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CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL TEORIA POLÌTICA I – PROFESSORA: Paula Virgínia Aluna: Antonia Joelma Jeronimo da Silva Turma: 2021.1 Resumo de O Príncipe. Nicolau Maquiavel- Os Clássicos da Política. WEFFORT, Francisco C. O Príncipe é uma obra escrita por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada posteriormente, em 1532. Ele foi secretário de governo, embaixador e colaborador da família Médici na Florença. Uma obra escrita possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcançou suas ambições. O Príncipe É considerado um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado. Do capítulo 1° ao 14°, Maquiavel descreve as formas de poder governado por ministros através da autorização (permissão) de um senhor, ou pelas mãos de um príncipe ao qual o poder foi herdado pelo sangue. Ele não retrata muito sobre as republicas, seu foco principal são os principados , ele relata como esse tipo de governo pode ser mantido e governado. No 15° capitulo, Maquiavel aconselha aqueles pessoas que desejam o poder, para que saibam conduzir os súditos e os aliados. É necessário que o governante não provoque escândalos, pois isso ajudará manter no poder. No 16° capitulo, diz que é necessário para o governante manter-se no poder é necessário ostentar um pouco a sua riqueza, pois o povo gosta de ver, mas Maquiavel adverte que não deve explorar muito o povo, pois se não estes podem se revoltar contra o seu soberano. No 17° capitulo coloca que o ideal que o soberano tivesse as duas características ser amado e temido, como não é possível possuir essas duas qualidades é preferível que seja temido do que ser amado, no entanto não se pode exagerar muito na maldade. No 18° capitulo, afirma que um príncipe pretende conquistar e manter o poder, não importa os meios empregados serão honrosos ou não, pois o soberano sempre visa um resultado. No 19° capitulo, o soberano nunca deve ser odiado pelo povo, pois caso seja será fácil deposto, mas no momento em que o príncipe respeita o patrimônio e as mulheres os súditos lutaram pelo seu governante. No 20° capitulo, afirma que o monarca não deve desarmar os seus cidadãos, pois isso é prejudicial ao príncipe, mais armado o povo eles vão ser mais fieis. No 21° capitulo o monarca para ser estimulado deve fazer grandes empreendimentos, e deve sempre se posicionar em uma guerra. No 22° capitulo, o soberano deve ter muita sabedoria antes de escolher as pessoas que o rodeiam para que estes sempre mantenham a fidelidade. No 23° capitulo, Maquiavel orienta aquelas pessoas que estão no poder ter muito cuidado com os aduladores, uma forma de escapar desse perigo e escolher algumas pessoas para aconselhar, mas somente se o soberano quiser. No 24° capitulo é o resumo do livro de como o Príncipe deve conquistar, no entanto, s príncipes italianos contarão muito com a fortuna e não tinham virtude para governar o seu Estado. No 25° capitulo, os governantes devem ter muito cuidado com a fortuna, pois esta pode fazer a cabeça do monarca, mas é preciso ter prudência e audácia só assim vai poder controlá-la. No 26° capitulo, Maquiavel clama a Medice, para quem escreveu esse livro quando estava no cárcere, mostre sua validade comandando os italianos para a libertação da Itália. A obra é um “auxilio” para os políticos, empresários, governantes, líder de grupo que estão iniciando a liderança, pois o tratado é na verdade um manual de ação política, onde o autor orienta quais as atitudes que o soberano deve tomar para se manter no poder, seja por meio de leis, seja por meio da força. No decorrer dos capítulos, Maquiavel apresenta os problemas e as dificuldades, e logo em seguida ele mostra não só a resolução para estes, mas também conselhos que os governantes devem seguir se quiserem ser bem sucedidos. Fazendo da sua obra um verdadeiro guia para governantes. Outro ponto interessante é quando o autor diz que o príncipe deve fazer-se defensor dos mais fracos. O que na verdade ocorre hoje em dia, pois muitos políticos se utilizam dessa tática para conquistar a confiança do povo e conseguir mais votos. A obra O Príncipe é um clássico porque se trata de um modelo para a compreensão da realidade, isto é, trata-se de um livro atemporal. Ele não trabalha a política, como ela deveria ser, mas como ela realmente é crua e nua. Referências: Os Clássicos da Política. WEFFORT, Francisco C.- O Príncipe. Nicolau Maquiavel. p(25 a 50).
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