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A ação rescisória - Trabalho Final

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ICM – FACULDADE DE DIREITO
Recursos Cíveis e o Processo Nos Tribunais - Marcelo Pereira
ALUNO: Luidgi Silva Almeida – 112084023
AÇÃO RESCISÓRIA
I – INTRODUÇÃO.
A ação rescisória é um dos meios de impugnação de uma decisão judicial, sendo, portanto, uma ação autônoma de impugnação. Está presente no vigente código de processo civil nos artigos 485 ao 495. Não é considerada recurso, pelo simples motivo de não estar elencada nos incisos do artigo 496 do código de processo civil vigente e só é cabível após a formação da coisa julgada. Nas lições do professor Fredie Didier Jr.:[1: DIDIER, Fredie Jr. Curso de Direito Processual Civil, vol. 3, Salvador – Bahia: Editora Podivm, 2007, p.293.]
A ação rescisória não é recurso, por não atender ao princípio da taxatividade, ou seja, por não estar prevista em lei como recurso. Ademais, os recursos não formam novo processo, nem impugnam uma nova relação jurídica processual, ao passo que as ações autônomas de impugnação assim se caracterizam por gerarem a formação de nova relação jurídica processual, instaurando-se um processo novo. Eis por que a ação rescisória ostenta a natureza jurídica de uma ação autônoma de impugnação: seu ajuizamento provoca a instauração de um novo processo, com nova relação jurídica processual
A função da ação rescisória é impugnar decisão transitada em julgado, tendo o futuro proponente, o prazo de 2 (dois) anos para ajuizar tal demanda, de modo a não comprometer a estabilidade das relações jurídicas, conforme inteligência do artigo 495 do CPC. Vale ressaltar que a propositura da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela, vide artigo 489 do CPC.
Alexandre Freitas Câmara por sua vez, entende que:[2: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil, Vol. 2, 18ª ed. Rio de Janeiro – Lumen Juris, 2010, p. 10.]
E de se referir, ainda, que a “ação rescisória” não é recurso, mas “ação autônoma de impugnação”. A natureza de recurso não pode ser atribuída a este instituto por uma razão muito simples: a “ação rescisória” só é cabível após a formação da coisa julgada, ou seja, após o término do processo, O recurso, por sua vez, surge na mesma relação processual em que se proferiu a decisão atacada.
Cândido Rangel Dinamarco entende a ação rescisória como um instrumento extraordinário e que tem de ser usado com cautela para não colocar em risco a segurança jurídica, pelo fato de sua natureza ser a impugnação de decisões transitadas em julgado. Em suas palavras:[3: DINAMARCO, Cr, Nova Era do Processo Civil, Vol. Ú. São Paulo – Malheiros, 2003, p. 262]
Ela é tradicionalmente apontada como um remédio rigorosamente extraordinário de infringência à coisa julgada material, reputada esta um valor a ser preservado a todo custo e sujeito a questionamentos apenas em casos verdadeiramente extraordinários
II – CABIMENTO.
A ação rescisória terá cabimento quando houver ocorrido sentença de mérito, transitada em julgado, mesmo que ainda caiba outro tipo de recurso, conforme expressa disposição do artigo 485 do código de processo civil vigente e a súmula 514 do STF. O mesmo artigo possui um rol taxativo, onde elenca as hipóteses da propositura da ação rescisória. Portanto, será quando:[4: Súmula 514 STF: “"Admite-se a ação rescisória contra sentença transitada em julgado, ainda que contra ela não se tenham esgotado todos os recursos"][5: Código de Processo Civil de 1973]
I - se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar literal disposição de lei;
Vl - se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória;
Vll - depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de Ihe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença;
IX - fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa;
Diante disso, é condição sine qua non da ação rescisória haver ocorrido o trânsito em julgado e poder invocar uma das hipóteses elencadas no artigo 485 do CPC, além de não ter havido a decadência do prazo previsto no artigo 495 do CPC. A propositura da ação rescisória traz uma nova relação jurídica processual, podendo desencadear situações diversas, como a rescindente (ius rescindens), que trata do pedido de desconstituição da coisa julgada, e a rescisória (ius rescissorium), que é o pedido de um novo julgamento da causa. Pontes de Miranda dizia que: “Ação rescisória há julgamento de julgamento. É, pois, processo sobre outro processo”.[6: Pontes de Miranda, Comentários ao Código de Processo Civil, t. 10, p. 103. ]
Dentre as hipóteses previstas no artigo 485 do CPC, o inciso I, trata das decisões proferidas pelo juiz que se tenha dado por prevaricação, concussão ou corrupção. Essas causas estão previstas no código penal, nos artigos 316 (concussão), 317 (corrupção passiva) e 319 (prevaricação). Sendo observada um desses ilícitos, torna rescindível a sentença. Câmara ainda ressalta que não há necessidade da condenação do magistrado na esfera penal para a decisão ser passível de impugnação. Nas suas palavras:[7: CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil, Vol. 2, 18ª ed. Rio de Janeiro – Lumen Juris, 2010, p. 12.]
E de se referir, ainda, que não há a necessidade de que o juiz tenha sido condenado, na esfera criminal, pela prática de um daqueles crimes previstos no texto do inciso I do art. 485.7 Caberá ao juízo competente para a “ação rescisória” verificar se ocorreu algum daqueles ilícitos e, em caso positivo, rescindir a sentença. 
A segunda causa é quando a decisão foi proferida por juiz impedido ou absolutamente incapaz. É válido lembrar que incompetente é o magistrado que ultrapassa os limites de sua jurisdição, não observando os critérios da ratione loci, ratione matéria e ratione personae. Humberto Theodoro Júnior nos adverte sobre a impossibilidade de ação rescisória na incompetência relativa, em suas palavras: “há verdadeira impossibilidade prática de prolação de sentença por juiz relativamente incompetente. É que não opondo a parte exceção de incompetência, há a prorrogação, e o juiz, antes incompetente, torna-se competente”.[8: THEODORO, Humberto Jr. Curso de Direito Processual Civil, vol. 2, 44ª ed. Rio de Janeiro – Forense, 2009, p. 684.]
A terceira situação será quando resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes a fim de fraudar a lei. A primeira parte do dispositivo se refere a toda vez que a parte vencedora impede ou dificulta a atuação processual do vencido, de modo a não observar a boa-fé processual, podendo até influenciar na decisão do magistrado quando a prática incorre na ludibriação do mesmo. A segunda parte do inciso III do artigo 485 do CPC vigente trata da colusão, o professor Alexandre Câmara, em sua obra “lições de Direito Processual Civil” exemplifica perfeitamente do que se trata. Em suas palavras:[9: CÂMARA, Alexandre Freitas. Op. Cit. P. 15]
A colusão processual é o fato consistente na utilização do processo, pelas partes, para praticar ato simulado ou atingir fim ilícito. Pense-se no homem casado que pretenda doar um bem a sua amante, o que é vedado pela lei civil. Utilizam-se, então, de um artifício, ela propõe demanda pleiteando o reconhecimento do domínio do imóvel, e ele reconhece a procedência do pedido. As partes alcançam, assim, com o processo, um fim ilícito, o que não pode ser aceito pelo ordenamento jurídico.Determina, assim, o art. 129 que o juiz profira sentença que obste a intenção das partes (o que se daria pela prolação de sentença que pusesse termo ao processo sem resolução do mérito).
A quarta possibilidade de ajuizamento da ação rescisória, conforme disposição legal positivada no inciso IV do artigo 485 trata da ofensa a coisa julgada. Esta passagem se refere aos casos que uma sentença transitada em julgado trata novamente de um assunto que já teve sentença transitada em julgado, colocando em xeque a segurança processual de todo o ordenamento jurídico. O professor Luiz Rodrigues Wambier se posiciona no sentido que “se a própria lei não pode ofender a coisa julgada, que dirá outra coisa julgada! Parece que este argumento é fundamental, e que realmente define a questão, porque é de índole constitucional”[10: WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso Avançado de Processo Civil. Vol. 1.São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. P. 702]
A quinta hipótese diz respeito à violação literal do dispositivo legal. A ação pode ser rescindida tanto aquela que não houver a aplicação da lei, como aquele em que houve de maneira equivocada. Podendo ter havido o erro na sentença ou durante o curso do processo. Nas palavras do professor Wambier: “é claro que não é a sentença, em si mesma, que tem necessariamente de ter violado a lei para ser alvo de ação rescisória. Basta que tenha havido violação a literal disposição de lei durante o curso do processo”.[11: WAMBIER, Luiz Rodrigues. Op. Cit., 2002, p. 758.]
A sexta possibilidade será quando a decisão impugnada se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal, ou seja provada na própria ação rescisória. Nessa hipótese, a prova falsa foi decisiva para o resultado da decisão, sendo necessário que sem a prova falsa, não pudesse existir tal decisão. A falsidade pode ser material ou ideológica, não havendo a necessidade de já ter sido comprovada em processo criminal. O professor Alexandre Câmara salienta que a falsidade deve agir como suporte para a sentença, não podendo ela se basear em outro fundamento. Em suas palavras:[12: CÂMARA, Alexandre Freitas. Op. Cit. 2010, p. 17.]
Permite a lei que se rescinda sentença fundada em prova falsa. É preciso que se verifique se a sentença subsistiria sem a prova apontada como falsa, ou seja, somente a prova falsa que funcione como suporte da sentença é que permitirá a rescisão. Significa isto dizer que, nas hipóteses em que o resultado do processo seria o mesmo, ainda que não houvesse a prova falsa, não seria possível a rescisão da sentença. A prova falsa que permite a revisão é aquela em que se sustenta a sentença, não se admitindo a desconstituição da decisão se havia outro fundamento suficiente para o referido provimento jurisdicional.
A hipótese referente ao inciso VII do artigo 485 do CPC, se refere aos casos em que depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável. O documento novo para poder ser utilizado na ação rescisória o autor da propositura deverá provar que desconhecia de tal informação ou não pôde usá-la no curso do processo por situações alheias a sua vontade. O doutrinador Elpídio Donizetti diz que a: “impossibilidade da utilização do documento foi originada por circunstâncias alheias à vontade do autor da rescisória; relevância do documento para o desfecho da demanda; referir-se o documento à matéria fática deduzida na primitiva ação”.[13: DONIZETTI, Elpídio. Curso Didático de Direito Processual Civil. São Paulo: Atlas, 2011. P. 831.]
A oitava possibilidade será quando houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença. A sentença só pode ser rescindida caso possa ser invalidado a confissão, nos mesmos moldes da invalidação da prova falsa, que trata o inciso VI do mesmo artigo. Em relação a desistência, houve um erro literal, o legislador queria dizer renúncia, pois desistência incorreria em uma das hipóteses de extinção do feito sem resolução do mérito, previsto no artigo 267 do CPC vigente. Nas palavras do professor Wambier: [14: WAMBIER, Luiz Rodrigues. Op. Cit. 2002. P. 703.]
Ora, se a ação rescisória só é cabível de sentenças transitadas em julgado, e se só fazem coisa julgada sentenças de mérito, é evidente que quando o legislador, no inciso VIII, se refere À desistência, se terá querido referir à renúncia, porque a desistência da ação da origem a um sentença que não julga o mérito, enquanto a renúncia ao direito em que se embasa a pretensão, ou seja, a renúncia ao direito material sobre o qual se funda ação, esta sim, segundo o art. 269, dá origem a sentença de mérito. 
A transação, por sua vez, é uma das causas da extinção do processo com resolução do mérito, previsto no inciso III, do artigo 269 do CPC vigente. O ajuizamento de ação rescisória nestes casos se dá quando a homologação feita entre as partes seja comprovadamente invalida. Vale ressaltar que caberá ação rescisória nas três possibilidades do inciso VIII, do artigo 485 do CPC vigente quando for constatado um dos casos de vício de vontade (coação, dolo ou fraude).
A última hipótese será quando a decisão for fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa. Ocorrerá tal fato quando na decisão supôs um fato que inexistiu ou supôs inexistente um fato existente, conforme inteligência do §1º do artigo 484 do código de processo civil e que tanto num como noutro caso é indispensável que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento judicial sobre o fato, vide §2º do art. 485 do CPC.
III – LEGITIMIDADE.
A legitimidade para a propositura da ação, conforme disposição literal do artigo 487 do CPC, será:
Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação:
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;
II - o terceiro juridicamente interessado;
III - o Ministério Público:
a) se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória a intervenção;
b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei.
IV – CONCLUSÃO.
A ação rescisória tem como principal objetivo estabelecer a segurança jurídica processual entre as partes de modo a mesmo depois do transito em julgado vier a sanar questões processuais. Válido ressaltar que são hipóteses de numerus clausus, não cabendo ali interpretação extensiva legal. Diante disso, os casos são excepcionais e devem ser analisados com cuidado pelo magistrado, pois o mau uso de tal ferramenta acarretaria justamente o inverso de seu objetivo, a insegurança jurídica. O prazo decadencial de dois anos limita mais ainda sua abrangência, de modo a coibir a eventual má-fé e a inevitável procrastinação processual. A ação rescisória é, portanto, um instrumento garantidor de uma justiça efetivamente substancial.
RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL
V – INTRODUÇÃO.
A reclamação constitucional foi inserida no ordenamento jurídico Brasileiro com o advento da Emenda Constitucional nº 45 de 2004. Com essa reformulação no poder judiciário brasileiro, além de criar institutos importantes como o CNJ, o acréscimo do princípio da razoável duração legal do processo e o instituto da súmula vinculante, também houve a criação de mecanismos que garantidores da observância destes implementos. 
Inserida especificamente nos artigos 102, I, l e 103-A, §3º da Constituição Federal e regulamentada pela Lei 8.038/90 e pelos artigos 156 a 162 do Regimento interno do Supremo Tribunal Federal, a reclamação é um método garantidor de observância das súmulas vinculantes, de modo a buscar a uniformização jurisprudencial da matéria em questão. De modo bem simples, se algum magistrado ou tribunal não for de encontro à súmula vinculante, desta decisão, será passível de reclamação constitucional, endereçada ao STF.
VI – CABIMENTO.
O cabimento da reclamação constitucional está previsto nos artigos 102, inciso I, alínea l da Constituição Federal: “l) a reclamação para a preservação de sua competênciae garantia da autoridade de suas decisões” e 103-A, §3º: 
Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
Diante do exposto acima, constata-se que a reclamação é admissível nos casos de preservação de competência e garantia da autoridade das decisões de tribunal. É válido ressaltar que a utilização da reclamação constitucional não exclui o uso dos recursos cabíveis, inerentes ao processo em questão.
VII – CONCLUSÃO
A reclamação é um remédio previsto no ordenamento jurídico brasileiro, sendo cabível para preservar a competência e garantir a autoridade das decisões dos tribunais, além de auxiliar na uniformização jurisprudencial de certas demandas onde o Supremo Tribunal Federal editou súmulas vinculantes. 
Portanto, a reclamação constitucional é um meio garantidor da defesa dos interesses jurídicos, devido sua ampla legitimidade por ser instrumento usado para tutelar a pretensão do requerente através do STF de modo a garantir a uniformização jurisprudencial de temas relevantes.

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