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FISIOPATLOGIA DA REPRODUÇÃO DO MACHO

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PROVA FISIOPATLOGIA DA REPRODUÇÃO DO MACHO – N2 
 
O que é o exame andrológico? 
O exame andrológico tem prazo de validade de 30 dias e é definido como 
o conjunto de procedimentos, que visam avaliar as condições clínicas e 
estimar o potencial reprodutivo dos machos. 
 
Além disso, esse exame é indicado para: 
 
Avaliação do reprodutor antes da estação de monta; 
Relações de comercialização de reprodutores; 
Verificar ocorrência de falhas reprodutivas no rebanho; 
Determinação da ocorrência da puberdade; 
Diagnóstico de problemas de fertilidade; 
Ingresso nas centrais de inseminação, com vistas à congelação de sêmen. 
 
Como funciona o exame andrológico? 
Durante a realização do exame, o touro é avaliado por exame clínico 
geral e exame específico. 
 
No exame clínico geral, são examinadas as condições dos diversos 
sistemas (respiratório, circulatório, nervoso, digestivo, locomotor), tanto 
em repouso como em movimento, o comportamento sexual, histórico do 
animal e se há algum problema. 
 
Já no exames específicos do sistema genital (testículos, escroto, 
epidídimos, cordões espermáticos, prepúcio, pênis e órgãos internos) 
são examinados por inspeção e/ou palpação: 
 
Dimensões e biometrias testiculares; 
Simetria e posição; 
Sensibilidade, principalmente à dor; 
Consistência e a mobilidade dos componentes do sistema genital e sua 
compatibilização com a idade, com o desenvolvimento e raça; 
Espessura da pele, aderência e se há lesões; 
Temperatura; 
Espermiograma: 
 - Volume, aspecto, turbilhonamento, motilidade, vigor e concentração. 
 
Qual a importância do exame andrológico? 
Após o resultado do exame, o veterinário emite um laudo que consta se 
o animal está apto, apto com reservas ou não à reprodução. 
 
É através desse exame andrológico, que podem ser detectadas 
alterações do desenvolvimento do sistema genital, alterações 
regressivas, alterações progressivas e alterações inflamatórias nos 
diversos órgãos, bem como distúrbios na libido e na habilidade de 
cópula. 
 
Identificar a situação em que o gado se encontra é primordial para a 
tomada de decisões! 
 
A coleta de dados é extremamente relevante para o produtor, pois gera 
a cultura de análise e acompanhamento do rebanho, viabiliza o 
cumprimento de metas a curto, médio e longo prazo. 
 
Uma forma de ter tudo isso na palma da sua mão é através do Software 
Smartmilk, que oferece de forma rápida, onde você estiver - online ou 
offline, a situação atual de seu rebanho (produtiva, reprodutiva e 
sanitária), garantindo para você maior eficiência em suas análises. 
 
Avaliação do comportamento reprodutivo: 
Libido 
A libido é o desejo e habilidade do macho em procurar a fêmea, 
completando com a monta. 
 
A libido é importante componente na atividade sexual do macho que 
influencia o manejo dos touros, pois, dependendo do grau de interesse 
do reprodutor, deve-se variar até mesmo a relação touro-vaca. 
 
A manifestação da libido é influenciada por fatores genéticos (Bane 
1954). Não há, porém, correlação entre a libido e a qualidade seminal, 
podendo um touro de baixa libido ter bom sêmen e vice-versa. 
 
Touros com baixa libido, quando são dominantes, podem comprometer 
significativamente a eficiência reprodutiva. Portanto, é importante o 
teste de libido para o prognóstico do futuro reprodutor a ser utilizado 
em monta natural. 
 
A libido é dificil de ser avaliada na pastagem. Entretanto, o teste pode 
ser realizado em condições naturais de monta, quando em utilizando-se 
fêmeas contidas, em estro. 
 
Os touros jovens, principalmente zebus, necessitam de mais tempo para 
interessar-se pelas fêmeas em cio. No teste de libido, o zebuíno 
apresenta reação mais lenta, demonstrando mais tardiamente, em geral 
próximo á puberdade, reação em presença da fêmea em cio. E nos testes 
convencionais levam cerca de 20 a 30 minutos para efetuarem a 
cobertura. 
 
Os touros jovens são facilmente distraídos por movimentos e pessoas 
estranhas, e os de raças européias apresentam um comportamento mais 
extrovertido, montando a fêmea mais rapidamente. 
 
A libido está correlacionada mais com a habilidade de procurar e cobrir a 
fêmea, do que com a qualidade do sêmen. 
 
A avaliação da libido é realizada através da observação do macho 
perante a fêmea, em 5-10 minutos para o europeu e cerca de 20 minutos 
para o zebu, classificando-se as reações em: 
 
O - sem interesse; 
1 - interesse sexual demonstrado apenas uma vez; 
2 - interesse sexual demonstrado mais de uma vez; 
3 - atividade de procurar a fêmea com interesse persistente; 
4 - uma monta ou tentativa de monta, sem serviço; 
5 - mais de uma monta ou tentativa de montas, sem serviço; 
6 - monta e serviço. 
 
Os animais serão classificados segundo as reações, em: 
 
 
O e 1 = ruim - insatisfatório - C 
2 a 4 = regular – moderado - B 
5 e 6 = muito bom - satisfatório - A 
Capacidade de monta 
A capacidade de monta está diretamente correlacionada com o número 
de fêmeas cobertas num rebanho, e, conseqüentemente, correlacionada 
com a taxa de prenhez em sistema de monta natural. 
 
Touros com alta capacidade de monta, quando utilizados, permitem um 
aumento da relação touro-vaca podendo ser 1:25 ou mais, dependendo 
da área da pastagem. 
 
A capacidade de monta é medida com fêmeas contidas, em estro ou não, 
durante 40 minutos, em que a cada macho é permitido saltar e cobrir 
quantas vezes quiser, durante este período. A utilização de touros de 
alta libido e capacidade de monta em fêmeas problemáticas e novilhas, 
pode aumentar a taxa de concepção no primeiro estro. 
 
Muitas vezes a capacidade de monta pode estar comprometida por 
problemas na musculatura esquelética, aprumos, tanto dos membros 
posteriores como dos anteriores e mesmo pela presença de pessoas e 
locais estranhos. Artrites e ferimentos podem prejudicar a locomoção e, 
em conseqüência, o comportamento de monta. Problemas de pênis, 
como desvio, persistência do frênulo, problemas de inervação, 
hematomas, estreitamento do óstio prepucial e fimoses tarnbém podem 
afetar o comportamento de monta; 
 
Um minucioso exame do reprodutor jovem é importante para detectar 
defeitos de pênis e problemas físicos que possam afetar o 
comportamento de monta. 
 
0 teste de comportamento de monta, bem como o de libido, devem ser 
realizados com fêmeas em estro, no caso de zebuínos. A fêmea pode ter 
o estro induzido com estradiol (ECP) (6 mg diários durante três ou mais 
dias seguidos). A fêmea pode ser ovariectomizada, ou não, devendo, 
porém, estar contida para facilitar a monta. 
 
0 tempo para observação do comportamento de monta pode ser de 30 a 
60 minutos para zebuínos, em local isolado, tranqüilo, sem distrações, 
quando é avaliado o número de montas completas, classificando o 
resultado em: 
 
fraco: uma monta sem interesse; 
bom: uma monta e continua o interesse; 
muito bom: mais de uma monta completa e continua o interesse. 
 
Dominância social 
 
A dominância social, principalmente em bovino de corte, em criações 
extensivas, é importante fator a ser considerado em relação à fertilidade 
de um rebanho, quando são utilizados vários touros numa mesma 
pastagem; 
 
A idade é fator de dominância num grupo de touros, e dentro de uma 
mesma faixa etária, existem os dominantes ou de raças diferentes, que 
não se misturam. Touros que permanecem num rebanho e numa 
pastagem durante alguns anos, não permitem a entrada de animais 
novos na sua área de dominância. 
 
Deve-se dar atenção especial aos animais dominantes quanto a sua 
capacidade reprodutiva, porque, se inférteis ou subférteis, podem 
comprometer a taxa de prenhez do rebanho, caindo em até 50%; 
 
Os reprodutores devem ser utilizados, observando-se mais ou menos a 
mesma idade, adaptados previamente ao mesmo lote, quando 
originários de diferentes rebanhos. 
 
Degeneraçãotesticular: 
Conceitualmente, a degeneração testicular é o conjunto de alterações do 
parênquima testicular que causam disfunções bioquímicas e variações 
estruturais nas células da linhagem germinativa, levando o tecido 
normal a um estado funcional menos ativo. 
Tratamento da degeneração testicular em carneiros com suplementação 
vitamínica e mineral ou laserterapia de baixa intensidade; 
Clinicamente, a degeneração testicular leva inicialmente à flacidez e 
discreta diminuição do tamanho dos testículos, sendo que em etapas 
mais avançadas estes podem tornar-se atrofiados, com tamanho 
reduzido, fibróticos e com consistência firme à palpação. 
Histologicamente, nota-se no túbulo seminífero diminuição da 
espermatogênese devido à morte das células da linhagem germinativa. 
As espermatogônias apresentam citoplasma vacuolizado e núcleo 
picnótico, as espermátides se degeneram e há o aparecimento de células 
gigantes multinucleadas resultantes da fusão de várias espermátides. 
Alguns túbulos podem mostrar ausência total do epitélio seminífero, 
membrana basal espessa e hialinizada e proliferação de tecido 
conjuntivo fibroso, que invade os túbulos em casos mais avançados; 
O ejaculado de touros com degeneração testicular mediana apresenta 
baixa concentração espermática, baixa motilidade e número moderado 
de células com defeitos morfológicos, como gotas protoplasmáticas 
proximais, diadema, vacúolos e outros defeitos nucleares. Em casos mais 
severos, além da oligozoospermia e da astenozoospermia, pode ser 
detectado também aumento no número de espermatozoides com 
anomalias morfológicas, especialmente com defeitos de peça 
intermediária e cabeça. 
 
Indicativos de degeneração testicular em touros bovinos no Brasil 
Ao exame clínico andrológico, a avaliação da consistência testicular pode 
ser um dos indicativos da condição do parênquima testicular. 
Degeneração testicular: - diminui a qualidade do sêmen; 
- o aumento da temperatura testicular diminui; 
 
BALANOPOSTITE: A balanopostite é uma inflamação do prepúcio, a pele 
que recobre o pênis e da cabeça do pênis (glande). A condição causa 
muito desconforto nos animais e tem diversas causas: traumatismo, 
lambedura constante, picada de insetos, presença de corpos estranhos 
(pedaços de madeira, grama), entre outros. Normalmente existem 
bactérias oportunistas que, após uma lesão primária, se reproduzem e 
causam uma infecção local. Tumores, alergia (animal se coça em 
excesso) e alguns vírus também são causadores do problema. A fimose, 
que é a abertura insuficiente ou ausente do orifício prepucial impedindo 
a exposição do pênis, também é uma alteração que leva à 
balanopostite. 
As lesões podem ser brandas, com inflamação leve e pouca produção de 
secreção. Outros casos podem evoluir para maior gravidade e causar até 
necrose de tecido. Os cães são mais acometidos e nos gatos pode ter 
relação com obstrução uretral e tentativas seguidas de sondagem da 
uretra, gerando uma manipulação excessiva da região.

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