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Guia de Intubação Orotraqueal

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INTUBAÇAO 
OROTRAQUEAL
GUIA RÁPIDO DA
OPA, BOM TE VER POR AQUI!
A gente sabe que intubação orotraqueal é um assunto que apavora muita gente… 
Mas calma! Nosso objetivo aqui é justamente te explicar um pouco mais sobre esse 
procedimento para que você aperfeiçoe o atendimento nos plantões e não vacile 
diante de um paciente nessas condições.
Para isso, trouxemos esse e-book para vocês! Nele você vai encontrar uma abordagem 
completa sobre este procedimento, desde a indicação, técnica e até os cuidados 
pós-intubação.
Vale lembrar que este guia traz um tema bastante abordado no PSMedway, nosso 
curso de Medicina de Emergência que te ensina a conduzir as patologias mais graves 
da Sala de Emergência e a se sentir seguro para atuar em qualquer PS do Brasil por 
meio de simulações realísticas e aulas sucintas, objetivas e que entregam tudo o 
que você precisa saber para exercer a Medicina com qualidade!
Esperamos que com este guia você tenha mais segurança nos plantões e na 
realização da intubação orotraqueal. Essa é mais uma forma de estarmos ao seu 
lado! Aproveitem!
Agora bora para o conteúdo?
Este material será dividido em 6 partes:
• Parte I: Indicações de intubação orotraqueal 
• Parte II: Os 7 Ps da intubação - preparando e executando um procedimento de sucesso
• Parte III: Drogas e sequência rápida de intubação
• Parte IV: Classificação de Cormack-Lehane
• Parte V: Noções de capnografia 
• Extra I: Tabela de medicações para IOT - Exatamente o que você precisa para usar no seu 
plantão!
Vamos lá!
https://ps.medway.com.br
SUMÁRIO
QUEM SOMOS .............................................................................................................................4
O QUE NOSSOS ALUNOS ESTÃO FALANDO? ................................................................... 5
PARTE I: INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL ..............................................6 
PARTE II: OS 7 PS DA INTUBAÇÃO - PREPARANDO E EXECUTANDO UM 
PROCEDIMENTO DE SUCESSO .............................................................................................7
PARTE III: DROGAS E SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO .....................................12
PARTE IV: CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE .................................................... 16
PARTE V: NOÇÕES DE CAPNOGRAFIA .............................................................................17
EXTRA I: TABELA DE MEDICAÇÕES PARA IOT - EXATAMENTE O QUE VOCÊ 
PRECISA PARA USAR NO SEU PLANTÃO! ....................................................................... 18
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 19
ANEXOS .......................................................................................................................................20
 
 NOSSA MISSÃO ...................................................................................................................20
 
 CONHEÇA NOSSOS CURSOS ...........................................................................................21
 
 DÚVIDAS ...............................................................................................................................23
QUEM SOMOS
Somos um time de médicos formados nas principais instituições de São Paulo, mas 
chegar até aqui não foi nada fácil. Todos nós passamos em algum momento pelas 
dificuldades que você pode estar enfrentando agora na sua carreira.
Justamente por isso, e porque gostaríamos de ter tido alguém para nos orientar lá 
atrás, tomamos a decisão de criar a Medway. Depois de muito estudo, trabalho duro 
e dedicação total, conseguimos montar cursos que nos enchem de orgulho, porque 
sabemos que fazem a diferença na preparação dos nossos alunos seja para as provas 
de residência médica ou para atuar com segurança em qualquer PS do Brasil.
Em menos de dois anos, já são mais de 2500 alunos impactados por uma metodologia 
diferente. Leve, objetiva e verdadeira. Sem dúvidas, esse último é o nosso maior 
diferencial.
Não te enrolamos e nem falamos o que você quer ouvir. Não generalizamos. Te 
tratamos com respeito. Da forma como gostaríamos de ser tratados. Muitos nos 
veem como professores ou mentores. Nós gostamos de nos enxergar como aquele 
veterano que você admira pelo conhecimento técnico, mas também pela didática e 
pelo lado humano.
Genuinamente, torcemos pelo sucesso de todos aqueles que confiaram em nós. E 
se esse for o seu caso muito em breve, pode ter certeza que estaremos juntos até o 
final!
Boa leitura!
4 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
O QUE NOSSOS ALUNOS ESTÃO FALANDO?
5 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
6 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PARTE 
I
INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
Todo o procedimento de intubação começa pela indicação deste procedimento. Existem 
diversas situações nas quais será necessária a obtenção de uma via aérea definitiva. Em linhas 
gerais agrupamos essas indicações em 4 grupos principais:
1. INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA REFRATÁRIA A MEDIDAS NÃO INVASIVAS
Este grupo inclui não apenas pacientes hipoxêmicos com dessaturação e desconforto 
respiratório, mas também pacientes com distúrbios ventilatórios e retenção de CO2, também 
conhecido com insuficiência respiratória hipercápnica, ou insuficiência respiratória tipo 2.
2. INCAPACIDADE DE PROTEÇÃO DE VIAS AÉREAS:
A clássica indicação de intubação por rebaixamento do nível de consciência. Podemos citar 
como exemplo pacientes com trauma e glasgow menor que 9, pacientes com doenças 
estruturais de sistema nervoso central, coma metabólico, intoxicações exógenas e todo quadro 
que leve o paciente a ter um rebaixamento do nível de consciência importante a ponto de não 
garantir a proteção de vias aéreas e colocá-lo em risco de broncoaspiração
3. CURSO DA DOENÇA
Nesse grupo incluímos todos os pacientes com algum preditor de piora no quadro clínico nos 
quais podemos antecipar o procedimento de intubação para realizá-lo em um momento mais 
seguro para o paciente. Como exemplo podemos citar os pacientes com doença pulmonar 
grave em evolução com risco de evolução para insuficiência respiratória e fadiga muscular 
nas próximas horas. 
4. SITUAÇÕES EXTREMAS
Essa indicação inclui casos de parada cardiorespiratória ou apneia.
7 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PARTE 
II
OS 7 PS DA INTUBAÇÃO - PREPARANDO E EXECUTANDO 
UM PROCEDIMENTO DE SUCESSO
O mnemônico dos 7 Ps da intubação reúne 7 etapas fundamentais para realização da 
sequência rápida de intubação (SRI), que consiste na administração de um sedativo seguido de 
um bloqueador neuromuscular. A SRI é muito utilizada no departamento de emergência, pois 
está relacionada ao aumento do sucesso na primeira tentativa, menos risco de broncoaspiração 
e menor taxa de complicações relacionadas ao procedimento. Além disso, como o nome diz, 
trata-se de um procedimento de rápida execução.
Preparação
Pré-oxigênação 
Posicionamento
Pré-tratamento
Paralisia e indução
Passagem do tubo 
Pós intubação
PREPARAÇÃO
A preparação é uma das etapas mais importantes do procedimento, ela inclui a indicação de 
intubação, orientação do paciente e equipe sobre o procedimento, separação do material, 
monitorização do paciente, escolha de medicações, avaliação de preditores de via aérea difícil 
e planejamento da técnica a ser utilizada (Planos A, B, C…).
Os materiais utilizados para o procedimento de IOT estão listados abaixo:
• Tubo com fio guia 
 ° Homem: 7,5 – 8,5
 ° Mulher: 7,0 – 8,0
 ° Testar Cuff
• Laringoscópio 
 ° Escolher a lâmina adequada para o tamanho do paciente (Adulto lâmina 3 e 4) 
 ° Testar a lâmpada do laringo 
• Aspirador (preferencialmente com ponta rígida) testado
• Dispositivo bolsa-válvula-máscara
• Estetoscópio
• Lubrificante spray 
8 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
• Capnografia
• Materiais para resgate ventilatório: guedel emáscara laríngea
• Materiais para via aérea difícil: bougie, videolaringoscópio ou laringoscópio 
articulado 
PRÉ-OXIGENAÇÃO 
Essa etapa é fundamental para garantir maior segurança na realização do procedimento. Pré-
oxigenar um paciente consiste em ofertar oxigênio a uma FiO2 de 100% por meio da máscara 
não reinalante ou dispositivo bolsa-válvula-máscara por 6 a 8 minutos, com objetivo de 
aumentar a concentração de oxigênio nos alvéolos, fazendo com que o paciente tolere, durante 
a laringoscopia, um maior tempo de apneia sem dessaturar. Durante a pré-oxigenação, se o 
paciente tiver drive respiratório, não é necessário a ventilação com pressão positiva, apenas a 
oferta de oxigênio por meio da máscara.
 
Espera-se que durante essa etapa o paciente atinja saturações próximas a 100%, porém, em 
situações de patologias pulmonares, isso nem sempre será possível, por isso, aqui vão algumas 
dicas que podem otimizar a pré-oxigenação do seu paciente:
• Manter o paciente com cabeceira elevada ou em posição sentada durante a pré-oxigenação
• Realizar manobras de posicionamento para abertura de via aérea
• Realizar ventilações com o dispositivo bolsa-válvula-máscara sincronizado com a ventilação 
espontânea do paciente (realizar ventilações de forma devagar e calma)
• Realizar pré-oxigenação na VNI 
• Administrar medicação sedativa em dose baixa em caso de paciente com agitação 
importante (cetamina é uma ótima escolha nesse cenário)
POSICIONAMENTO
O posicionamento do paciente pode ser a diferença entre você conseguir ou não visualizar 
a via aérea. É uma etapa fundamental antes da laringoscopia que otimiza e retifica a via 
aérea, de modo a facilitar tanto a intubação quanto a ventilação do paciente caso um resgate 
ventilatório seja necessário.
 
Para auxiliar no posicionamento adequado do paciente fazemos uso de coxins, em pacientes 
adultos estes devem ser posicionados na região suboccipital, conforme a figura abaixo:
9 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
Quando for possível, realizar a hiperextensão cervical também auxilia na abertura e retificação 
de via aérea. Como reparo anatômico para avaliar o posicionamento adequado do paciente 
observamos se o lobo da orelha está alinhado com o esterno do paciente.
 
Em pacientes obesos apenas o coxim suboccipital não é suficiente para garantir uma posição 
adequada e para isso utilizamos o que chamamos de “rampa”. Realizamos a rampa colocando 
coxins desde a região dorsal do paciente (aproximadamente na altura da coluna lombar) até 
a região occipital, conforme demonstrado na figura abaixo:
 
Além do posicionamento do paciente também é de fundamental importância o posicionamento 
do médico que irá realizar a intubação. Ele deve ficar atrás da cabeça do paciente, com altura 
da maca posicionada aproximadamente na região do seu apêndice xifóide. Dessa forma evita-
se que o médico precise flexionar muito o tronco para uma visão adequada da via aérea.
PRÉ-TRATAMENTO
A etapa do pré tratamento é o momento que deixaremos nosso paciente pronto para ser 
intubado. Isso inclui otimizar o status hemodinâmico do paciente, objetivando uma PAM > 
65 mmHg ou uma PAS > 90mmHg, ainda que seja necessário administração de soluções 
cristalóides ou drogas vasoativas. Além disso, avaliamos nesse momento a necessidade de 
administrar medicações analgésicas ou broncodilatadoras com fentanil e lidocaína para 
melhor segurança do procedimento. As indicações, doses e contra indicações dessa medicação 
serão discutidas na Parte III deste ebook.
PARALISIA E INDUÇÃO
A paralisia e indução é o momento no qual são administrados as medicações sedativas e 
bloqueadores neuromusculares que foram prescritos e preparados no momento da preparação 
do procedimento (primeiro P). A orientação sobre o momento da infusão e dose deve ser feita 
pelo médico no momento da administração da droga. 
As medicações utilizadas para sedação e bloqueio, bem como suas indicações, contra 
indicações, tempo de ação e efeitos colaterais serão discutidas na Parte III deste e-book. 
A B
10 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PASSAGEM DO TUBO 
A passagem do tudo é a intubação propriamente dita, mas observe que para chegar até aqui 
5 etapas foram necessárias para que o seu procedimento fosse realizado de uma forma segura 
e com maior chance de sucesso.
 
A laringoscopia deve ser realizada com o laringoscópio na mão esquerda, entra-se pelo lado 
direito da boca, introduzindo o laringo até chegar na valécula. Nesse momento realiza-se um 
movimento com o laringo para cima e para frente.
 
Espera-se a visualização de estruturas da laringe conforme a foto abaixo:
11 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
Nem sempre conseguimos ver todas as estruturas da melhor maneira possível, isso por conta 
da anatomia variável de cada para. Utilizamos a classificação de Cormack-Lehane para 
descrever as estruturas possíveis de serem visualizadas e avaliar condutas em relação a via 
aérea difícil (vide Parte IV deste ebook)
PÓS INTUBAÇÃO
Após a passagem do tubo, é necessário conferir o posicionamento do mesmo. A primeira 
coisa é realizar uma ventilação com o ambu e observar a expansibilidade torácica, ao mesmo 
tempo que se realiza a ausculta. O primeiro ponto a ser auscultado é o epigastro, se houver 
ruído presente significa que houve uma intubação esofágica, a cânula deve ser retirada e uma 
nova tentativa realizada. Se não houver ruído realiza-se as auscultas do hemitórax esquerdo 
e sequencialmente o direito para avaliar se houve intubação seletiva. Se o murmúrio estiver 
presente apenas em um hemitórax deve-se avaliar intubação seletiva (mais comum a IOT ser 
realizada seletiva à direita) e ocorrência de pneumotórax. O método padrão ouro para checar 
a intubação é a capnografia, que será discutida com mais detalhes na Parte V deste e-book. 
Após confirmado o posicionamento deve-se fixar o tubo com material apropriado e solicitar 
um RX de tórax. Na imagem do RX a cânula de IOT deve estar posicionada à 2cm da carina, 
conforme figura abaixo:
 
Outras coisas importantes a serem realizadas após o procedimento é a reavaliação periódica 
do paciente, sobretudo nas duas primeiras horas, nas quais as taxas de complicações são 
maiores; conectar o paciente à ventilação mecânica e solicitar uma gasometria arterial para 
avaliar os parâmetros da ventilação.
12 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PARTE 
III
DROGAS E SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO
Nesta seção trazemos para vocês uma descrição das principais medicações utilizadas na SRI, 
tanto na pré-medicação, quanto medicações sedativas e bloqueadores neuromusculares.
MEDICAÇÕES PARA PRÉ-TRATAMENTO
Antes de decidir se você irá ou não utilizar uma droga no pré-tratamento, duas análises 
deverão ser feitas:
1. Os efeitos desencadeados pela manipulação da via aérea na laringoscopia e passagem do 
tubo irão provocar piora clínica do meu paciente? 
2. O meu paciente tolera os efeitos adversos das drogas utilizadas na pré- medicação?
Se você estiver convencido de que o paciente preenche esses dois requisitos, então considere 
realizar o pré-tratamento. Muitas das medicações utilizadas como agentes indutores na 
SRI têm efeito hipnótico, mas nem sempre irão proporcionar analgesia. Frente a isso, 
durante a laringoscopia e passagem do tubo orotraqueal há estímulo das vias simpáticas e 
parassimpáticas presentes na laringe, faringe e carina traqueal e esse estímulo é responsável 
por causar importante bradicardia (visto principalmente em crianças) e, nos adultos, são 
gatilhos de estimulação adrenérgica e causam aumento da pressão arterial sistêmica e da 
pressão intracraniana. Agora imagine que você irá intubar um paciente com dissecção aórtica 
aguda ou com hematoma subdural e sinais de herniação - concordam que é iatrogênico 
piorar o quadro clínico desses pacientes ao causar esse incremento pressórico?
 
Outra informação importante: para ter o efeito desejado, um pré-tratamento deve ser 
instituídocerca de 3 minutos antes da laringoscopia. Nem sempre dispomos desse tempo 
em um paciente grave e, nesses casos, devemos reconsiderar se a indicação de um pré-
tratamento não causará mais efeitos indesejados do que benefícios.
Principais opções e indicações:
a. Lidocaína (1,5mg/kg)
 
Indicada para suprimir os efeitos da manipulação das vias aéreas nos pacientes asmáticos (por 
reduzir a resistência das vias aéreas) e com hipertensão intracraniana. Não deve ser utilizada 
em pacientes com bloqueio atrioventricular de alto grau (Mobitz II ou BAVT) devido o risco de 
agravamento e instabilização. 
13 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
b. Fentanil (3mcg/kg) 
Um opióide potente de curta duração poderá ser indicado somente se houver tempo suficiente 
para sua ação E o paciente estiver normotenso ou hipertenso E em um contexto clínico que 
o estímulo adrenérgico seja deletério (como uma emergência hipertensiva). Atenção: se 
administrado em altas doses e em curto período de tempo, o paciente poderá experimentar 
a “síndrome do tórax rígido”, caracterizada por apneia e importante dificuldade de ventilação 
com sistema bolsa-válvula- máscara decorrente de rigidez muscular idiosincrática. O quadro 
é resolvido ou minimizado com a administração de um bloqueador neuromuscular. 
MEDICAÇÕES SEDATIVAS
Vejam as principais opções de agentes indutores (hipnóticos):
 
a. Etomidato (0,3mg/kg) 
Uma das drogas que menos interfere na hemodinâmica, o etomidato apresenta início de ação 
entre 15 a 45 segundos e duração de sedação entre 3 a 12 minutos (é só pra dar uma noção de 
tempo, não precisa decorar!) Apesar de ser um bom sedativo, não apresenta adequado efeito 
analgésico.
 
Indicação:
• Bom para todas as intubações
• Pacientes com instabilidade hemodinâmica (sem efeito cardiovascular)
Controvérsia: por ser um inibidor reversível de um precursor do cortisol, a utilização do 
etomidato (mesmo em dose única) pode provocar uma redução dos níveis séricos do 
hormônio entre 12 a 24 horas da utilização (mas não abaixo da faixa fisiológica). A despeito 
dessa propriedade, parece ser seguro a utilização em dose única nos pacientes sépticos 
(principalmente porque tem baixa interferência na hemodinâmica - o que não ocorre em 
muitos outros indutores). A manutenção da sedação com etomidato não deve ser realizada - 
supressão adrenal iatrogênica! Em caso de piora da hipotensão em pacientes sépticos após 
uso da droga, uma dose única de corticóide pode ser utilizada (100mg de hidrocortisona, por 
exemplo).
 
b. Midazolam (0,2 a 0,3mg/kg) 
Com início de ação um pouco mais demorado (entre 30 a 60 segundos) e duração de ação 
entre 15 a 30 minutos, o midazolam é uma boa indicação para intubação do paciente com 
estado de mal epiléptico e que esteja normotenso. No contexto de emergência, tem indicação 
mais restrita pelo efeito hipotensor moderado (podendo reduzir em até 25% da pressão arterial 
sistêmica em pacientes saudáveis). Portanto, em um contexto de choque, prefiram utilizar 
cetamina ou etomidato devido à melhor performance hemodinâmica. 
Indicações:
• Estado de mal epiléptico
14 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
c. Cetamina (1 a 2mg/kg) 
Apresenta propriedade sedativa e analgésica, início de ação entre 45 a 60 segundos e duração 
de ação entre 10 a 20 minutos. É uma boa droga para sequência rápida e age promovendo 
ativação de diversos tipos de receptores e, com isso, causa diversos efeitos sistêmicos (analgesia, 
sedação e descarga catecolaminérgica [aumento da PA, FC, contratilidade e fluxo cerebral]).
 
Indicações: 
• Intubação de paciente acordado (não suprime o drive respiratório) 
• Hipotensos 
• Broncoespasmo (aparente efeito broncodilatador devido estímulo catecolaminérgico)
Evitar: 
• Procedimentos (como cardioversão elétrica) - devido ao Fenômeno de Reemergência (ou 
Dissociação) - no qual o paciente experimenta sonhos desagradáveis e delirium conforme 
vai passando o efeito da droga. Esse efeito é bastante suprimido no paciente que é intubado 
e inicia com infusão contínua de benzodiazepínicos.
• Evitado o uso em paciente com emergência hipertensiva e hipertensão intracraniana 
devido estímulo adrenérgico. 
d. Propofol (1,5 a 3,0mg/kg) 
Uma das melhores drogas para procedimentos devido seu rápido início de ação (15 a 45 
segundos) e tempo reduzido de manutenção da sedação (5 a 10 minutos). Apresenta efeito de 
supressão da atividade simpática, causando depressão miocárdica e vasodilatação periférica 
(tais efeitos promovem queda de cerca de 10mmHg na PAM). Atenção: por ser formado a 
partir de um lipídio altamente solúvel, pode provocar hipertrigliceridemia (inclusive, os níveis 
de triglicerídeos séricos devem ser regularmente monitorados naqueles paciente que estão 
fazendo propofol em infusão contínua e em nutrição parenteral - por receber alto influxo 
lipídico na dieta). 
Indicações: 
• Procedimentos 
• Hemodinamicamente estáveis ou indivíduos que toleram redução da PA causada pela 
cardiodepressão + vasodilatação periférica. 
• Broncoespasmo
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
A utilização de bloqueadores neuromusculares aumenta o sucesso da intubação, sendo 
assim contemplada no protocolo de sequência rápida. Os agentes disponíveis podem ter 
propriedade despolarizante OU não despolarizante. Confiram as duas principais opções de 
drogas dessa classe:
 
15 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
Agente despolarizante: Succinilcolina (1,5mg/kg) 
Succinilcolina é o agente despolarizante mais comumente utilizado na emergência e age 
através da propriedade de análogo da acetilcolina - promovendo uma fasciculação inicial, 
seguida de paralisia; o efeito não é duradouro pois a substância é hidrolisada por uma enzima 
pseudocolinesterase. Apresenta início de ação entre 45 a 60 segundos e duração de ação 
entre 6 a 10 minutos. Pode ser utilizado com segurança na miastenia gravis, mas recomenda- 
se uma dose superior (2mg/kg inicialmente) para que consiga saturar os receptores de 
acetilcolina ainda viáveis no doente. 
Não utilizar em pacientes com: 
• hipercalemia severa (e alterações no ECG) - principalmente nos pacientes agudos! Em 
paciente com doença renal crônica, parece ser seguro utilizar, mas dêem preferência a 
um agente não-despolarizante - história pessoal ou familiar de hipertermia maligna
• paciente com distrofia muscular 
• rabdomiólise 
• doença neuromuscular que esteja relacionada a denervação (é segura na miastenia gravis)
• fase aguda do AVC e do grande queimado 
Nesses pacientes, utilize... 
Agentes não-despolarizantes: Rocurônio (1 a 1,2mg/kg) 
Indicado para pacientes em que a succinilcolina é contraindicada ou naqueles que necessitam 
de tempo mais prolongado de bloqueio neuromuscular. O rocurônio é o que tem melhor 
performance da classe dos não-despolarizantes, no contexto de emergência, devido menor 
meia-vida em relação aos demais. O tempo de início de ação é entre 45 a 60 segundos (pode 
ser diminuído através de flush de soro fisiológico) e duração de ação de 45 minutos (muito 
maior que as demais drogas utilizadas na sequência rápida).
Atenção: antes de infundir um bloqueador neuromuscular, garanta que seu paciente 
esteja e persista adequadamente sedado durante o tempo de ação do bloqueador!
16 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PARTE 
IV
CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE
A classificação de cormack-lehane diz respeito à visualização da laringoscopia. Ela é 
importante para guiar a conduta durante a intubação e também para a descrição do 
procedimento no prontuário do paciente, de forma a se comunicar com o resto da equipe 
relatando se trata-se ou não de uma via aérea difícil. Ela é dividida em 4 classificações:
Grau 1 - glote totalmente visível - Prossiga com a intubação
Grau 2 - porção posterior da glote visível - Prossiga com a intubação
Grau 3 - Somente epiglote visível - Nesse caso você não deve intubar o paciente sem conseguir 
identificar adequadamente a via aérea do paciente. Algumaalternativas são:
• Ventilação temporária com dispositivos supraglóticos
• Reposicionamento do paciente
• Uso de vídeo laringo ou laringoscópio articulado
• Uso do bougie (vide seção VI)
• Se não houver sucesso com as manobras acima, considere despertar o paciente (quando 
possível) ou indicar uma cricotireoidostomia
Grau 4 - nem glote e nem epiglote visíveis - Tente passar uma máscara laríngea para ventilar 
o paciente OU nos casos extremos que você não conseguir ventilar, a cricotireoidostomia 
cirúrgica é uma possibilidade). Os pacientes com Cormack-Lehane grau 4 preferencialmente 
deverão ser intubados eletivamente, despertos e por broncoscopia, mas, no contexto de 
emergência, as condutas propostas no cormack 3 são possibilidades.
I II III IV
17 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
PARTE 
V
NOÇÕES DE CAPNOGRAFIA 
O capnógrafo é um dispositivo que é acoplado ao tubo e consegue identificar a presença 
de CO2 no ar exalado pelo paciente e converter quantitativamente em forma de onda de 
capnografia no monitor. Apesar de não ser amplamente disponível, é importante conhecer 
suas principais indicações e saber interpretar os resultados.
Há 2 cenários principais que você solicitará a instalação do capnógrafo:
A. Intubação orotraqueal - para ter um parâmetro fidedigno do correto posicionamento do 
tubo orotraqueal;
B. Parada cardiorrespiratória - para ter um parâmetro da efetividade das compressões
A capnografia é o método mais confiável de confirmarmos que o tubo está posicionado na via 
aérea - por isso é tão lembrado e importante. A pressão parcial de CO2 terá uma representação 
gráfica (capnograma), que assumirá diferentes formas de acordo com o contexto clínico. Por 
exemplo, se você intubar um esôfago, não formará curva; já, se estiver bem posicionado o 
tubo, a cada ventilação há formação de uma curva de PCO2 expirado.
 
Na primeira figura vemos uma curva de capnografia normal, com PCO2 na expiração em 
torno de 35 a 40 mmHg, enquanto ao lado não vemos a formação de uma curva - compatível 
com intubação esofágica.
 
Outro contexto em que a capnografia é importante é durante a reanimação de um paciente, 
devido a correlação do débito cardíaco com o PCO2 expirado, portanto, é parâmetro para 
avaliarmos a efetividade de uma reanimação cardiopulmonar. O valor padrão que deve ser 
memorizado é 10mmHg, um estudo demonstrou que os pacientes que apresentaram retorno 
à circulação espontânea apresentaram, durante a RCP, um valor entre 10 a 20 mmHg na curva 
de capnografia. De modo contrário, pacientes que passam mais de 20 minutos na reanimação 
e apresentam capnometria menor que 10mmHg pouco provavelmente conseguirão retorno 
à circulação espontânea.
NORMAL INTUBAÇÃO ESOFÁGICA
18 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
EXTRA 
I
TABELA DE MEDICAÇÕES PARA IOT - EXATAMENTE O QUE 
VOCÊ PRECISA PARA USAR NO SEU PLANTÃO!
E para finalizar trouxemos aqui para vocês aquela tabela que você não pode deixar de ter para 
consultar rapidamente no seu plantão. Ela traz todas as doses e lembretes importantes das 
principais medicações utilizadas para IOT. 
Esperamos que os temas acerca da Intubação Orotraqueal fiquem mais claros e que esse 
material tenha acrescentado no aprendizado de vocês, desejamos muito sucesso nos 
procedimentos de vocês!
SRI DOSE
TEMPO 
DE INÍCIO
TEMPO 
DE AÇÃO
ADULTO 
70KG
Lembrete
Pré-tratamento
FENTANIL 50MCG/
ML (AMPOLA 2, 5 
OU 10ML)
1-3 
MCG/
KG
30-60 5-10 MIN 4 ML
Sedativos
ETOMIDATO 2MG/
ML (AMPOLA 10ML)
0.3 
MG/KG
15-45 S 3-12 MIN 10 ML
QUETAMINA 50MG/
ML (AMPOLA 2ML)
1-2 
MG/KG
45-60 S
10-20 
MIN
2ML
PROPOFOL 10MG/
ML (AMPOLA 20ML)
1.5-2.5 
MG/KG
 15-45 S 5-10 MIN 10 ML
MIDAZOLAM 5MG/
ML (AMPOLA 3-10ML)
0.2-0.3 
MG/KG
60-90 S
15-30 
MIN
3-4 ML
Bloqueadores neuromusculares
SUCCINILCOLINA 
100MG (PÓ - diluir 
em 10ml de SF)
1.5 MG/
KG
45 S 6-10 MIN 1 FR
ROCURÔNIO 10MG/
ML (AMPOLA 5ML)
1 MG/
KG
60-75 S
60-90 
MIN
7 ML
Sugamadex
(16 mg/kg)
CONCLUSÃO
E AÍ, GOSTOU?
Com este material, esperamos que os temas acerca da Intubação Orotraqueal fiquem mais 
claros e que esse material complemente o aprendizado de vocês.
Apesar de interessante, o foco total em uma estação de intubação deve ser o adequado passo 
a passo do procedimento! Fechou?
19 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
NOSSA MISSÃO
Todos os nossos esforços na Medway são voltados para uma única missão: melhorar 
a assistência em saúde no Brasil. Por meio de um ensino sólido em Medicina de 
Emergência e uma excelente preparação para as provas de Residência Médica, 
acreditamos que nossos alunos se tornarão médicos ainda melhores do que eram 
antes!
Começamos há pouco tempo, mas já alcançamos alguns feitos que nos enchem de 
orgulho. Em 2019, fizemos o curso presencial de prova prática com maior número de 
alunos do país, o CRMedway. E em 2020, montamos os primeiros cursos preparatórios 
de residência médica voltado exclusivamente para as principais bancas de São 
Paulo: o Extensivo SP e o Intensivo SP!
Além disso, desde 2017 contamos com um projeto de Mentoria para nossos alunos, 
que já contou com mais de 1500 alunos.
20 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
CONHEÇA NOSSOS CURSOS
Nosso curso que te prepara para qualquer Sala de Emergência do Brasil. Por meio de 
simulações realísticas, aulas online, e um aprofundamento em eletrocardiograma e 
intubação orotraqueal, você dominará o medo dos plantões de pronto-socorro e elevará o 
nível da sua assistência. 
Um curso totalmente online no qual entramos a fundo em todos os conceitos que ensinamos 
e que fizeram com que alguns dos nossos mentorados tivessem resultados superiores a 80% 
nas provas de residência, como mindset, planejamento, organização, motivação, constância, 
priorização, dentre muitos outros!
O Extensivo é o nosso curso para a fase teórica das provas de residência médica que te prepara 
ao longo de 1 ou 2 anos de forma direcionada para as instituições mais concorridas de SP, 
como USP, Unifesp, Unicamp, e outras. Entre as opções está o Extensivo Programado (2 
anos) que é composto de 4 cursos: o Extensivo Base e a Medway Mentoria no primeiro ano, 
e o Extensivo São Paulo e o Intensivo São Paulo no seu segundo ano. Tanto o Extensivo 
Base quanto o Extensivo São Paulo também são vendidos separadamente, sendo o Extensivo 
São Paulo a melhor opção para quem quer se preparar em 1 ano com foco nas provas de SP! 
Todos os Extensivos da Medway são compostos de videoaulas completas, apostilas online, 
banco de questões, simulados originais e muito mais, favorecendo o estudo ativo e as revisões 
inteligentes. Saia na frente dos seus concorrentes nas instituições mais disputadas do país!
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21 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
https://ps.medway.com.br/
https://mentoria.medway.com.br/
https://extensivo.medway.com.br/
Nosso curso Intensivo para a primeira fase das provas de residência médica, direcionado 
exclusivamente para quem vai prestar os processos de São Paulo. Através de uma análise 
estatística detalhada, vamos te entregar aulas, app de questões e simulados específicos por 
instituição para fazer você voar nessa reta final!
Nosso curso direcionado para a segunda fase das provas de residência médica, seja ela no 
formato de prova de habilidades, seja no formato multimídia. Você terá acesso a simulações 
realísticas, mais de 300 checklists, simulados multimídia exclusivos e um Atlas de Multimídia 
para se preparar da melhor forma possível!
Aplicativo Medway
Com o app da Medway, disponível para desktop, iPhone e Android, você estuda com mais 
de 10 mil questões de residência médica dos últimos anos, com TUDO em um só lugar: 
comentários do nosso time de professores, provas das principais instituições de SP, simulados 
e apostilas! Comece a experimentar grátis e crie já suas trilhas de questões personalizadas por 
ano, especialidade, tema, foco, instituição e até tipode imagem.
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22 Guia Rápido da Intubação Orotraqueal
https://intensivo.medway.com.br/
https://cr.medway.com.br/
https://www.medway.com.br/aplicativo/
FICOU ALGUMA DÚVIDA?
Nós respondemos 100% das pessoas que entram em contato com a gente.
Seja pra pedir uma orientação quanto a melhor forma de se preparar para a residência 
médica, prova prática ou para o primeiro plantão no PS, nós estamos com você.
Então não guarde suas dúvidas! Teremos o maior prazer em te responder. Basta 
enviar um email para alexandre.remor@medway.com.br que nós mesmos te 
responderemos!
Grande abraço e sucesso na sua jornada!
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mailto:alexandre.remor@medway.com.br
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