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1. Artigo DESMAME_16.11

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1 
 
INTERFACE ENTRE O DESMAME PRECOCE E A ENFERMAGEM 
 
Angelica de Oliveira Porto1, Bárbara Silvestre de Lacerda Vicente1, Daiara Trindade 
dos Santos1, Gessica Pereira de Oliveira1, Thamiris Dutra Godinho1, Bianca 
Lacchine Paula2 
 
RESUMO 
A amamentação é o modo mais prático, seguro e econônico de alimentar uma 
criança, criando uma base biológica e emocional entre mãe e filho, porém, apesar 
das vantagens do aleitamento, diversos fatores têm contribuído para a redução do 
aleitamento materno. Diante da importância de orientação e do manejo da 
amamentação, é de grande importância a enfermagem acompanhar as puérperas 
focando os benefícios do aleitamento materno e prevenindo problemas que possam 
surgir durante a amamentação. Objetiva-se então analisar a interface entre o 
desmame precoce e a enfermagem, investigando o porquê do desmame precoce 
apesar das campanhas de incentivo ao aleitamento materno terem crescido tanto 
nos últimos anos.Trata-se de uma revisão bibliográfica onde foram analisados 
artigos publicados de 2013 a 2018, indexados nas bases de dados: Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados de 
enfermagem (BDENF). Após análise dos dados chegou-se a conclusão que o 
enfermeiro deve dar apoio e informações necessárias para as puérperas e direcionar 
práticas que minimizem as dificuldades na amamentação como forma de impedir o 
desmame precoce. 
PALAVRAS-CHAVES: Desmame. Aleitamento. Enfermagem. 
 
ABSTRACT 
Breastfeeding is the most practical, safe and economical way to feed a child, creating 
a biological and emotional basis between mother and child, but despite the 
advantages of breastfeeding, several factors have contributed to the reduction of 
breastfeeding. Given the importance of breastfeeding orientation and management, it 
 
1 Discentes do Curso de Enfermagem na Faculdade Brasileira – MULTIVIX Vitória. 
2 Docente do Curso de Enfermagem na Faculdade Brasileira – MULTIVIX Vitória. 
2 
 
is of great importance for nursing to follow the puerperas, focusing on the benefits of 
breastfeeding and preventing problems that may arise during breastfeeding. The 
objective is to analyze the interface between early weaning and nursing, investigating 
the reason for early weaning, despite the fact that campaigns to encourage 
breastfeeding have grown so much in recent years. This is a bibliographical review 
where articles published in 2013 were analyzed to 2018, indexed in the databases: 
Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Nursing 
Database (BDENF). After analyzing the data, it was concluded that the nurse should 
provide support and information necessary for the puerperas and address practices 
that minimize the difficulties in breastfeeding as a way to prevent early weaning. 
KEY WORDS: Weaning. Breastfeeding. Nursing. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O aleitamento materno é considerado um dos esteios fundamentais para a 
promoção e proteção de saúde nas crianças do mundo inteiro e constitui em uma 
das questões mais importantes para a saúde humana, principalmente nos primeiros 
seis meses de vida (VILLAÇA; FERREIRA; WEBER, 2015). De acordo com Costa et 
al. (2017), o leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para 
todos os recém-nascidos. Em conformidade, Rocha et al. (2016) ressaltam que leite 
materno é a melhor forma de nutrição para os lactentes, devido às suas 
propriedades nutricionais e protetoras. 
Nas últimas décadas consagrou-se a importância do aleitamento materno como o 
meio para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis das crianças. Pinho (2014) 
destaca que é incontestável a superioridade do leite materno sobre o artificial. E esta 
superioridade do leite materno como alimento de proteção contra enfermidades, faz 
com que médicos e enfermeiros do mundo inteiro o aconselhem (MAIA, 2017). As 
vantagens do leite materno, principalmente quanto a sua adequação às 
necessidades nutricionais do lactante e seus benefícios em relação à sobrevivência, 
desenvolvimento e à qualidade de vida infantil, fazem da promoção do aleitamento 
materno uma das estratégias essenciais para e melhoria da saúde das crianças 
(MACHADO et al., 2012). 
3 
 
De acordo com Mendes (2017), são inúmeras as vantagens do Aleitamento Materno 
especialmente do ponto de vista nutritivo e imunológico, e mais ainda o valor 
psicológico é imensurável. A amamentação estabelece uma ligação mais íntima 
entre mãe e filho, satisfazendo as necessidades emocionais de ambos, oferecendo 
ao bebê uma maior garantia de equilíbrio interno. Portanto, o Aleitamento Materno 
confere segurança emocional e estreita o vínculo entre mãe e filho (MENDES, 
2017). 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o aleitamento materno deve ser 
exclusivo até os seis meses de vida e parcial até os dois anos de idade, promovendo 
vantagens para a mãe e a criança, ao proporcionar vínculo, uma nutrição superior, 
rica em nutrientes, além de outros benefícios (BRASIL, 2015). Todavia, a 
prevalência de aleitamento materno exclusivo ainda é baixa, como pode ser 
observado em uma pesquisa realizada nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 
2008, na qual se detectou que o índice de aleitamento materno exclusivo em 
menores de seis meses foi de 41%, a duração mediana do aleitamento materno 
exclusivo foi de 1,8 meses e a duração mediana do aleitamento materno foi de 341,6 
dias (VENANCIO et al., 2010, apud BARBIERI et al., 2015). 
O processo de amamentar, embora pareça simplesmente fisiológico e mecânico, 
requer um conjunto de ações que fortaleça o vínculo afetivo entre mãe e filho 
(BRASIL, 2015). Pensando nisso é necessário que a amamentação seja um hábito 
cultural e, portanto, torna-se fundamental informar e sensibilizar a todos (ALMEIDA; 
LUZ; UED, 2015). 
Diante disso fica claro que a assistência de enfermagem à prática do incentivo ao 
aleitamento é considerada fator fundamental para a promoção de saúde materno-
infantil (BRASIL, 2015). Como afirmam Ferreira et al. (2016) que sintetizam que a 
assistência de enfermagem deve ser prestada com orientações acerca de como 
realizar a amamentação com técnica adequada, posição e pega correta, por 
exemplo. 
Do mesmo modo Mesquita et al. (2016) expressam que o enfermeiro exerce um 
papel fundamental no que concerne ao aconselhamento das futuras mamães, sendo 
um meio importante para aumentar o índice das mães que amamentam. 
Corroborando com os autores citados, Cunha e Siqueira (2016, apud MENDES, 
2017) ressaltam que o enfermeiro é o profissional que mais intimamente se relaciona 
4 
 
com a mulher durante esse período puerperal e tem importante papel nos programas 
educativos em saúde no decorrer do pré-natal, devendo conscientizar a gestante 
para o aleitamento evitando assim dúvidas, dificuldades e possíveis complicações. 
Assim sendo, o Ministério da Saúde preconiza que os profissionais de saúde devem 
estar preparados para acompanhar o processo da amamentação e, também, 
precisam ter competência para se comunicar com eficiência. A promoção da 
amamentação na gestação, comprovadamente, tem impacto positivo nas 
prevalências de aleitamento materno (BRASIL, 2015). 
Diante do exposto, o objetivo deste estudo é analisar a interface entre o desmame 
precoce e a enfermagem, investigando o porquê do desmame precoce apesar das 
campanhas de incentivo ao aleitamento materno terem crescido tanto nos últimos 
anos. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 A IMPORTÂNCIA DO LEITE MATERNO 
A sobrevivência do ser humano sempre esteve vinculada à forma como as mulheres 
alimentaram e cuidaram de seus filhos, principalmente com relação à amamentação, 
sendo esta uma das condições para a sua sobrevivência (GOMES et al., 2016). Os 
primeiros anos de vida da criança são decisivos para o desenvolvimento de uma boa 
saúde e o aleitamentomaterno é uma das formas de atender as suas necessidades 
(BRASIL, 2015). 
Desde a década de 1980, muitas ações e políticas públicas vêm sendo 
desenvolvidas para estimular a prática do aleitamento materno. No Brasil, este 
processo se iniciou em março de 1981 através da implementação do Programa 
Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno, criado pelo Ministério da Saúde em 
parceria com o UNICEF que, desde então, proporciona diversas iniciativas. Como 
exemplo podemos citar a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), criada em 
1991, que tem o objetivo de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, 
consistindo na mobilização de profissionais de saúde para mudanças em rotinas e 
condutas, responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce (BRASIL, 
2011). 
5 
 
Em conformidade, o Ministério da Saúde ressalta que o ser humano tem a 
capacidade de alimentar seu filho com seu próprio leite e exclusivamente durante 
seis meses, não existindo a necessidade de introduzir outros alimentos em sua 
alimentação, nem mesmo água (BRASIL, 2015). Neste período, o aleitamento 
beneficia o crescimento do bebê por oferecer um alto grau nutricional, onde todos os 
nutrientes que ele precisa estão no leite materno e são importantes para 
desenvolver a proteção do organismo através do sistema imunológico, 
consequentemente reduzindo os riscos de algumas doenças (GIUGLIANI, 2000). 
Também permite seu crescimento e desenvolvimento saudável, fortalecendo o 
vínculo afetivo entre mãe e filho, além de reduzir o índice de mortalidade infantil e 
gerar benefícios não só para as crianças, mas também para a nutriz, uma vez que, 
esta ação produz benefícios econômicos, diminui a ocorrência de alguns tipos de 
fraturas ósseas e morte por artrite reumatoide, além de câncer de ovários e mamas. 
Crianças amamentadas no peito são mais inteligentes, visto que o aleitamento 
materno contribui para o desenvolvimento cognitivo (FERREIRA et al., 2016). Além 
do mais, é importante ressaltar que o colostro é o primeiro leite que tem muitos 
nutrientes que protegem a criança. Devido a estes pontos tão importantes, vários 
programas foram preconizados para estimular o incentivo ao aleitamento (LIMA et 
al., 2018). 
O leite materno é composto de 160 substâncias representadas por proteínas, 
gorduras, carboidratos e células, sendo o alimento imprescindível e essencial para o 
desenvolvimento do bebê, pois protege contra doenças alérgicas, diversos tipos de 
câncer, desnutrição, diabetes melittus, doenças digestivas, doenças 
cardiovasculares, obesidades, doenças do trono urinário, cáries, entre outras 
(DUPIN, 2011). Já de acordo com Marques, Costa e Priore (2011 apud BARBIERI et 
al., 2015), a amamentação tem ação importante para o lactente na proteção contra 
infecções, diarreia, doenças respiratórias, autoimunes, celíaca e de Crohn, linfomas, 
entre outras. 
É comprovado que as crianças que são amamentadas se tornam menos propensas 
a doenças, pois o leite materno é a alimentação perfeita para o bebê por ser 
altamente completo e, desta forma, contribuir para a saúde e o pleno 
desenvolvimento da criança. Diante disso, se a maioria dos bebês fosse alimentada 
6 
 
exclusivamente com leite materno, haveria uma redução significativa da mortalidade 
infantil (RODRIGUES, et al., 2017). 
Além disso, o leite materno contém substâncias chamadas anticorpos que protegem 
o bebê das infecções. Como já dito, a principal vantagem do leite materno está na 
composição dos seus nutrientes. A qualidade e a quantidade dos seus componentes 
são especialmente adequadas àquelas crianças para a qual foi feito. Isso quer dizer 
que a quantidade de proteínas, vitaminas e sais minerais que existem no leite estão 
ali na medida certa para preencher as necessidades do bebê. Além disso, o bebê 
digere melhor o leite materno, bem como absorve melhor seus nutrientes (BRASIL, 
2015). 
Em conformidade, Costa et al. (2017) ressaltam que após estudos realizados em 
três continentes, pode-se concluir que crianças que não eram amamentadas até o 
segundo ano de vida tinham duas vezes mais chances de morrer de doenças 
infecciosas se comparadas com crianças que eram amamentadas até os dois anos. 
O aleitamento materno permanece como uma prática muito respeitada, vinculado 
com a redução nas taxas de natalidade, de mortalidade infantil e de desnutrição, 
bem como várias pesquisas que enaltecem os benefícios para a saúde dos 
indivíduos (ANDRADE FIALHO; MARTINS; ÁVILA, 2014). 
 
2.2 FATORES QUE INFLUENCIAM O DESMAME PRECOCE 
É importante ressaltar que o aleitamento materno tem um significado de 
sobrevivência para o bebê, pelo fato não só de nutrição, pois o leite materno é o 
alimento ideal para desenvolvimento da criança nos primeiros seis meses de vida, 
mas também devido ao fato de que o ato de amamentar oferece a oportunidade de 
desenvolvimento do vínculo entre mãe e filho, que começa desde a gestação. Diante 
disso podemos destacar que um dos aspectos que precisa ser frisado é a 
importância de toda família nesta fase, pois o bebê e a mãe dependem de todo 
apoio e atenção de todos. E este apoio influencia diretamente no sucesso da 
amamentação e do aleitamento exclusivo (LIMA et al., 2018). 
Uma observação importante é que é notável que mesmo com as informações e 
surgimento de programas de saúde sobre o incentivo ao aleitamento materno, 
muitas mães não conseguem desenvolver essa prática com sucesso, enfrentando 
7 
 
grandes dificuldades para amamentar (GOMES et al., 2016). Tal fato é observado 
principalmente nas mães que tiveram seus primeiros filhos, chamadas de 
primíparas. O problema enfrentado por essas puérperas primíparas devem ser 
analisados para que sejam identificadas quais falhas ocorrem nesse processo, ou 
para que seja investigado outras razões que a amamentação exclusiva nos 
primeiros dias de vida torna-se tão difícil para muitas mães (GOMES et al., 2016). 
Quaisquer dificuldades encontradas no processo de amamentação são fatores que 
influenciam o desmame precoce. De acordo com Amaral et al. (2015) uma das 
principais causas do desmame precoce está relacionada à dor durante a 
amamentação, que ocorre por problemas mamários e que poderiam ser amenizados 
com a orientação do enfermeiro durante o pré-natal e após o nascimento do bebê. 
Corroborando com o assunto, Capucho et al. (2017) citam que fatores biológicos, 
sociais, culturais, econômicos e políticos podem afetar a manutenção da 
amamentação exclusiva. O nível de instrução da mãe, sua idade, condições 
socioeconômicas, tipo de parto e seu desejo de realizar o aleitamento materno 
também levam ao desmame precoce, conforme Castilho e Barros (2010). Já para 
Araújo et al. (2008), a falta de leite materno, ferimento no peito, ingestão de 
antibióticos, “leite fraco” e a recusa do lactente ao peito por motivo do uso de 
mamadeiras são alguns dos motivos que também levam ao desmame precoce. 
Santos (1989, apud FERREIRA; SILVA; RIBEIRO, 2001), relata que até o décimo 
quinto dia após o parto é comum aparecerem problemas relacionado à mama, tais 
como o ingurgitamento mamário e a fissura mamilar, aos quais costumam interferir 
no processo de aleitamento e cujo manejo requer paciência, firmeza e, acima de 
tudo, conhecimento da fisiopatologia da lactação, tanto por parte do profissional da 
saúde como da nutriz. 
Em relação ao ingurgitamento mamário, Marques, Detogni e Guerra (2008) dizem 
que, uma vez que o leite materno desce, as mamas se aquecem, tornando-se mais 
pesadas e duras, similares a pedras, daí a importância das mães amamentarem 
para esvaziar as mamas. Todavia, pode ocorrer o acúmulo de leite nas mamas pelo 
aumento da produção, que ocorre a partir do terceiro dia do pós-parto, ou pela 
insuficiente sucção e consumo de leite pelo bebê, e assim as mamas tornam-se 
ingurgitadas e há alta pressão intraductal devido a este acúmulo. 
8 
 
Quanto às fissuraspodemos dizer que a fissura mamilar dificulta significativamente a 
amamentação, acarretando dor e muitas vezes sangramentos, sendo mais comum 
em primíparas, acredita-se que isso é devido à sensibilidade da mama e pela falta 
de manejo em promover a pega correta. A mesma pode ser uma fissura circular, 
onde se situa a base do mamilo, ou vertical, no centro do mamilo (SANTOS; SILVA; 
ALTHOF, 2015). Pode levar também a mãe a produzir quantidades insuficientes de 
leite em virtude das restrições de duração das mamadas, esquivando-se, adiando ou 
até mesmo postergando a amamentação em virtude da dor ao longo desta prática, 
inibindo assim o reflexo de descida do leite (ROZOLEN, 2014). 
Em acordo, Silva et al. (2014), no que se refere às intercorrências mamárias, citam 
como principais complicações, o ingurgitamento, fissuras mamilares e mastite. Já 
Alvarenga (2015) acrescenta mamilos doloridos, hipogalactia e hipertrofia mamária 
da gravidez. 
Acrescentando, Giugliane (apud PARIZOTTO; ZORZI, 2008) relata que os mamilos 
planos ou invertidos podem dificultar o início da amamentação pelo fato dele não se 
protair suficientemente, mas reforçam que não necessariamente a impedem. 
Corroborando com o Ministério da Saúde que destaca que os mamilos invertidos 
também causam dificuldades para a amamentação, mas nem sempre representam 
um problema (BRASIL, 2015). 
Fato é que na amamentação deve haver prazer e não sacrifício e dor. Como relata 
Marcondes et al. (2013), que destaca que a dor nos mamilos não é considerado algo 
normal e deve-se investigar este fato para encontrar uma solução para a mãe. 
Diante do referido e dos altos índices de desmame precoce, devem ser levados em 
consideração os fatores determinantes que podem influenciar o desmame precoce 
do bebê, todas as puérperas tem a necessidade de serem bem assistidas e 
orientadas para alcançar o sucesso frente aos desafios referente ao aleitamento 
materno que dificultam uma amamentação eficaz. Diante disto, os profissionais de 
enfermagem são importantes para realizar o incentivo e instrução para as mães, 
principalmente as inexperientes (LIMA et al., 2018). 
 
 
 
9 
 
2.3 O PAPEL DA ENFERMAGEM NO ALEITAMENTO MATERNO 
O processo de amamentação é uma consequência de diversos impulsos instintivos, 
biológicos e comportamentais, sendo comum a todos os mamíferos recém-nascidos, 
mas a prática de aleitar é, antes de tudo, um ato comportamental (VAUCHER; 
DURMAN, 2005). Como já dito, a adoção do aleitamento depende de uma série de 
fatores que estão relacionados à mãe, ao filho e ao ambiente que os cercam. Um 
aspecto de grande relevância é o grau de conhecimento e, portanto, conscientização 
da mãe sobre os benefícios da amamentação (MARANHÃO et al., 2015). 
Além disto, muitas são as modificações sofridas pela puérpera, portanto deve-se 
levar em consideração que a mãe ainda precisa adequar-se para experimentar as 
mudanças que ocorrem durante a amamentação, como dor, dificuldade em 
encontrar a posição correta para amamentar, dificuldades em acertar a pega do 
bebê durante as mamadas, bico invertido anatomicamente, pouco leite, falta de 
apoio, além de críticas e incentivos errados de introduzir outros alimentos 
precocemente (SILVA et al., 2014). 
Diante disso, os profissionais de saúde têm papel fundamental para fornecer 
informações desde o acompanhamento pré-natal, mediante o apoio emocional e 
orientações do ponto de vista prático, possibilitando que as mulheres desenvolvam a 
autoconfiança em sua capacidade de amamentar, aprendam como superar 
dificuldades e experimentem êxitos com a amamentação no pós-parto imediato 
(BRASIL, 2015). 
Nesse sentido, expressam Almeida, Luz e Ued (2015) que se faz necessário que os 
profissionais da saúde manejem a problemática e apoiem a família que amamenta. 
Como bem expressam os autores, apesar da tendência ascendente da prática da 
amamentação no país, os valores observados ainda estão considerados abaixo da 
recomendação da OMS, principalmente o índice de aleitamento materno exclusivo, 
que permanece aquém do esperado em grande parte dos municípios brasileiros. E 
estes dados estão interligados diretamente a atenção do profissional da saúde a 
esta família que amamenta (ALMEIDA; LUZ; UED, 2015). 
Os profissionais, além das competências técnicas para desenvolver as orientações 
sobre a importância, o manejo e as possíveis intercorrências da amamentação, 
precisam de uma visão ampliada do contexto sociocultural, emocional e familiar da 
10 
 
gestante, ajudando-a a superar suas inseguranças e dificuldades e reconhecendo-a 
como principal atuante frente ao processo de lactação (BARRETO; SILVA; 
CHRISTOFFEL, 2009). 
Conjuntamente podemos citar Rodrigues et al. (2017), que descrevem que é 
necessário os profissionais da enfermagem buscarem desenvolver conhecimento 
acerca da amamentação e saber identificar as maiores dificuldades durante essa 
nova fase da vida da mulher, quando ela torna-se mãe. Ainda, é indispensável 
distinguir as falhas existentes durante esse processo, para que sejam traçados 
planos estratégicos para a correção da problemática, passando a manter a 
efetividade da transmissão do conhecimento, tornando as mães cada vez mais 
capacitadas para lidar com as dificuldades durante a amamentação (RODRIGUES et 
al., 2017). 
Como Giugliane et al. (2000) afirmam, a orientação das mães sobre aleitamento 
materno no período pós-natal aumenta seus conhecimentos sobre o assunto e, 
consequentemente, a prevalência dessa prática. Diante disso, para Machado (2012), 
quando se tratar de questões de ordem da lactante, o enfermeiro é o profissional 
que deve estar preparado para atender e conduzir uma solicitação diversificada, 
além de identificar e possibilitar momentos educativos, facilitando a amamentação, o 
diagnóstico e o tratamento adequados. Em acordo Dupin (2011) relata que os 
enfermeiros devem estar mais voltados às atividades de educação em saúde em 
prol da amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, a fim de minimizar 
os altos índices de desmame precoce observados em todo o país. Portanto, o 
enfermeiro deve estar preparado para prevenir, reconhecer e resolver as 
dificuldades na interação nutriz e filho, especialmente no que se refere à 
amamentação, como os obstáculos identificados para que a sua prática seja bem 
sucedida (AZEVEDO et al., 2015). 
Conforme o Ministério da Saúde, a presença permanente da enfermagem no 
hospital, principalmente nas primeiras horas do nascimento do bebê, pode servir de 
base para a amamentação bem sucedida e duradoura (BRASIL, 2015). Assim, 
expressam Barreto, Silva e Christoffel (2009) que descrevem que ser enfermeiro em 
aleitamento materno implica em orientar, ajudar, explicar a cada mãe 
individualmente, na gravidez, no pré-parto, no parto e no puerpério, principalmente 
nos primeiros dias após o parto, atuando ativamente nos grupos de mães, de 
11 
 
familiares e de funcionários. Além de promover discussões em grupo com relatos de 
experiência e de solicitar participação ativa da mãe em todos os cuidados ao filho. 
 
3 METODOLOGIA 
A metodologia adotada para a elaboração deste artigo consiste em uma revisão 
bibliográfica de cunho descritivo. Compreende, portanto, numa busca por pesquisa 
bibliográfica, em fonte primária, selecionando-se e sintetizando-se as ideias que se 
relacionam com o tema para melhor compreendê-lo, destacando-se as citações 
literais de trabalhos científicos (LAKATOS; MARCONES, 2015). 
O levantamento da produção científica foi efetuado nos seguintes bancos de dados 
informatizados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
(LILACS) e Base de Dados da Área da Enfermagem (BDENF), no período de 
Setembro de 2018. Os descritores utilizados foram: “Desmame” and “Enfermagem” 
and “Aleitamento”. 
Para a seleção das produções científicas foram estabelecidos os seguintes critérios 
de inclusão:artigos que abordassem o porquê do desmame precoce, artigos 
publicados na íntegra, artigos atuais e disponíveis gratuitamente em português. 
Enquanto os critérios de exclusão foram: artigos que não apresentavam os fatores 
de inclusão supracitados, artigos em duplicidade entre as bases de dados, trabalhos 
que somente disponibilizassem resumos, relatos devido ao baixo nível de evidências 
científicas, teses e dissertações. 
O recorte temporal foi de 05 (cinco) anos de publicação, ou seja, trabalhos 
publicados entre 2013 e 2018. Todos os trabalhos foram avaliados e selecionados 
de acordo com os critérios acima expostos. 
 
4 RESULTADOS 
Foram encontrados 91 artigos nas bases de dados pesquisadas. Destes, 44 foram 
retirados da base BDENF e 52 da LILACS. 
Foram excluídos 80 artigos e mantidos 11 artigos, de acordo com critérios de 
inclusão e exclusão. 
12 
 
Os artigos utilizados estão dispostos no quadro 1 a seguir: 
BASE/ 
ANO 
TÍTULO AUTORES TIPO DE 
ESTUDO 
OBJETIVOS 
LILACS/ 
2018 
Facilidades e 
dificuldades 
encontradas 
pelas puérperas 
para amamentar 
URBANETTO, 
P.D.G., et al. 
Descritivo 
exploratório de 
cunho 
qualitativo 
Conhecer as facilidades e 
dificuldades encontradas 
pelas puérperas para 
amamentar 
BDENF/ 
2018 
Diagnósticos de 
enfermagem 
relacionados ao 
aleitamento 
materno: uma 
revisão integrativa 
GASPARIN, V.A., 
et al. 
Revisão 
integrativa 
Identificar na literatura 
científica os diagnósticos 
de enfermagem que se 
relacionam diretamente 
com o aleitamento 
materno, bem como 
elencar os mais utilizados 
nessa prática 
BDENF/ 
2018 
Promoção do 
aleitamento 
materno no pré-
natal: discurso 
das gestantes e 
dos profissionais 
de saúde 
SILVA, D.D. da, et 
al. 
Pesquisa 
qualitativa, 
exploratório-
descritiva 
Analisar o discurso de 
gestantes e profissionais 
de saúde sobre as 
orientações acerca do 
aleitamento materno 
fornecidas durante o pré-
natal na rede básica de 
saúde 
BDENF/ 
2018 
As ações de 
enfermagem no 
cuidado à 
gestante: um 
desafio à atenção 
primária de saúde 
GARCIA, E.S.G.F., 
et al. 
Estudo 
descritivo e 
transversal 
Verificar as ações 
desenvolvidas pelos 
profissionais de 
enfermagem na 
assistência às gestantes 
em unidades de atenção 
primária à saúde 
BDENF/ 
2018 
Características 
definidoras 
críticas para o 
diagnóstico de 
enfermagem 
acerca da 
amamentação 
ineficaz 
ALVARENGA, S.C. 
de, et al. 
Estudo 
transversal 
Investigar as medidas de 
acurácia diagnóstica de 
enfermagem e propor um 
modelo para uso de 
características definidoras 
no julgamento do 
diagnóstico de 
enfermagem de 
amamentação ineficaz 
BDENF/ 
2015 
Aleitamento 
materno e os 
determinantes do 
desmame 
precoce 
SOUSA, M.S., et al. Estudo 
descritivo, de 
abordagem 
quantitativa 
Identificar o perfil 
sociodemográ-fico das 
mulheres que 
desmamaram 
precocemente e os fatores 
de risco para o desmame 
precoce 
LILACS/ 
2015 
O enfermeiro 
frente ao 
desmame 
precoce na 
consulta de 
enfermagem à 
criança 
MONTESCHIO, 
C.A.C.; GAÍVA, 
M.A.M.; MOREIRA, 
M.D. de S. 
Abordagem 
qualitativa 
Analisar a atuação do 
enfermeiro frente ao 
desmame precoce em 
crianças menores de 6 
meses de idade 
LILACS/ 
2015 
Aleitamento 
materno: 
orientações 
recebidas no pré-
natal, parto e 
BARBIERI, M.C., et 
al. 
Quantitativode
scritivo, 
Analisar as orientações 
sobre amamentação dadas 
pelos profissionais de 
saúde para as mulheres no 
pré-natal, parto e puerpério 
13 
 
puerpério 
LILACS/ 
2015 
Amamentação e 
as intercorrências 
que contribuem 
para o desmame 
precoce 
OLIVEIRA, C.S. de, 
et al. 
Descritiva-
exploratória, 
com 
abordagem 
qualitativa 
Conhecer a vivência de 
mães em relação à 
amamentação e as 
intercorrências que 
contribuem para o 
desmame precoce 
LILACS/ 
2014 
Fatores 
associados ao 
desmame 
precoce do 
aleitamento 
materno 
ANDRADE 
FIALHO, F.; 
MARTINS L.A.; 
ÁVILA V.D., I.M. 
Revisão 
bibliográfica 
Conhecer a importância do 
enfermeiro no 
estabelecimento e 
manutenção do 
aleitamento materno e 
discutir os fatores que 
desencadeiam o desmame 
precoce 
LILACS/ 
2013 
Hospital Amigo da 
Criança: 
prevalência de 
aleitamento 
materno exclusivo 
aos seis meses e 
fatores 
intervenientes 
FIGUEREDO, S.F.; 
MATTAR, M.J.G.; 
ABRÃAO, A.C.F. 
de V. 
Estudo de 
coorte 
prospectivo 
Identificar o padrão de 
aleitamento materno 
exclusivo nos primeiros 
seis meses de vida de 
crianças nascidas em um 
Hospital Amigo da Criança 
e os fatores que 
contribuíram para o 
desmame precoce 
Quadro 1: Publicações de artigos por período analisado. 
Fonte: Autoral, 2018. 
 
5 DISCUSSÃO 
O aleitamento materno possui uma das fontes fundamentais para a promoção da 
saúde das crianças oferecendo vantagens não só para os bebês como também para 
as mães (GASPARIN et al., 2018). Mas, de acordo com Sousa et al. (2015), o 
número de pessoas que não reconhecem os benefícios proporcionados pelo 
aleitamento natural ainda é muito grande. 
Os resultados obtidos nesta pesquisa mostraram que embora a maioria das mães 
conheça a importância do leite materno e tenham amamentado seu filho, a média de 
duração do aleitamento exclusivo observada ainda é menor que o mínimo 
preconizado pela OMS (ANDRADE FIALHO; MARTINS; ÁVILA, 2014). Conforme 
continuam os autores, mostrando os dados nacionais, o percentual de crianças 
alimentadas exclusivamente com leite materno é baixo já no primeiro mês de vida 
(47,5%). Na idade de 120 dias a proporção estimada foi 17,7% e aos 180 dias de 
7,7%. Nesse sentido, preceituam Sousa et al. (2015) que a ausência de 
amamentação ou sua interrupção precoce e a introdução de outros tipos de 
alimentos na dieta da criança durante os primeiros seis meses têm sido frequentes, 
com consequências potencialmente danosas à saúde do bebê, tais como a 
14 
 
exposição precoce a agentes infecciosos, contato com proteínas estranhas, anemia 
ferropriva, prejuízos ao processo de digestão, entre outros. 
Foi verificado por Oliveira et al. (2015), Silva et al. (2018) e Andrade Fialho, Martins 
e Ávila (2014) que, principalmente as mulheres primíparas requerem um olhar 
diferenciado a respeito das orientações sobre aleitamento materno, tendo em vista 
que se depararam com um novo mundo cheio de dúvidas após o nascimento de 
seus filhos e, nessa fase muitas vezes encontraram-se em situação de 
vulnerabilidade. Expressam os autores que o risco de haver desmame precoce entre 
as mães primíparas é maior do que entre as multíparas justamente por terem tido 
menor oportunidade de acesso às informações veiculadas na mídia e às ações de 
promoção do aleitamento materno do que as mães com mais filhos. 
Vale citar que o Ministério da Saúde alerta que alguns problemas enfrentados pelas 
nutrizes durante o aleitamento materno, se não forem precocemente identificados e 
tratados, podem ser importantes causas de interrupção da amamentação (BRASIL, 
2015). 
De acordo com Andrade Fialho, Martins e Ávila (2014), estudos mostram que uma 
das principais causas do desmame precoce está relacionada à dor durante a 
amamentação, que ocorre por problemas mamários e que poderiam ser amenizados 
com a orientação do enfermeiro durante o pré-natal e após o nascimento do bebê. 
Oliveira et al. (2015) completam dizendo que o cuidado com as mamas facilita o 
aleitamento e evita complicações futuras, reduzindo, assim, o desmame precoce. 
Corroborando com os citados, Urbanetto et al. (2018) dizem que dentre os fatores 
considerados determinantes do abandono da aleitamento materno exclusivo antes 
dos 6 meses são as complicações mamárias, como: fissura mamilar (34%), mama 
ingurgitamento (8,1%), bico liso e/ou invertido (4,1%) e mastite (2,7%). Em acordo, 
Monteschio, Gaíva e Moreira (2015) destacam as lesões nos mamilos como uma 
das causas para desmame, e completa dizendo que as mesmas são provocadas, 
especialmente, pelatécnica incorreta da amamentação. A técnica inadequada 
acarreta esvaziamento também inadequado das mamas e o ingurgitamento 
mamário, aumentando o sofrimento materno durante o aleitamento materno. 
Já para Gasparin et al. (2018) os eventos que levam a falha no processo da 
amamentação estão relacionados à diminuição da produção de leite, às alterações 
15 
 
hormonais ou anatômicas da mama, aos efeitos colaterais de substâncias usadas 
pelas mães, à prematuridade do recém-nascido e a incapacidade materna de 
exercer o cuidado do bebê. Deixando claro então a importância da intervenção dos 
profissionais de saúde no manejo do aleitamento materno para evitar complicações 
e o desmame precoce. 
Nesse sentido, Alvarenga et al. (2018) lembram que amamentar é muito mais do que 
nutrir e destacam o papel do profissional de saúde de ampliar as taxas de 
aleitamento materno no Brasil. Assim, é imprescindível que os profissionais de 
saúde estejam aptos para aconselharem sobre as técnicas e intervenções frente aos 
problemas referentes à amamentação. Silva et al. (2018) e Oliveira et al. (2015) 
destacam o papel da enfermagem no aleitamento materno, tendo em vista que essa 
categoria profissional atua nas ações de pré-natal, parto e puerpério, além de 
estarem qualificados para identificar precocemente os fatores que interferem 
diretamente na oferta de amamentação contínua. 
Para tanto, Garcia et al. (2018) ressaltam a importância da capacitação do 
profissional de enfermagem em relação às competências essenciais em obstetrícia, 
adotando, assim, uma postura ativa no que diz respeito ao processo educativo. 
Ainda para o autor, a qualificação dos profissionais responsáveis pelo atendimento 
às gestantes e as ações desenvolvidas por eles é uma forma de compreender a 
prática institucional bem como de evidenciar a necessidade de estratégias que 
favoreçam a participação efetiva do profissional enfermeiro (GARCIA et al., 2018). 
Sousa et al. (2015) e Barbieri et al. (2015) destacam que, embora a amamentação 
seja um ato natural não é um ato instintivo, onde as mulheres, ao se tornarem mães, 
já sabem como fazê-la. A amamentação requer técnica, esclarecimento, apoio e 
paciência, onde são necessários profissionais da saúde que encorajem e apoiem as 
mães para que essas iniciem e mantenham a amamentação exclusiva nos primeiros 
seis meses da criança e que introduza, no período correto, a alimentação 
complementar adequada. É nesse ponto que cabe ao enfermeiro promover uma 
amamentação segura e saudável para o binômio mãe-filho. 
Na condução da amamentação, é fundamental que os profissionais de saúde 
estejam preparados para identificar e propor ações adequadas e eficazes para os 
principais problemas relacionados a esse processo, que geralmente estão 
associados às dificuldades na técnica da amamentação. A intervenção precoce pode 
16 
 
restabelecer uma produção adequada de leite, minimizar a intranquilidade materna e 
estimular as pessoas mais próximas da família para apoiar a nutriz nos momentos 
de angústias e dúvidas na prática da amamentação (MONTESCHIO; GAÍVA; 
MOREIRA, 2015). 
Urbaneto et al. (2018) dizem que o enfermeiro deve dar apoio e informações 
necessárias para as puérperas e orientar práticas que minorem as dificuldades na 
amamentação como forma de impedir o desmame. Figueredo, Mattar e Abraão 
(2013) relacionam a ajuda da enfermagem para amamentação, às orientações de 
pega e posição. 
Monteschio, Gaíva e Moreira (2015) destacam que é preciso que, ao observar a 
presença das intercorrências, o enfermeiro avalie minuciosamente a mãe e a técnica 
de amamentação utilizada para identificar os problemas corretamente e estabelecer 
as intervenções necessárias. 
Alvarenga et al. (2018) complementa dizendo que seria importante orientar ou 
recomendar a mãe que observe as seguintes questões: (1) se há um bom 
posicionamento da boca da criança (pega) durante a mamada, (2) se, durante o 
processo de amamentação, a criança mantém sucção na mama de forma contínua 
até que finalize a mamada, (3) se a mãe considera que seu leite tem sido suficiente 
e quais motivos atribuem à falta de suficiência, e (4) se, após a mamada, percebe 
que a criança está tranquila e saciada. 
Já Gasparin et al. (2018) e Monteschio, Gaíva e Moreira (2015), ressaltam que o 
enfermeiro tem papel importante na promoção e proteção ao aleitamento materno, 
por meio do fortalecimento de ações comunitárias, e podem realizar ações 
educativas e assistenciais a fim de prevenir o desmame precoce. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estudo apresenta que o enfermeiro traz melhorias e aumenta o conhecimento 
teórico e prático da mulher, que lhe serão de grande valia para perceber, identificar e 
solucionar os problemas que aparecem no decorrer da amamentação. Nesse 
sentido, com a realização deste trabalho foi possível compreender a grande 
importância dos profissionais de saúde, principalmente dos enfermeiros, que deve 
dar apoio e informações necessárias para as puérperas e direcionar práticas que 
17 
 
minimizem as dificuldades na amamentação como forma de impedir o desmame 
precoce. 
Espera-se que este estudo possa contribuir para que as gestantes que, procuraram 
o serviço de saúde, sejam orientadas por profissionais capacitados e interessados 
em promover o aleitamento materno, fornecendo informações relevantes e 
promovendo ações educativas que contribuam para o sucesso do mesmo, devendo 
direcionar suas ações para uma resolução adequada, evitando dúvidas e possíveis 
complicações. 
Ao finalizar este trabalho, entendeu-se o cuidado como um poder transformador, e o 
enfermeiro como um agente de transformação, construindo uma relação de ajuda 
para identificar e superar as dificuldades da mulher. Por tudo que foi exposto, 
reconhece-se que é preciso mais estudos para aprofundamento do tema, pois 
embora o aleitamento materno seja uma temática muito explorada, ainda precisa 
resolver algumas lacunas e rever algumas práticas para que se possa compreender 
com mais clareza o porquê dos índices elevados de desmame precoce. 
 
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