Buscar

A Importância da Dança para a Saúde das Mulheres

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5 
 
6 
 
 
 
6 
 
 
 	1
 
 
 
 
 CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
RONALDO BOLIWAR DA SILVA NUNES 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DA DANÇA E SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE DAS MULHERES 
PRÉ – PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR ORIENTADOR: WAGNER ALVES RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ/PA 2021/7º SEMESTRE 
 
RONALDO BOLIWAR DA SILVA NUNES 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DA DANÇA E SEUS 
BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE DAS MULHERES 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como requisito final para a aprovação na disciplina Projeto Técnico- Científico Interdisciplinar do curso de Bacharel em Educação Física da (UNIP) - universidade paulista- Polo de Marabá 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR ORIENTADOR: Me. WAGNER ALVES RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARABÁ/PA 2021/7º SEMESTRE 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho apresenta à temática: a importância da prática da dança e seus benefícios para a saúde das mulheres estudo realizado para verificar quais os benefícios da prática da dança possibilita a melhoria da qualidade de vida e da saúde principalmente das mulheres. Esta pesquisa fundamentou-se no referencial teórico-metodológicos baseados nas teorias de diversos autores como: Lakatos (2007), Neri, (2001), Salvador (2004),Silva (2021), Tessari (2005), Barros(2021), entre outros, que versam sobre esta temática. O estudo é uma pesquisa de abordagem qualitativa e quantitativa. A pesquisa foi realizada no ano letivo de /2021. Os resultados do estudo revelam que as danças são uma realidade latente e importante para a melhoria da qualidade de vida e a saúde das mulheres. Concluímos que as escolas e entidades governamentais e comunitárias precisam formular metodologias pedagógicas que sirvam para programar ainda mais o desenvolvimento das atividades culturais e sirvam para aumentar a qualidade de vida e saúde das pessoas e principalmente das mulheres. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Danças, Qualidade de vida, Saúde, Benefícios. 
 
SUMÁRIO 
	OBJETIVO GERAL 
	08 
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
	 08 
	REFERENCIAIS TEÓRICOS 
	08 
1. INTRODUÇÃO. ................................................................................................................. 05 
4.1 A prática da dança para melhor qualidade de vida das mulheres 	08 
5. A HISTÓRIA DA DANÇA. 	 	 10 6. A DANÇA COMO ATIVIDADE FÍSICA 	12 
7. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DAS MULHERES 	 	 14 
	DE VIDA DAS MULHERES 	 
 
	 17 
	DANÇA E CLIMATÉRIO 	 
	 19 
	METODOLOGIA 
 
	19 
	RESULTADO E DISCUSSÕES 
 
	20 
	CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	22 
8. PESQUISA CONFIRMA QUE DANÇA DO VENTRE MELHORA QUALIDADE 
	REFERÊNCIAS 	24 
 
 	2
 
 
 
 	2
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este estudo sobre a prática da dança e seus benefícios para a qualidade de vida e saúde das mulheres apresentado neste trabalho demonstrará, que a música é praticamente um convite instantâneo para dançar; para muitos jovens e adultos, a dança é a escolha acadêmica e torna-se uma profissão ou então é eleita como uma boa atividade de lazer; já para os idosos é uma oportunidade de aliar bem-estar e convívio social. Mas o fato é que a atividade traz benefícios para a saúde de pessoas de todas as faixas etárias. Isso mesmo, corpo e mentes saem ganhando quando a dança entra para a rotina. Vimos que existem diversas pesquisas científicas que associam as vantagens de movimentar o corpo embalado por um ritmo musical à prevenção de doenças e à melhoria no quadro clínico, quando já há um problema de saúde instalado nas pessoas. 
Neste sentido, biodança e as danças circulares foram reconhecidas, em março de 2017, como práticas integrativas e passaram a serem serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São práticas que auxiliam o indivíduo a tomar consciência de seu corpo físico, a trabalhar a concentração, a memória e a coordenação motora. São vivências integradoras que, por meio da música, canto, dança e atividades em grupo, favorecem o bem-estar físico, mental, emocional e social. (MINISTÉRIO DA SAÚDE.) 
No entanto com os avanços tecnológicos da ciência e da medicina, o que antigamente era privilégio de poucos, passou a ser uma experiência de um número crescente de pessoas em todo mundo, logo, o envelhecimento da população mundial tornou-se um fenômeno novo que os países desenvolvidos estão se adaptando. Sabemos que o envelhecimento nada mais é do que um processo natural que nos acompanha durante toda nossa vida, no entanto, com a implantação das sociedades capitalistas alguns grupos tornaram-se excluídos da sociedade e, ao observar a visão do papel social do idoso no século XXI, é notória a exclusão desse grupo. Um dos fatores determinantes para este fato é que, com o passar do tempo, essas pessoas apresentam uma diminuição significativa de sua capacidade funcional. Contudo a proposta de prolongar a vida das pessoas é coerente, desde que seja consolidada com a promessa de desfrutar de uma melhor qualidade de vida, e esteja inserida no contexto social. Porém, o que se vê é a rejeição, o desrespeito e a exclusão social dos indivíduos idosos. Colocar o corpo para mexer ao som de uma música agradável melhora o sistema cardiovascular, aumenta o fluxo sanguíneo, favorece a respiração correta e também ajuda nas defesas do organismo. Os efeitos positivos não param por aí. Conheça melhor os principais benefícios que a dança pode trazer para sua vida e sua saúde. Aí, é só escolher o ritmo. (MINISTÉRIO DA SAÚDE) 
 
A dança serve estímulo para o cérebro e para a memória, pois os movimentos realizados no decorrer de uma dança trazem uma série de efeitos benéficos para o cérebro. As mudanças de movimento que ocorrem na atividade impactam positivamente o hipocampo, que é a área do cérebro que armazena as memórias, e ainda ajudam a aprimorar o equilíbrio. Decorar coreografias ou a simples sequência de passos e movimentos trabalha a memória. Alguma modalidade como dança de salão, são indicadas também para melhoria da coordenação motora e para a concentração. Para os idosos, a prática é sugerida para melhorar a função cognitiva. A dança também combate à depressão, pois quando a pessoa se envolve com a dança, é quase imediata à elevação da autoestima e a sensação de bem-estar. Os movimentos da atividade são um importante aliado no combate à depressão. Isso porque, durante a dança, são liberados neurotransmissores ligados justamente à sensação de bem- estar, motivação e prazer. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que a dança favorece a regeneração das células cerebrais. Além disso, a socialização atrelada a todos os tipos de dança também ajuda a prevenir e combater o transtorno depressivo. A dança também melhora a postura, pois a postura ereta é praticamente um pré- requisito para qualquer estilo de dança. O fato de se policiar para estar sempre olhando para frente com o rosto na posição certa, sem deixar o queixo próximo do pescoço (o que hoje é tão comum por causa do uso do celular), é um impulso para manter a coluna na posição correta. Com a prática, a coluna cervical e a região lombar são bastante beneficiadas e com isso as dores ficam de lado. E tem mais: o cuidado nas aulas ou ensaios de dança favorece a consciência corporal e pode ser transferido para o cotidiano. Como consequência, naturalmente a postura melhora. Os músculos das costas são bastante trabalhados na dança, independente do ritmo escolhido, o que faz com que eles se fortaleçam e as dores fiquem no passado. Mas, não são apenas eles os beneficiados. Em todo movimento da atividade, um ou mais grupos musculares são trabalhados. Balé zumba e street dance, por exemplo, ajudam a tonificar o corpo todo. (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DANÇA ESPORTIVA,). 
Perceber-se que para colocar o corpo para se movimentar é uma das formas mais indicadas para combater o sedentarismo e preservar a saúde. Assim como outras atividades – entre elas a ginástica funcional, natação e corrida –, a dança é responsável pela queima de calorias. Há variações entre as modalidades e a frequência. Na dança de salão, por exemplo,são eliminadas em média 300 calorias por hora de movimentação. Já a zumba permite que até mil calorias sejam queimadas em uma hora de aula. . (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DANÇA ESPORTIVA,). 
 
Este estudo sobre os benefícios da prática da dança entre as mulheres possui como objetivo principal descrever como funciona a pratica da dança na melhoria da qualidade de vida e saúde das mulheres que utilizam o movimento da dança diária como uma atividade constante física de lazer e descontração. No entanto adotara-se como metodologia a pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Neste sentido a pesquisa qualitativa permite o detalhamento dos dados a partir da observação dos fenômenos apresentados no contexto do estudo e facilita a descrição dos fatos segundo Minayo, (2001). Neste sentido este trabalho se dividirá em: (Resumo. sumário introdução, objetivo principal e objetivos específicos, referenciais teóricos...) espera-se que este estudo sirva de base para a confecção e pesquisas de outros retrabalhos acadêmicos como a construção do (TCC) do trabalho de conclusão do curso de Educação Física na (UNIP) – polo de Marabá. 
 
2. OBJETIVO GERAL 
 
 Este estudo sobre os benefícios da prática da dança entre as mulheres possui como objetivo principal descrever como funciona a pratica da dança na melhoria da qualidade de vida e saúde das mulheres que utilizam o movimento da dança diária como uma atividade constante física de lazer e descontração 
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
· Descrever quais os benefícios à dança proporciona para a saúde e a qualidade de vida das mulheres 
· Verificar a identificação das mulheres com a atividade da prática da dança. 
· Observar o desenvolvimento físico emocional entre as mulheres que praticam a dança 
 
4 REFERENCIAIS TEÓRICOS 
 
4.1 A prática da dança para melhor qualidade de vida das mulheres 
 
Existem diversos conceitos de qualidade de vida, algumas sugeridas por especialistas e outras por leigos, porém conforme Néri (2001) é um termo utilizado para quantificar e qualificar as condições de vida de um ser humano, nessa avaliação, qualidade de vida é analisada pelas variáveis: domínio físico, social e psicológico. Dentre as formas de avaliação, podemos registrar as que se baseiam na sensação de bem-estar e saúde, na satisfação com diversas áreas da vida, no diferencial entre o que o indivíduo deseja ou espera ter e o que tem, e ainda na funcionalidade. 
Nossas discussões neste artigo resultam em uma análise no âmbito do bem estar, e esta podem ser constatados por meio da atividade física que influencia diretamente na qualidade de vida das pessoas. Para a mulher idosa, além de possibilitar melhor desempenho físico e motor, também pode auxiliar no aspecto social por meio das experiências vividas com a prática da atividade, constatando-se uma maior troca de informação de culturas e de integração. No aspecto psicológico, essa integração facilita a mudança de hábitos de vida que resultam no autoconhecimento, no discernimento em redefinir sua autoimagem e consequentemente, resgatando sua autoestima. (COSTA, MIGUEL E PIMENTA, 2007). 
Esta autoestima, de acordo com Tessari (2005) é a capacidade que a pessoa tem de confiar em si própria, de se sentir capaz, de poder enfrentar os desafios da vida e saber se expressar de forma adequada, para si e para os outros, as próprias necessidades e desejos e ainda ter amor próprio. 
Embora a expectativa de vida para as mulheres é bem mais significativa do que para os homens, devido hábitos e a proteção que os hormônios femininos oferecem, elas são as que mais sofrem com os males da idade. Mas também são elas as que mais procuram reerguer a sua auto estima, pois segundo o Ministério da Saúde – Programa Saúde do Idoso – BRASIL (2003), uma característica da mulher na melhor idade é a solidão.Segundo Tessari (2005) 10 milhões de velhos são do sexo feminino, e, no grupo etário acima de 85 anos, para cada homem existem cinco mulheres vivas. O que as torna vulneráveis aos problemas causados pela solidão, como a baixa da autoestima. 
É de extrema importância que as idosas façam parte de grupos com pessoas de sua faixa etária, principalmente porque seus hábitos e costumes tendem a ser diferentes das pessoas com outra faixa etária. Estar com seus pares pode ser fundamental na elevação de sua autoestima e por conseqüência melhor qualidade de vida. A atividade física em grupo, neste caso a dança, se encaixa perfeitamente neste contexto, pois ela tem características que as auxiliarão na obtenção de uma vida mais saudável e mais feliz. 
Segundo Franchi e Montenegro Junior (2005) existem cinco fatores que classificam a qualidade de vida e saúde do idoso, esses cinco fatores são recomendados para o idoso ter saúde, a saber: vida independente, casa, ocupação, afeição e comunicação, se alguns desses fatores estiverem deficientes a qualidade de vida do idoso é comprometida. Esses fatores mostram que muitos idosos com a saúde debilitada têm altos níveis de depressão e angustia e sentem bastante dificuldade em realizar tarefas do dia-dia 
Sendo assim, como registra Almeida, Gutierrez e Marques (2009), podemos pensar em qualidade de vida como noção, entendimento, construção histórica, relacionada aos sentimentos psíquicos do sujeito encontrados na vida familiar, amorosa, social e ambiental e na própria existência, e que na fase idosa da vida de uma pessoa, ela possa ter todas as condições para continuar vivendo em condições merecidas. 
A pratica de atividade física regular propicia uma melhor qualidade de vida contribuindo num todo, ou seja, biopsicossocial, alcançando níveis de melhoras significativas no dia a dia desse público, como nas atividades de vida diária, como tomar banho, vestir-se, levantar-se, lavar roupa, entre inúmeras situações que, quando jovem, achamos normal, mas com o passar do tempo perdemos por questões fisiológicas. (BRASIL, 2003) 
O Estatuto do Idoso, de acordo com Brasil (2003) faz uma menção bastante
interessante nas disposições preliminares, artigo 3, referente a obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público em: “assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. (BRASIL, 2003) 
O direito à liberdade compreende, de acordo com o estatuto, a faculdade de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários ressalvados as restrições legais; a opinião e expressão; crença e culto religioso; a prática de esportes e de diversões; a participação na vida familiar e comunitária; a participação na vida política, na forma da lei; a faculdade de buscar refúgio, auxílio e orientação – Capítulo II, do direito à liberdade, ao respeito à dignidade, artigo 10º, (BRASIL , 2003). 
 
5. A HISTÓRIA DA DANÇA. 
 
A história da dança retrata que seu surgimento. Deu-se ainda na pré- história, quando os homens batiam os pés no chão, aos poucos foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com mãos através das palmas. A dança em grupo aconteceu através dos rituais religiosos onde as pessoas podiam agradecer ou pedir aos deuses o sol e a chuva. Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco, o deus do vinho. Nas corte as danças voltaram a ter caráter teatral. Daí surgiu o sapateado e o balé, apresentados em espetáculos teatrais, onde passos, músicas, vestuários, iluminação e cenário compõem sua estrutura. É considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como música,, o teatro, a pintura e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto a mais simples quanto a mais fortes emoções. Dança tem o significado como movimento expressivamente do corpo, seguindo movimentos ritmados, em geral ao som da música. A dança vai além da expressão artística, podendo ser vista como meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer,fonte de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de espirito. A dança teve grande influência nas sociedades ao longo dos tempos como via a socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o conhecimento sobre a diversidade cultural dos diferentes povos em todo mundo especialmente através das danças. Também não podemos esquecer-nos da dança de rua funk kuduro que são tipos de danças folclóricas. que por sua vez são específicas de um determinado país e cultura. Assim como a dança do ventre no norte da África e da Ásia ocidental e meridional. Conhecida na época como o ritual da fertilidade... (BARROS 2021) 
A partir do século XVII a dança de salão do estilo francês ganhou mais popularidade, depois da guerra da revolução francesa perdeu o aspecto cerimonial, ficando mais livre.·.Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre .A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independentes do som que se ouve, e até mesmo sem ele. 
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas. O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo. Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos. O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos. Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais. Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura. (BARROS, 2021 p. 
4) 
No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças. Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo. O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram. Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano. (BARROS 2021,) 
 
 
6. A DANÇA COMO ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
Segundo Garaudy (1980) apud Gobbo e Carvalho (2005) a dança antecede o ser humano, pois há milhões de anos os animais já a utilizavam para procriação ou alimentação da sua espécie. A dança atualmente, além de ser uma atividade física lúdica, proporciona a comunicação através de gestos do corpo. 
“A própria palavra dança, em todas as línguas europeias – danza, dance, tanz-, deriva da raiz “tan” que em sânscrito, significa “tensão”. Dançar é vivenciar e exprimir, com o máximo de intensidade, a relação do homem com a natureza, com a sociedade, com o futuro e com seus deuses.” ( GUARAUDY, 1890 apud GOBBO e CARVALHO, 2005, p. 6) 
A dança, de acordo com os autores tem como objetivo trabalhar o organismo do individuo harmoniosamente, respeitando as suas emoções, o seu estado fisiológico, desenvolvendo habilidades motoras, o autoconhecimento e ainda possibilitando benefícios como: prevenção e combate a situações estressantes; estimular a oxigenação do cérebro; melhorar o funcionamento das glândulas; reforçar os músculos e a proteção das articulações; auxiliar no aumento do desempenho cognitivo, da memória, da concentração e da atenção, proporcionar cooperação, colaboração, contato social; estimular a criatividade, a melhora da autoestima, da autoimagem e o resgate cultural. Os idosos normalmente chegam até a dança, conforme registro de Pinto et al (2008) por meio de barreiras impostas por eles mesmos ou pela sociedade tais como: preconceitos por causa da idade, por acharem que não conseguem por problemas de origem psicológica e ainda saudades do tempo em que eram jovens. Na terceira idade o corpo é afetado de um modo geral, sendo que os membros inferiores são os mais prejudicados, pois com o passar do tempo surgem limitações ligadas ao declínio das capacidades físicas, perdas na aptidão funcional, entre outras, e a dança pode beneficiar as idosas, retardando esses fatores que comprometem sua condição física. (BOCALINI, SANTOS e MIRANDA, 2007). 
Figueiredo e Souza (2001) afirmam que o trabalho de dança com os idosos vem provando que qualquer pessoa, independentemente da idade ou do sexo tem o direito de dançar e através da dança explorar o seu corpo, se sentir, se conhecer. 
Salvador (2004) complementa dizendo que a pessoa consegue extravasar toda a sua sensualidade, demonstrar todas as suas emoções, seus sentimentos e desejos, sejam eles positivos ou não através da dança. A prática da dança como atividade física diminui os fatores negativos gerando, em curto prazo, uma melhora na qualidade de vida do idoso, sendo contraindicado apenas para as pessoas que sofrem de osteoporose avançada e alguns casos de angina no peito. A pratica de uma atividade física de forma regular auxilia na manutenção da massa óssea existente, fazendo com que a sua perda por causa do envelhecimento seja menor. 
Wannamethe e Shaper citado por Chiarion (2007), dizem que uma atividade física, sendo praticada de forma regular e sistemática, aumenta e mantém a aptidão física da pessoa, podendo elevar a melhora do bem estar funcional, o menor índice de mobilidade e mortalidade, tendo como ponto principal a promoção de saúde controlando as doenças relacionadas à idade. 
A dança como atividade física, de acordo com Salvador (2004) e Chiarion (2007), proporciona melhor elasticidade muscular, aumenta e melhora a circulação sanguínea e os movimentos articulares, além de diminuir o risco de doenças cardiovasculares, problemas no aparelho locomotor e o sedentarismo, reduzindo o índice de depressão e ansiedade. 
Os autores ainda afirmam que a dança como atividade recreativa aparece como uma alternativa de trabalho coletivo, que estimula a solidariedade, fazendo com que haja uma diminuição das tensões e das angústias, e consequentemente incentiva a idosa a buscar a socialização e o prazer de estar com pessoas da mesma faixa etária. 
A prática da dança para a terceira idade proporciona bem estar, pois por meio desta, elas conseguem resgatar suas lembranças prazerosas da juventude gerando um conforto na realização dos movimentos. 
Ao relacionar os aspectos físicos com a prática da atividade física, segundo Mazo, Mota e Gonçalves (2005), percebe-se que as idosas ficam mais dispostas e ativas para as atividades da vida diária e de trabalho, além de adquirirem uma melhor locomoção e um sono mais tranquilo. Já, ao comparar a atividade física com os aspectos psicológicos, constata-seque as idosas estão mais satisfeita com sua autoimagem e autoestima e, consequentemente veem um melhor sentido de viver. 
Analisando sob o aspecto psicológico, Chiarion (2007) e Silva (2007) apresentam que a dança melhora a autoestima, a motivação e a autodeterminação, fazendo com que elas se sintam livres, tranquilas e realizadas, causando assim a aceitação da sua idade e das suas condições. 
No aspecto social os autores registram que a dança revela às idosas uma forma de diversão, uma maneira de buscar novas amizades, manter as que já existem, um meio de inclusão na sociedade e na sua própria família que é o fator principal para elas. 
A dança como atividade física é importante para as idosas porque estimula as funções do organismo, previne o diabetes, a hipertensão, a osteoporose, causa uma melhora no aparelho locomotor, auxiliando assim em suas atividades diárias (OKUMA, 1998 apud SILVA 2007). 
Finalizando podemos notar que a dança é uma excelente promotora de qualidade de vida para as pessoas idosas, quebrando assim diversos paradigmas, onde os principais pontos a serem alcançados são a felicidade e a satisfação de estar bem e viver bem nesta fase da vida. 
 
7. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DAS MULHERES 
 
O envelhecimento, de acordo com Fortes (2008) é um processo fisiológico e não está necessariamente ligada a idade cronológica. Geralmente ele está unido a modificações do corpo como o aparecimento das rugas, dos cabelos brancos e diminuição das capacidades físicas. 
O século XX foi marcado por profundas transformações. Dentre elas, o fenômeno do envelhecimento populacional que se destaca na população brasileira, ocasionando aumento da expectativa de vida da população e consequentemente um maior número de idosos no país. (LIMA e BUENO, 2009) 
Entre os anos de 1940 e 1960, de acordo com Chaimowicz, (1997) citado em Lima e Bueno (2009), o Brasil sofreu queda nas taxas de mortalidade, mantendo as taxas de natalidade e fecundidade ainda relativamente altas. A partir da década de 60, o país passa a apresentar redução das taxas de natalidade e fecundidade, o que ocasionou o aumento do número de idosos e, consequentemente, o envelhecimento populacional, alterando seu índice de envelhecimento da população que era de 6,4 em 1960 para 13,9 em 1991 – incremento superior a 100% em apenas três décadas. 
Segundo os autores, o declínio da queda da taxa de mortalidade se deu pelas ações médico-sanitaristas realizadas, e a partir da década de 40 pelo desenvolvimento tecnológico da atenção médica na rede pública, o que não significa melhoria na qualidade de vida da população. 
Conforme registros de Carvalho e Wong (2008) constata-se que no Brasil o número de crianças menores de cinco anos reduziu e, comparativamente o número de pessoas acima de 65 anos aumentou. Veras (2007) complementa a informação quando apresenta que o Brasil é um jovem país de cabelos brancos, e em todos os anos cerca de 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera o período de 1975 a 2025 como a Era do Envelhecimento, segundo Siqueira, Botelho e Coelho (2002). Diante deste recente fato verifica-se, de acordo com Lima e Bueno (2009) que os idosos vivem constantemente em situações de desvalorização social, depressão, falta de assistência a diversas atividades de lazer, sofrem para acessar os planos de saúde e, principalmente, convivem com o preconceito. 
Jardim, Medeiros e Brito (2006) apresenta em seus estudos que algumas pessoas ainda julgam o envelhecimento como sinônimo de doença, o que não pode ser considerado, uma vez que existem maneiras de envelhecer com saúde, e cada indivíduo reage às transformações de forma diferente, o que o torna atuante e responsável por manter sua qualidade de vida. 
Podemos encontrar, hoje, idosos ativos fisicamente, que praticam atividades físicas, e outros com características clássicas da “melhor idade”, se considerando velhos demais para realizarem estas atividades. (FORTES, 2008) 
Conforme registro de Gobbo e Carvalho (2005), considerado um fenômeno universal e com a amplitude que tem aumentado o envelhecimento, a população idosa no Brasil crescerá em torno de 16 vezes até o ano de 2025. 
De um modo geral, a atual população apresenta vantagens em relação às gerações passadas, pois os indivíduos têm mais consciência sobre as dimensões de saúde tendo atitudes que os deixam mais saudáveis. Paralelamente a isso temos a medicina, as atividades físicas e as condições de vida em geral que trazem o resultado: mais vida com mais saúde. (BOCALINI, SANTOS e MIRANDA, 2007). 
No Brasil, segundo Camarano (2006) citado em Lima e Bueno (2009), as mulheres representam a maior parte da população idosa e, em 2000, 55% da população era do sexo feminino, estimando-se que em 2050 a população idosa tenha um avanço de 18% para 30,8%, resultando em meados do século pelo menos duas mulheres para cada homem entre os mais idosos. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, de acordo com Garrido e Menezes (2002) citado em Lima e Bueno (2009), nascem mais homens, mas as mulheres vivem mais, e isso se deve pelo fato delas levarem um estilo de vida menos arriscado que os homens, de terem atitudes mais preventivas, e de suas características de vida se apresentar de forma diferente, pois, normalmente realizam menos trabalhos pesados, fumam menos, se consultam mais com médicos quando sentem algum sintoma ou desconforto, fazendo com que vivam mais que seus parceiros. Um estudo da Organização Mundial da Saúde - OMS, porém, mostram que as mulheres acabam vivendo mais tempo com doença que os homens, afetando a qualidade de vida das mesmas. Conforme Bocalini, Santos e Miranda (2007), o envelhecimento conduz a uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo, situação que é acentuada com o sedentarismo. Tais alterações acabam por limitar a capacidade funcional da mulher idosa em realizar suas atividades habituais do dia a dia como limpar, cuidar da casa e de si mesma. 
Sendo o sedentarismo uma das principais causas para as doenças crônicas degenerativas como problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão, osteoporose, acidente vascular cerebral, dentre outros, a prática de exercícios físicos além de combatê-los, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física funcional da idosa, fazendo com que ela tenha uma melhora no funcionamento geral do seu corpo. O American College of Sports Medicine (ACSM) registra que, para indivíduos idosos, um bom programa de exercícios de flexibilidade, de resistência aeróbia e exercícios de força devem ser enfatizados para a manutenção da massa muscular, isso resulta em avanços na saúde física da mulher idosa, deixando-a mais disposta, com um corpo mais saudável melhorando sua qualidade de vida e sua autoestima. (BOCALINI; SANTOS e MIRANDA, 2007). 
De acordo com Lima e Bueno (2009) o envelhecer da mulher é também influenciado por fatores sociais não somente por fatores físicos ou pela cronologia. Antes, envelhecer para a mulher significava desempenhar fortemente o papel de avó, mas atualmente para algumas mulheres traz o desejo de realizar os sonhos e vontades postergadas. 
Os autores também afirmam em seus registros que as idosas mais jovens, com idade entre 60 a 64 anos, morrem geralmente de problemas isquêmicos do coração, seguindo de doenças cerebrovasculares, o que pode ser evitado com a prática de exercícios físicos. 
Geralmente após a morte do parceiro a mulher fica sozinha, ao contrário do homem, que tende a se casar novamente, neste caso algumas mulheres reclamam de solidão, enquanto outras enxergam este fato como a possibilidade de liberdade e autonomia para a realização de atividades que antes não conseguiam fazer. 
Na terceira idade, segundo Lima e Bueno (2009), a mulher se sente desvalorizada, pois a juventude é muito focada pela sociedade atual, a menopausa influencia muito nas condições físico-psíquicas, tornando as idosas muito mais fragilizadas quanto ao envelhecimento doseu próprio corpo. Neste caso a atividade física, bem como a dança, ajuda as mulheres na superação dessas dificuldades trazendo-as para o envolvimento com outras pessoas da mesma idade, com as mesmas dificuldades e experiências. 
A preocupação para a aquisição de uma vida saudável, e o incentivo para a prática de exercícios físicos regulares é uma boa estratégia para o envelhecimento saudável das mulheres idosas, e uma das possibilidades para garantir sua alegria e disposição de forma ativa é a prática da dança. A mulher idosa necessita de programas e atividades que englobem todas as suas necessidades para continuar vivendo bem. 
 
8. PESQUISA CONFIRMA QUE DANÇA DO VENTRE MELHORA QUALIDADE 
DE VIDA DAS MULHERES 
 
De origem milenar, a dança do ventre para as mulheres é associada à feminilidade e à vitalidade. Por perceber ganhos na própria saúde após a constante prática, a psicóloga e bailarina Janete Capel Hernandes quis investigar a real relação entre a dança, em especial a dança do ventre, com a qualidade de vida e a imagem corporal de mulheres que praticam essa modalidade. 
 Figura
:
 
01
 
A d
ança
 
do
 
ventre
.
 
Atividade melhora a qualidade de vida e a imagem corporal das mulheres Fonte: (Foto: Arquivo Pessoal) 
O estudo resultou em uma tese de doutorado desenvolvida no Programa de PósGraduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Goiás (UFG), na qual se verificou que a dança melhora a qualidade de vida de mulheres adultas nos domínios físicos e psicológicos, quando esta atividade é praticada ao menos duas vezes por semana, por, no mínimo, oito semanas. “Queria fazer uma investigação científica daquilo que já percebia na minha experiência pessoal”, relata Janete Capel. A pesquisadora analisou dados publicados em artigos científicos sobre a relação entre dança e saúde e também relacionou essas informações às respostas de questionários aplicados a 98 mulheres, de faixa etária entre 20 e 62 anos, que praticam dança do ventre em escolas de dança de Goiânia. Os resultados estatísticos demonstraram melhorias significativas principalmente nos domínios físico e psicológico das mulheres que dançam. (JORNAL UFG, 2021) Figura 02; 
 
Consciência corporal, melhora no metabolismo e na postura estão entre os benefícios. Fonte: arquivo Pessoal 
De acordo com a pesquisadora, a dança do ventre envolve todo o corpo e demanda muito a respiração, o que significa que a prática de tal modalidade, bem como de outros tipos de danças, promove benefícios na postura, no metabolismo, na coordenação motora, na criatividade e no raciocínio, decorrentes da constante movimentação corporal, principalmente na região pélvica. O bem-estar subjetivo também pode ser constatado em relação ao humor positivo e à melhor aceitação da imagem corporal, que auxiliam na redução de sintomas clínicos como depressão e ansiedade. Dessa forma, a consciência corporal, as sensações e os sentimentos relacionados à dança do ventre contribuem para uma maior percepção da bailarina com regiões do corpo que muitas vezes não são percebidas no cotidiano, como os ombros, os braços, as mãos, os quadris e a região pélvica. “Perceber tais regiões, por meio de movimentos integradores ao corpo em sua totalidade, pode gerar sensações de prazer e flexibilidade de tensões musculares geradoras de dores e de várias doenças crônicas, principalmente as doenças psicossomáticas”, explica Janete Hernandes. (JORNAL UFG 2021) 
 
9. DANÇA E CLIMATÉRIO 
 
 
Um total de 36 mulheres em torno de 57 anos foram acompanhadas em suas novas rotinas de prática de dança que ocorriam três vezes na semana com duração de 90 minutos cada dia. O objetivo central do estudo foi analisar os efeitos da prática da dança na composição corporal, perfil metabólico, aptidão funcional e autoimagem, autoestima em mulheres na pós-menopausa. 
Após quatro semanas, os resultados foram surpreendentes: os pesquisadores observaram uma melhora do perfil lipídico bem como a auto imagem e a autoestima. Além disso, a prática da dança melhorou a coordenação, agilidade e capacidade aeróbia, bem como a aptidão da função geral (TEIXEIRA, 2021) 
 
 
10. METODOLOGIA 
 
 
Adotaremos como metodologia a pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. Neste sentido a pesquisa qualitativa permite o detalhamento dos dados a partir da observação dos fenômenos apresentados no contexto do estudo e facilita a descrição dos fatos (MINAYO, 2001). 
Analisar os dados qualitativos significa trabalhar todo o material obtido durante a pesquisa. Essas escolhas implicam em princípios teóricos do estudo. Neste sentido, para análise do objeto de estudo adotou-se como referenciais teóricos, trabalhos de diversificados autores que argumentam sobre essa temática. Como instrumento de coleta de dados utilizouse um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de leituras de livros e revistas e utilizamos a rede mundial de computadores “Internet” que ajudou com o acesso a obras dos diversificados autores citado nesta obra de cunho acadêmico. 
Para o tratamento dos dados utilizaremos categorizações tomando por base o referencial teórico adotado, bem como aquele proposto por Minayo (2001 ) a qual propõe o agrupamento dos dados em tabelas. Para adquirir os resultados pretendidos, esta pesquisa dividiu-se em etapas. A primeira fase refere-se ao levantamento bibliográfico acerca do objeto de estudo. Neste sentido, uma pesquisa bibliográfica desenvolve-se ao longo de uma serie de etapas: a escolha do tema, a formulação do problema, leitura do material, fichamento. 
 
11. RESULTADO E DISCUSSÕES 
 
 
A respeito do Eixo Temático Expressão Corporal, Dança. O estudo e colocação em prática dos conteúdos relacionados com a corporeidade humana nos contextos sócio-histórico- culturais do jogo, do esporte, da ginástica, da expressão corporal, que inclui a dança, dentre outras manifestações semelhantes (objeto da Educação Física Escolar), devem promover, o desenvolvimento de estratégias de ensino capazes de incentivar a vivência dessas manifestações associadas à análise filosófica, histórica, sociológica e antropológica das mesmas, visando a sua apropriação crítica. De acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino da Educação Física da Rede Pública Municipal de Ensino (REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005). 
A dança é considerada uma das mais antigas manifestações culturais humanas e, de acordo com o nível de conhecimento da realidade adquirido pelo Homem, esta prática social foi historicamente utilizada como importante meio de expressão da vitalidade criadora para satisfazer necessidades psico-emocionais de interação e integração sociais e naturais, a fim de ajustar-se, individual e coletivamente, ao complexo processo da existência temporal de vida. Também tem sido um importante meio utilizado pelo homem para satisfazer a necessidade de expressar suas crenças, sentimentos, mitos e fantasias. Estes aspectos são considerados formas simbólicas emergentes dos significados que as pessoas procuram dar às coisas tangíveis e intangíveis, cognoscentes e não cognoscentes da vida emocional, religiosa, social, política e/ou econômica. (REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005). 
Por estar inserida no contexto mais amplo das relações sócio-político-econômicas, o significado e sentido cultural dado à dança também evoluiu com a lógica de desenvolvimento da racionalidade humana e a forma como esta estabeleceu suas organizações sociais. A partir da constituição das sociedades humanas em sistemas divididos em classes exploradoras e exploradas, a dança também refletiu tal divisão diversificando-se suas práticas dentro de contextos culturais tanto eruditos quanto populares, adquirindo assim, dentro de cada esfera, suas próprias manifestações dotadas de sentidos e significados sociais. Com o advento da sociedade moderna e dos grandes meios de comunicação de massa, junto com outras atividades artísticas, a dança adquiriu um novo significado e sentido social: o de uma mercadoria que poderia ser comercializada, tornando-se assim, maisuma forma de comércio vinculado à estrutura social de consumo mais ampla, passando, para além de seu valor de uso, a transmitir sentidos, sentimentos e significados, relacionados à lógica social dominante da cultura de consumo de massa. (REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005). 
Ao se incorporar dentro Revista Especial de Educação Física – Edição Digital nº. 2 – 
2005 Anais do IV Simpósio de Estratégias de Ensino em Educação/Educação Física Escolar – 7 a 9 de dezembro – 2004 167 desta lógica, a dança apresenta-se ao imaginário social na forma de múltiplas significações, que transcendem as culturas erudita (acadêmica) e popular e incorpora-se também no mundo da cultura de consumo-massa. No que diz respeito, especificamente ao contexto da educação, esta atividade apresenta-se nos campos não- formais, isto é, dentro de escolas e academias, cujo principal objetivo tem sido transmitir o legado histórico de uma determinada cultura, seja esta erudita, popular ou de consumo. No campo formal, isto é, na escola, a dança pode ser observada na forma de uma prática que deve desenvolver habilidades específicas de um ou mais estilos (ballet, jazz, sapateado, dança moderna, etc.), ou como parte dos conteúdos de ensino da Educação Física. Uma análise das práticas de transmissão e aplicação de conhecimento nesses campos permite focalizar a presença marcante de um interesse formativo de caráter técnicoinstrumental orientado para a aquisição e demonstração de habilidades específicas da dança, seja esta de origem clássica, popular ou de consumo. Por outro lado, a prática da dança na escola pública tem mostrado que este saber escolar tem ficado basicamente restrito àqueles professores de Educação Física que tiveram algum tipo de formação específica na área. Uma grande maioria de educadores declara não ter tido formação suficiente para trabalhar com esta modalidade dentro do que poderia ser considerada uma perspectiva crítica de educação que seja capaz de incorporar o aluno, não somente no mundo técnico-instrumental da modalidade, mas principalmente em contato com o conhecimento da cultura corporal (acadêmica, popular e de consumo-massa), subjacente a esta prática social, a fim de que se adquira uma visão ampliada e crítica da modalidade para favorecer sua utilização autônoma e prazerosa. Assim, a dança, mediante a prática da expressão corporal, fornece um importante espaço para a aprendizagem social, trabalho coletivo, a prática da criatividade e da produção coreográfica, que deve ser explorado no contexto escolar em benefício da criança. (REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005). 
No que diz respeito a presente estratégia de ensino, durante as festas juninas, a nossa escola organiza eventos e atividades dentre os quais se encontram as danças típicas, tais como a tradicional quadrilha. Nesse contexto, ao tentar desenvolver uma atividade com as crianças de primeira a terceira série, observamos que a grande maioria apresentava resistência para dançar em duplas. Assim, aproveitando o momento de que a quadrilha exige este tipo de interação social, incentivamos os alunos a praticar uma outra modalidade de dança, que estimula-se o prazer e a superação do preconceito para dançar em duplas incluindo assim as mulheres, ao mesmo tempo que organizávamos a quadrilha para a festa junina, sendo escolhido, o tema: “Forro Universitário”. Importante ressaltar que, numa sondagem feita com os alunos das primeiras séries do ensino fundamental da escola, o forró é conhecido pelas mesmas, através dos seus pais, das festas da comunidade e dos meios de comunicação de (REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2005). 
 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conforme registros de Carvalho e Wong (2008) constata-se que no Brasil o número de crianças menores de cinco anos reduziu e, comparativamente o número de pessoas acima de 65 anos aumentou. Veras (2007) complementa a informação quando apresenta que o Brasil é um jovem país de cabelos brancos, e em todos os anos cerca de 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera o período de 1975 a 2025 como a Era do Envelhecimento, segundo Siqueira, Botelho e Coelho (2002). Diante deste recente fato verifica-se, de acordo com Lima e Bueno (2009) que as mulheres idosas vivem constantemente em situações de desvalorização social, depressão, falta de assistência a diversas atividades de lazer, sofrem para acessar os planos de saúde e, principalmente, convivem com o preconceito. 
Jardim, Medeiros e Brito (2006) apresenta em seus estudos que algumas pessoas ainda julgam o envelhecimento como sinônimo de doença, o que não pode ser considerado, uma vez que existem maneiras de envelhecer com saúde, e cada indivíduo reage às transformações de forma diferente, o que o torna atuante e responsável por manter sua qualidade de vida. 
Podemos encontrar, hoje, mulheres idosas ativas fisicamente, que praticam atividades físicas, e outras com características clássicas da “melhor idade”, se considerando velhas demais para realizarem estas atividades. (FORTES, 2008) 
Contudo a prática da dança, por trabalhar a feminilidade, eleva a autoestima, acelera o metabolismo, de homens e mulheres, fazendo com que o corpo produza mais neurotransmissores de prazer, ajudando assim, a diminuir quadros de ansiedade, depressão, e melhorando a libido. 
Portanto, por mais clichê que seja, especialistas devem sempre lembrar de estimular mudanças no estilo de vida dessas pacientes. Antes de antidepressivos, emagrecedores, e fitoterápicos sem nível de evidência, o especialista deve prescrever e frisar o quanto a prática de exercício pode trazer melhorias na qualidade de vida das mulheres. (FORTES, 2008). 
A dança é um tipo de esporte que pode ser praticado de diversas formas e em vários estilos, existindo uma modalidade diferente para quase todas as pessoas, de acordo com suas preferências. Este esporte, além de ser uma forma de expressão criativa ainda traz muitos benefícios para o corpo e para a mente, sendo uma ótima opção para quem não gosta, ou não pode praticar exercícios de grande impacto como futebol, tênis ou corrida, por exemplo.Além disso, não existe limite de idade para dançar e, por isso, é uma atividade que pode ser iniciada na infância ou idade adulta e mantida até na velhice, continuando a ter vários benefícios. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, M. A. B.; GUTIERREZ, G. L.; MARQUES, R. F. R. Qualidade de Vida como objeto de estudo polissêmico: contribuições da Educação Física e do Esporte. Revista Brasileira de Qualidade de Vida. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Ponta Grossa, PR, Brasil. v. 01, n. 01, jan./jun. 2009, p. 15-22. 
 
BOCALINI, D. S.; SANTOS. R. N.; MIRANDA, M. L. J. Efeitos da Prática da Dança de Salão na Aptidão Funcional de Mulheres Idosas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 2007, Volume 15, ano 3, p. 23-29. 
 
BARROS, 	Jussara 	de. 	"Dança"; 	Brasil 	Escola. 	Disponível 	em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/danca.htm. Acesso em 10 de outubro de 2021. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde - Programa Saúde do Idoso. Lei nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003. Brasília, 1º de Outubro de 2003; 182º da Independência e 115º da República. 
 
CARVALHO, J.A.M.; WONG, L.L.R. A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira metade do século XXI. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 24(3): 597- 605, mar, 2008. 
 
COSTA B., MIGUEL C., PIMENTA, L.D. A dança na terceira idade. Revista Viva Idade. Faculdade de Ciências Humanas – FUMEC, Maio de 2007. 
 
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DANÇA ESPORTIVA, Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas e Universidade de Illinois 2020. 
 
CHAMOWICZ, F. Os idosos brasileiros no século XXI: demografia, saúde e sociedade. Belo Horizonte: Post-Graduate, 1998. 
 
CHIARION, B.M.A. Dança e Desenvolvimento de Idosos Institucionalizados. 5ª Mostra Acadêmica Unimep.Piracicaba, S.P. 23 a 25 de out. de 2007. 
 
.JORNAL UFG dança do ventre. Disponível em; https://jornal.ufg.br/n/121819-pesquisa- confirma-que-danca-do-ventre-melhora-qualidade-de-vida-das-mulheres acesso em 08/ 10/ 2021. 
 
FIGUEIREDO, V. M. C; SOUZA, C.P. Uma proposta de dança na melhor idade. Revista Pensar a Prática, volume 4, ano 2001. 
 
FORTES, F.M. A superação das limitações da terceira idade através de danças adaptadas. Anuário da Produção Acadêmica Docente. Faculdade Anhanguera de Jacareí. Volume II, nº 3, ano 2008. 
FRANCHI, K. M. B.; MONTENEGRO JÚNIOR, R. M. Atividade física: uma necessidade para a boa saúde na terceira idade. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 18, n. 3, p. 152-156, 2005. 
 
GOBBO. D; CARVALHO, D. A Dança de salão como qualidade de vida para a Terceira Idade. Revista Eletrônica de Educação Física, ano 2005. Disponível em 
www.uniandrade.edu.br/links/menu3/publicacoes/educacao_fisica/revista2005II/artigos/diego 
/resumo. Acesso em 25 de março de 2021. 
 
JARDIM, V.C.F.S.; MEDEIROS, B.F. BRITO, A.M. Um olhar sobre o processo do envelhecimento: a percepção de idosos sobre a velhice Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. V. 9; n. 2, p. 25-34, 2021. 
 
LIMA, L. C. V.; C. M. L. B. BUENO. Envelhecimento e Gênero: A vulnerabilidade de Idosa no Brasil. Revista Saúde e Pesquisa, v. 2, n. 2, p. 273-280, 2009. 
 
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da metodologia científica. 6. Ed.- 5 Reimpr. - São Paulo: Atlas. 2007. 
 
MINAYO, M. C. S. pesquisa sociais: Teoria Método e criatividade. 19 ed. Petrópolis: vozes, 2001. 
 
NERI, A. L. (org). Desenvolvimento e envelhecimento: Perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas. Ed. Papirus: Campinas, SP, 2001. 
 
PINTO M.V.M. et al. Análise dos benefícios da dança para a terceira idade. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, N° 124, Setembro de 2021. Disponível em; http://www.efdeportes.com/efd124/analise-dos-beneficios-da-danca-para-a- terceira-idade.htm 
 
SALVADOR, M.A. A importância da atividade física na terceira idade: uma analise da dança enquanto atividade física. Revista Primeiros Passos. Universidade do Contestado, Concórdia, 2004. 
 
SILVA, M.C. Senhorita hoje, senhora amanhã: analise do envelhecimento e da dança como exercício físico. 5ª Mostra Acadêmica Unimep. Piracicaba, São Paulo. 07 de out. de 2021. 
 
SAÚDE 	COM 	O 	BENEFICIO 	DA 	DANÇA. 	Disponível 	em 
https://www.tuasaude.com/beneficios-da-dança/ acesso 10/10/ 2021 
SAÚDE BRASIL. Disponível em; https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-exercitar- mais/dancar-faz-bem-ao-corpo-a-alma-e-a-mente. Acesso em 10/10/2021. 
 
SIQUEIRA, R.L.; BOTELHO, M.I.V.; COELHO, F.M.G. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais. Ciências da Saúde Coletiva. Vol.7, n.4, pp. 899-906, 2002. 
 
REVISTA ESPECIAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA – Edição Digital nº. 2 – 2005 Anais do IV 
Simpósio de Estratégias de Ensino em Educação/Educação Física Escolar – Acesso em 09/10 2021 
 
TESSARI, O. I. Dirija sua vida sem medo. 2ª Ed. Editora Letras Jurídicas: São Paulo, 2005. 
 
TEIXEIRA GR, Veras ASC, Rocha APR, Chedid SS, Freitas Júnior IF, Neto RAF, Gobbo LA, Buonani C. Dance practice modifies functional fitness, lipid profile, and self-image in postmenopausal women. Menopause. 2021 
 
VERAS, R. Fórum envelhecimento populacional e as informações de saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Introdução. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 23, v. 10, p. 2463-2466, out. 2007. 
 .

Outros materiais

Outros materiais