Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

13
GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Everlin Emanuela Gonzaga da Silva
RELATÓRIO DO ESTÁGIO ACADÊMICO I 
MAIO- JUAZEIRO DO NORTE-CE
11
2022
Estágio Acadêmico I – Farmácia – 3º Período - Digital
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA	5
3 fARMÁCIA COMUNITÁRIA	7
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	9
4.1 FLUXOGRAMA DA ASSISTÂNCIA FARMACÊUTICA............................................9
4.2 FLUXOGRAMA FARMÁCIA COMUNITÁRIA ........................................................10
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
 
1 INTRODUÇÃO
A Farmácia Comunitária é considerada um estabelecimento que oferece atenção primaria a população, realizando a dispensação de medicamentos junto ao um técnico farmacêutico devidamente regulamentado no conselho da classe. A principal demanda da população em relação a farmácia comunitária e a obtenção de medicamentos, visando a preço e qualidade dos produtos, porem além da dispensação busca-se junto atender a demais necessidade dos usuários e com isso entra a atuação do profissional farmacêutico levando conhecimento, prevenção e promoção da saúde.
Os serviços clínicos que são oferecidos pelos profissionais farmacêuticos a comunidade contribui para uma melhor adesão ao tratamento farmacológico, diminuído casos de interações medicamentosas sempre com o objetivo de trazer uma melhor qualidade de vida aos membros da comunidade, fortalecendo a confiança no profissional farmacêutico.
2 assistência farmacêutica 
A Assistência Farmacêutica é um conjunto de ações desenvolvida por uma equipe multidisciplinar de profissionais da área da saúde visando a recuperação e proteção da do bem-estar e melhoria de vida dos indivíduos sendo ele individual ou em comunidade, de acordo com o Conselho Nacional de saúde, descrito na Resolução N°388, de 06 de maio de 2004, define a Assistência farmacêutica como:
Trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamento e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia de qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação na utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população. 
A atuação do profissional farmacêutico seja ela no setor público ou privado é de suma importância para que haja a obtenção de resultados satisfatórios e concretos na melhoria de qualidade de vida dos indivíduos ao qual se utilização dos serviços de saúde. Seu trabalho requer muita pesquisa e estudo para que se consiga um produção, aquisição e distribuição de medicamentos e insumos de qualidade e com economia sem que ocorra o desabastecimento dos mesmos. O órgão da Assistência Farmacêutica é caracterizado por ações entre si, que são atrelados em uma ordem sequencial que dependem uma da outra, na ausência ou falha em alguma dessas sequencias o funcionamento correto é comprometido no todo.
Pode-se dizer que a assistência farmacêutica atua conciliando ações estre o usuário e o medicamento, possibilitando voltar a atenção não somente ao medicamento, mas como também ao usuário promovendo prevenção, uso racional e resolução de problemas voltado aos medicamentos.
No âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) o papel do profissional farmacêutico se torna ainda mais relevante, pois ele é o único com conhecimentos técnicos e científicos que possui fundamentos para desenvolver a organização e implementação do ciclo da assistência farmacêutica perfeita, onde ocorre o processo de seleção de medicamento e insumos baseando-se em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos estabelecidos pela Comissão de Farmácias e Terapêutica (CFT), buscando assegurar custos efetivos e medicamentos de qualidade com o princípio de racionalização de seu uso, nivelamento das condutas terapêuticas, direcionamento do processo de aquisição, produção e politicas farmacêuticas. A partir dessa seleção as demais atividades serão desenvolvidas.
Ainda sobre o ciclo da Assistência Farmacêutica temos a programação onde consiste em de acordo com dados coletados estimar as quantidades a serem adquiridas de acordo com a demanda populacional, por determinado período de tempo. Está relação deve seguei como base para adquirir esses medicamentos o RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) e o REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais), onde os medicamentos deve seguir critérios de ordem alfabética e por nome genérico. Seguido temos a aquisição onde é estabelecido quantidade, qualidade e custo benefício afim de manter a regularidade de abastecimento. O armazenamento é uma etapa importante pois o profissional farmacêutico deve assegurar que o local ao qual os medicamento e insumos adquiridos devem estar de adequadas para conservação e controle de estoque seguro, para que não ocorra o desabastecimento das unidades de saúde, para que quando ocorra a distribuição dos insumos e medicamentos seja feita de maneira rápida e eficiente em quantidade e qualidade propicio. 
Finalizando o ciclo da Assistência farmacêutica temos a prescrição, que consiste em um documento que está descrito a medicação e a forma de uso ao paciente e a dispensação onde o profissional farmacêutico ira propiciar os medicamentos descritos na receita que foi previamente feita por um profissional autorizado. Neste momento vemos a Atenção farmacêutica ser exercida, pois ali o profissional farmacêutico instrui o paciente os melhores horários e quais medicamentos devem ser usados.
De acordo com a Política Nacional da Assistência Farmacêutica deve-se englobar alguns aspectos estratégicos, como descrito na Resolução N°388, de 06 de maio de 2004, Art. 2°, parágrafo I:
A garantia de acesso e equidade as ações de saúde, inclui, necessariamente a Assistência Farmacêutica. 
Infelizmente essa inclusão ainda não é feita efetivamente em todas as unidades de saúde e com a ausência do profissional farmacêutico na gestão do ciclo de Assistência farmacêutica gera uma desorganização perturbadora, pois ele é corresponsável por todo o desdobramento, desempenhando um papel fundamental em relação aos medicamentos deixando os a unidades de saúde sem os cuidados necessários para que a população possa usufruir de maneira plena de seus serviços. 
3 FARMÁCIA COMUNITÁRIA
De acordo com o jornalista Brandão (2009. p. 24) nenhum segmento na última década, submeteu-se a tantas mudanças quanto a farmácia comunitária. Jamais outro motivou tantos debates, não foi alvo de normas, nem foi o espírito que moveu número tamanho de profissionais.
A Farmácia Comunitária é considerada um estabelecimento ao qual presta atendimento primário a comunidade oferecendo dispensação de medicamentos, farmácia clínica e assistência farmacêutica de um profissional devidamente capacitado e apto, propondo levar conhecimento, prestação de serviço de qualidade e melhoria na qualidade de vida aos membros da comunidade. A Farmácia Comunitária tem em sua principal característica moldada durante quase trinta anos de evolução e mudanças a adequação farmacêutica, levando um profissional mais capacitado e completo para dentro das farmácias comunitárias.
Os serviços clínicos que são oferecidos pelos profissionais como: analisar prescrições, proteção, recuperação da saúde, exames de glicemia, aferição de pressão e acompanhamento da adesão ao tratamento, com isso ganha o paciente e ganha o sistema de saúde pois a adesão ao tratamento acaba sendo eficaz trazendo uma total recuperação da saúde ao paciente.
Essa mudança no perfil dos profissionais farmacêuticos levou a atualização nas definições de farmácia e drogaria. Essa atualização ocorreu em 2014 mediante a lei 13.021 que define farmácia como:
 Farmácia é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistênciafarmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos (BRASIL,2014).
E drogaria como:
Estabelecimento de dispensação e comercio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais (BRASIL,2014)
Embora na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) N°80 de 2006 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autorize o fracionamento de medicações nas farmácias comunitárias, visando o uso racional e necessidades adequadas para realização da terapia de cada indivíduo de acordo com as condições técnicas para essa finalidade, ainda sim os estabelecimentos realizam a dispensação somente dos medicamentos industriais em suas embalagens originais de fábrica. Esse tipo de conduta afeta diretamente quando o profissional farmacêutico procura por meios de ações da saúde, visitas em domicílios e consultas a importância do uso racional de medicamentos.
A presença do profissional farmacêutico é indispensável e imprescindível para o funcionamento legal das farmácias. De acordo com a lei N°13.021 de 2014 relata que:
No âmbito da assistência, as farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente para seu funcionamento a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei (BRASIL,2014)
Em abril de 2009 foi criado a Sociedade Brasileira de Farmácia Comunitária (SBFC) com o intuito de unir, da voz e organização de natureza cientifica ao setor que nas últimas décadas é o que mais cresce economicamente empregando cerca de 80 mil profissionais, se tornando um ramo atrativo. Com isso os farmacêuticos comunitários acabaram abrangendo deus horizontes e migraram para outras áreas não necessariamente ligada a somente a dispensação de medicamentos, mas sim ligada diretamente ao atenção e atendimento aos clientes e usuários.
Hoje o profissional farmacêutico comunitário pode atuar realizando visitas domiciliares para acompanhamento de diabéticos, hipertensivos, problemas gastrointestinais dentre outras áreas da patologia. Esse profissional é tido como o farmacêutico sete estrelas que tem como características: prestador de serviços em equipe de saúde, capaz de tomar decisões, comunicador, líder, gerente, atualizado permanentemente e educador. Essas características fazem um profissional ético, e preparado para atuar dentro das farmácias.
Assim fica comprovado a importância da presença do profissional farmacêutico na vida dos indivíduos da comunidade, pois ele leva conhecimento, resolução de problemas relacionados a automedicação impedindo a alta de casos relacionado a interações medicamentosas ou mesmo o excesso de medicamentos. Como também a consciência da importância da adesão e conclusão dos tratamentos farmacológicos para que se obtenha uma saúde restaurada e uma melhor qualidade de vida. A farmácia não deve mais ser vista como estabelecimentos comerciais e sim como uma prestadora de serviços que leva promoção, prevenção e proteção à saúde. 
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
4.1 FLUXOGRAMA DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
FLUXOGRAMA CONCEITUAL DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Aquisição:
Conjunto de procedimentos pelos quais se efetiva as compras visando a qualidade de melhores preços e coma a agilidade que o sistema requer.
Programação:
Estima-se a quantidade de medicamentos selecionados para atender os usuários.
Seleção:
Processo de escolha dos medicamentos que serão disponibilizados de acordo com critérios epidemiológicos
Ciclo da Assistência Farmacêutica
Dispensação:
Atividade privativa do farmacêutico que consiste em dispensar um ou mais medicamentos de acordo com a prescrição. 
Distribuição:
Consiste no transporte e abastecimento de medicamentos e insumos as unidades de saúde em quantidades, qualidade e tempo oportuno.
Armazenamento:
Conjunto de procedimentos técnicos e administrativos, que buscam garantir a disponibilidade de medicamentos em todos os locais.
Indicação clínica e objetivo terapêutico.
A nível Atenção Farmacêutica
Compreensão do paciente e a adesão ao tratamento
Dispensação:
Orientação
Efetividade e segurança da terapia
4.2 FLUXOGRAMA FARMÁCIA COMUNITÁRIAAtenção ao paciente
Funções técnicas
FARMÁCIA COMUNITÁRIA
*Prestar orientação coletiva, quanto ao uso racional de medicamentos. 
*acompanhamento farmacológico.
*realizar dispensação de medicamentos.
*Estimar demande de medicamentos de acordo com o fluxo.
*Elaborar instrumentos de controle e avaliação de atendimento.
*Garantir condicionamento para armazenamentos de medicamentos.
Disposição de medicamentos
*ordem alfabética de acordo com nome comercial.
*produto mais próximo da validade a frente.
5 cONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo feito para elaboração deste relatório demostra que a presença do profissional farmacêutico e indispensável para vida da comunidade bem como a organização no ciclo da assistência farmacêutica nas redes de saúde. Ficou evidente a importância do profissional está sempre se atualizando quanto as normas e novos conhecimentos e procedimentos para que esteja apto para ajudar da melhor maneira possível aos que procuram seus serviços.
 
 
REFERÊNCIAS 
 	É a relação das obras citadas no texto de documentos, livros, sites da internet, dentre outros, seguindo as normas vigentes da ABNT. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/colec_progestores_livro7.pdf
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/123/024a030_entrevista_com_amilson.pdf
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/122/encarte_farmAcia_comunitAria.pdf
https://www.scielo.br/j/csc/a/kKmC8m3yJnVzwkq8DZfJhMw/?format=pdf&lang=pt
https://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/67/057a064_farmacoterapeutica.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/357.pdf
https://crfce.org.br/2018/03/07/conceito-de-farmacia-comunitaria-portugal/
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucao_sanitaria/338.pdf
v-27-doi-atuao-do-farmacutico-na-assistncia-a-sade-em-farmcias-comunitrias (2).pdf
https://administradoresdevalor.com.br/images/revista/4-o-farmaceutico-clinico-na-farmacia-comunitaria.pdf
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES! 
REDAÇÃO E LINGUAGEM 
A linguagem utilizada deve ser clara, coerente, concisa e impessoal, ou seja, verbos na terceira pessoa (Por exemplo: Trata-se, Percebia-se, Necessita-se...), empregando os termos técnicos e científicos, inerentes a área de saúde. 
O termo “etc” não deve ser usado ao fim de uma enumeração, pois nada acrescenta ao texto. As abreviaturas, quando citadas pela primeira vez, devem ser citadas por extenso, seguida de sua abreviatura. 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
· Deve-se utilizar espaçamento simples; 
· Letra Times New Roman; 
· Tamanho 12. 
· Os títulos dos capítulos devem apresentar-se totalmente em letras maiúsculas, negrito e enumerado, o que facilita sua localização no texto. 
· As páginas devem ser enumeradas a partir da introdução, porém contadas a partir da CAPA (canto superior direito). 
· Se utilizar figuras deve constar além da numeração, a legenda, ou título, precedida da palavra FIGURA e do número correspondente. 
AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL 
· Os relatórios que não obedecerem aos critérios acima serão recusados, tendo nota mínima ou ZERO atribuída; 
· A entrega do relatório deverá ocorrer próximo ao cumprimento das horas de estágio exigidas pela disciplina, em data pré-estabelecida pelo calendário. 
· Textos que apresentarem plágio terão nota mínima (0,5) ou ZERO atribuído após a correção pelo professor orientador da IES.

Mais conteúdos dessa disciplina