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ACESSO VENOSO E APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

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ACESSO VENOSO E APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
São medicamentos aplicados por injeção, geralmente de forma:
- SC - subcutânea
- EV endovenosa ou intravenosa
- IM - intramuscular
- ID - intradérmica.
São recomendados para:
• quem não pode administrar a medicação por via oral.
• em casos que o medicamento precisa ser absorvido rapidamente.
• quando é preciso uma dose mais elevada do medicamento.
• em situações nas quais o medicamento é mal absorvido pelo sistema digestivo
SERINGAS
São diversos modelos encontrados no mercado, os mais comuns são:
- 1ml: administração intradérmica ou subcutânea;
- 3ml: via intramuscular ou endovenosa;
- 5ml: via intramuscular e endovenosa;
- 10ml: via endovenosa;
- 20ml: via endovenosa
AGULHA
São diversos modelos encontrados no mercado, os mais comuns são:
Amarelo: 13 x 3 - SC na pediatria
Marrom: 13 x 4 - SC e ID em adultos
Roxa: 20 x 5 - IM; SC
Azul 25 x 6 - SC e EV
Verde água: 25 x 8 - Diferentes vias de administração
Cinza: 25 x 7 - IM e EV em adultos
Verde: 25 x 8 - Aspiração e aplicação de IM e EV em adultos
Rosa: 40 x 12 - Preparo e aspiração de soluções
As agulhas são formadas por três partes principais:
- Bisel - é a ponta da agulha e possui um óstio em diagonal
- Haste - feita de metal e é a parte mais fina da agulha
- Canhão é a base da agulha - o colorido o indica sua utilização.
SCALP
Equipamento agulhado usado para fazer infusões intravenosas
- Indicações: Procedimentos de curta duração, uma vez que a agulha fica dentro da veia
do paciente.
- É composto por uma agulha, que é acoplada nas asas de empunhadura.
- As asas são conectadas em um protetor seguido de um tubo extensor.
- O tubo extensor é conectado a um adaptador luer com uma tampa onde se acopla o
bico da seringa ou equipo
*Tipos de agulha - Scalp
Compostos por agulhas com calibres 19G, 21G, 23G, 25G e 27G
Quanto menor o número, maior é o calibre.
- Calibre 19G: Bege
Indicado para veias de grande calibre - uso em adolescentes, adultos e idosos, servindo
para infusões de medicamentos em grande dosagem e coleta de sangue.
- Calibre 21G: Verde e 23G: Azul
Indicados para veias de médio calibre - indicados para infusões de medicamentos em grandes e médias dosagens e coleta de sangue.
- Calibre 25G: Laranja e 27G: Cinza
Indicados para veias de pequeno calibre (crianças e recém-nascidos) - usados para
infusões de medicamentos em baixa dosagem
CATETER VENOSO PERIFÉRICO - “ABOCATH OU JELCO”
Composto por uma agulha e revestimento flexível - após o acesso venoso, retira a agulha,
fica apenas o revestimento.
Indicações:
● pacientes estáveis hemodinamicamente;
● pacientes chocados;
● pacientes politraumatizados.
Contraindicações:
● locais com infecções ou com lesões na pele;
● presença de trombose na região;
● veias que estejam lesionadas.
- 14 e 16: Adolescentes e Adultos
- 18: Crianças mais velhas, adolescentes e
adultos.
- 20: Crianças, adolescentes e adultos. ...
- 22: Bebês, crianças, adolescentes e
adultos (em especial, idosos).
- 24: Bebês e crianças
Diferenças entre scalp e abocath:
- Possuem a mesma função: são usados para acesso venoso para administração
intravenosa, coleta de amostras de sangue ou reposição de hemoderivados.
- A diferença entre os dois é quanto ao tempo de uso.
- Scalp - usado em procedimentos de curto período com duração de menos de 24 horas,
podendo ocasionar edema local, incômodo, vazamento de sangue e formação de
coágulos se utilizado por mais tempo que indicado,
- Abocath - serve para pacientes que necessitam ficar com o acesso por mais tempo.
- Possibilita maior mobilidade com o menor risco de perda do acesso e riscos de
contaminação.
EQUIPO
- Dispositivo para infusão
- controle de fluxo e
- dosagem de soluções
parenterais.
- Ele conecta o recipiente de
soluções (frasco ou bolsa)
ao dispositivo de acesso
venoso (cateter intravenoso).
POLIFIX/TORNEIRINHA
- São utilizadas como
complemento de equipos,
com função de
administração simultânea
de múltiplas soluções
endovenosas.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
- INTRADÉRMICA
PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos
2. Escolher o local da administração
3. Realizar a limpeza da pele, caso necessário, com água e sabão
4. Calçar luvas
5. Segurar firmemente com a mão o local de aplicação, distendendo a pele com o polegar e o indicador
6. Introduzir a agulha, paralelamente à pele ou em ângulo de 15°, com o bisel voltado para cima
7. Injetar lentamente o agente terapêutico, com o polegar na extremidade do êmbolo, até
introduzir toda a dose
8. Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele
9. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;
10.Lavar as mãos
● após a injeção do agente terapêutico, aparece no local uma pápula de aspecto esbranquiçado
e poroso, com bordas bem nítidas e delimitadas. Posteriormente, a pápula desaparece
- SUBCUTÂNEA:
PROCEDIMENTO: 
1. Lavar as mãos - calçar a luva
2. Escolher o local da administração
3. Realizar a limpeza da pele (caso necessário) com água e sabão
4. Pinçar o tecido do local da administração com o dedo indicador e o polegar, mantendo a
região firme
5. Introduzir a agulha (13 x 4,5) com bisel para cima, nos seguintes ângulos: − 
de 90° para adultos − de 45° e 60° para crianças
6. Aspirar observando se a agulha atingiu algum vaso sanguíneo
• Caso algum vaso seja atingido, retirar a agulha do local, desprezar todo o material e
reiniciar o procedimento com o preparo de nova dose
7. Injetar o líquido lentamente com o bisel da agulha voltado para cima
8. Retirar a seringa com a agulha, em movimento único e firme
9. Fazer leve compressão no local com algodão seco
10. Desprezar o material em local adequado
11. Lavar as mãos
- INTRAMUSCULAR: 
PROCEDIMENTO:
Igual subcutânea, mas com bisel lateralizado
OBSERVAÇÕES:
- Antes da aplicação, ler atentamente a prescrição observando o nome do paciente,
medicamento, dosagem e via de administração.
- Em caso de refluxo sanguíneo, não injetar o medicamento, puncionar outra área.
- Ao selecionar uma região para administração de injeção intramuscular, deve ser
avaliado: se o músculo está livre de tensão,
se o local está livre de infecção ou necrose,
se o local não apresenta lesões de pele, o 
tipo de medicamento a ser administrado, bem como o volume.
- A aplicação no músculo deltoide é contraindicada em pacientes com complicações vasculares nos membros superiores, pacientes com parestesia ou paralisia dos braços, mastectomizados ou com Fístula artério-venosa
1. Respeite o direito de recusa do paciente (indague e registre os motivos no prontuário).
2. Registre qualquer tipo de reação que o paciente apresentar após a aplicação do
medicamento.
3. O medicamento não deve ser reconstituído em soluções que não as indicadas, nem misturado com qualquer outro tipo de medicamento na mesma seringa.
4. Se o tratamento exigir mais de uma aplicação, os locais deverão ser alternados.
5. Se o volume a ser administrado ultrapassar a capacidade do músculo, a dose deverá ser fracionada e aplicada em mais de um local.
*IM Músculo dorso glúteo
- Localizado no quadrante superior externo.
- Deve-se observar com atenção o local de introdução da agulha para evitar lesão do
nervo ciático, responsável pela motricidade dos membros inferiores (MMII)
1. Posicionar a pessoa em decúbito ventral (posição mais indicada em virtude do maior
relaxamento dos músculos da região) ou em decúbito lateral, com os pés voltados para
dentro, proporcionando um bom relaxamento, ou em pé.
2. Localizar o músculo glúteo máximo e traçar uma cruz imaginária
3. Administrar a injeção intramuscular no quadrante superior externo da cruz imaginária.
*IM Músculo lateral da coxa
- Administração do agente terapêutico no terço médio da coxa:
- entre o joelho e o trocanter maior.
1. Colocar a pessoa em decúbito dorsal, decúbito lateral ou sentada
2. Localizar o terço médio da face externa da coxa
3. Administrar a injeção intramuscular,
*IM Músculo deltóide
- Deve-se observar atentamente o local de aplicação para evitar a lesão do nervo radial.
- O volume máximo que pode ser introduzido nessemúsculo é de até 3 mL.
- É uma região de pequena massa e próxima ao nervo radial, portanto, de grande
sensibilidade local.
- Não deve ser utilizado para a administração de substâncias irritantes e injeções
consecutivas.
1. Posicionar o paciente sentado ou em decúbito lateral, para maior conforto
2. Localizar o músculo deltóide e traçar um triângulo imaginário com a base voltada para
cima
3. Administrar a injeção intramuscular no centro do triângulo imaginário,
*MI Músculo ventro glúteo
É uma região desprovida de vasos e nervos importantes e com pouco tecido adiposo
1. Posicionar o paciente em decúbito confortável
2. Colocar a mão esquerda no quadril direito ou vice-versa
3. Apoiar o dedo indicador sobre a espinha ilíaca anterossuperior, com a palma voltada sobre a cabeça do fêmur
4. Afastando os demais dedos, formando um triângulo e aplicar no meio deste
5. Administrar a injeção intramuscular no centro do triângulo imaginário
TÉCNICA EM Z
- Recomendada para aplicações profundas de medicamentos irritantes por via IM. Ex: ferro
- Com o objetivo de impedir o refluxo do medicamento para o tecido subcutâneo, minimizando a irritação no local da pele e, principalmente, reduzindo a dor.
- Seleciona-se uma região para IM, preferencialmente um músculo grande e profundo, como a região dorso glútea.
1. Posicionar o paciente deitado em decúbito ventral, ou em pé com as pontas dos pés voltadas para dentro
2. Realizar antissepsia da região
3. Segurar a pele esticada lateralmente e os tecidos subcutâneos aproximadamente 2,5 a 3,5 cm.
4. Deve-se segurar a pele esticada com a mão não dominante para que, após a retirada da agulha, a inserção inicial mude de lugar, evitando-se assim extravasamentos
5. Introduzir a agulha profundamente no músculo.
6. Segurar a seringa e aspirar com uma mão; se não houver retorno de sangue na aspiração,
injetar o medicamento devagar.
7. A agulha permanece no local por 10 segundos para permitir que o medicamento seja disperso de maneira homogênea
8. Retirar a agulha - durante este movimento, a pele é solta, criando um caminho em zigue-zague e promovendo um tampão que fechará o ponto de introdução dela no músculo;
9. Utilizar uma agulha nova na seringa depois de preparar o medicamento, para que nenhuma solução permaneça do lado de fora da haste da agulha
- ENDOVENOSA
PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos
2. Conferir a prescrição (data, nome do medicamento, nome do usuário, via de
administração, dose, horário e histórico de alergias);
3. Fazer a etiqueta de identificação;
4. Reunir o material necessário;
5. Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;
6. Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza com algodão embebido em álcool a
70%, antes de puncionar o frasco ou quebrar a ampola;
7. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento,
observando-se a técnica asséptica;
8. Se necessário, dilua o medicamento para obter a dose prescrita.
9. Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar, se terapia endovenosa, retirar o ar do equipo;
10.Trocar a agulha de aspiração pela agulha que será administrada a medicação;
11. Explicar ao usuário e/ou acompanhante o procedimento e informar o medicamento a
ser administrado;
12. Escolher o local da administração
13. Calçar as luvas;
14. Fazer a antissepsia da área usando algodão embebido em álcool 70%, com movimentos no sentido do retorno venoso;
15. Tracionar a pele (no sentido da porção distal do membro) com a mão não dominante, posicionando o dedo polegar cerca de 2,5cm abaixo do local selecionado para a punção;
16. Inserir a agulha com o bisel voltado para cima, até observar o refluxo do sangue;
17. Soltar o garrote e solicitar ao cliente para abrir a mão;
18. Retirar o mandril quando puncionar com cateter sobre agulha, fazendo pressão acima da ponta do cateter com o indicador da mão não dominante;
19. Se puncionar com seringa e agulha, aspirar para testar refluxo de sangue e administrar lentamente a medicação, sempre testando se a agulha permanece no vaso sanguíneo;
20. Fixar o cateter à pele do usuário, utilizando micropore e/ou esparadrapo;
21. Conectar a seringa ou equipo no cateter;
22. Administrar a medicação;
23. Recolher o material utilizado, desprezar o lixo em local adequado;
24. Retirar as luvas de procedimento;
25. Higienizar as mãos;
26. Realizar registro no prontuário, carimbar e assinar.
OBSERVAÇÕES:
- Nunca realizar o reencape de agulha e/ou cateter.
- Nos casos de frasco ampola retirar a proteção metálica com o
auxílio de uma tesoura e após, fazer a desinfecção.
- Caso haja dificuldade de visualização da veia indicado:
1. Retirar o garrote e pedir ao cliente para abrir e fechar a mão
várias vezes com o braço em posição pendente (para baixo) para
aumentar o fluxo venoso;
2. Colocar bolsa de água morna sobre a região de punção para
promover vasodilatação e facilitar a visualização das veias.
- Se houver insucesso em duas tentativas de punção venosa, chamar
outro profissional para proceder a nova punção;
* Contra indicações para punção venosa relacionadas ao local de punção: mastectomia; fístula artériovenosa, linfedema, déficit motor e sensitivo,
locais com lesões cutâneas.
COMPLICAÇÕES:
ACIDENTE COM PERFURO CORTANTE:
CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
20 gotas = 1 ml em equipo macrogotas
60 gotas = 1 ml em equipo microgotas
DEFINIÇÕES:
Soluções:
AD: Água Destilada
SF: Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio 0,9%
SG: Solução Glicosada 5%
RL: Ringer Lactato R: Ringer
Velocidade de infusão para via endovenosa:
EV Bolus: Administração Rápida – em até 1 minuto
EV Rápido: Infusão Rápida – entre 1 a 30 minutos
EV Lento: Infusão Lenta – entre 30 a 60 minutos
EV Contínuo: Infusão Lenta e Contínua – acima de 60 minutos e contínua EV
Intermitente: Infusão Lenta – acima de 60 minutos, mas não contínua

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