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PIM II - Versão Final

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 
 RSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
AUTORES 
 
DANILO DE MOURA CAMARGO B5415G - 0 
ELTON RAFAEL BASÍLIO DE SOUZA B568AD - 9 
INGRID CAROLINE DE AGUIAR B54BGD - 4 
LETÍCIA SILVA TRAVASSO B56480 - 6 
MAYUMI YAMAZAKI B353BI - 0 
ROBERTA FERNANDA DE SOUZA B568AC - 0 
 
 
PADARIA JD LTDA ME. 
 
 
Projeto apresentado ao Curso de Gestão 
em Logística do Instituto de Ciências 
Sociais e Comunicação, da Universidade 
Paulista – UNIP, como requisito para 
aprovação na disciplina Projeto Integrado 
Multidisciplinar – PIM II 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA 
2012 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM II 
 
 
Prof. Regis Bastida Profª. Lígia Bardou de Carvalho 
Prof. Gláucio Menoni Honorato Prof. Fernando André Nogueira 
Profª. Sandra Quaresma de Jesus Prof. José Francisco Serpa 
Profª. Lisiane Paulon Prof. Anderson Machado 
Profº. Valmir Cunha Prof. Waldemar Bellia Júnior 
Prof. José A Camargo Prof. José Geraldo Garcia 
Profº. Giovani de Arruda Campos Prof. Nilton José Pereira 
Prof. Marcelo F. Leão Prof. Élcio Galioni 
Profª. Maria Elizabete Vergílio Profª. Micaela Pincinato 
Prof. Walter César J. de Faria Prof. Paulo Talacchia 
 Prof. Sandro Almeida Prof. William Pugliese 
Prof. Marcos Antonio Salmazi Prof. Sérgio Mendes 
Profª. Renata São Leandro Profª Mariana Domitila P. Martins 
Prof. Élcio Vergara Profª. Suzelaine Mendes 
Profª Edméa Medeiros Lavor Prof. Alex Sandro Benetti Dias 
Prof. Roberto Wagner Christiano Profª. Aparecida Roseli S dos Santos 
Prof. Richard Flink (Coord.) 
Sorocaba, 2º semestre de 2012 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedicamos este trabalho a cada membro de nosso grupo e a nossos 
professores que colaboraram para a elaboração deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos primeiramente a Deus por ser nosso alicerce, por nos dar 
condições de obter todo o conhecimento necessário para o desenvolvimento deste 
trabalho. 
Aos professores, pela dedicação e colaboração em suas orientações para o 
desenvolvimento do mesmo. 
Agradecemos também a colaboração de cada membro do grupo os quais 
foram responsáveis pela elaboração deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
A empresa escolhida como objeto de estudo deste Projeto Integrado 
Multidisciplinar (PIM) é a PANIFICADORA JD LTDA ME. Situada na cidade de 
Sorocaba, é uma empresa comércio e prestadora de serviços, que disponibiliza 
serviços Alimentícios como, Pão, Frios, Bolos, Salgados, Doces, Confeitaria, 
Bebidas em geral. 
A responsabilidade com a estrutura operacional e com sua equipe 
experiente e bem treinada torna a Panificadora JD LTDA ME, uma empresa 
diferenciada e é o que assegura a posição privilegiada do mercado. 
A Panificadora busca permanentemente aperfeiçoar sua estrutura 
operacional e de atendimento ao cliente, buscando melhorias contínuas em seus 
processos e investimentos, mantendo assim seu compromisso com os seus 
Clientes. 
Neste projeto, buscaremos explanar como funcionam algumas das 
atividades que envolvem o processo de desenvolvimento de uma empresa, como o 
planejamento e movimentação de estoques, categorização de produtos, dinâmicas 
interpessoais e dados estatísticos, além de explorar conceitos logísticos estudados 
até hoje. 
 
Palavras-chaves: Padaria JD LTDA ME, 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
The company chosen as target of this multidiscipline Integrate project is 
PADARIA JD LTDA ME. Witch takes place on Sorocaba city, is a service company, 
that supplies nutritive services as, bread, milk-food, cake, snacks, candy, sweetshop, 
drinks, beverage, etc... 
The structural operational responsibility plus very well trained and 
experienced team turns PADARIA JD ME into a singular company witch ensure it’s 
out market advantage. 
The baker’s shop chase the constantly improvement in it’s operational and 
customer relations structure, chasing continuously improvements in it’s process and 
investments, keeping in this way it’s commitment with the customer. 
On this project, we’ll exemplify how work some activities that involve a 
developing process of any company, like the financial department, interpersonal 
dynamics and statistics, beside explore the logistic concepts we’ve studied until 
today. 
 
Key-Words: PADARIA JD LTDA ME. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................ 11 
2. A EMPRESA ................................................................................... 12 
2.1. Denominação e forma de constituição ................................... 12 
2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização ............. 13 
2.3. Natureza e ramo de atuação ................................................ 13 
2.4. Informações sobre o porte da empresa ................................. 14 
2.5. Principais equipamentos ....................................................... 15 
2.6. Composição da força de trabalho, incluindo quantidade de 
 pessoas, percentuais por nível de escolaridade, por níveis 
de chefia ou gerenciais, por regime jurídico de vínculo ......... 22 
2.7. Principais produtos ................................................................ 23 
2.8. Principais fornecedores, insumos (...) ................................... 23 
2.9. Principais mercados e, nos ramos de atuação, principais 
segmentos desses mercados onde se encontram os 
clientes alvo ........................................................................... 25 
2.10. O segmento de mercado do grupo no âmbito internacional. .. 25 
2.11. O segmento do mercado do grupo no âmbito nacional ......... 26 
2.12. Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes 
de cada um .......................................................................... 26 
2.13. Organograma: destacar quem faz parte da alta direção e os 
diferentes elementos da estrutura organizacional ................. 27 
3. FUND. E IMP. DA LOGÍSTICA ...................................................... 29 
4. ESTATÍSTICA APLICADA .............................................................. 35 
4.1. População ............................................................................. 36 
4.2. Amostra ................................................................................ 36 
4.3. Dados Quantitativos .............................................................. 37 
4.4. Dados ou variáveis qualitativas ............................................. 37 
4.5. Media Aritmética ................................................................... 38 
4.6. Mediana ................................................................................ 39 
4.7. Moda ..................................................................................... 40 
5. PLANEJ. E OP. POR CAT. DE PRODUTOS .................................. 45 
6. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE ............................ 49 
 
 
7. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ............................ 53 
8. CONTABILIDADE ............................................................................ 59 
8.1. Conceito de Contabilidade .................................................... 59 
8.2. A Prática da Contabilidade e seus Usuários ......................... 59 
8.3. Conceito de Patrimônio ......................................................... 60 
8.4. Representação do Patrimônio de uma Empresa ................... 61 
8.5. Revisão de Conceitos ........................................................... 61 
8.6. Conceito de Bens, Direitos e Obrigações.............................. 62 
8.7. Patrimônio Líquido = Situação Líquida .................................. 64 
8.8. Fazendo Demonstrações Financeiras ................................... 65 
8.9. Fazendo o Balanço Patrimonial ............................................. 65 
8.10. Ativo ...................................................................................... 66 
8.11. Ativo Circulante ..................................................................... 66 
8.12. Direitos e Obrigações Realizáveis a Longo Prazo ................. 67 
8.13. Ativo Permanente ................................................................. 68 
8.14. Passivo ................................................................................. 69 
8.15. Passivo Circulante ................................................................ 69 
8.16. Exigível a Longo Prazo ......................................................... 70 
8.17. Resultados de Exercícios Futuros ......................................... 70 
8.18. Patrimônio Líquido ................................................................ 71 
8.19. Demonstração do Resultado do Exercício ( D R E ) .............. 71 
8.20. Receita Bruta ........................................................................ 72 
8.21. Despesas Operacionais ........................................................ 72 
8.22. Análise das Demonstrações Financeiras .............................. 74 
8.23. Índices de Liquidez ............................................................... 75 
9. CONCLUSÃO .................................................................................. 77 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 78 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE IMAGENS 
 
IMAGEM 1 – Batedeira Industrial ................................................................ 16 
IMAGEM 2 – Cilindro ................................................................................. 17 
IMAGEM 3 – Modeladora de Pães ............................................................. 18 
IMAGEM 4 – Forno para Massas ............................................................... 19 
IMAGEM 5 – Geladeira de Bebidas ........................................................... 20 
IMAGEM 6 – Máquina de Frango ............................................................... 21 
IMAGEM 7 – Gôndola ................................................................................ 21 
IMAGEM 8 – Fórmula de Média Aritmética Simples ................................... 38 
IMAGEM 9 – Fórmula de Mediana Ímpar ................................................... 40 
IMAGEM 10 – Fórmula de Mediana Par ..................................................... 40 
IMAGEM 11 – Layout JD ............................................................................ 48 
IMAGEM 12 – Pirâmide de Maslow ............................................................ 55 
IMAGEM 13 – Balcão de Atendimento ....................................................... 58 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
GRÁFICO 1 – Percentuais por nível de escolaridade ................................. 22 
GRÁFICO 2 – Moda salarial de funcionários .............................................. 42 
GRÁFICO 3 – Análise semanal de valores em estoque ............................. 43 
GRÁFICO 4 – Análise semanal de itens em estoque ................................. 44 
GRÁFICO 5 – Relação Quantidade (Estoque) / Valor Agregado ................ 51 
GRÁFICO 6 – Pesquisa de clima organizacional ....................................... 58
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 01 - Enquadramento de Porte da Empresa .................................. 15 
TABELA 02 – Fornecedores ...................................................................... 24 
TABELA 03 – Dados Brutos e Dados em Rol ............................................ 36 
TABELA 04 – Horário médio de passagem ................................................ 39 
TABELA 05 – Série de dados não ordenados ............................................ 39 
TABELA 06 – Série de dados ordenados ................................................... 39 
TABELA 07 – Série de dados em porcentagem ......................................... 41 
TABELA 08 – Planejamento de execução de serviços ............................... 46 
TABELA 09 – Classificação de matérias primas ........................................ 50 
TABELA 10 – Representação de Patrimônio ............................................. 61 
TABELA 11 – Representação Gráfica do Patrimônio ................................. 63 
TABELA 12 – Balanço Patrimonial ............................................................. 66 
TABELA 13 – Demonstração de Resultados .............................................. 72 
TABELA 14 – Quadro de Despesas ........................................................... 73 
 
LISTA DE ORGANOGRAMAS 
 
ORGANOGRAMA 1 – Elementos da estrutura organizacional ................... 28 
 
LISTA DE FLUXOGRAMAS 
 
Fluxograma 1 – Missão da Logística .......................................................... 29 
Fluxograma 2 – Ciclo PDCA ...................................................................... 30 
Fluxograma 3 – Fluxo Logístico ................................................................. 31 
Fluxograma 4 - Representação de uma Cadeia de Suprimentos ............... 33 
Fluxograma 5 – Categorização de produtos ............................................... 45 
 
 
 
 
 
11 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este trabalho está focado no aprendizado e desenvolvimento dos alunos do 
curso de Gestão em Logística para que se possa conhecer a estrutura 
organizacional e seu desenvolvimento econômico dentro do âmbito do mercado da 
região, no que se diz respeito ao crescimento da empresa, desde a sua fundação 
até seus dias atuais. 
A empresa escolhida foi a Padaria JD, fundada no ano de 2010 e está 
localizada na cidade de Sorocaba. Atualmente a Padaria JD constitui, dentro do 
âmbito dos negócios na região de Sorocaba, como uma das Microempresas em 
plena expansão no setor Alimentício. 
O objetivo deste trabalho é apresentar dados relevantes sobre a descrição 
da organização, métodos aplicados no mundo contábil, fundamentos e importância 
da logística dentro da empresa, aplicações de análises estatísticas, planejamento e 
operações por categoria de produtos, planejamento e controle dos estoques, e por 
fim, dinâmicas de relações interpessoais aplicadas na Padaria JD. 
A Panificadora JD visa chegar aos próximos anos a investimentos ainda 
maiores, maximizando lucros e aprimoramento de novas técnicas, o que continuará 
a ser um marco na evolução da prestação de serviços aos nossos clientes. 
 
 
 
 
 
12 
 
2. A EMPRESA 
Primeiramente, este tópico será destinado para que se entenda e conheça 
toda a estrutura da Padaria JD. Nos pontos abaixo, iremos explanar todas as 
atividades, pessoas envolvidas e informações para que se forme uma base de 
conhecimento, visando o melhor entendimento possível do trabalho. 
Para que uma empresa tenha existência, ela necessita de um endereço 
físico, instalações físicas e necessita também de trâmites junto à órgãos municipais, 
estaduais e federais, onde o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas), é 
utilizado para controle de diversas ações pelos órgãos competentes, entre outras 
atividades que necessitam deste número. 
A empresa Panificadora Jd Ltda Me é uma empresa situada na cidade de 
Sorocaba, Rua Marcolino Zacariotto, 91 - Jardim Califórnia. Atuando como 
prestadora de serviços no ramo do comércio na área Alimentícia, sendo uma gestão 
de um sistema de processos seja uma forma efetiva de garantir uma boa gestão da 
qualidade. 
2.1. Denominação e forma de constituição. 
A Panificadora JD LTDA ME constituída sobre a forma de sociedade LTDA, 
ou seja, foi formada através de contratosocial, dividido cotas de capital, o que indica 
que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa é limitada á 
participação dos sócios. Para um melhor entendimento das formas de constituição 
que uma empresa pode ter, segue abaixo uma relação com as principais formas de 
constituições: 
LTDA (Limitada) - Empresa cujo capital pertence a sócios conhecidos e 
está limitado a eles. 
S/S (Sociedade Simples) - Pequena empresa de prestação de serviços 
(escritório de contabilidade, corretora de seguros, consultório médico, etc.), cujo 
capital social é limitado a determinados sócios (LTDA.). 
S/A (Sociedade Anônima) - Empresa de capital aberto, geralmente de 
grande porte cujo capital social pertence, em grande parte, a um grupo de sócios 
13 
 
controladores, e os restantes a sócios desconhecidos (anônimos), que não figuram 
nominalmente em seu Estatuto Social. 
S/C (Sociedade Civil) - Pelo novo código Civil, essa natureza jurídica de 
empresa foi substituída por S/S (Sociedade Simples). 
2.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização. 
A Panificadora JD, foi inaugurada 08/03/2010 pelos então sócios Elton 
Rafael B. Souza e Juscélio P. Souza, que por acaso, ao saberem da venda de um 
ponto comercial tiveram a idéia de iniciarem o próprio negócio, que por influência de 
estarem trabalhando no ramo de panificação, do ponto estratégico, e notarem 
também que havia necessidade de um estabelecimento do ramo alimentício, 
iniciaram a sociedade com mínimo de capital próprio e a maior parte adquirido por 
capital de terceiros. 
Apesar das dificuldades e assaltos sofridos, a empresa hoje está em 
constante crescimento e conta com 9 funcionários e equipamentos de ultima 
geração para fabricação dos próprios produtos. (vale ressaltar que no inicio a 
empresa terceirizava os produtos, quais que hoje fabrica). 
No momento a panificadora fabrica cerca de 3.OOO ( três mil ) pães diários 
alem de bolos doces e salgados. 
2.3. Natureza e ramo de atuação. 
A natureza de uma organização determina qual será o seu modo e método 
produtivo passando pelo canal que a matéria-prima sofrerá transformações, já o seu 
ramo de atuação diz em qual sentido serão direcionados os produtos, serviços e 
demais agregados oferecidos pela organização. 
A Prestação de Serviços é entendida como a realização de trabalho 
oferecido ou contratado por terceiros (comunidade ou empresa),(mão-de-obra física 
ou intelectual) e não resulta na posse de um bem. 
Natureza da Panificadora JD - Prestadora de Serviços 
Ramo de atuação – Prestação de serviços e Panificação 
14 
 
Atuando como prestadora de serviços, a Panificadora JD, iniciou seus 
serviços em 2010, focada no ramo de panificação. Os serviços oferecidos são a 
venda de produtos alimentícios e fabricação de pães, bolos , doces e salgados. 
Segue abaixo, as metodologias utilizadas para os serviços oferecidos pela 
Panificadora JD. 
2.4. Informações sobre o porte da empresa. 
A Panificadora JD. Ltda. me é considerada uma micro empresa, pois o 
faturamento anual de até R$ 240.000,00 (Duzentos e quarenta mil reais), e também 
porque no ramo de comércio e serviço possui até 9 empregados. Basicamente são 
dois os critérios para a classificação do porte de empresas no Brasil. De acordo com 
a Lei Complementar de N° 123/2006 que trata do porte da empresa tanto por 
números de funcionários, quanto por Renda Operacional Bruta (ROB). 
 Microempresa - Faturamento anual até R$ 240.000,00. 
 Empresa de Pequeno Porte - Faturamento anual de R$ 240.000,00 até R$ 
2.400.000,00. 
 Empresa de Grande Porte - Faturamento anual acima de 2.400.000,00. 
 
Indústria 
 Micro - com até 19 empregados. 
 Pequena - de 20 a 99 empregados. 
 Média - 100 a 499 empregados. 
 Grande - mais de 500 empregados. 
Comércio e Serviços 
 Micro - até 9 empregados. 
 Pequena - de 10 a 49 empregados. 
 Média - de 50 a 99 empregados. 
15 
 
 Grande - mais de 100 empregados. 
 
Classificação 
da Empresa 
Faturamento Anual 
Comprovação 
de Porte 
Grupo I – 
Grande 
Superior a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), de 
acordo com a Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 
2001. 
Dispensa 
comprovação 
Grupo II – 
Grande 
Igual ou inferior a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais) e 
superior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), de acordo 
com a Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001. 
Declaração de 
Imposto de 
Renda 
Grupo III – 
Média 
Igual ou inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e 
superior a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), de acordo com 
a Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 2001. 
Grupo IV – 
Média 
Igual ou inferior a R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) de 
acordo com a Medida Provisória nº 2.190-34, de 23 de agosto de 
2001. 
Pequena 
Igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos 
mil reais) e superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil 
reais), de acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14 de 
dezembro de 2006. (vide observação abaixo) . 
Certidão da 
Junta 
Comercial em 
que conste a 
condição de 
ME ou EPP Microempresa 
Igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), 
de acordo com a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 
2006. (vide observação abaixo). 
Tabela 1 - Enquadramento de Porte da Empresa 
Fonte - http://www.anvisa.gov.br/servicos/arrecadacao/porte.htm 
 
2.5. Principais equipamentos. 
Um equipamento ou vários equipamentos são ferramentas utilizadas por 
alguém para executar determinada tarefa planejada, onde será necessário o 
equipamento correto para obter sucesso na execução da tarefa já planejada. 
Para a execução da Fabricação dos pães, assamento, exposição dos 
produtos fabricados, a Panificadora JD dispõe de equipamentos específicos que 
auxiliam nos processos. Segue abaixo, uma relação com os principais equipamentos 
utilizados nos processos da Padaria. 
 
16 
 
 
 Batedeira: Equipamento utilizado no processo de fabricação de confeitaria, 
pães,cremes,massas etc.É um equipamento silencioso na operação e é dotado de 
rele de proteção,evita sobrecarga descontrolada sobre o motor,protegendo o motor e 
evitando o super aquecimento.Este tipo tem duas velocidades,a primeira velocidade 
mistura os ingredientes,formando a massa e a outra velocidade sova a 
massa,requer o uso de água gelada,pois o atrito aumenta a temperatura da massa. 
 
 
Imagem 1 – Batedeira Industrial 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 Cilindro - São utilizados no processo de afirmar as massas,onde 
complementa a ação da masseira.É empregada para cilindrar ou sovar a 
massa,desenvolvendo o glúten,tomando a massa homogênea,além de permitir 
melhor retenção dos gases da fermentação. 
 
 
 
Imagem 2 – Cilindro 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
18 
 
 Modeladora de Pães – Serve para modelar os pedaços de massa que saem 
da divisória, dando-lhes a forma de pão. 
 
 
Imagem 3 – Modeladora de Pães 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 Forno: Serve para assar as massas, cada um com sua temperatura para que 
fique no ponto ideal. 
 
 
Imagem 4 – Forno para Massas 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 Geladeira Bebidas: Este equipamento serve para mantê-las bebidas 
refrigeradas,pronta para consumo. 
 
 
 
Imagem 5 – Geladeira de Bebidas 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 Máquina Frango: Este equipamento é utilizado para assar frango,comporta 
50 frangos é giratória onde facilita o assamento de todos os lados,é necessário o 
uso de gás para o funcionamento. 
 
Imagem 6 – Máquina de Frango 
Fonte – Padaria JD. 
 
 Gôndola: É uma forma de expor o produto final para os clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 7 – Gôndola 
Fonte – Padaria JD. 
22 
 
2.6. Composição da força de trabalho, incluindoquantidade de pessoas, 
percentuais por nível de escolaridade, por níveis de chefia ou 
gerenciais, por regime jurídico de vínculo. 
 
A força de trabalho de uma empresa pode ser entendida pelo número de 
pessoas com capacidade de participar e cooperar nas atividades envolvidas nos 
processos de produção de bens e serviços. 
Se enquadrando como pequena empresa no ramo de prestação de serviços, 
a Panificadora JD dispõe de uma quantia de 6 funcionários, tendo a seguinte divisão 
por níveis de escolaridade: 
 
Gráfico 1 – Percentuais por nível de escolaridade 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
 
 
 
4% 
96% 
Ensino 
Médio 
Ensino 
Médio 
23 
 
2.7. Principais produtos 
Segundo o Código da Propriedade Industrial, Artigo 174.o, um produto pode 
ser considerado como qualquer item, entre outros. São também considerados 
produtos, componentes para montagem de outro produto complexo, embalagens, 
elementos de apresentação, símbolos gráficos e caracteres tipográficos, excluindo 
os programas de computador. 
Como Comércio e prestadora de serviços, a Panificadora JD tem como 
principal “produto” os pães. Tais produtos podem variar de acordo com o clima,por 
exemplo, como nos dias frios a fermentação é mais lenta, deve-se colocar uma 
quantidade maior de fermento na massa,para que a mesma haja no ponto 
necessário e nos dias mais quentes é colocado uma quantidade menor de fermento 
para que o mesmo não cresça demasiadamente e não acidar a massa.Sendo assim, 
o produto final carregará o serviço prestado pela empresa. 
 
2.8. Principais fornecedores, insumos, matérias-primas e serviços. 
 
Visando um melhor entendimento do tópico, segue uma breve descrição do 
que é um fornecedor, o que são insumos e matérias primas. 
Fornecedor– É denominado fornecedor toda pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados 
que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, 
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos 
ou prestação de serviços. (Código de Defesa do Consumidor no art. 3º) 
Insumos - São todas as despesas e investimentos que contribuem para a 
formação de determinado resultado, mercadoria ou produto/serviços até o 
acabamento ou consumo final.Segundo o dicionário Aurélio é o que entra como 
matéria prima, força de trabalho ou consumo de energia para se conseguir um 
produto final. 
De acordo com a Instrução Normativa do Secretário da Receita Federal Nº 
247, de 21 de novembro de 2002 no artigo 66, os insumos utilizados na fabricação 
24 
 
ou produção de bens destinados à venda são as matérias primas, os produtos 
intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram 
alterações e que não estejam incluídas no ativo imobilizado e os serviços prestados 
por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou 
fabricação do produto. Já os insumos utilizados na prestação de serviços são os 
bens aplicados ou consumidos desde que não estejam inclusos no ativo imobilizado 
e os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou 
consumidos na prestação do serviço. 
Matéria Prima - Pela Decisão Normativa CAT Nº 2, de 04/06/82, matéria-
prima é definida como toda substância com que se fabrica alguma coisa e da qual é 
obrigatoriamente parte integrante. Para os processos de panificação, a Padaria JD 
utiliza alguns produtos especiais. Segue abaixo uma tabela que irá relacionar as 
principais matérias primas com os respectivos fornecedores: 
 
Material Fornecedor 
Farinha Mirella,Belarina,Trigudi,Nadine 
Fermento Leve Safra,Flashenann,Amauri 
Sal 
Casa Confeiteiro,Mariussu 
 
Óleo Fortificante TTF,Amauri 
Química Amauri 
Açucar Casa do Confeiteiro,Mariusso 
Tabela 2 – Fornecedores dos principais insumos e matérias primas 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
25 
 
2.9. Principais mercados e, nos ramos de atuação, principais segmentos 
desses mercados onde se encontram os clientes alvo. 
Devemos entender por mercado, todo grupo externo que irá adquirir os seus 
serviços finais. O mercado de atuação da Panificadora JD é de Ramo Alimenticio, 
tendo como clientes alvo, as seguintes empresas: 
 Mariussu – Sal, Açucar 
 Amauri – Fermento, Óleo Fortificante e Química 
 Ambev, Schin, Cristal, Coca-Cola – Cerveja 
 Nadine, Mirella, Belarina – Farinha 
2.10. O segmento de mercado do grupo no âmbito internacional. 
Segundo CASTRO, Antonio e LESSA, Carlos (2003),mediante trocas 
externas,as diversas economias funcionam de maneira a complementar-se,cabendo 
a cada uma produzir,em excesso sobre sua utilização ordinária,certos bens e 
serviços que são trocados por produtos de que carece e que,por sua vez 
correspondem as sobras relativas de outras economias. 
A primeira implicação do comércio internacional é,pois, que o fluxo real 
proveniente do aparelho produtivo em cada sistema isolado não mais terá que 
refletir nos requisitos da demanda interna.Produzem-se certos artigos além do 
correspondente á utilização interna,outros não se produzem ou são obtidos em 
montante insuficiente – as trocas internacionais constituem mecanismos indiretos de 
ajuste. 
Com o seu mercado alvo situado no Brasil, especificamente na região de 
Sorocaba, a Panificadora JD ainda não possui vínculos com filiais ou empresas que 
solicitam seus serviços no mercado internacional. 
 
 
26 
 
2.11. O segmento do mercado do grupo no âmbito nacional: como surgiu o 
negócio no Brasil e como vem sendo a sua evolução até os dias 
atuais. 
Nestes 2 anos e meio de existência, o mercado da Panificadora JD vem 
crescendo e gerando resultados cada vez mais satisfatórios para a receita da 
empresa. Tendo o negócio iniciado em 2010,adquirindo uma confiança considerável 
de clientes. 
Nos dias atuais, com o fornecimento de produtos alimentícios, a Panificadora 
JD procura expandir seu negócio visando atender clientes que necessitam de lotes 
consideravelmente numerosos e em um determinado período de tempo, para que 
hajam vantagens entre custo/benefício para ambos os lados. 
2.12. Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes de 
cada um. 
Segundo KOTLER (1984) concorrentes são partes do sistema central de 
marketing porque influenciam ativamente a escolha dos objetivos de mercado da 
empresa, dos intermediários, fornecedores, do composto do produto e do composto 
de marketing. Concorrentes são empresas que atendem as mesmas necessidades 
dos clientes, sendo que o conceito de competição no mercado abre um amplo leque 
para tal modalidade real e potencial. A partir do momento em que uma empresa 
identifica seus concorrentes, ela deve procurar descobrir suas estratégias, objetivos, 
forças e fraquezas. 
Para compor o grupo de concorrentes da Padaria JD, temos as seguintes 
empresas atuando na região de Sorocaba: 
 Padaria Califórnia; 
 Treviso; 
 Padaria Aeroporto; 
 Padaria Padrão; 
 
27 
 
2.13. Organograma: destacar quem faz parte da alta direção e os diferentes 
elementos da estrutura organizacional. 
Para um melhor entendimento do organograma abaixo, segue uma rápida 
descrição sobre o que é um organograma e os tipos de organogramas existentes. 
 O organograma é uma espécie de diagrama usado para representar as 
relações hierárquicas dentro de uma empresa, ou simplesmente a distribuição dos 
setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. 
Acredita-se a criação dos primeiros organogramas ao norte-americano 
Daniel 
C. McCallum, administrador de ferrovias, no ano de 1856. 
Os órgãos ou departamentos são unidades administrativas com funções 
bem definidas, que possuem um responsável, cujo cargo poder ser chefe, 
supervisor, gerente, coordenador, diretor, secretário, governador. Existem alguns 
tipos de organogramas mais usuais, sendo eles: 
Organograma vertical - (também chamado de clássico) É maisusado para 
representar claramente a hierarquia na empresa. 
Organograma circular - (ou radial), É exatamente o contrário, usado 
quando se quer ressaltar o trabalho em grupo, não há a preocupação em 
representar a hierarquia. É o mais usado em instituições modernas ou do terceiro 
setor onde o se quer ressaltar a importância do trabalho em grupo; 
Organograma horizontal - Também é criado com base na hierarquia da 
empresa, mas tem essa característica amenizada pelo fato dessa relação ser 
representada horizontalmente, ou seja, o cargo mais baixo na hierarquia não está 
numa posição abaixo dos outros (o que pode ser interpretado como discriminação, 
ou que ele tem menos importância), mas ao lado; 
Organograma funcional - É parecido com o organograma vertical, mas ele 
representa não as relações hierárquicas, e sim as relações funcionais da 
organização; 
28 
 
Organograma matricial - Usado para representar a estrutura das 
organizações que não apresentam uma definição clara das unidades funcionais, 
mas grupos de trabalhos por projetos que podem ser temporários (estrutura 
informal). 
Organograma em barras - Representados por intermédio de longos 
retângulos a partir de uma base vertical, onde o tamanho do retângulo é diretamente 
proporcional à importância da autoridade que o representa. Organograma em 
setores - (setorial, setograma) - São elaborados por meio de círculos concêntricos, 
os quais representam os diversos níveis de autoridade a partir do círculo central, 
onde se localiza a autoridade maior da empresa. 
 
Organograma 1 – Elementos da estrutura organizacional 
Fonte – Padaria JD. 
Administração 
Gerência Padeiro Atendentes 
Ajudante 
de Padeiro 
Serviços 
Gerais 
29 
 
3. FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA 
Sendo uma área de atuação e conhecimento humano existente a muito 
tempo, a Para que haja um melhor entendimento dos conceitos e missões da 
logística, iremos descrever ambos os itens abaixo. 
2.1. Conceito de Logística – Ao decorrer do tempo, vários conceitos foram 
elaborados para tentar explicar da melhor forma possível, o que a logística 
realmente é. Dentre os conceitos elaborados, temos o conceito do CLM (Councilof 
Logistics Management), que é o órgão regulador das atividades e logísticas. Abaixo, 
temos o conceito original elaborado e aprimorado pelo CLM: 
A logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que planeja, 
implementa e controla o fluxo e armazenamento,à jusante e reverso, eficientes e 
eficazes dos bens e serviços , bem como as informações a eles relativas, desde o 
ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências 
dos clientes (CLM, 1998) 
Com o conceito de Logística firmado, a Logística também tem uma missão 
dentro de qualquer empresa, sendo expressa pela seguinte ilustração: 
 
Fluxograma 2 – Missão da Logística 
Fonte – Adaptada de Logística (MINORU, Celso) Editora Alínea2011 
Na busca pela competitividade e credibilidade no mercado, a Panificadora 
JD porta um importante selo de qualidade, o ISO 9001/2000. Este selo consiste em 
agregar uma série de processos estratégicos e operacionais, visando à qualidade do 
serviço/produto para o seu consumidor final. O ISO 9001 inclui uma metodologia 
PDCA (“Planejar-Fazer-Checar-Agir”) que pode ser aplicada a todos os processos 
sendo brevemente descrita como segue a ilustração e o texto abaixo: 
30 
 
 
Fluxograma 1 – Ciclo PDCA 
Fonte - www.ecnsoft.net/wp-content/plugins/downloads manager/upload/ISO%209000%202000.pdf 
Planejar - Estabelecer os objetivos e processos necessários para gerar 
resultados de acordo com os requisitos dos clientes e com as políticas da 
organização. (Tais objetivos e processos são traçados no momento em que é feito o 
pedido, onde a empresa irá analisar quais serão os resultados possíveis e quais 
deverão ser os processos utilizados para aquele tipo de material.) 
Fazer - Implementar os processos. (Após de planejar, serão executadas as 
operações de acordo com o material recebido, onde o planejamento contribui numa 
melhor execução do processo já que o mesmo foi planejado na etapa anterior.) 
Verificar - Monitorar e medir os processos e produtos em relação às 
políticas, objetivos e requisitos para o produto e relatar os resultados. (Momento em 
que são executadas análises minuciosas no produto final e processo de produção, 
visando maximizar a qualidade do processo de e produto final.) 
Agir - Tomar ações para melhorar continuamente o desempenho dos 
processos. (Realizar pesquisas de satisfação com os clientes, a fim de melhorar os 
serviços prestados.) 
Planejar 
Fazer 
Verificar 
Agir 
31 
 
Dentro do fluxo logístico da Panificadora JD, temos como principal foco a 
obtenção, preparação e execução dos serviços realizados nas superfícies recebidas 
pela empresa. Este fluxo será mais bem representado na seguinte ilustração: 
 
 
Fluxograma 3 – Fluxo Logístico – Padaria JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
Etapas apresentadas no ciclo acima são em quase sua totalidade, 
executadas na própria Panificadora JD, Segundo Ballou, o transporte é definido 
como um elo essencial entre a expedição da empresa e o cliente. Reúne as 
matérias-primas para a produção de commodities comercializáveis e distribui os 
produtos da indústria no mercado. (Ballou, 1993). 
Na Panificadora JD, o transporte dos pães é de total responsabilidade da 
mesma, sendo despachadas na própria Panificadora, tendo agendamento prévio 
para que não ocorram futuros ruídos entre a empresa e os clientes. Com base nos 
estudos realizados na JD, o ciclo acima apresenta boa eficiência, mas ainda não 
sofrerá alterações consideráveis por não existir um setor logístico específico. 
EFETUAR PEDIDO 
FIDELIZANDO 
FORNECEDOR 
CONFER~ENCIA\ PREÇO 
ARMAZENAGEM\PREPRAR 
PRODUTO CLIENTE FINAL 
RECEBIMENTO DO PEDIDO 
32 
 
Outra importante ferramenta logística é a análise e compreensão da Cadeia 
de Suprimentos adotada pela organização. Também conhecida como Supply Chain, 
a Cadeia de Suprimentos é um item de suma importância, pois engloba o conjunto 
de empresas e organizações que mantêm vínculos desde o início como, por 
exemplo, a obtenção de matéria prima, chegando até o final, com o produto em 
mãos do cliente. Também é definida como responsável por alinhar as empresas 
envolvidas por levar o produto ou serviço até o mercado. 
Ao decorrer do tempo, a Cadeia de Suprimentos vêm atraindo interesses 
múltiplos pelas organizações e pela própria academia, pois buscar o entendimento 
de todo os processos e componentes envolvidos na obtenção de um bem ou serviço 
final é essencial para que uma empresa ganhe competitividade no mercado tão 
acirrado nos dias de hoje. Devido a tal interesse, diversos autores definiram a 
Cadeia de Suprimentos de acordo com estudos realizados nas organizações, onde 
podemos destacar algumas das definições estabelecidas por órgãos e profissionais 
interessados pela Cadeia de Suprimentos. 
Para o Supply Chain Council, uma Cadeia de Suprimentos abrange todos os 
esforços envolvidos na produção e liberação de um produto final, desde o (primeiro) 
fornecedor do fornecedor até o (último) cliente do cliente. Quatro processos básicos 
definem esses esforços, que são: o Planejar (Plan), o Abastecer (Source), o Fazer 
(Make) e o Entregar (Delivery). 
Para Quinn (1997), uma Cadeia de Suprimentos pode ser definida como 
todas as atividades associadas com o movimento de bens desde o estágio de 
matéria prima até o usuário final. Para Lee e Billington (1993), uma Cadeia de 
Suprimentos representa uma rede de trabalho (network) para as funções de busca 
de material, sua transformação em produtos intermediários e acabados e a 
distribuição, varejistas e clientes finais. Cristopher (1998) define Cadeia de 
Suprimentos como uma rede de organizações que estão envolvidas através das 
ligações a jusante (downstream) e a montante (upstream) nos diferentesprocessos 
e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços liberados ao 
consumidor final. Lambert ET AL (1998) lembram que, mais estritamente falando, 
uma Cadeia de Suprimentos não é apenas uma cadeia de negócios com 
relacionamentos “um a um”, mas uma rede de múltiplos negócios e relações. 
33 
 
Mentzer ET AL (2001) definem uma Cadeia de Suprimentos como o conjunto de três 
ou mais entidades (organizações ou indivíduos) diretamente envolvidas nos fluxos a 
montantes ou a jusante de produtos, serviços, financeiro e de informação, desde a 
fonte primaria até o cliente final. 
A ilustração abaixo reforçará a idéia do que é e como é organizada uma 
cadeia de suprimentos. 
 
 
Fluxograma 4 - Representação de uma Cadeia de Suprimentos 
Fonte – Adaptado de Gestão da Cadeia de Suprimentos 2
a
 edição, (PIRES, Sílvio), Editora Atlas 2009 
 
Visto que a Panificadora JD é uma empresa de micro porte, a mesma faz 
parte de uma Cadeia de Suprimentos composta pelos seguintes elementos: 
 Fornecedores Secundários – Empresas que disponibilizam a matéria prima 
para que a mesma seja manufaturada pelo fornecedor primário. 
 Fornecedores Primários – São os fornecedores responsáveis pelas relações 
e negociações diretas com a JD, disponibilizando as matérias primas nas 
condições desejadas pela empresa. 
 Clientes Primários – São os clientes que requisitam de forma direta os 
serviços da JD. 
 Clientes Secundários – Clientes que compram os produtos dos Clientes 
Primários. 
34 
 
 Cliente Final – Consumidor responsável por adquirir o bem sem fazer 
qualquer alteração física. 
 
Outro importante fator a ser analisado, é a Logística Reversa. Para Leite 
(2003), a Logística Reversa é a área da Logística Empresarial que planeja, opera e 
controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de 
pós-venda e de pós-consumo ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição 
reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, 
logístico, de imagem corporativa, entre outros. 
Devido ao seu porte, a Panificadora JD ainda não utiliza de um sistema 
logístico reverso, para bens que, por exemplo, fossem executados os serviços, 
enviados ao cliente, para que fossem realizados outros serviços, encaixando-se no 
conceito da Logística Reversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
4. ESTATÍSTICA APLICADA 
Dentro de uma empresa, a estatística se torna um importante instrumento 
para a avaliação de índices e desenvolvimento de projeções, também indicando 
possíveis ações negativas que podem e devem ser melhoradas. Para que o assunto 
seja absorvido da melhor forma possível, primeiramente iremos descrever toda a 
função e origem da estatística, seguido de suas principais aplicabilidades e fórmulas 
utilizadas. 
A palavra Estatística é de origem latina e significou por muito tempo “Ciência 
dos negócios do Estado”. Os que governavam, sentindo necessidade de 
informações, organizavam departamentos que tinham a responsabilidade de fazer 
essas investigações. Sendo composta por um conjunto de técnicas e métodos 
científicos, aplicáveis a um campo de estudos. Tem a finalidade de oferecer seus 
recursos para o progresso do conhecimento da área a qual auxilia.Seus métodos e 
técnicas serão uniformes, mas sua aplicação dependerá totalmente dos objetivos do 
estudo e do tipo de fenômeno estudado. Qual o procedimento e a forma a ser 
utilizado será uma decisão que o pesquisador, gestor, seja quem for, deverá tomar 
levando em consideração sua proposta e seus objetivos. 
Assim, os recursos estatísticos assumem sua validade a partir da viabilidade 
e adequação de sua aplicação. Eles poderão, portanto, ser utilizados em qualquer 
área, cientifica ou não, desde que seja convenientemente aplicável.Afirma-se, que a 
Estatística pode ser dividida em duas partes: 
 Estatística Descritiva- que trata da organização, apresentação e analise 
preliminar dos dados. 
 Inferência Estatística- que cuida da análise mais elaborada e interpretação 
dos dados obtidos pela parte descritiva. 
 
Em resumo, pode-se definir a Estatística Descrita como sendo “A forma de 
planejar, coletar, apresentar, e analisar dados numéricos”. 
Dentre as ferramentas e fórmulas utilizadas na Estatística, devemos também 
nos atentar sob as maneiras de coleta de dados para que os dados estatísticos 
36 
 
possam fluir e gerar resultado. Abaixo, temos os dois tipos mais utilizados para 
coleta de dados públicos, sendo elas: 
4.1. População 
Como exemplo de população, podemos utilizar o CENSO, que consiste em 
coletar dados de todas as famílias brasileiras. Quando utilizamos o termo população, 
estamos nos referindo a todos os pertencentes a um determinado espaço. No 
exemplo, podemos entender claramente o sentido de População, pois neste caso, 
engloba todos os que habitam o território brasileiro.As pesquisas que envolvem 
população sofrem a desvantagem de ter um alto custo. Em contrapartida, permite 
uma confiabilidade acima de 98%, tendo uma margem de erro consideravelmente 
baixa. 
4.2. Amostra 
Ao se trabalhar com amostras, a busca por dados será destinada a uma 
pequena parcela representativa de uma população. Para exemplificar, podemos 
utilizar a época eleitoral. Em tal época, diariamente são reveladas pesquisas de 
popularidade, onde são analisadas pequenas quantidades de pessoas, criando 
índices genéricos. A vantagem de se trabalhar com amostras, é o seu baixo custo, 
economia de tempo e encurtamento de distâncias, mas de outro lado, sua 
confiabilidade não é tão alta quanto a pesquisa com populações.Se a amostra é 
confiável e proporciona inferir sobre a população chamamos isso de Inferência 
estatística.Após a coleta de dados pelos tipos de pesquisa citadas acima, a 
Estatística utilizará de ferramentas para classificar, organizar, calcular e retornar 
informações valiosas para quem está por de trás da análise. Em sua fase inicial de 
coleta, os dados estatísticos podem ser organizados ou desorganizados.Quando 
organizados recebem o nome de Dados Estatísticos em Rol e quando 
desorganizados Dados Estatísticos Brutos. 
Dados Brutos – U = (9,5,1,7,5,3,3,6,9,7,8) 
Dados em Rol – U = (1,3,3,5,5,6,7,7,8,9,9) 
Tabela 3 – Dados Brutos e Dados em Rol 
Fonte – Curso básico de Estatística, NAZARETH, Elenalda, Editora Atica 1999. 
37 
 
Após a obtenção e organização dos dados, os mesmos são divididos em 
classificações, para que se possam aplicar os dados em alguma área. Tais 
classificações são: 
4.3. Dados Quantitativos 
 Dados contínuos - São aqueles onde as variáveis podem assumis 
qualquer valor dentro de um intervalo de valores. 
 Dados descritos - quando as variáveis só podem assumir 
determinados valores num determinado intervalo de valores,ou seja, a menor 
diferença não nula entre dois valores dessa variável é finita. 
4.4. Dados ou variáveis qualitativos 
A variável será qualitativa quando resultar de uma classificação por tipos de 
atributo. Podemos classificar a variável qualitativa como: nominal ou ordinal (por 
postos). 
Variável Nominal - Ocorre quando são definidas categorias. Exemplo: 
 Sexo (masculino/feminino) 
 Cor dos olhos (pretos, castanho, verdes, etc.) 
 Grau de escolaridade, campo de estudo como engenharia, medicina, etc. 
 Religiões (católica, espírita, protestante, etc.) 
Variável ordinal (por postos) - São qualitativos porque estão sujeitos a 
avaliações subjetivas como preferência ou desempenho. Exemplo: 
 Estágio de doenças (ruim, regular, bom). 
 Classe social (A, B, C, etc.). 
 Concurso de moda, beleza, etc. 
 
38 
 
4.5. Média aritmética 
Sendo um instrumento de análise muito utilizado, a média aritmética é 
responsável por retornar valores a partir da soma de valores e divisão pela 
quantidade dos mesmos somados. 
A média aritmética simples é a mais utilizada em nosso dia-a-dia. É obtida 
dividindo-sea soma das observações pelo número delas. É um quocientegeralmente 
representado pelo símbolo . Se tivermos uma série de n valores de uma variavel x, 
a média aritmética simples será determinada pela expressão: 
 
Imagem 8 – Fórmula de Média Aritmética Simples 
Fonte –Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
 
Como instrumento de análise, a Média aritmética simples permite, por 
exemplo, retornar valores médios de estoque, salário, desenvolvimento, enfim, 
muitas aplicabilidades dentro da empresa. Seu uso se torna interessante, pelo fato 
de poder dar uma visão geral de uma série de valores diferentes. Como exemplo, 
podemos utilizar a freqüência de ônibus em determinado ponto durante 5 dias úteis. 
Ao observar os horários disponíveis para os ônibus, temos o horário de 15:00h, onde 
a cada dia, o ônibus tem um atraso em relação ao seu horário de partida. 
Suponhamos que na segunda feira, o ônibus passe 15:05h, na terça 15:10h, na 
quarta, 15:07h, na quinta 15:01h e na sexta 15:03. 
Se nos perguntassem qual o horário ideal para se pegar tal ônibus, ficaria 
complicado retornar uma informação concreta, pois a cada dia, seu horário sofre 
uma oscilação. Com a Média aritmética, podemos obter um tempo médio de espera, 
expresso pela seguinte tabela: 
 
 
39 
 
Dia Hora de Passagem Tempo médio de passagem 
Segunda 15h05min 
15h05min 
Terça 15h10min 
Quarta 15h07min 
Quinta 15h01min 
Sexta 15h03min 
 
Tabela 4 – Horário médio de passagem 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
4.6. Mediana 
É o conjunto de valores, dispostos segundo uma ordem crescente ou 
decrescente. É o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois 
subconjuntos de mesmo número de elementos.Dada uma série de valores como por 
exemplo: 
Série de dados não ordenados 
5,2,6,13,9,15,10 
Tabela 5 – Série de dados não ordenados 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
De acordo com a definição da mediana, o primeiro passo a ser dado é a 
ordenação dos valores: 
Série de dados ordenados 
2,5,6,9,10,13,15 
Tabela 6 – Série de dados ordenados 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
O valor que divide a série acima em duas partes é igual 9, logo a mediana é 
igual a 9.A mediana sofre uma variação para que o cálculo seja feito em séries 
ímpares e em séries pares. No exemplo acima, foi utilizada uma série de dados 
40 
 
ímpares, onde temos a seguinte fórmula para encontrar a mediana de uma série 
ímpar: 
 
Imagem 9 – Fórmula de Mediana Ímpar 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
 
Da mesma forma que as séries podem ser ímpares, em outros casos a 
somatória dos dados pode ser par, onde, obedece a seguinte fórmula: 
 
Imagem 10 – Fórmula de Mediana Par 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
Após a obtenção do número de elementos e quais os elementos serão 
utilizados para o cálculo da média, é feita a média aritmética dos dois valores 
extraídos da série de dados. Ao contrário da mediana ímpar, a par nem sempre 
obtem um valor mediano contido em sua série, pois o mesmo é obtido através da 
média aritmética, que pode retornar valores agregados de casas decimais acima de 
zero. 
4.7. Moda 
A moda pode ser obtida através do maior número de elementos repetidos 
contidos em uma série de dados. Também define-se moda como sendo o valor que 
surge com mais frequência entre os dados ou num intervalo de classe.Assim, a partir 
da representação dos dados, obtem-se imediatamente o valor que representa a 
moda ou a classe modal. Podemos ilustrar a moda com a seguinte tabela: 
 
41 
 
Série de dados em porcentagem 
10%, 10%, 10% 20%, 20%,20%,2%,5%,3% = 100% 
 
Tabela 7 – Série de dados em porcentagem 
Fonte – Base de Estudos – UNIP Sorocaba 
No exemplo acima, podemos notar que na série de dados apresenta, em 
diversas vezes, vários grupos de valores que se repetem. Nestas ocasiões, a moda 
recebe algumas classificações em relação a quantidade de modas contidas na série, 
sendo classificadas como: 
 Amodal - Série que não possui moda; 
 Bimodal - Possui dois valores modais; 
 Polimodal - Possui mais que dois valores modais. 
Dentro da Panificadora, as aplicações da estatística podem ser realizadas 
em diversas áreas, mas como foco, iremos nos atentar ao setor financeiro, 
administrativo e produtivo da empresa. 
Como base, iremos iniciar com o uso da moda, que será responsável por 
indicar na série Salário, a quantidade de salários repetidos dentro da empresa. Vale 
ressaltar que a moda não representa uma média salarial, ou qualquer outra área em 
que seja aplicada, e sim, a quantidade de valores ou elementos repetidos em uma 
série de dados. 
O gráfico abaixo busca representar a moda entre os salários da Panificadora 
JD, sendo expressos em seus valores e sua porcentagem dentro da folha de 
pagamento geral da empresa. 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico 2 – Moda salarial de funcionários - JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
No gráfico de linhas acima, podemos claramente identificar e visualizar a 
grande diferença entre os salários mais comuns, onde seus valores permanecem 
lineares e intactos em relação aos cargos de alta gerência, onde existe uma 
diferença exata de R$ 2339,68. Se formos analisar em percentual, onde acreditamos 
que seja uma indicação numérica mais propícia para comparações, podemos chegar 
a conclusão que um salário dos funcionários é equivalente a 27,25% do salário 
ganho pela alta gerência. 
Outra interessante aplicação da estatística na Panificadora JD é para a 
análise dos valores de produtos em estoque, onde a empresa é capaz de visualizar 
a quantidade em estoques, visando a praticidade para repor os itens de maior ou 
menor valor, e também se preparar para eventuais oscilações em relação ao seu 
estoque, procurando manter um valor em caixa para cobrir tal oscilação. O gráfico 
de pizza abaixo permite visualizar a divisão de tais valores: 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
AUX BALCÃO 
CAIXA 
AUX PADEIRO 
PADEIRO 
GERENTE 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
2500 
3000 
3500 
4000 
4500 
1° 
Trim 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
BALCONISTA 
AUX BALCÃO 
CAIXA 
AUX PADEIRO 
PADEIRO 
GERENTE 
43 
 
 
 
Gráfico 3 – Análise semanal de valores em estoque – JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
No gráfico acima, podemos analisar e chegar a conclusão que o item de 
maior valor agregado de estoque é a mercearia, chegando a uma marca de R$ 
10.000,00. Na próxima análise feita, poderemos ver que nem sempre os itens de 
maior valor são os de maior quantidade em estoque. a Panificadora JD realiza 
análises semanais em relação à quantidade de produtos em seu estoque. Esta 
medida é adotada pelo motivo de a JD utilizar o sistema Just in Time para realizar 
seus serviços, procurando manter seus estoques nos níveis mais baixos possíveis. 
Segue abaixo o gráfico de tal relação: 
68% 
13% 
7% 12% 
0% 
Análise semanal de valores em estoque - JD 
Item - Merceária Geral 
Item - Farinha Trigo 
Item - Cigarro 
Item - Coca Cola 
0 
44 
 
 
 
Gráfico 4 – Análise semanal de itens em estoque – JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
A grande vantagem de se utilizar gráficos é que o administrador, gestor ou 
qualquer outro que esteja interessado em analisar e obter resultados de maneira 
dinâmica possa visualizar a situação de determinada área de sua empresa sem a 
necessidade inicial de analisar valores. Seria como se pudéssemos ver a situação 
sem analisar os valores, mas sim, suas representações gráficas. 
 
 
 
 
 
 
0 20 40 60 80 100 120 
Itens 
Quantidade em estoque 
uso semanal 
Análise semanal de itens em estoque - JD 
- Item - Bebidas Item - merceária Item - Cigarros Item - Farinha 
45 
 
5. PLANEJAMENTO E OPERAÇÕES POR CATEGORIA DE PRODUTOS 
A divisão em Categoria de Produtos é fundamental para uma empresa, pois 
permite que ela saiba e atue nas áreas corretas para a distribuição de seus produtosatravés de Canais de Distribuição para grupos distintos de consumidores. Diferentes 
categoriais desempenham papéis diferentes, que variam de acordo com a 
localização das lojas, armazéns, centros de distribuição e perfis de clientes. É 
importante que a empresa que esteja interessada em aumentar sua competitividade, 
saiba a grande importância das categorias para dispor o produto final nas condições 
ideais de consumo para seus clientes. Gerenciar as categorias de forma isolada faz 
com que as mesmas sejam entendidas e agreguem valor ao negócio central, seja 
em bens ou serviços. 
Para os serviços de Panificação, a Panificadora JD, procura estabelecer 
categorias simples, porém, eficazes, para que os materiais recebidos sejam tratados 
e entregues nas condições adequadas, criando um maior valor para o produto e 
redução dos custos de obtenção, produção, armazenagem e distribuição. Neste 
contexto, podemos ilustrar a forma em que os produtos são categorizados na 
Panificadora JD, de acordo com suas classificações e fornecedores. 
 
Fluxograma 5 – Categorização de produtos – JD 
Fonte – Padaria JD. 
Produtos 
para 
Fabricação 
Farinha 
de Trigo 
Fermento 
Água 
Gelada 
Química 
Matéria 
Prima 
Batedeira 
Cilindro 
Produtos 
para 
Preparaçã
o/Máquin
as 
Máquina 
de Corte 
Modelado
ra 
Mão de 
Obra 
46 
 
Outro planejamento bastante importante realizado pela JD, é em relação aos 
seus pedidos e como os mesmos serão planejados. Este planejamento é vital para 
que o serviço atinja a melhor qualidade possível, ao mesmo tempo em que procura 
minimizar custos e otimizar seus lead times, procurando atender o cliente da melhor 
forma possível e contratar os melhores fornecedores ao alcance. 
 
Etapa Ação Expectativa 
Etapa 1 
- Organizar o pedido de acordo com a sua necessidade. 
Verificar as condições da empresa no momento da 
solicitação, averiguando se é possível atender o cliente 
com a qualidade máxima do serviço. 
- Nesta etapa espera-se saber 
se a empresa será capaz de 
atender ao pedido, 
Etapa 2 
- Informações sobre a quantidade da encomenda, 
visando preparar todo o material e maquinário 
necessário e tempo para a execução do pedido. 
Saber a quantidade de itens à 
receber e a utilizar, pois evitar 
desperdícios é fundamental 
Etapa 3 
- Preparação dos estoques, Mão de Obra e divisão dos 
produtos para etapas específicas. 
- Aprontar todo o material 
necessário para os processos de 
Fabricação. 
Etapa 4 - Produzir de acordo com o pedido. 
- Desenvolver o produto e 
entregar nas condições 
desejadas. 
 
Tabela 8 – Planejamento de execução de serviços em relação aos pedidos 
Fonte – Padaria JD. 
 
Além do importante processo de planejamento e divisão por categorias os 
produtos e suas fontes que serão utilizadas em toda a Cadeia de Suprimento, outro 
importante fator a se analisar é o Picking da empresa. Basicamente o Picking 
analisa toda a parte de pedidos envolvidos em uma empresa. Dentro do contexto de 
pedidos, podemos citar a passagem na obra de BERTAGLIA (2009), a 
administração de pedidos está rapidamente se tornando um processo extremamente 
crítico dentro das empresas. Muitas delas estão procurando melhorar esse processo 
para competirem mais fortemente no mercado. O conceito de pedido perfeito, por 
exemplo, embora varie de denominação, é uma preocupação constante, uma vez 
que corresponde ao pedido entregue conforme o requerido pelo cliente e 
considerando prazos, quantidades, produtos corretos e especificações. 
47 
 
Existe uma ampla gama de sistemas desenvolvidos para a atividade de 
Picking e a sua escolha deve considerar as características específicas da operação 
(variedade de itens, tamanho das unidades de separação e velocidade de operação 
- Lead Time) e os itens manuseados (peso, forma e grau de fragilidade) além da 
tolerância a erros da separação e do orçamento disponível. Abaixo, poderemos 
entender os processos de Picking através de suas classificações, sendo elas: 
Picking Discreto - É aquele no qual cada operador coleta um pedido por 
vez, coletando linha por linha do pedido. Essa forma de organização é bastante 
utilizada pela sua simplicidade. A propensão a erros é relativamente pequena, por se 
manusear um pedido por vez. Sua grande desvantagem é a baixa produtividade, 
decorrente do tempo excessivo gasto com o deslocamento do operador; 
Pickingpor Zona- Nesse método o armazém é segmentado em seções ou 
zonase cada operador é associado a uma zona. Assim, cada operador coleta os 
itens do pedido, que fazem parte de sua seção, deixando-os em uma área de 
consolidação, onde os itens coletados em diferentes zonas são agrupados, 
compondo o pedido original. Este método é bastante empregado. Entre suas 
vantagens destaca-se a flexibilidade de permitir que diferentes equipamentos de 
movimentação e estocagem sejam utilizados. Assim, enquanto uma zona opera com 
a separação de paletes,a outra pode manusear caixas. Essa organização tende a 
ser mais produtiva que o Picking Discreto, uma vez que viabiliza um menor 
deslocamento dos operadores. Sua grande dificuldade é o balanceamento da carga 
de trabalho entre as diferentes zonas. 
Picking por Lote- Nesse método cada operador coleta um grupo de pedidos 
de maneira conjunta, ao invés de coletar apenas um pedido por vez. Assim, ao se 
dirigir ao local de estocagem de um determinado produto, o operador coleta o 
número de itens que satisfaça seu conjunto de pedidos. Esse método possibilita uma 
alta produtividade, quando os pedidos possuem pouca variedade de itens (até 
quatro itens) e são pequenos em termos de volume. Sua grande vantagem é 
minimizar o tempo de deslocamento do operador, pois em uma única viagem ele 
coleta um conjunto de pedidos, diminuindo o deslocamento médio por pedido. A 
desvantagem desse método concentra-se nos riscos de erros na separação e 
ordenação dos pedidos. 
48 
 
O Picking não é adotado pela Empresa Panificadora JD empresa procura 
atender cada solicitação de forma isolada. A forma que os pedidos são recebidos e 
separados é eletrônica, via telefone e via documentos impressos. O cliente emite 
uma nota de pedido, especificando as condições, processos e produtos a serem 
utilizados nos serviços para atender a necessidade do cliente. Geralmente, os 
pedidos são feitos com uma antecedência de cinco dias antes que chegue a zerar o 
estoque. Outro importante item a se analisar, é o layout da empresa. Segundo os 
estudos, os custos industriais dependem da maneira como estão localizados os 
departamentos ou centros de produção, bem como do arranjo dos equipamentos no 
interior de cada um deles. É lógico que a distribuição racional dos departamentos e a 
instalação adequada dos equipamentos possibilitam maior e melhor produção, o que 
significa, em última análise, o aumento da produtividade e a redução dos custos. A 
maneira como estão localizados os departamentos ou o interior das instalações 
industriais pode ser visualizada por meio de um layout. O layout adotado pela 
Panificadora JD, visa, a principio, otimizar os processos, para que tenham uma área 
de circulação ideal para que não hajam conflitos internos (de mercadorias,etc.).Na 
ilustração abaixo, podemos claramente ver esta divisão da empresa, onde seu 
layout é representado da seguinte forma: 
 
Imagem 13 – Layout JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
 
49 
 
6. PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUE 
Planejar e controlar os estoques de uma empresa é fundamental para que o 
sucesso seja alcançado. Para Ballou (1993), o controle de estoques é a parte vital 
do composto logístico, pois estes podem absorver de 25 a 40% dos custos totais, 
representando uma porção substancial do capital da empresa. O estoque em si, 
segundo Barbieri (2006), é constituído por todos os itens de matérias destinados à 
venda, ao processamento interno e ao consumo concernentes às atividades fins da 
organização. 
Em relaçãoà missão da logística de materiais, a Panificadora JD, procura 
por meio de sua metodologia, atender os clientes com as características citadas, 
como o item em estoque no tempo certo, na quantidade necessária, na qualidade 
requerida e no melhor preço de aquisição possível. Podemos citar, por exemplo, os 
contratos de parceria com seus fornecedores, onde os mesmos apresentam 
produtos de qualidade, no tempo correto (previamente informada sobre os pedidos), 
em quantidades necessárias, evitando sobras, que consequentemente, gerarão 
custos à empresa e também pelo melhor preço de aquisição, onde firma contratos 
de longo prazo, com preços reduzidos. 
Em relação aos seus estoques, a Panificadora JD necessita de uma 
gerência simples, pois neste estágio da empresa (pequena empresa), ainda não 
necessita de um grande sistema informatizado ou integrado para controlar seu 
estoque (planejamento minucioso de layout, movimentação automatizada, etc). Isso 
ocorre pelo fato de que a empresa trabalha com uma variedade baixa de itens, não 
tem um mix de produtos acabados ou matérias primas para uso em processos, e 
também como citado, pelo seu porte. Iremos descrever algumas das práticas mais 
comuns na gestão de estoques, onde a Panificadora JD atende a basicamente duas 
práticas: O uso da Curva ABC e a contagem de seu estoque. 
A primeira prática adotada pela Panificadora JD gestão de seus estoques é 
o uso da Curva ABC. A curva ABC é um importante instrumento para o 
administrador; onde ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e 
tratamento adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através 
da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa. 
50 
 
Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a sequência dos itens e sua 
classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas 
de gestão administrativa, conforme a importância dos itens.A curva ABC tem sido 
usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, 
para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma 
série de outros problemas usuais nas empresas. 
 Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes 
da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: 
 Classe A - Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma 
atenção bem especial pela administração. 
 Classe B - Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C. 
 Classe C - Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção 
por parte de administração. 
Não sendo uma aplicação totalmente igual a da Curva ABC, a Panificadora 
JD procura priorizar os itens em estoque, classificar os de maior e menor valor, a fim 
de não obter prejuízos provenientes de desperdício, matérias primas danificadas, 
etc. Segue abaixo uma tabela representando a ordem dos produtos de maior até os 
de menor valor. 
Matéria prima Quantidade Valor Unitário Valor Total 
CONFEITARIA 21 R$ 25,00X7DIAS R$ 175,00 
REFRIGERANTE 
VEDETE 
50 R$ 2,50 R$ 125,00 
FARINHA TRIGO 30 R$ 36,00 R$ 108,00 
LEITE 40 R$ 1,90 R$ 76,00 
NESCAU 18 R$ 2,50 R$ 45,00 
MAIONESE 15 R$ 3,90 R$ 58,50 
 
Tabela 9 – Classificação de matérias primas 
Fonte – Padaria JD. 
 
51 
 
Para complementar e permitir ao administrador de estoques uma melhor 
visualização, as informações acima podem ser expressas em um gráfico de linhas, 
onde poderemos observar a relação entre a sua quantidade armazenada em relação 
à seu valor agregado. 
 
Gráfico 5 – Relação entre quantidade em estoque e valor agregado. 
Fonte – Padaria JD. 
 
Além da Curva ABC, outro item que é analisado e trabalhado em um é o 
inventário físico da empresa. 
 O inventário físico consiste na contagem física dos itens de estoque. O 
inventário físico é geralmente efetuado de dois modos: periódicos ou rotativo. 
Ele é chamado de periódico quando em determinado períodos, normalmente 
no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano, faz-se a contagem 
física de todos os itens do estoque. Nessas ocasiões coloca-se um número bem 
maior de pessoas com a função específica de contar os itens. É uma força-tarefa 
designada exclusivamente para esse fim, já que tal contagem deve ser feita no 
menor espaço de tempo possível (geralmente de 1 a 3 dias). 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
140 
160 
180 
200 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
V
al
o
r 
(r
ea
l)
 
Q
u
an
ti
d
ad
e 
(l
it
ro
s)
 
Relação entre quantidade em estoque e valor 
agregado 
Colunas1 Colunas2 Colunas3 
52 
 
O inventário é rotativo quando permanentemente se contam os itens em 
estoque. Nesse caso faz-se um programa de trabalho de tal forma que todos os 
itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal ( normalmente de 
um ano ). Essa política exigirá certo número de pessoas exclusivamente dedicadas 
á contagem, em período integral, o ano todo. 
 Na Panificadora JD o inventário não acontece e sim uma contagem mais 
básica por ser uma empresa pequena. Mais caso houvesse inventário, após tal 
contagem, os dados são enviados a um escritório de contabilidade (o mesmo 
responsável por realizar o Balanço Patrimonial). Onde os dados são organizados e 
cruzados com informações financeiras, procurando manter a direção e a 
administração bem informadas sobre a situação física e econômica de seu estoque. 
Por ser uma microempresa e ainda não ter um setor específico na gestão de 
estoques, alguns itens como giro de estoque, tempo de cobertura, gestão do ciclo 
operacional e acuraria de estoques não foram disponibilizadas informações, pois a 
empresa ainda não adota tais práticas de forma efetiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
7. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
Diariamente mantemos contato com chefes, colegas, clientes, amigos, 
parentes, etc. A espécie de relação ou contato que estabelecemos com essas 
pessoas afetas, de maneira sensível, os resultados que esperamos obter de nossas 
atividades diárias. Qualquer atividade que exercemos, profissionalmente ou não, 
implica inevitavelmente em relações com pessoas. 
Com algumas pessoas mantemos boas relações, com outras, relações 
fracas e, com outras, más relações. Os resultados obtidos a partir desses contatos 
também serão bons, fracos ou maus. Quando marcamos uma consulta dependemos 
do horário do médico, este por sua vez depende do horário em outras instituições, 
etc. Isso nos mostra a interdependência que nos prende aos nossos semelhantes e 
nos leva a admitir que a nossa atividade diária é inseparável da atividade de outros 
indivíduos. Para Bergamini (1992), a convivência entre as pessoas é um fato 
marcante em termos de destino da vida de cada um. 
O sucesso ou insucesso na formação de vínculos interpessoais é ser um 
poderoso determinante dos níveis dos sentimentos de auto-estima de cada um. Com 
base nesta teoria, Schutz enuncia o que se chama de postulado das necessidades 
interpessoais: 
 Todo individuo tem três necessidades interpessoais: Inclusão, Controle e 
Afeição. 
 Inclusão, Controle e Afeição constituem um conjunto de áreas que dizem 
respeito ao comportamento interpessoal, suficientes para explicar o fenômeno 
interpessoal. 
 A necessidade interpessoal de inclusão é definida de forma comportamental 
como a necessidade de estabelecer e manter relacionamento satisfatório com 
as pessoas, tendo em vista sua interação e associação. Um relacionamento 
satisfatório inclui uma relação psicologicamente confortável com as pessoas 
em um ponto de uma escala onde o comportamento é o de iniciar o 
relacionamento com todas as pessoas, até aquele no qual não se procura 
iniciar interação com ninguém e uma relação psicologicamente confortável 
54 
 
com as pessoas a suscitar um comportamento de sua parte no sentido de 
iniciar interação consigo, até o extremo de nunca iniciarem relações para 
consigo. Ao nível de sentimento, a necessidade de inclusão é definida como a 
necessidade de estabelecer e manter um sentimento de muito interesse com 
as pessoas. Este sentimento inclui ser capaz de ter interesse por outras 
pessoas em um nível satisfatório e conseguir também que as outras pessoas 
tenham interesse por si ao mesmo nível satisfatório. Schutz também diz que 
existem três tipos de comportamento de inclusão, que são: 
 Supersocial- É chamada a pessoa que desenvolve muita atividade, 
principalmente no sentido de tomar grandes iniciativas de incluir pessoas no 
grupo. 
 Social - Assim são chamados aqueles que estão moderadamente 
preocupados em serem incluídos e incluir os outros no grupo, portando, 
desempenham uma atividade pouco pronunciada. 
 Hipossociais - Assim são chamados os indivíduos que esperam que os 
demais tomem toda iniciativa de incluí-los, desenvolvendo por si mesmo 
pouca atividade nesse sentido. 
Desse modo relação interpessoal é algo do qual não podemos fugir, a não 
ser na hipotética idéia de que fosse possível viver isolado, fechado em um recinto 
sem nenhum contato humano. Mesmo sem querer, de qualquer forma (bem ou mal) 
estamos nos relacionando uns com os outros, a toda hora. A esse contato entre as 
pessoas, seja ele verbal ou não, damos o nome de relação interpessoal. 
Na empresa a teoria motivacional que mais se encaixa é a de Maslow. A 
teoria da hierarquia das necessidades (Teoria de Maslow) é a teoria mais 
Conhecida sobre motivação. Para Maslow existem cinco níveis para atender 
às necessidades humanas e seus meios de satisfação, sendo elas: 
 
55 
 
 Necessidades Fisiológicas - Conforto físico, alimentação. 
 Necessidades de Segurança - Segurança e proteção contra danos físicos e 
emocionais. 
 Necessidades Sociais - Amizade, filiação a grupos, amor e afeto. 
 Necessidades de Estima - Respeito próprio, autonomia, auto-estima, 
autoconfiança. 
 Necessidades de auto-realização – Crescimento e auto-desenvolvimento. 
 
 
Imagem 12 – Pirâmide de Maslow 
Fonte – Adaptado de Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das 
organizações.CHIAVENATO, Idalberto. RIO DE JANEIRO 2006 
 
A PADARIA JD procura aplicar seguir alguns dos níveis da pirâmide de 
Maslow, tendo sua devida aplicabilidade da seguinte forma: 
1) Encaixar alguns pontos d funcionário em seu horário de almoço, tendo assim 
um local próprio para descanso com ar puro e refrescante. (Necessidades 
fisiológicas). 
56 
 
2) Realização de eventos entre funcionários o que nos leva a crer que haja uma 
forte participação da empresa na vida social do funcionário. (Necessidades 
sociais). 
O Trabalho dentro da empresa é feito de modo a facilitar a vida profissional 
do operário, onde o encarregado está sempre presente e dando apoio aos seus 
subordinados de modo a fazer o melhor para a empresa, assim como solucionando 
problemas que possam gerar conflitos mais graves, procurando aperfeiçoar cada 
vez mais o trabalho em grupo. Isto nos leva a crer que são totalmente democráticos. 
 Bergamini (1992) diz que Schutz define autocrático como aquele que procura 
sobremaneira estar no inicio do controle de todos os participantes do grupo. 
Já o democrático ele diz ser aquele individuo que quando necessário, assume 
o controle, mas sente-se também confortável quando deve deixar-se 
controlar. 
Como podemos ver, a empresa trabalha de forma democrática, dando o 
direito ao funcionário de se expressar, e faz isso através de um programa 
implantado, chamado de pesquisa de clima organizacional, pois é de aplicação 
prática para solução de problemas específicos da empresa pesquisada, se 
encaixando como uma pesquisa quantitativa, pois se utiliza dados numéricos para 
obter os dados necessários provenientes de respostas do questionário elaborado 
para mensuração do clima organizacional. 
Segundo Luz (2006) a pesquisa de clima é um método formal de se avaliar o 
clima de uma empresa e de acordo com ele, a técnica de coleta de dados através de 
questionários é a mais utilizada. 
A Panificadora JD utilizou um questionário, tendo como universo 100% dos 
funcionários. A técnica utilizada tem como vantagem garantir o anonimato, 
conferindo maior credibilidade. Baseado na metodologia de Luz foi elaborado um 
questionário com 30 questões, com as variáveis sugeridas pelo autor e deixou-se 
claro a todos os participantes o objetivo da pesquisa. Uma das questões inseridas 
foi: “De modo geral, você está satisfeito em trabalhar na Panificadora JD?”, para 
entender se existiria discrepância e assegurar a adequação do questionário. 
Segundo Luz, toda pesquisa deve incluir essa pergunta para verificar a abrangência 
57 
 
dos assuntos pesquisados, pois pode ocorrer a falta de alguns temas considerados 
críticos. O autor comenta que quanto menor for a discrepância entre essa pergunta e 
o índice de satisfação geral, maior será a certeza de que o instrumento utilizado foi 
bom para medir o grau de satisfação. 
Os assuntos pesquisados foram divididos em blocos contemplando as 
seguintes variáveis: remuneração e benefícios, relacionamento, orgulho, respeito, 
crescimento e reconhecimento. 
Após aprovação e apoio da direção da empresa, realizou-se a aplicação da 
pesquisa com funcionários de todas as áreas para assegurar a compreensão de 
todos. Após a aplicação, divulgou-se para todos os detalhes da pesquisa, garantindo 
que a compreensão estava satisfatória, fazendo a entrega dos questionários. 
Os questionários foram depositados, por cada um, em uma urna que ficou 
localizada numa área em que todos freqüentam dentro da empresa. (Cabe ressaltar 
que os questionários foram analisados pela direção da empresa).Após os resultados 
da pesquisa de clima organizacional, a empresa teve subsídio para elaborar projetos 
a partir das opiniões dos funcionários, fazendo com que eles percebam que são 
parte do negócio, melhorando assim seu relacionamento com a empresa. Quanto à 
tabulação geral da pesquisa, considerando todas as variáveis, a satisfação 
corresponde a 85,33%, a insatisfação corresponde a 12,12% e 2,55% não opinaram 
na referente pesquisa. 
 
58 
 
 
Gráfico 6 - Pesquisa de clima organizacional – JD 
Fonte – Padaria JD. 
 
 
Imagem 13 – Balcão de Atendimento 
Fonte – Padaria JD. 
85,3% 
12,1% 
2,6% 
Pesquisa de clima organizacional - 
PADARIA JD 
Satisfeitos 
Instatisfeitos 
Não Opinaram 
59 
 
8. CONTABILIDADE 
4.1. Conceito de Contabilidade. 
A Contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis 
para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre 
existiu para auxiliar as pessoas a controlar seus patrimônios e tomarem decisões. 
Todas as movimentações que houver no patrimônio de uma empresa são 
registradas pela Contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em 
forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da 
empresa. Esses interessados, através destes relatórios, analisam os resultados 
obtidos e tomam as decisões em relação aos fatos futuros. 
Segundo Gomes (2000,p.5), em resumo, podemos dizer que o conhecimento sobre os 
conceitos contábeis por parte das pessoas com formação em áreas não relacionadas à Contabilidade 
é importante para: análise e interpretação de dados financeiros; planejamento e controle do 
patrimônio (pessoal ou empresarial); cooperação, coordenação e comunicação com outras áreas da 
empresa. 
4.2. A Prática da Contabilidade e seus Usuários. 
O enfoque deste texto é a Contabilidade Geral que pode ser aplicada a 
diversos ramos de atividade. 
 Atividades Comerciais 
 Contabilidade Comercial 
 Atividades Industriais 
 Contabilidade Industrial 
 Atividades Públicas 
 Contabilidade Pública 
 Atividades Bancárias 
 Contabilidade Bancária 
60 
 
 Atividades Hospitalares 
 Contabilidade Hospitalar 
 Atividades Agropecuárias 
 Contabilidade

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