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Exame Físico Ombro

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Catarina Viterbo
EXAME FÍSICO DO OMBRO
Inspeção
Começa quando o paciente entra na sala. Analisar:
● Unidade e simetria dos movimentos. Se os membros
superiores oscilam em concordância com o membro inferior
oposto.
● Quando o paciente se despe até a cintura observar o ritmo
dos movimentos dos ombros.
○ Normal → suave, natural e bilateral
○ Anormal → Entrecortado ou distorcido
unilateralmente.
Inspeção de lesões cutâneas, alterações da coloração da pele,
abrasões, cicatrizes e outros sinais de patologia atual e prévia.
Comparar bilateralmente → Pode revelar variações
Assimetrias, geralmente, são muito evidentes.
Clavícula
● Osso de suporte que mantém a escápula na face posterior
do tórax e impede que a cavidade glenoidal vire para frente.
● Quando a clavícula está aumentada, as dobras cutâneas
quea definem (cortorno clavicular) também estão ausentes.
Resultado são ombros exageradamente redondos.
Massa do ombro (Músculos)
● Normal → uniforme e arredondada, e os dos lados são
simétricos.
● Deltóide maior atrofiado → O tubérculo maior do úmero
sujacente se torna-rá mais evidente e ele não preencherá
mais os contornos da massa do ombro.
● Alteração do contorno → Pode ser cuasada por uma luxação
do ombro (o tubérculo maior costuma ser deslocado
anteriormente).
○ O ombro perde o contorno lateral uniforme e exibe
uma denteação sob sua ponta.
○ O braço pende ligeiramnte afastado do tronco.
Sulco deltopeitoral
● Situado medialmente à massa do ombro e logo abaixo da
concavidade lateral da clavícula.
● Formado pelo encontro das fibras do m. deltóide com
músculo peitoral maior.
● É um dos locais mais adequados da região anterior do
ombro para realização de incisões cirúrgicas.
○ Referência anatômica → Veia cefálica, para acesso
venoso profundo.
Cíngulo do membro superior
● Ponto de referência: osso mais proeminente é a escapúla.
● Impressão do relevo ósseo na pele da região fica mais fácil
sua identificação.
● Posição de repouso → Escápula fica até a 7ª costelas; a
margem medial está a 5cm dos processos espinhosos.
● Área triangular lisa da espinha da escápula se opõe ao
processo espinhoso de T3.
● Qualquer assimetria na relação entre as escápulas e o tórax
pode indicar fraqueza ou mesma atrofia do músculo serrátil
anterior e pode se apresentar na forma de escápula alada.
● Deformidade de Sprengel → descida, apenas parcial, da
escápula da região cervical até o tórax.
○ Pode dar a falsa impressão de pescoço alado ou
encurtado.
Linha média posterior do corpo
● Observar se a coluna vertebral está reta, sem curva lateral
(escoliose)
● Presença de curvatura vai fazer que o ombro pareça mais
baixo que o outro e o lado dominante se mostrará mais
musculoso.
● Doença de Scheuermann (cifose juvenil) → A parte torácica
está excessivamente convexa (hipercifótica)
Palpação
Posicionar-se atrás do paciente, que deve estar sentado; coloque as
mãos sobre o detóide e o acrômio.
Posição natural em concha nas mãos é mais eficiente e permite a
avaliação da temperatura da pele com a ponta dos dedos.
● Incisura jugular do esterno: Partindo do deltóide e do
acrômio, mova as mãos no sentido medial e até sentir a
incisura jugular do esterno.
● Articulação esternoclavicular: está imediatamente lateral
à incisura jugular e deve ser palpada bilateralmente.
● Clavícula: Partindo da articulação esternoclavicular, mova a
mão no sentido lateral e palpe com um movimento
deslizante toda a superfície ântero superior lisa da clavícula.
○ Inicialmente, palpe os ⅔ mediais convexos e, em
seguida, o terço lateral côncavo da clavícula,
atentando para a presença de protuberâncias,
creptações ou perda de continuidade (pode indicar
uma fratura).
○ Pacientes magros dá para sentir os nervos
supraclaviculaes.
● Processo coracóide: parte mais profunda da concavidade
clavicular, desça os desdos distalmente 2,5 cm a partir da
borda anterior da clavícula e pressione lateralmente e
posteriormente em linha oblíqua até sentir o processo
coraoide.
○ O processo está voltado para frent e e para fora;
apenas a superficie medial e ponta são palpáveis.
○ Situado profundamente no músculo peitoral maior,
mas pode ser sentido pressionando-se firmemente
a região do triângulo deltopeitoral.
Catarina Viterbo
Catarina Viterbo
● Articulação acromioclavicular: Retorne para clavícula e
continue a palpação no sentido lateral por cerca de 2,5cm
até a articulação acromioclavicular subcutânea. Apesar de a
clavícula começar a se achatar no terço lateral, ela não
perde totalmente o contorno arredondado e projeta
levemente acima do acrômio.
● Acrômio: estrutura óssea retangular chamada de “ponta do
ombro”, contribui para o contorno geral do ombro. Palpe a
parte anterior e posterior dessa estrutura.
● Tubérculo maior do úmero: partindo da borda lateral do
acrômio, palpe no sentido lateral até o tubérculo maior do
úmero, que está em uma posição inferior à borda. Há um
pequeno degrau entre a borda lateral do acrômio e o
tubérculo maior.
● Sulco intertubercular: é anterior e medial ao tubérculo
maior e é delimitado lateralmente pelo tubérculo maior e
medialmente pelo tubérculo maior e medialmente pelo
tubérculo menor. Palpado como mais facilidade quando o
ombro é rodado lateralmente.
● Espinha da escápula: Mover as mãos no sentido
posteromedial e palpe o acrômio no local onde se estreita
até formar a espinha da escápula.
● Margem medial da escápula: note que ela está
aproximadamente 5cm (3 dedos) dos processos espinhosos
das vértebras torácicas e que o triângulo situado na
extremidade vertebral da espinha da escápula está no nível
de T3. Partindo do ângulo inferior da escápula, palpe a
margem lateral até o ponto onde a escápula desaparece por
trás dos músculos latíssimo do dorso, redondo maior e
redondo menor.
Palpação dos tecidos moles por zonas clínicas
Importante
1. Estabelecer as relações entre os tecidos moles do cíngulo
do membro superior
2. Detectar quaisquer variações da anatomia normal
3. Identificar condições patológicas que possam se manifestar
condições patológicas (massas e nódulos incomuns).
4. Músculos do cíngulos → verificar tônus, consistência,
tamanho e forma de cada músculo, se estão atróficos ou
hipertróficos.
5. Dor → localizar com precisão e ter causa identificada
Zona I - Manguito rotador
● Ruptura do tendão de inserção → leva a restrição de
movimento do ombro, principalmente a abdução.
● Possui 4 músculos, apenas 3 palpáveis (supraespinhal,
infraespinhal e redondo menor) - SIR
● Em posição anatômica;, o supra espinhal está diretamente
abaixo do acrômio; o infraespinal está posterior ao
supraespinal e o redondo menor está posterior aos outros
dois músculos.
● 4o músculo do manguito rotador, o subescapular, localizado
anteriormente, mas não é palpável.
● Para palpar o manguito, precisa girá-lo lateralmente para
poder apalpá-lo.
● A extensão do ombro move o manguito rotador até uma
posição palpável, portanto, segure o braço do paciente
próximo à articulação do cotovelo e eleve o cotovelo
posteriormente.
● Em seguida, apalpe o contorno arredondado do manguito
rotador exposto, que está localizado um pouco abaixo da
borda anterior do acrômio.
○ Dor → pode ser alteraçõs, rupturas, ou desinserção
do tendão, preso ao tubérculo maior.
■ O m. espinhal é o que sofre ruptura com
mais frequência.
Zona II - Bursa subacromial e subdeltóidea
● Extensão passiva → a brusa subacrominal sofre rotação
aterior junto com o manguito rotador, ambos situadas do
acrômio.
● Partes da bursa: subcromial e a deltóidea
○ Pode se estender até o sulco intertubercular
● Partindo da borda lateral do acrômio, a bursa se estende
sob o músculo deltóide, separando-o do manguito rotador.
● Bursa subacromial, deve ser palpado com cuidado, porque a
área poderá ser sensível se tiver bursite.
● Buscar → Espessamento, massas ou dor específica.
○ O espessamento pode ter junto à crepitação.
Zona III - Axila
● Fique diante do paciente e abduzir o membro superior dele
com uma das mãos; em seguida, introduza os dedos
indicador e médio da outramãos na axila desse membro.
● Reposicione o braço do paciente junto ao corpo para relaxar
a pele da base da axila e aplique uma pressão adicional no
sentido cranial - isso permitirá que seus dedos penetrem
ainda mais a axila.
● Examine a axila em busca de linfonodos aumentdos, podem
ser dolorosos.
● Músculos que formam → Peitoral maior e o latíssimo do
dorso.
○ Parte medial → 2 a 7ª costela e o m. serrátil
anterior.
○ Articulação glenoumural (articulação do ombro)
corresponde ao ápice da pirâmide e a pela e a
fáscia da axila corresponde à base.
● Mova a mão até a parede medial da axila, pressione a ponta
dos dedos firmemente sobre as costelas e palpe o músculo
serrátil anterior.
○ Observe seu estado comparando-o
● Parede anterior e posterior da axila podem ser palpadas
quando o braço do paciente está abduzido (afastado da
linha média).
● Palpar a parede posterior
Catarina Viterbo
Catarina Viterbo
Zona IV - Músculos proeminentes do cíngulo do membro
superior
● Palpar bilateralmente em relação a tamanho, forma,
consistência e tônus. Verificar contornos anormais,
protuberâncias e falhas, ou mesmo ausência de músculo.
● Observar manifestações de dor
● Primeiro → Palpe os músculos da face anterior do ombro d a
região superior para a inferior.
● Segundo → Palpe os músculos da face posterior
Esternocleidomastóideo
● Verificar → Hematomas + Torcicolo
● Linfonodos
● Lesão por hiperextensão como consequência de
desaceleração abrupta (mecanismo do chicote)
● Segurar a base do ECOM e do da sua extensão (palpe
simultaneamente os dois lados).
● Origem dupla medialmente no manúbrio e lateralmente no
terço da clavícula.
Peitoral Maior
● Origem → toda exntensão do externos e dos ⅔ mediais da
clavícula.
● Inserção → Crista lateral do sulco intertubercular do úmero,
depois de formar a parede anterior da axila.
● Palpar o peitoral maior interior bilateralmente, concentrando
nas porções mediais e realizando com 5 dedos um
movimento de varredura sobre a superfície.
● As articulações costocondrais em posição lateral ao esterno.
○ Podem ser dolorosas por trauma ou Síndrome de
Tietze (Costocondrite)
● Mova os dedos ao longo da inserção do peitoral maior e
note que ele cruza o sulco intertubercular do úmero
enquanto segue até a inserção na crista lateral desse sulco.
○ Dor → Diferencie do sulco e da origem no próprio
músculo.
● Tecido mamário cobre o peitoral maior e fixa na fáscia
anterior.
● Examine palpando em busca de protuberâncias ou massas
Bíceps
● Palpado mais facilmente quando o cotovelo é flexionado.
● A cabeça longa do bíceps pode ser avulsionada de sua
origem parte da inserção na clavícula, no acrcômio e na
espinha da escápula. Difícil distinguir um músculo de outro.
● Palpe a porção superior da espinha da escápula → Perceber
dor ou diferença no tamanho, no contorno ou na consistência
do músculo.
● Depois palpe o ângulo inferior do trapézio, percorrendo com
os dedos uma linha convergente para baixo, bilateralmente
até a inserção mais distal do músculo no processo
espinhoso de T12.
Rombóide menor e maior
● Retraem as escápulas e trazem os ombros para posição
militar de sentido.
● Originam-se ao longo da coluna vertebral (C7-T5),
estendem-se para baixo oblíqua e lateralmente.
● Inserem na margem medial da escápula.
● São palpados juntos porque não é possível diferenciar.
● Palpação → Oriente-se localizando a área triangular lisa da
margem medial da escápula. Essa área se oõem a T3, serve
como ponto de inserção ao rombóide menor.
● Pedir ao paciente para colocar o braço nas costa, flexiona o
cotovelo e realizando a rotação medial do ombro. Depois o
paciente deve empurrar o braço no sentido posterior
enquando o examinador impõem resistência ao movimento
e o rombóide se tornam palpáveis.
● Palpe obliqua e inferiormente o ventre dos músculos do
espaço de 5cm entre os processo espinhosos e a margem
medial da escápula.
● Palpe os romboides contralaterais para estabelecer a
comparação.
Latíssimo do Dorso
● A abdução do braço torna o latíssimo do dorso mais
proeminente ao longo da prega do cavo da axila.
● Coloque o polegar na axila como base para a palpação e
mova os demais dedos estendidos para a palpação e mova
os demais dedos estendidos sobre a face posterior do
músculo.
● Prossiga a palpação no sentido caudal, movendo os dedos
em direção a crista ilíaca até que o latíssimo do dorso se
torne indistinto.
● Palpe o contralateral e compare os achados.
Serrátil anterior
● Ao passar os dedos sobre o músculo, note que ele é
denteado (da primeira a oitava costela).
● Fixar a margem medial (vertebral) das escápula na caixa
torácica, o músculo serrátil anterior impede que a escápula
adquira o aspecto de uma asa (escápula alada).
Amplitude de movimento
Os movimentos do cíngulo do membro superior podem ser dividos
em:
● Abdução, adução, extensão, flexão, rotação medial e lateral.
Teste para amplitude de movimento ativa
● Teste da “Coçadura” de Apley
● Testar a abdução e a rotação da cabeça, toque o ângulo
medial superior da escápula contralateral.
● Amplitude da rotação medial e adução: peça para o paciente
que passe o braço na frente da cabeça e toque o acrômio
contralateral.
Catarina Viterbo
Catarina Viterbo
● Para testar ainda mais a rotação medial e a adução → peça
para o paciente que passando o braço por trás das costas, to
que o ângulo inferior da escápula contralateral.
Outros modos de testar a amplitude de movimento:
● Instrua o paciente para abduzir os braços até 90º, mantendo
os cotovelos retos. Depois, peça ao paciente que vire as
palmas das mãos para cima em supinação e continue a
abdução até que as mãos se toquem acima da cabeça.
○ Essa ação demonstrará a abdução completa e
bilateral e permitirá uma comperação imediata.
Catarina Viterbo

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