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Inseminação artifical - controle do ciclo estral em fêmeas bovinas

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@veterinariando_ 
 
Introdução 
• A inseminação artificial é a principal 
ferramenta de manejo reprodutivo 
• É considerada a biotecnologia mais 
antiga e mais simples de ser 
realizada 
• Possui maior impacto produtivo e 
menos custo dentro das 
biotecnologias 
• Há influências de diversos fatores 
 
Dificuldades na execução da 
inseminação convencional 
• Influência do tempo pós-parto – 
período puerpério que dura de 30 a 
45 dias (fêmea não apresenta cio) 
• Escore de condição corporal – quanto 
mais gorda estiver a vaca, maior o 
percentual de fêmeas ciclando 
• Produção de leite – quanto maior a 
produção de leite, menor a taxa de 
ovulação e manifestação de ciclo 
estral 
• Genótipo do animal – manifestação 
de cio depende da espécie utilizada 
• Observação de cio 
• Estrutura da fazenda 
A maior ingestão de matéria seca, provoca 
aumento do fluxo hepático e maior taxa de 
depuração hormonal (clearance hormonal), logo há 
menor taxa de E2 e P4 circulante, reduzindo a 
expressão do estro 
 
Inseminação artificial em 
tempo-fixo (IATF) 
 É uma técnica voltada ao 
melhoramento genético 
 Permite que seja realizada a 
inseminação artificial sem 
observação de cio 
 Massificação da inseminação artificial 
 É possível inseminar muitos animais 
no mesmo dia 
 Esse método superou a utilização de 
inseminação artificial convencional 
 
PROTOCOLOS HORMONAIS 
 Sincronização do ciclo estral 
 Controle do corpo lúteo 
 Sincronização da ovulação 
 Ao longo das décadas os animais 
ficaram cada vez mais eficientes, 
porém cada vez menos férteis 
 Com o uso da IATF há redução no 
intervalo entre partos 
 Quando é feito o protocolo hormonal 
e ocorre inseminação de todas as 
fêmeas de uma vez, há um grande 
número de fêmeas que emprenham 
no inicia da estação de monta 
 Há incidência grande de vacas em 
anestro devido a condição corporal 
ocasionada pela alimentação 
ofertada em fazendas do BR 
 
 Fêmeas que emprenharam mais cedo, 
irão parir mais cedo 
 No ponto de vista produtivo, quando 
o bezerro nasce mais cedo 
(setembro/outubro), esse nascimento 
coincide com o período de rebrota do 
pasto. Ou seja, período de maior 
fartura alimentar na fazendo, logo a 
vaca irá se alimentar melhor e 
melhorar a qualidade do leite, assim 
o bezerro cresce mais rápido 
podendo ser abatido mais rápido 
(dentro de 2 anos e meio) 
 A IATF permite que comece uma 
estação de monta com alta taxa de 
prenhez, fazendo com que o bezerro 
nasça num período mais favorável do 
ano 
 Maior uniformidade, ou seja, maior 
taxa de prenhez chegando mais 
rapidamente ao resultado esperado 
 
Vantagens da IATF 
o Aumento do número de vacas que 
são inseminadas ao mesmo tempo 
o Melhoramento genético 
o Aumento da taxa de prenhez 
o Redução do intervalo entre partos 
(12 meses) 
o Concentração dos nascimentos nas 
melhores épocas do ano 
(julho/agosto/setembro) 
o Concentração do desmame nas 
melhores épocas do ano 
(março/abril/maio) 
o Aumento do peso ao desmame 
o Redução da idade ao abate 
o Padronização do rebanho 
o Padronização das carcaças 
o Maior controle e direcionamento do 
rebanho 
o Redução de 30 a 50% no número de 
touros de repasse 
 
 
 
Pré-requisitos para 
adoção de protocolos 
hormonais 
• Viabilidade econômica 
• Alto padrão de resposta 
• Sincronia do ciclo estral 
• Sincronia da ovulação 
• Índices de fertilidade comparáveis ao 
estro natural 
• Fertilidade nos serviços subsequentes 
 
O que checar antes de 
iniciar uma programa de 
sincronização 
• Plano de metas 
• Escore de condição corporal da vaca 
• Controle sanitário 
• Estrutura física 
• Recursos humanos 
• Exame clínico-ginecológico 
• Qualidade, oferta e preço do sêmen 
 
Controle do ciclo estral 
1. Sincronizar uma nova onda folicular 
por meio da indução da ovulação 
(GnRH) ou da atresia folicular 
(progesterona + estradiol) 
2. Controlar a duração da fase luteal 
por meio da utilização de luteolíticos 
semelhantes à prostaglandina F2 ou 
simulando uma fase lútea fornecendo 
progesterona 
3. Induzir a ovulação na fase folicular 
com GnRH, LH, hCG ou estrógenos 
 
 Fazer com que ocorra uma onda de 
crescimento folicular em todas as 
vacas 
 Vai se estabelecer a formação de um 
folículo dominante 
 Caso esse folículo dominante coexista 
no ovário junto com o corpo lúteo, 
será dado uma dose de 
prostaglandina 
 No final do protocolo é administrado 
algum fármaco para a fêmea, para 
induzir a ovulação sincronizada 
 
Fármacos para controle 
do ciclo estral 
• Progesterona natural ou 
progestágenos – auxilia no controle 
do crescimento folicular, 
permanecendo na vaca por um 
período de 8-10 dias 
• Prostaglandina (PGF2alfa) – existe 
natural e sintética, auxilia no 
encurtamento da duração da fase 
luteal 
• eCG (gonadotrofina coriônica equina) 
– responsável pela maturação 
folicular (ação de FSH) 
• GnRH – estimula a secreção de LH 
(pico de LH) 
• FSH – maturação folicular 
• LH – Indutor de ovulação 
Estrógeno – indutor de ovulação ou 
promotor de atresia folicular 
→ Diferentes ésteres estão 
disponíveis comercialmente, 
possuem ½ vida plasmática 
variável (Cipionato, valerato, 
Benzoato) 
→ A utilização de éster (ação 
mais rápida) pode ser 
administrada no dia 9, se 
utilizar a formulação de 
estradiol mais lenta 
administrar no dia 8 
 
 Dia 0 – pode haver vacas com 
condições de ovário completamente 
diferentes uma das outras. É 
administrado Benzoato de estradiol e 
aplicação de implante de 
progesterona para induzir a atresia 
folicular 
 Dia 3,5 – 4 – nova onda de 
crescimento folicular 
 Dia 8 – administração de 
prostaglandina para eliminar corpo 
lúteo e retirada do implante de 
progesterona 
 Dia 9 – administração de indutor de 
ovulação para sincronizar a ovulação 
das fêmeas 
 Dia 10 – inseminação de todas as 
vacas 
 
 
 
Progesterona – mimetiza a fase 
lútea e controla a duração do ciclo estral 
→ Dispositivo intravaginais 
→ Progestágenos – análogos 
sintéticos da progesterona 
natural 
→ A progesterona é utilizada 
para: controle do crescimento 
folicular no início do ciclo, inibe 
a ovulação em fêmeas no final 
do ciclo, pode ser utilizada em 
qualquer fase do ciclo, não 
provoca aborto, 
restabelecimento da ciclicidade 
em animais em anestro, 
permite o controle eficiente do 
ciclo (IATF) 
 
ECG – gonadotrofina 
coriônica equina 
o Possui meia vida longa cerca de 3 
dias 
o É um hormônio produzida pela 
placenta da égua, especialmente na 
região de cálices endometriais 
o É utilizado em conjunto com 
protocolos a base de progesterona 
 
 Dia 0 – administrado 2mg de 
Benzoato estradiol e aplicação de 
dispositivo intravaginal de liberação 
de progesterona 
 Dia 8 – retirada da progesterona e 
administração de 300UI de eCG + 
0,5mg de Cipionato de estradiol + 
25mg de prostaglandina 
 Dia 10 – inseminação artificial em 
tempo fixo 
 
Principais protocolos 
hormonais para indução 
do estro e ovulação 
• Uso relacionado à regressão de um 
corpo lúteo 
• É ativo apenas em animais que estão 
ciclando ou que se encontram em 
diestro 
• Não são capazes de induzir estro em 
animais em anestro 
• Não serve para inseminar em tempo 
fixo, não controla a ovulação, não 
sincroniza uma emergência 
ovulatória 
• É necessário observar o cio da vaca 
• Só funciona isoladamente num 
sistema relacionado a observação de 
cio e monta natural 
• Efeitos mais precisos com a realização 
do protocolo completo (sincronização 
de emergência folicular + indutor de 
ovulação) 
Uso das prostaglandinas + 
observação de cio 
 Dia 0 – administração de 
prostaglandina para todas as vacas 
elegíveis 
 Dia 3 e 4 – parte das fêmeas serão 
detectadas em cio, podendo ser 
inseminadas ou cobertas pelo touro, 
mas a outra parte não apresentará 
resposta 
 Dia 7 – administração de 
prostaglandina em vacas não 
inseminadas 
 Dia 10 e 11 – detecçãode cio e 
inseminação 
 Dia 14 – vacas que não foram 
inseminadas para avaliação 
 
• Quando administrado em estágios 
aleatórios do ciclo, causa ovulação ou 
coincide com a atresia folicular, 
induzindo a emergência de uma nova 
onda dentro de 2 a 3 dias após o 
tratamento 
• Protocolo mais utilizado = ovsynch 
• Administração de GnRH + 
Prostaglandina 
• Pode ser usado em protocolos com 
progesterona 
 
Ovsynch 
 Dia 0 – GnRH (100µg) – ocorre 
ovulação de 85% das vacas e início de 
nova onda folicular em todas as 
vacas 
 Dia 7 – prostaglandina (25mg) – 
regressão do corpo lúteo em 95% das 
vacas 
 Dia 9 (48h) – GnRH (100µg) pico de LH, 
provoca ovulação em 97% das vacas 
 0-24h – ovulação e IATF (40% das 
vacas prenhez) 
 
Limitações do Ovsynch 
 Fêmeas entre os dias 15-17 = 86% 
falham em ovular após o primeiro 
GnRH 
 As que ovulam = ovulação de 
pequenos folículos dominantes e com 
formação de corpo lúteo 
 Menor eficácia para novilhas leiteiras 
= maior amplitude das ondas 
foliculares 
 Baixa taxa de sincronização para 
animais em anestro

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