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Farmacologia Cardiovascular e Ansioliticos Hipinoticos

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Farmacologia Cardiovascular e 
Ansiolíticos hipnóticos 
@enfer_raiany 
Por: Raiany Oliveira 
Farmacologia Cardiovascular 
 
 
Introdução 
▪ Estatística – mundo 
A cada 30 segundos morre uma pessoa de DCV. 
▪ BRASIL – 320 mil pessoas morrem por ano. 
 
Fatores de riscos 
• Alimentação (rico em sódio e gordura); 
• Tabagismo; 
• Sedentarismo. 
 
Principais doenças cardiovasculares DCV 
• Hipertensão; 
• Insuficiência cardíaca; 
• Angina 
• Infarto agudo do miocárdio 
• Arteriosclerose 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funcionamento do sistema fisiológico e os três órgãos 
vinculados a P.A 
Entenda: Pressão Arterial = débito cardíaco x 
resistência vascular periférica 
• Débito cardíaco: coração 
• Resistência vascular periférica: vaso e rim 
 
Entenda 
Quando a P.A esta baixa, existe um sensor chamado 
barorreceptor que percebe que a P.A não está normal e 
manda a informação para o SNC, a informação chega, o 
cérebro mandar neurotransmissores para os órgãos que 
controla a P.A, no caso o vaso, coração e rim para tentar 
elevar essa P.A. 
O neurotransmissor responsável por elevar essa pressão 
é a noradrenalina. 
 
Coração: β1 – taquicardia 
Vaso: α1 – vasoconstrição 
Rim: β1- liberação de renina (RAA) 
▪ Quando se tem a liberação de noradrenalina nos três 
órgão a pressão tendi subir. 
 
Tratamento (anti-hipertensivo) 
▪ Diuréticos; 
▪ Beta-bloqueadores; 
▪ Alfa adrenérgico; 
▪ Antagonista de canais de cálcio; 
▪ Inibidores da ECA; 
▪ Antagonista de Ang II; 
▪ Outros (vasodilatadores). 
 
Beta bloqueadores 
β: beta – acoplado Gs – Excitatória 
β1: 
 Coração – Taquicardia (aumento de débito 
cardíaco que está associado a vasoconstrição aumenta 
a pressão arterial). 
 Rim – Renina (RAA) faz parte do processo de 
elevação da P.A, pois controla a volemia, faz a retenção 
de sódio e consequentemente se retem água. 
 
β2: 
 Pulmão – Broncodilatação (aumenta a necessidade 
de respirar). 
 Parede da bexiga e intestino – Relaxamento 
 Vaso profundo – Vasodilatação 
 Fígado – Glicogenólise e gliconeogênese. 
 
β3: 
 Lipócitos – lipólise (T.G – Ácidos graxos livres = 
energia) 
 
Bloqueiam receptores beta (anti-hipertensivos) 
Cardíacos e renais 
▪ Propranolol - Antagonistas adrenérgico: 
Bloqueiam os receptores beta (Gs) de forma não 
seletiva (Beta-1 e Beta-2) 
▪ Atenolol – Antagonistas adrenérgico: Bloqueiam 
os receptores Beta- 1 (Gs) de forma seletiva 
▪ Carvedilol - Antagonistas adrenérgico: 
Bloqueiam os receptores beta (Gs) de forma 
mista (Beta-1, Beta-2 e Alfa-1) 
Redução do débito cardíaco; 
Redução de liberação de renina; 
Ação central, reduzindo a atividade simpática. 
 
Alfa adrenérgico (anti-hipertensivos) 
α: alfa 
α1: Gq - Excitatória 
 Vaso periférico – vasoconstrição, o receptor que 
está no vaso é o α1, esse receptor está acoplado a uma 
proteína que aumenta cálcio Gq, ou seja, cálcio dentro 
do musculo contração. 
 Músculo liso esfíncter– Contração 
 Musculo radial olho – Midríase (reflexo da 
contração do musculo radial do olho). 
 
α2: Gi – Inibitória 
 Neurônio pré-sináptico – Feedback negativo 
 Pâncreas – Diminuição de insulina (diminui a 
captação periférica para que a glicose seja reservada 
para o cérebro) 
 
 
Agonistas adrenérgico: Estimulam os receptores alfa-2 
(Gi) no neurônio pré-sináptico 
▪ Clonidina - Aumento do feedback (-) → Reduzir 
a liberação NA → Reduz a P.A 
 
Antagonistas adrenérgico: Bloqueio dos receptores 
alfa-1 (Gq) no vaso. 
▪ Prazosina - Vasodilatação → Reduz a P.A 
 
Antagonista de canais de cálcio 
Bloqueia a entrada de cálcio para o interior da 
membrana. 
▪ Canais do tipo L (longa duração) que está no 
coração e vaso. 
▪ Voltagem dependente 
▪ Localizam-se no musculo esquelético, musculo 
cárdico, musculo liso, cérebro e retina. 
 
Classes importantes 
▪ Fenilalquilaminas: Verapamil – bloqueias os 
canais de cálcio só no coração. Reduz a P.A por 
reduzir o débito. 
▪ Diidropiridinas: Nifedipina – bloqueia os canais 
de cálcio só no vaso. Reduz a P.A por gerar 
vasodilatação. 
▪ Benzotiazepinas: Diltiazem – bloqueia os canais 
de cálcio no coração e vaso. Vai reduzir o 
débito cárdico e gerar vasodilatação. 
 
Nifedipina - Bloqueio dos canais de cálcio nos vasos 
▪ Maior ação no musculo liso (artérias); 
▪ Vasodilatação arteriolar (bloqueia cálcio nos 
vasos das artérias e a P.A baixa muito rápida); 
▪ Efeito mimimi sobre a condução AV. 
 
Ação farmacológica: Redução do influxo de 
cálcio causando vasodilatação que Reduz a P.A 
 
Efeito adversos: 
▪ Cefaleia; 
▪ Rubor facial; 
▪ Edema membros inferiores; 
▪ Taquicardia reflexa (efeito compensatória, 
seria o corpo tentado compensar a queda 
brusca da P.A). 
 
Verapamil - Bloqueio dos canais de cálcio no coração 
▪ Maior ação no musculo cardíaco (coração); 
▪ Diminuição da frequência cardíaca; 
▪ Redução da condução AV; 
▪ Vasodilatador fraco 
 
Ação farmacológica: Redução do influxo de 
cálcio → redução da condução do impulso AV → 
Redução na força e na frequência cardíaca → 
Redução DC → Reduz a P.A. 
 
Efeito adverso: 
▪ Bradicardia. 
 
Diltiazem - Bloqueio dos canais de cálcio, coração e 
no vaso 
Ação intermediaria (ele gera uma bradicardia com uma 
vasodilatação) 
 
Ação Farmacológica: Redução do influxo de 
cálcio → vasodilatação → Redução da condução do 
impulso AV → Redução na força e na frequência 
cardíaca → Redução DC → reduz a P.A. 
 
▪ Pouca ação da frequência cardíaca (Efeito 
adverso mais leves) 
 
Sistema renina-angiotensina 
1. Estímulo no rim, libera renina; 
2. transforma o angiotensinogenio em Ang I (que 
contrai pouco o vaso); 
3. Então Ang I é transformada em Ang II pela enzima 
chamada ECA no pulmão; 
4. A Ang II precisa se ligar no seu receptor do vaso e 
no receptor da suprarrenal; 
5. Que se chama AT1; 
6. Quando a Ang II se liga no recepto AT1, irá ocorrer 
vasoconstrição no vaso, e liberação de aldosterona lá 
na suprarrenal; 
7. Toda vez que tiver vasoconstrição vai haver o 
aumento da PA; 
8. Toda vez que tiver liberação de aldosterona o corpo 
aumenta a concentração de sódio que provavelmente 
retem água que aumenta o volume plasmático que 
acaba gerando um aumento da pressão arterial. 
 
Inibidores de ECA 
▪ Captopril (fármaco, 8/8h) – via sublingual 
▪ Enalapril (pró fármaco 12/12h) 
 
Ação farmacológica: 
Impedi a conversão de Ang I em Ang II causando 
vasodilatação que reduz a liberação de 
Aldosterona e à uma Redução na retenção de sódio que 
reduz o volume plasmático que reduz da P.A. 
 
▪ Hipotensão 
▪ Vasodilatação (BK) 
▪ Diminuição da aldosterona 
▪ Excreção de sódio e água. 
 
Efeito adversos: 
▪ Tosse seca – acúmulo de bradicinina, que acaba 
irritando o pulmão. 
▪ Hipercalemia 
▪ Ras cutâneo (captopril) 
 
Antagonista de Ang II 
Mais específicos 
▪ Losartana 
▪ Valsartana 
 
Ação farmacológica: 
Deixa a Ang II ser formada, mas não deixa a Ang II se 
ligar no receptor → a uma vasodilatação → reduz a 
liberação de Aldosterona → a uma Redução na retenção 
de sódio → reduz o volume plasmático → Reduz da P.A 
▪ Não afeta o metabolismo da bradicinina 
 
Vasos dilatadores diretos 
Nitratos 
 
Nitroprussiato de sódio (EV) – Doador de oxido nítrico 
(NO) para o vaso. 
▪ Potente vasodilatador 
▪ Veias e artérias 
▪ Apenas via EV 
▪ Emergência hipertensivas 
▪ UTI 
Isossorbida (SL) – Doador de oxido nítrico (NO) para o 
vaso. 
 Ação Farmacológica 
1. NO: estimula a Guanilato ciclase produz GMPc; 
2. Que Reduz o cálcio intracelular; 
3. Causando Vasodilatação; 
4. Gerando a Redução da P.A 
 
 
Diuréticos e insuficiência cardíaca 
 
Introdução 
Diuréticos – Fármaco que causa aumento do volume 
urinário. 
▪ Aumento da excreção de íons: (sódio) na+/k+ 
(potássio); 
▪ Volume urinário está intrinsicamente 
relacionado com a Volemia (volume sanguíneo); 
▪ Diminuir o volume sanguíneo – ex. edema (IC), 
hipertensão. 
 
Fisiologia renal 
1. Túbulo contorcido proximal: (reabsorvido cerca 
de 67% do sódio (NA+), reabsorvemaior parte 
do bicarbonato e potássio, e quase 100% da 
glicose.) - É permeável a água. 
 
2. Alça de Henle: (permeável a água, contribui 
para o mecanismo de contracorrente vai 
concentrar o gradiente osmótico papilar). 
 
3. Ramo ascendente espeço: importante lembrar 
do Cotransporte do sódio, potássio 2 cloretos 
(Na+/k+/2Cl-) que vai ser importante para 
deixar o lúmen com cargas positivas 
contribuindo depois para reabsorção de outros 
íons (responsável por 25% de reabsorção de 
sódio) - impermeável a água; conhecido como 
segmento diluidor. Exatamente nesse 
cotransporte que vai atuar os diuréticos de 
alça. 
 
4. Túbulo contorcido distal: porção inicial 
impermeável a água e o cotransporte 
(Na+/k+/2Cl-), porção final células principais 
que vão ser responsável pela reabsorção de 
sódio e secreção de potássio, e os canais de 
sódio tipo ENAC, que vão ser regularizados pela 
aldosterona além da influência do ADH, 
colocando canis de água. 
 
5. Ducto coletor: Mesmo processo da porção final 
descrito acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classes de diuréticos 
 
• Diuréticos que atuam sobre o túbulo proximal 
▫ Acetazolamida 
• Diurético de alça 
▫ Furosemida 
• Diuréticos que atuam sobre o túbulo distal 
▫ Tiazídicos - Hidroclorotiazida 
• Poupadores de potássio 
▫ Espironolactona 
• Diuréticos osmóticos 
▫ Manitol 
 
Diuréticos que atuam sobre o túbulo proximal 
 
Inibidores da anidrase carbônica: 
Acetazolamida - Diuréticos – Inibidor da 
Anidrase Carbônica no túbulo proximal. 
 
Ação do fármaco: Não reabsorção do Na+ 
aumento do fluxo urinário (limitado). 
Usado como: 
• Anti-hipertensivo Ocular e intracraniano; 
• Antiedematoso 
 
▪ Aumentam a eliminação de bicarbonato, sódio, 
potássio e água; 
▪ Aumenta fluxo urinário; 
▪ Acidose metabólica; 
▪ Não mais utilizados como diuréticos; 
▪ Usado no glaucoma 
 
 
Anotação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diurético de alça: 
 
Furosemida - Diuréticos – Inibe o cotransporte 
de Na+/K+/2Cl na alça de Henle. 
 
Ação do fármaco: Não reabsorção do Na+, 
aumento do fluxo urinário (maior potência) 
usado como: 
• Anti-hipertensivo; 
• Antiedematoso na IC 
 
▪ Mais potentes (15-25% de Na+); 
▪ Aumento fluxo urinário 
 
Efeitos indesejáveis 
▪ Grande perda de potássio; - Hipocalemia 
▪ Digoxina; 
▪ Alcalose metabólica; 
▪ Perda excessiva de H+; 
▪ Aumento de ácido úrico. 
 
Usado em hipertensão complicadas e ICC crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tiazídicos 
 
Hidroclorotiazida - Diuréticos Inibe o cotransporte 
de Na+/Cl- no túbulo distal. 
 
Ação do fármaco: Não reabsorção do Na+ 
aumento do fluxo urinário (potência moderada) 
 
▪ Mais usado em hipertensão não complicada; ICC leve; 
▪ Antiedematoso. 
 
Efeitos indesejáveis – mais leves 
▪ Hipocalemia; 
▪ Disfunção erétil; 
▪ Hipocalciúria 
Bom para cálculo e osteoporose 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poupadores de potássio: 
 
Espironolactona -Diuréticos: Antagonista 
de Aldosterona no ducto coletor (poupadores de 
K+) 
 
Ação do fármaco: Não excreta K+, não 
reabsorve Na+, aumentando o fluxo urinário 
(potência mínima) 
 
▪ Competem com a aldosterona; 
▪ Isolado possui ação limitada; 
▪ Prolongam a sobrevida de pacientes com IC; 
▪ Impedem a hipocalemia em combinação com 
Tiazídicos e alça. 
 
Usado como: 
• Anti-hipertensivo; 
• Antiedematoso 
• Poupar o potássio perdido por diuréticos de alça e 
tiazídicos 
 
Efeitos indesejáveis 
▪ Hipercalemia; 
▪ Ginecomastia; 
▪ Atrofia testicular; 
▪ Amilorida e Triantereno 
 
 
 
 
 
 
 
 
Insuficiência cardíaca 
 
Insuficiência cardíaca – Quando o débito cardíaco 
para de fornecer O2/nutrientes para os tecidos/órgãos. 
Déficit de contratilidade – Ventricular esquerda. 
 
▪ Mecanismo de compensação – SNC aumento do tônus 
simpático no coração detectado pelos baroceptores. 
▪ Sistema Renina (RAA) – Vasoconstrição; 
▪ Hipertrofia. 
 
Fisiopatologia (IC) 
 
▪ Pré carga aumentada - aumento da volemia; 
▪ Pós carga aumentada - aumento RVP; 
▪ Contratilidade diminuída - a longo prazo; 
▪ Aumento da frequência cardíaca 
 
Digitálicos 
 
Digoxina – Aumenta a contratilidade do coração. 
▪ Bem absorvida 
 
• 
• Usado em situações muito grave 
• Hipocalemia (pouco K+ no sangue) 
• Usado em situações leves; 
• Perda de Potássio menor. 
• Poupa potássio no sangue; 
• Usado para compensar o K+ 
perdido por outros fármacos (IC). 
Mecanismo de ação 
Inibidores da bomba de sódio e potássio (Na+ /K + 
ATPase) nas fibras cardíacas. 
 
Indicação 
▪ ICC; 
▪ Arritmias supraventriculares 
 
Musculatura esquelética – Fisiologia 
1. Potássio entra; 
2. Sódio sai; 
3. Cálcio sai; 
4. Para sódio voltar. 
 
Digoxina – ação farmacológica 
1. Digoxina bloqueia a bomba de sódio e potássio; 
2. Potássio não entra; 
3. Sódio não sai; 
4. Cálcio aumenta; 
5. Cálcio dentro de musculo, aumento da 
força/contratilidade. 
 
Intoxicação digitálica 
▪ Ocorre quando há diminuição do K+ plasmático; 
▪ Diuréticos e diminuição da função renal; 
▪ Arritmia cardíaca; 
▪ Anorexia, náusea e vômitos, visão embaçada e 
desorientação 
 
HIPOTESE – entenda 
Paciente faz uso de digoxina, e está com edema é 
passado para esse paciente um diurético (leve – 
hidroclorotiazida ou grave – furosemida). Entretanto 
esses diuréticos causam perda de potássio (hipocalemia) 
no sangue gerando o aumento do efeito da digoxina 
pendendo levar o paciente a ter uma arritmia cárdica, 
para que isso não ocorra é usado junto com esses 
diuréticos outro diurético a espironolactona que poupa 
potássio, auxiliando na melhora do quadro do paciente. 
 
Ansiolíticos hipnóticos 
Benzodiazepínicos barbitúricos 
 
- Ansiolíticos hipnóticos – Reduz a ansiedade e usado 
no tratamento de insônia. 
 
Neurotransmissão Gabaérgica 
• SNC 
▪ Altas concentrações de aminoácidos que se ligam a 
receptores – excitação ou inibição; 
▪ Transmissão excitatória e inibitória funciona em 
equilíbrio; 
▪ Quando há um desequilíbrio aparece algo em 
forma de sintomas; 
▪ Transmissão excitatória funcionando mais. 
gerando transtornos excitatórios como: insônia, 
ansiedade, convulsão, esquizofrenia etc. 
▪ Transmissão inibitória gerando mais. Gerando 
transtornos inibitórios com: depressão etc. 
▪ Ácido 𝑦-aminobutírico (GABA); 
▪ Alteração da condutância de canais iônicos 
 
Transmissão por aminoácidos excitatória 
1. Glutamato se liga no seu receptor NNDA; 
2. O canal abre e o sódio entra; 
3. Quando o sódio entra, entra carga positiva; 
4. Que depolariza a célula; 
5. Ao despolarizar gera um efeito excitatório. 
 
Transmissão por aminoácidos inibitória 
1. GABA se liga no seu receptor GABAA; 
2. O canal abre, entrando íons cloreto (Cl¯) 
3. Que hiperpolariza (fica mais de difícil de ser 
excitada) a célula; 
4. Ao hiperpolarizar gera um efeito inibitório. 
 
Neurotransmissão Gabaérgica 
GABA pode agir em: 
▪ Receptores ionotrópicos: GABAA e GABAC; 
▪ Receptores metabotrópicos: GABAB. 
 
 
 
Benzodiazepínicos BZD - Diazepan 
Mecanismo de ação 
▪ Intensificam a resposta ao GABA; 
▪ BZD: Atuam seletivamente nos receptores 
GABAA, ou seja, GABA dependente. 
▪ Não afeta o Glutamato. 
 
Entenda 
1. Benzodiazepínico se liga no seu receptor 
primeiro; 
2. Porém não abre o canal; 
3. A afinidade do GABA pelo receptor aumenta; 
4. Que liga mais veze ao seu receptor; 
5. O canal irá abrir mais vezes; 
6. Fazendo com que mais moléculas de cloreto 
entre; 
7. No momento que entra mais cloreto 
fisiologicamente há o equilíbrio. 
 
Barbitúricos BRB: Menos seletivos 
▪ Aumenta GABA - inibitório; 
▪ Reduz Glutamato - excitatório; 
▪ Em altas doses não depende do GABA. 
 
Registros de Canais Iônicos: 
 BZD: Aumento da Frequência de abertura 
 BRB: Aumento da frequência do tempo que fica aberto 
 
Risco dos BRB - Barbitúricos 
Em doses elevadas os BRB conseguem abrir o canal 
sozinho, fazendo com que entre cloreto absurdamente 
que gera uma hiperpolarização intensa que para a 
comunicação do centro com a periferia. Então o paciente 
entra depressão cadiorrespiratório que pode levara 
óbito. 
 
Benzodiazepínicos 
 
• Atuam como moduladores alostéricos positivos; 
• NÃO ativam diretamente o canal de cloreto. 
 
 
Neurotransmissão Gabaérgica 
▪ GABA: membranas celulares de neurônio e astrócitos; 
▪ Ampla distribuição; 
▪ Os receptores de GABA afetam muitos circuitos e 
funções neuronais 
✓ REDUZ A Reatividade; 
✓ REDUZ A Atenção; 
✓ REDUZ Formação da memória; (amnesia 
anterógrada). 
✓ Reduz a Ansiedade; 
✓ Sono; (reduz a latência do sono) 
✓ Reduz Tônus muscular (relaxante musculara 
de ação central.) 
Obs. Tudo é potencializado se for usado com álcool. 
(usado como “boa noite cinderela”). 
 
Aplicação Clínica 
BZD 
▪ Ansiedade/agressividade; 
▪ Redução do tônus muscular; 
▪ Sedação/sono 
▪ Amnesia anterógrada; 
▪ Anticonvulsivante. (emergência) 
 
Efeitos adversos 
 
Toxicidade Aguda (alta dose em curto espaço de 
tempo) 
▪ Vantagem com relação aos BRB; 
▪ Sono prolongado sem depressão grave 
respiratória e cardiovascular; 
▪ Associação com álcool - RISCO 
▪ Flumazenil (antagonista GABAA, usado quando 
há risco de morte). 
▪ Inibe o inibitório = resposta excitatória, 
causando convulsões. 
 
Durante o uso terapêutico (baixa dose, por muito 
tempo) 
▪ Sonolência, confusão, afeta habilidades 
manuais 
▪ Duração de ação: Lorazepam x Nitrazepam 
 
Tolerância e Dependência (tarja preta) 
▪ O uso crônico leva tolerância 
▪ Expressão diminuída dos receptores e/ou 
desacoplamento do sítio de ligação do BZD ao GABA; 
▪ Suspensão do tratamento leva a crise de abstinência 
(DESMAMADOS – forma de retirada segura do 
medicamento). 
▪ Síndrome de abstinência - Confusão, ansiedade, 
agitação, tremores, insônia e até alucinações* 
▪ Com o Triazolam (dose única), o efeito de retirada era 
visto em algumas horas - insônia 
▪ Dificuldade em deixar de tomar o medicamento 
 
Tabela 1 – Características dos benzodiazepínicos no 
homem

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