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Primeiros socorros

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28/09/2016
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INTRODUÇÃO
• O TRAUMATISMO DAS EXTREMIDADES RARAMENTE CAUSA
RISCO DE VIDA ISOLADAMENTE.
• AS LESÕES COM RISCO IMEDIATO ESTÃO LIGADAS A
HEMORRAGIA INTENSA E INCONTROLÁVEL.
• LESÕES ORTOPÉDICAS ISOLADAS
OU MÚLTIPLAS PODEM CAUSAR
INVALIDEZ PERMANENTE.
• AS LESÕES DE EXTREMIDADE
NORMALMENTE ENVOLVEM MAIS
DO QUE UM ELEMENTO
TECIDUAL.
PRIMEIROS SOCORROS NO ESPORTE
1. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
2. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
3. TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
4. TRAUMATISMO OCULAR
5. TRAUMAS ODONTOLÓGICO
6. FRATURA NASAL
7. TRAUMATISMO DE EXTREMIDADES
- Quadro de maior gravidade;
- Esportistas < 35 anos: doenças congênitas CV
45% com sintomatologia prévia ao ocorrido:
TONTURA, FADIGA, DESCONFORTO NO PEITO
1. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
ABCD primário
alerta-ajuda-abertura via aérea
boca-a-boca
circulação
desfibrilação
CABD 
compressão
vias respiratórias
respiração
desfibrilação
2010
2005
CAB
ALERTA
VERIFICAR RESPONSIVIDADE
AJUDA
CHAMAR POR AJUDA
1. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
CIRCULAÇÃO
Verificar pulso carotídeo
MASSAGEM 
CARDÍACA
2 ventilações para cada 
30 compressões 
CAB
100-120 
compressões/min
5-6cm profundidade
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DESFIBRILAÇÃO
DESFIBRILAÇÃO
PRECOCE
CAB
EXAME PRIMÁRIO E REANIMAÇÃO:
Alerta/ajuda: vítima contactuante
C – Circulação: verificar pulso carotídeo
A - Abertura da via aérea: inclinação da cabeça ou 
elevação do queixo
B – Boca-a-boca: 2 ventilações/30 compressões
D – Desfibrilador
EXAME PRIMÁRIO E REANIMAÇÃO:
1) AVALIAÇÃO RÁPIDA DAS 
EXTREMIDADES, PARA 
CONTROLE DE POSSÍVEL 
HEMORRAGIA.
2) AVALIAR PERFUSÃO.
3) CUIDADO COM LESÕES 
OCULTAS.
4) ABORDAGEM ABRANGENTE 
DO PACIENTE.
Hemorragias
• LUVAS e ÓCULOS
• COMPRESSÃO
• Manter a perfusão distal
• NUNCA USAR GARROTE
• NUNCA RETIRAR A PRIMEIRA CAMADA 
DE GASE
HEMORRAGIAS DE MEMBROS
• COMPRESSÃO MANUAL DIRETA
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HEMORRAGIAS DE MEMBROS
• Vítima deve segurar uma ´´almofada´´ ou compressa
• Mão deve ficar elevada
• Prender os dedos com a faixa, deixando o polegar de 
fora
HEMORRAGIAS DE MEMBROS
• Enrolar envolta do tornozelo 2 x, prosseguir pela 
metade do pé e retornar ao tornoselo
• Repetir o procedimento
• Elevar o MMII se a vítima estiver consciente
EPISTAXE
• Hemorragia nasal pela ruptura de vasos da 
mucosa do nariz
-Acalmar a vítima
-Afrouxar a roupa
-Sentar a vítima
-Solicitar que respire pela boca 
-Pressão direta sobre asas nasais
-Gelo exteriormente
HEMOPTISE
• Perda de sangue 
vermelho cintilante pelas 
vias respiratórias
- Palidez intensa, sudorese
- Hipotermia
- Tosse com sangue
- Desmaio 
- Vertigem
HEMATÊMESE
• Sangue proveniente 
do estômago
- Vômitos com sangue 
de cor escura 
(´´borra de café´´)
- Enjôo (náusea)
- Dor
HEMOPTISE e HEMATÊMESE
-Acalmar a vítima
-Deitá-la em DL com um dos MMII
mais à frente
-Vítima não faz esforço
-Não dar nada para ela ingerir
-Aquecer a vítima
HEMATÊMESE: gelo 
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- Concussões cerebrais
- Hematoma epidural, subdural ou intracerebral
AVALIAÇÃO EM QUADRA
Há queixa de amnésia?
Sensação de parestesia ou perda de força em extremidades?
Há presença de anormalidades neurológicas evidentes?
2. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
RETORNO PARA QUADRA
No mesmo dia, apenas no TCE leve (Grau I):
sem amnésia ou perda de consciência.
SINAIS E SINTOMAS PÓS-TCE
-Cefaléia -Incapacidade de concentração 
-Irritabilidade -Anormalidades psicomotoras
-Alterações visíveis de destreza, força e velocidade
2. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
CONVULSÃO
• Descarga elétrica anormal do cérebro
- Febre alta
- ↓glicose, Na, Ca, Mg
- TCE, AVE
- Uso tranqüilizantes
- Desidratação grave
CONVULSÃO
• Proteger a vítima de 
ferimentos por 
quedas/choques
• Não introduzir nada 
na boca da vítima
• Posicionar a cabeça 
da vítima (DL) e 
afrouxar as roupas
• Vigie e transporte 
para atendimento 
AVALIAÇÃO EM QUADRA
Sensação de parestesia nos membros superiores e inferiores
do mesmo lado?
Há sintomas bilaterais em membros superiores ou inferiores?
Há dor na palpação posterior da coluna?
Há dor na flexão e extensão ativa e lenta?
3. TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
RESPOSTA POSITIVA
- Imobilização da cervical (colar) e da coluna (prancha) no
local de atendimento;
- Mobilização do atleta em bloco e com auxílio de outras
pessoas;
10-15% das fraturas cervicais associadas a outros níveis:
NUNCA MOBILIZAR PASSIVAMENTE A COLUNA
3. TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
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TRAUMA DA COLUNA CERVICALTRAUMA DA COLUNA CERVICAL
ESTRUTURAS LESADAS:
1) MEDULA ESPINHAL E RAÍZES NERVOSAS.
2) DISCOS INTERVERTEBRAIS.
3) LIGAMENTOS E MUSCULATURA.
4) VÉRTEBRAS.
ESTRUTURAS LESADAS:
1) MEDULA ESPINHAL E RAÍZES NERVOSAS.
2) DISCOS INTERVERTEBRAIS.
3) LIGAMENTOS E MUSCULATURA.
4) VÉRTEBRAS.
FRATURAS E LUXAÇÕES CERVICAISFRATURAS E LUXAÇÕES CERVICAIS
1) ABORDAGEM INICIAL (PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS 
NEURAIS).
2) DIAGNÓSTICO (MECANISMO).
3) TRATAMENTO:
– CHOQUE MEDULAR.
– HALO CRANIANO.
– DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA.
– OSTEOSÍNTESE (CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE DE WHITE E 
PANJABI).
1) ABORDAGEM INICIAL (PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS 
NEURAIS).
2) DIAGNÓSTICO (MECANISMO).
3) TRATAMENTO:
– CHOQUE MEDULAR.
– HALO CRANIANO.
– DESCOMPRESSÃO CIRÚRGICA.
– OSTEOSÍNTESE (CRITÉRIOS DE INSTABILIDADE DE WHITE E 
PANJABI).
SINAIS DE ALERTA
- perda aguda da visão; - protusão do globo ocular;
- perda do campo visual; - fotofobia;
- sangue intraocular; - sensação de areia;
- alteração do formato da pupila;
- hiperemia conjuntival; - diplopia;
- pontos cintilantes na visão;
4. TRAUMATISMO OCULAR
CUIDADOS BÁSICOS
- compressas com bolsa de gelo;
- uso de tampão ocular (se ferimento ocular);
- atleta não deve assoar o nariz, pois pode surgir
enfisema subcutâneo de face (fratura de órbita
associada);
4. TRAUMATISMO OCULAR
DENTES SOLTOS
- vítima deve morder uma gaze com firmeza, mas
sem fazer força demais, mantendo o dente na
cavidade;
5. TRAUMAS ODONTOLÓGICOS
DENTES QUEBRADOS
- pano limpo e água morna para limpar local;
- sem lesão de maxilar, enxagüar a boca;
- bolsa de gelo para alívio da dor e edema;
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DENTES PERDIDOS
- tempo é fundamental: reimplante com sucesso se
for inserido novamente na cavidade dentro de 30
minutos;
CUIDADOS BÁSICOS
- nunca toque a raiz do dente, manusei-o pela coroa;
- mergulhe o dente em saliva ou leite gelado
5. TRAUMAS ODONTOLÓGICOS
SINAIS E SINTOMAS
- sangramento nasal
- obstrução nasal
- dor
- assimetria nasal
- crepitação na região dorsal
- equimose periorbitária e 
subconjuntival
CUIDADOS
- controle das vias aéreas
- controle do sangramento
com compressão externa
- compressas de gelo
- avaliação especializada
6. FRATURA NASAL
AVALIAÇÃO INICIAL
SINAIS CLÍNICOS:
– EXPRESSÃO FACIAL.
– ORIENTAÇÃO TÊMPORO-
ESPACIAL.
– PRESENÇA DE AMNÉSIA 
PÓS-TRAUMÁTICA.
– MARCHA ANORMAL.
EXAME SECUNDÁRIO:
• AVALIAR PERFUSÃO.
• IDENTIFICAR FERIDAS ABERTAS.
• IDENTIFICAR MOVIMENTOS ARTICULARES ANORMAIS.
• IDENTIFICAR LESÕES FECHADAS:
• DEFORMIDADE.
• AUMENTO DE VOLUME.
• DOR.
• INSTABILIDADES E CREPITAÇÃO.
EXAME SECUNDÁRIO
1) IMOBILIZAR COM TALAS OU TRAÇÃO.
2) RESTAURAR O ALINHAMENTO DOS MEMBROS.
3) TRATAR AS FERIDAS.
4) RESTAURAR PERFUSÃO.
TRANSPORTE DO TRAUMATIZADO
Por uma pessoa.
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TRANSPORTE DO TRAUMATIZADO
Por duas ou mais pessoas.
TRANSPORTE DO TRAUMATIZADO
1) COLCHÃO INFLÁVEL.
2) PRANCHA.
3) IMOBILIZADOR CERVICAL.
4) KED.
AVALIAÇÃO DAS EXTREMIDADES
HISTÓRIA:
• MECANISMOS DE LESÃO.
• FATORES AMBIENTAIS.
• CONDIÇÕES PRÉ-EXISTENTES E 
FATORES PREDISPONENTES.
• ACHADOS NO LOCAL DO ACIDENTE.
• CUIDADOS PRÉ-HOSPITALARES.
EXAME FÍSICO
• CABEÇA: Sangue ou Líquor.
• OLHOS: Pupilas iguais e reagentes à luz.
• PESCOÇO: Alinhamento Cervical.
EXAME FÍSICO
• TÓRAX: Comprimir Suave.
• ABDOME: PalpaçãoSuave.
AVALIAÇÃO DAS EXTREMIDADES
• EXAME FÍSICO:
– INSPEÇÃO (ESTÁTICA E DINÂMICA).
– PALPAÇÃO.
– MOBILIDADE.
– ESTABILIDADE PÉLVICA.
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TORSÃO, FALHA
Movimento além do limite tolerável pelos ligamentos
SOLTURA, DESLIGAMENTO
Perda total do contato ósseo de uma articulação
Luxação de patela
Perda parcial do contato ósseo de uma articulação
FISSURA
Perda da 
continuidade de 
um osso, 
comprometendo 
a sua integridade
sexo feminino
alterações menstruais
alterações alimentares
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SINAIS E SINTOMAS
- desalinhamento, deformidade grosseira
- perda de ADM
- ponto doloroso
- crepitação
7. TRAUMATISMO DE EXTREMIDADES
FRATURAS e LUXAÇÕES
Evento traumático com súbito edema,
deformidade ou restrição do movimento.
CUIDADOS
- dúvidas quanto ao tipo de lesão = IMOBILIZAR
TIPÓIAS IMPROVISADAS: tecidos, revistas, jornais, 
travesseiros;
7. TRAUMATISMO DE EXTREMIDADES
FRATURAS e LUXAÇÕES
- realinhar cuidadosamente o membro fraturado pode
melhorar a circulação do membro;
- nas luxações, não reposicionar sem confirmação
radiológica;
´´ÁGUA´´ NO JOELHO
• Aumento do líquido intrarticular
• Geralmente conseqüência de algum processo que agride 
a membrana sinovial que reveste o joelho
HEMARTROSE
sangue intrarticular
após trauma
PIOARTRITE
pús intrarticular-infecção
INCHAÇO
Acumulo excessivo de líquido em espaços 
existentes nos tecidos do organismo
ESTIRAMENTO, FISGADA, DISTENSÃO E RUPTURA
Termo utilizado para lesões musculares quando ocorre 
uma ruptura parcial das fibras do tecido muscular, 
geralmente associado a fadiga ou tração excessiva
FICOU ROXO
LESÃO QUE 
OCASIONA 
SANGRAMENTO 
VISÍVEL AO NÍVEL 
DA PELE
LESÃO QUE 
OCASIONA 
SANGRAMENTO 
VISÍVEL AO NÍVEL 
DA PELE
HEMATOMA – Aumento de volume as 
custas de sangue
HEMATOMA – Aumento de volume as 
custas de sangue
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EXAME FÍSICO
• PELVE: Apertar e Comprimir.
• EXTREMIDADES: Circulação.
FRATURA
• CLASSIFICAÇÃO.
• IMOBILIZAÇÃO.
• ANALGESIA.
* MANTER JEJUM
FERIMENTOS
• LIMPEZA.
• PROTEÇÃO.
• ANALGESIA.
IMOBILIZAÇÕES
IMPROVISADAS.
IMOBILIZAÇÕES
ESPARADRAPAGEMESPARADRAPAGEM
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INDICAÇÕES:
• Manter redução das fraturas.
• Proteger partes moles
• Alívio da dor.
• Diminuir incidência de embolia 
gordurosa.
• Transporte.
• Manter redução das fraturas.
• Proteger partes moles
• Alívio da dor.
• Diminuir incidência de embolia 
gordurosa.
• Transporte.
TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES
• ENFAIXAMENTO.
• ESPARADRAPAGEM.
• TIPÓIA.
• TRAÇÃO.
• TALA GESSADA.
• APARELHO GESSADO.
TRAÇÃO APARELHO GESSADO
REGRAS BÁSICAS
• IMOBILIZAR DUAS ARTICULAÇÕES.
• MANTER A REGIÃO DISTAL DO MEMBRO LIVRE.
• PROTEGER E LIMPAR MUITO BEM A PELE E OS 
FERIMENTOS.
• EVITAR GARROTE.
• ENFAIXAMENTO DISTAL PARA PROXIMAL.
• AFASTAR FENÔMENOS ALÉRGICOS.
COMPLICAÇÕES
IMOBILIZAÇÃO APERTADA.
EFEITO TÉRMICO DO GESSO.
CONTUSÕES, HEMATOMAS, ENTORSES
P
R
I
C
E
PROTEÇÃO
REPOUSO
ICE (GELO)
COMPRESSÃO
ELEVAÇÃO

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