ponível em: <https://universoretro.com.br/conheca-cuphead-o-jogo-com-visual-
-dos-desenhos-animados-da-decada-de-1930/>. Acesso em: 16 de março de 2022.
Folioscópio. Disponível em: <http://animacaopencil.blogspot.com/2013/01/folios-
copio.html>. Acesso em: 16 de março de 2022.
Taumatrópio. Disponível em: <https://piicie-mora.blogs.sapo.pt/atelieremcasa-
-construcao-de-um-81868>. Acesso em: 16 de março de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
HABILIDADE(S)
44
5 o ano
Educação Física
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Brincadeiras e Jogos 
populares do Brasil e 
do mundo. Brincadei-
ras e Jogos de matriz 
indígena.
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos popu-
lares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasileiros e os de 
matriz indígena e africana.
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a 
participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares do 
Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mobilizan-
do vivências e conhecimentos em prol da constituição de ati-
vidades lúdicas e solidárias.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Jogo Africano - My God (Meu Deus).
Ensino Fundamental
Linguagens
2022
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
45
Disponível em: <https://cutt.ly/cAHaGLX>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Inicie a abordagem do tema com os estudantes propondo uma conversa sobre a 
África. Explique a eles (elas) que a África é o terceiro maior continente da Terra e o 
segundo mais populoso. Atualmente, cinco países africanos têm o português como 
língua oficial: Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Angola e Moçambique. 
Os negros foram trazidos da África para o Brasil pelos europeus na época da coloni-
zação. Muitos morriam na viagem, pois vinham muitas vezes acorrentados em navios 
negreiros superlotados.
Por serem considerados inferiores devido à sua etnia, os negros eram discriminados, 
e consequentemente sua língua, religião, festas e rituais subjugados e sofreram a 
imposição dos padrões da cultura de seus senhores.
Por este motivo é importante valorizar a cultura e jogos africanos que foram tão mas-
sacrados no passado, e ainda, nos dias atuais, sofrem muita discriminação. 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
46
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize a classe em duas equipes, desenhe um círculo no centro da quadra e colo-
que as latas vazias dentro dele.
Oriente uma das equipes a se posicionar no centro da quadra. Seus integrantes de-
vem entrar no círculo de dois em dois, empilhar as latas, derrubá-las com uma das 
pernas e gritar “MY God”!
Peça à outra equipe que se espalhe nas laterais da quadra para tentar derrubar as la-
tas com a bola de meia (impedindo que elas sejam empilhadas) e/ou queimar a dupla 
do centro. Caso a equipe derrube as latas e ou/ acerte um dos jogadores dentro do 
círculo, a dupla deve ser substituída.
A cada empilhamento bem-sucedido das latas seguido por sua derrubada, a dupla 
vencedora consegue um ponto para a sua equipe, e os outros dois estudantes dessa 
equipe entram no centro para empilhar as latas e derrubá-las novamente.
Ganha o jogo a equipe que empilhar e derrubar mais vezes as latas gritando “My God!”
RECURSOS: Cinco a nove latas vazias, uma bola de meia e giz.
ATENÇÃO: Fique atento (a) para que as latas não tenham bordas irregulares cortan-
tes. Dê preferência às latas com tampas plásticas.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Leve os estudantes a refletirem sobre as contribuições dos 
africanos que constituem o nosso país e sobre o preconceito e discriminação que 
ainda estão presentes em nosso meio.
ATIVIDADES
1 – Diante da explicação do (a) professor (a), como e por que os africanos vieram para 
o Brasil?
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
47
2 – Conforme a explicação do (a) professor (a) cinco países africanos têm o português 
como língua oficial. Quais são eles?
3 – Faça uma pesquisa com a família sobre de que forma os africanos influenciaram 
nossa cultura.
REFERÊNCIAS
Cultura Afro-indígena. Disponível em: <https://cenfopeducacaofisica.files.wor-
dpress.com/2012/05/cultura-afro-indc3adgena.pdf>. Acesso em: 08 de março de 
2022. (Adaptado)
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
48
UNIDADE TEMÁTICA
Brincadeiras e Jogos.
OBJETO(S) DE 
 CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Brincadeiras e Jogos 
populares do Brasil e 
do mundo. Brincadei-
ras e Jogos de matriz 
indígena.
(EF35EF01P3) Experimentar e fruir Brincadeiras e Jogos 
populares do Brasil e do mundo, incluindo os afro-brasilei-
ros e os de matriz indígena e africana.
(EF35EF02P3) Experimentar estratégias para possibilitar a 
participação de todos em Brincadeiras e Jogos populares 
do Brasil e do mundo, incluindo os de matriz indígena, mo-
bilizando vivências e conhecimentos em prol da constitui-
ção de atividades lúdicas e solidárias.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Labirinto de Moçambique.
Disponível em: <https://cutt.ly/HAHss5O>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
Continue a explicar sobre os aspectos da influência dos africanos no Brasil. Explique 
aos estudantes que eles passaram a ter o direito à liberdade em 1888, porém eles 
continuaram marginalizados pela sociedade e não obtiveram melhora em suas con-
dições de moradia, alimentação, saúde e higiene.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
49
Com muita luta e defesa de suas raízes, os negros influenciaram e ainda influenciam 
diversos aspectos da cultura brasileira na arte, música, culinária, religião, dança, jo-
gos e brincadeiras e no comportamento social.
B) DESENVOLVIMENTO:
A brincadeira “Labirinto de Moçambique” veio de Moçambique. Pode acontecer na 
quadra ou no pátio da escola. Com um giz, desenha-se um labirinto no chão e as 
crianças devem começar na extremidade externa do desenho (elas podem ficar em 
pé ou usar uma pedra para representar cada jogador). Para avançar pelo caminho, os 
jogadores tiram par ou ímpar e o vencedor de cada rodada avança para a posição se-
guinte. Isso se repete várias vezes e quem chegar ao final primeiro ganha a partida.
RECURSOS: Quadra, quintal ou área aberta e giz.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Proponha para a turma fazer uma pesquisa sobre outros jogos 
da cultura africana e trazer as sugestões para praticarem nas próximas aulas de Edu-
cação Física.
ATIVIDADES
1 – De acordo com a explicação do (a) professor (a), quando os africanos foram liber-
tos da escravidão?
2 – Conforme o relato do (a) professor (a) os negros influenciaram e ainda influenciam 
diversos aspectos da cultura brasileira. Cite algumas áreas da nossa cultura que eles 
influenciaram/influenciam?
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
50
3 – Você já conhecia o jogo/brincadeira labirinto e sabia que era de origem africana?
REFERÊNCIAS
De onde vem a brincadeira? Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteu-
do/9107/de-onde-vem-a-brincadeira>. Acesso em: 08 de março de 2022. (Adaptado). 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
51
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Esportes de campo e taco (tais 
como tacobol, beisebol, críque-
te, golfe, entre outros).
Esportes de rede/parede (tais 
como voleibol, tênis, badminton, 
peteca, squash, entre outros).
Esportes de invasão (tais como 
basquetebol, futebol de campo, 
futsal, handebol e póloaquáti-
co, entre outros).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elementos 
básicos constituintes dos diversos tipos de espor-
tes de campo, taco, rede/parede e invasão pre-
zando pela inclusão, cooperação e solidariedade.
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo 
e esporte identificando as formas de construção 
e aplicação de combinados e regras em cada uma 
destas práticas corporais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bola na parede.
Disponível em: <https://cutt.ly/kAHsFDD>. Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O voleibol de quadra foi criado em 1895 pelo professor de Educação Física William 
George nos Estados Unidos. Apesar da prática constante do recém-criado basque-
tebol, um grupo de estudantes pediu ao professor Morgan que inventasse um jogo no 
qual não houvesse contato físico entre os participantes.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
52
O professor então usou uma câmara de uma bola de basquete e apresentou aos es-
tudantes para o desenvolvimento da atividade, então chamada de mintonette. Pouco 
depois, a modalidade foi oficialmente denominada voleibol.
B) DESENVOLVIMENTO:
Reúna os estudantes e explique que será iniciado com eles alguns movimentos para me-
lhorar a coordenação motora e atenção, que são introdutórios para o esporte voleibol.
A atividade pode ser feita com um estudante de cada vez, ou com todos ao mesmo 
tempo, dependendo da quantidade de bolas e do espaço disponível. O(a) professor(a) 
fica responsável por dar os comandos, e tudo que ele disser os estudantes devem 
fazer com a bola.
“Seu lugar” – joga a bola na parede e a pega sem se movimentar.
“Sem falar” – mesmo procedimento, mas sem conversar.
“Uma mão” – na hora de jogar é permitido usar as duas mãos, mas para pegá-la so-
mente uma poderá ser usada.
“Palmas” – joga a bola e antes de pegá-la é necessário bater palmas.
“Pirueta” – joga a bola com as duas mãos e antes de pegá-la é necessário cruzar e 
descruzar os braços.
Vence quem concluir as etapas sem erro.
RECURSOS: bolas de borracha, quadra, quintal ou área aberta.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação atitudinal – Reflita com as crianças sobre a execução dos movimentos. Caso 
elas tenham achado difícil a sua execução, proponha-lhes que tentem realizá-los 
em outros espaços.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
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ATIVIDADES
1 – Diante da explicação do professor, em que ano o Voleibol foi criado?
2 – De acordo com a explicação do(a) professor(a) qual o nome do Professor de Edu-
cação Física que criou o Voleibol?
3 – Conforme a explicação do(a) professor(a) qual foi o primeiro nome do Voleibol?
REFERÊNCIAS
História do Voleibol. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/historia-do-
-voleibol/>. Acesso em: 08 de março de 2022.
Atividades de Educação Física. Disponível em: <https://cutt.ly/iAHide8>. Acesso 
em: 08 de março de 2022.
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
54
UNIDADE TEMÁTICA
Esportes.
OBJETO(S) DE 
CONHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Esportes de campo e taco (tais 
como tacobol, beisebol, crí-
quete, golfe, entre outros).
Esportes de rede/parede (tais 
como voleibol, tênis, badminton, 
peteca, squash, entre outros).
Esportes de invasão (tais como 
basquetebol, futebol de campo, 
futsal, handebol e pólo aquáti-
co, entre outros).
(EF35EF05P3) Experimentar e fruir os elemen-
tos básicos constituintes dos diversos tipos de 
esportes de campo, taco, rede/parede e invasão 
prezando pela inclusão, cooperação e solidarie-
dade.
(EF35EF06P3) Reconhecer os conceitos de jogo 
e esporte identificando as formas de construção 
e aplicação de combinados e regras em cada uma 
destas práticas corporais.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Voleibol paraolímpico.
Disponível em: <https://cutt.ly/9AHdBnC> . Acesso em: 09 de março de 2022.
DURAÇÃO: 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA:
O esporte, quando ensinado para os meninos e as meninas do 1º ao 5º ano, deve ser 
pensado como uma manifestação do jogo. Isso significa que adaptações e diversifi-
cações nas regras, nos acordos, nos espaços, nos materiais e nos gestos devem ser 
feitas para que todos sejam incluídos nas aulas. 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
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Dizemos que a brincadeira é o jogo da criança e o esporte o jogo do adulto. As crian-
ças podem brincar, mas não conseguem fazer esporte; os maiores, por outro lado, 
podem fazer esporte, conservando as possibilidades de brincar. No processo de al-
fabetização corporal o esporte é visto como um conteúdo, como um meio para uma 
educação integrada nas dimensões do saber, do ser e do fazer.
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental a palavra-chave é AMPLIAR, ou seja, co-
nhecer os diferentes esportes e as suas possibilidades de prática dentro do espaço 
escolar. O desafio está em fazer com que todas as crianças tenham a oportunidade de 
acesso às diferentes manifestações que compõem a cultura corporal de movimento.
B) DESENVOLVIMENTO:
Organize os estudantes em grupos de seis e peça-lhes que se sentem no chão for-
mando um círculo. Oriente-os a fazer rebatidas com a bola entre os componentes do 
grupo, não podendo se levantar para executar os movimentos.
Em outro momento, demarque mini quadras divididas por uma corda elástica, que 
representa a rede de voleibol. Disponha cada grupo de seis estudantes em seus res-
pectivos lados da quadra para iniciar o jogo de voleibol paralímpico.
Explique que as regras são as mesmas do voleibol de quadra. O mesmo jogador não 
pode tocar mais de uma vez na bola e são necessários 3 toques na bola de jogadores 
diferentes antes de passar a bola para a equipe adversária. O(a) professor(a) deve 
mediar a todo o tempo a atividade e também pode fazer combinados para adaptar as 
regras do esporte, caso seja necessário. 
Acompanhe as partidas e, ao término dela, o(a) professor(a) pode conversar com os 
estudantes sobre o respeito às pessoas com deficiência e que a atividade é fácil de 
ser realizada nos espaços da escola e em outros espaços fora dela também. Poderão 
ser feitas adaptações e combinação com os estudantes sobre os pontos e os sets da 
partida. Vence o jogo a equipe que conseguir vencer, 3 sets de 5.
RECURSOS: corda elástica, bola de borracha, quadra, quintal ou área aberta.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Faça um círculo e leve os estudantes a refletirem sobre a importância de valorizarem 
a aula de educação física como um espaço de participação e inclusão de todos, como 
5º Ano5º Ano 5º Ano5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
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também a importância de participarem ativamente das aulas, com disponibilidade 
para as trocas, a convivência em grupo e a construção coletiva, respeitando as dife-
rentes formas de jogar de cada um, seus potenciais e suas limitações.
ATIVIDADES
1 – Pesquise com a ajuda da família qual é a diferença entre jogo e esporte?
2 – Quais foram as principais dificuldades encontradas na realização do esporte de 
vôlei sentado?
3 – Qual o principal movimento que você realizou na atividade, toque ou rebatida?
REFERÊNCIAS
Esportes com bola. Disponível em: <https://www.institutoclaro.org.br/educacao/
para-ensinar/planos-de-aula/dando-bola-para-as-bolas/> . Acesso em: 09 de março 
de 2022. (Adaptado).
5º Ano5º Ano 5º Ano
Ensino Fundamental
5º Ano
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO
UNIDADE TEMÁTICA
HABILIDADE(S)
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5 o ano
Matemática
Ensino Fundamental
Matemática
2022
UNIDADE TEMÁTICA
Números.
OBJETO(S) DE CO-
NHECIMENTO:
HABILIDADE(S):
Sistema de numera-
ção decimal: leitura, 
escrita e ordenação 
de números naturais 
(de até seis ordens).
(EF05MA01X) Ler, escrever e ordenar números naturais até a 
ordem das centenas de milhão com compreensão das princi-
pais características do sistema de numeração decimal.
PLANEJAMENTO
TEMA

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