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33 - Imobilizacoes

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Imobilizações 
Finalidade e funções das Imobilizações 
- Tratar lesões traumáticas músculo-esqueléticas
- Auxilia no tratamento de processos infecciosos (regressão de inflamação de forma 
mais rápida) 
- Impedir atitudes viciosas (ex: antiálgicas, paralisias)
- Corrigir deformidades ósteoarticulares
Imobilizações na Emergência 
- Coluna —> Pode ser imobilizada com prancha, tábua e maca de madeira.
- MMSS —> Pode ser imobilizado por tipoia, 8 para clavícula, Velpau, Dessault, talas de 
cartolina, papelão e madeira (obs: antes de imobilizar deve-se lembrar de retirar anéis 
e outros acessórios)
- MMII —> Pode ser imobilizado por aparelho de Thomas (tala) para joelho e coxa, tala 
de Jones para joelho e tornozelo e gesso podre
Tipos de Materiais 
- Talas improvisadas: São os travesseiros, cartolina, madeira, etc
- Imobilizações comerciais: São as talas de propilenos, talas pneumáticas infláveis, 
órteses para pernas, joelhos, tornozelos ( brace ), tornozeleira, etc
Tipos de Imobilizações 
- Enfaixamentos simples: 
• indicado em lesões de partes moles e imobilizações provisórias 
• Poucas vezes é utilizado como tratamento definitivo.
- Enfaixamento tipo Jones: 
• Usado para imobilização em "8" para fraturas de clavícula.
- Enfaixamentos associados a gessos: 
• Pinça de confeiteiro: Usadas para fraturas de diáfise de úmero.
- Talas, goteiras ou calhas gessadas: 
• É o tratamento provisório de fraturas e o tratamento definitivo em fraturas sem 
desvio ou lesões articulares sem fraturas
- Aparelhos gessados circulares: 
• É o tratamento definitivo de fraturas
• Oferece maior contenção mas tem mais risco de compressão e deficiência 
circulatória distal
- Tração contínua: 
• Pode ser por tração cutânea e a tração esquelética
Princípios Gerais 
- Toda imobilização em membro traz como consequência transtornos de inervação e 
circulação, atrofia muscular e óssea, edema de partes moles e rigidez articular
- A lesão não é só óssea, mas de todo envoltório de partes moles do osso
- Dor intensa após imobilização sugere alguma complicação. O osso fraturado, se bem 
imobilizado não deve doer.
- A posição da imobilização das articulações deve ser na posição funcional (posição em 
que se mais utiliza o membro). Exceto para manter redução de fraturas ou relaxar ação 
muscular ou tendinosa.
- Nas fraturas deve-se imobilizar articulação proximal e distal.
Imobilizações por Tração Cutânea e Esquelética 
- Tração cutânea:
• É usada para controlar os espasmos musculares e imobilizar uma área antes da 
cirurgia
• A tração cutânea é realizada usando-se um peso para puxar uma fita adesiva de 
tração ou sobre uma bota de espuma presa à pele. (tração a Tillaux).
• Usado em Tratamento incruento de fraturas de fêmur em crianças
- Tração esquelética:
• Diz respeito a qualquer aparato de tração no qual a força é aplicada diretamente 
sobre o esqueleto por meio de pinos, fios, parafusos e/ou braçadeiras que são 
inseridos na área apropriada do osso.
Gesso 
- O material:
• O pó do gesso é desidratado em fornos para formar o pó de gesso anidro que em 
contato com a água faz uma reação química, que libera calor e da origem a forma 
cristalina sólida de gesso
• O gesso está disponível na forma algodoada e inalgodoada 
- Técnica de confecção do gesso:
• A engessagem pode ser mais justa ou mais frouxa, depende da indicação e do 
momento.
• A espessura ideal do gesso é de 3-10 mm, geralmente 0,5cm ( 6-7 camadas )
• O engessamento pode ser circular ou utilizar tala gessada
• Materiais utilizados na engessagem: malha tubular, algodão ortopédico laminado ou 
feltro.
• A engessagem pode ser próxima para diastal ou distal para proximal
- Imobilização gessada:
• Deve-se ter uma técnica de confecção adequada e com cuidados na confecção.
• Cuidados depois da confecção: Orientação ao paciente como cuidar
• Compressão do gesso, sinais de alarme para sequelas vasculonervosas: dor, 
edema, déficit circulatório na extremidade. Nesses casos o médico deve 
inicialmente orientar o paciente como conduzir, se não adiantar deve-se fendar o 
gesso, o tornando bivalvar com a serra de gesso (ferramenta oscilante e vibratória)
- Tipos de gesso conforme a localização:
• MMSS: luva, braquiopalmar, toracobraquial (espica gessada ), Velpau.
• Coluna: Colete gessado, minerva gessado (para lesões da coluna cervical), gesso 
de Risser (usado para escoliose).
• MMII: Pelvi-pédico, toraco-pédico, calção gessado, inguino-pédico, inguino- 
maleolar, bota gessada, gesso tipo Sarmiento
- Acessórios do gesso:
• São objetos como talas, madeiras, salto, estribos, calçados para deambular.
• Janelas no gesso: São usadas para fazer a manutenção de curativos.
• Cunha no gesso: Usada para corrigir deformidades.
Substitutos modernos do gesso 
- São derivados a base de fibra de vidro que são mais caros e não se utilizam para 
fraturas recentes.
- Vantagens: São mais leve, mais resistente, não desmancham com água, e são de 
múltiplas cores.
- Desvantagens: É mais difícil de fazer, mais difícil de moldar, causa mais irritação de 
pele e não deve molhar porque maceram a pele.
- Técnica: Tem reação química na água, deve-se usar luva e vaselina, com 2-3 camadas 
já se atinge a espessura alvo e uniforme.

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