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Do Alinhamento Automático à Política Externa Independente: uma comparação entre os governos Dutra e Jango Alunos: Anna Clara Sampaio, Beatriz Carvalho, Fernando Alves e Victória Cruvinel Objetivo e Estrutura do Trabalho Quais foram as vantagens e desvantagens da estratégia de política externa no governo Dutra e no governo Jânio/Jango? Governo Dutra: Alinhamento Automático Governo Jânio/Jango: Política Externa Independente Estudo cronológico: Governo Dutra (1946-1950) O período intermediário (1951-1961) Segundo Governo Vargas (1951-1954) Governo JK (1956-1960) Governo Jânio/Jango (1961-1964) Governo Dutra (1946-1950) Contexto de Guerra Fria “Alinhamento sem recompensas” - Gerson Moura Rompimento com a União Soviética Fim das embaixadas também de China e do consulado de Xangai Voto contra a admissão da China na ONU - Osvaldo Aranha Alinhamento que se impôs Fatores que contribuíram: Vitória dos Aliados Aversão brasileira ao comunismo Declínio de potências europeias Ascensão de nova ordem mundial Governo Dutra (1946-1950) As políticas atendiam aos interesses nacionais Fazia sentido e só mais tarde veio a ser uma ilusão Ingenuidade brasileira O Segundo Governo Vargas (1951-1954) O retorno de Vargas ao poder Projeto desenvolvimentista X Poder de barganha limitado A relação Brasil-EUA Dependência externa (João Neves da Fontoura) Acordo Militar e a Guerra da Coreia A relação Brasil-América Latina CEPAL e OEA Interesses estadunidenses intrínsecos A relação Brasil-Argentina Perón As pressões, a crise o fim do governo Vargas Oposição e desestabilização Café Filho: retorno ao alinhamento automático O Segundo Governo Vargas (1951-1954) Governo JK (1956-1960) Viés desenvolvimentista Objetivo primordial de implementar a indústria brasileira no sentido da produção de bens de Consumo duráveis; 50 anos em 5; Prosseguimento com o alinhamento automático com os EUA; Necessidade de financiamento; Operação Pan Americana Programa desenvolvimentista na América Latina; Busca pelo auxílio dos EUA; Brasil como potência regional; Aproximação a países socialistas Escoamento da produção; Relações superficiais devido à bipolaridade. Governo Jânio/Jango (1961-1964) Política Externa Independente Cinco Princípios: 1. Ampliação de mercados 2. Autonomia no desenvolvimento dos planos econômicos 3. Manutenção da Paz 4. Autodeterminação dos povos 5. Emancipação dos territórios não-autônomos; Viés diplomático, econômico e social. Autonomia frente aos Estados Unidos Reatamento com a URSS; Não expulsão de Cuba da OEA; Aproximação com países latino-americanos. Renúncia de Jânio Atuação de San Tiago Dantas no MRE; Crise econômica e política no governo Jango; Apoio dos EUA ao Golpe de 1964. Conclusão: vantagens e desvantagens Dutra (1946 - 1950) Crescimento econômico Política externa que não trouxe muitos benefícios Afastamento de países parceiros (ex. Argentina) Jânio/Jango (1961 - 1964) Ampliação de mercados e menor dependência Expansão diplomática: aproximação com países latino-americanos (ex. Argentina) Articulação política dos EUA para o Golpe Militar de 1964 Beatriz Carvalho () - isso são fotos da marcha da familia com deus e pela liberdade, o que mostra o apoio popular ao golpe - uma das desvantagens do governo jango foi uma abertura da pauta de política externa à população o que envolveu a opinião pública e no caso a elite que apoiou o golpe de 1964 Beatriz Carvalho () - aqui tem a relação com o documentário o dia que durou 21 anos, porque houve uma articulação entre o governo norte-americano (ligação Brasil Washington pela comunicação entre o embaixador Lincoln Gordon e o presidente JFK) - havia uma estratégia de desmobilizar as forças de esquerda no Brasil e de certa forma "sabotar" o governo de Jango Beatriz Carvalho () - diz-se até que o alto escalão da política norte-americana enviou agentes da CIA para se infiltrar no brasil e mobilizar a população contra o comunismo Beatriz Carvalho () - nesse sentido a aliança para o progresso que foi firmada nesse momento foi prejudicial, pois houve envio de capital que era investido em propagandas contra o comunismo e para desmobilizar o governo de jango Conclusão: panorama do governo Bolsonaro A estratégia de política externa do governo Bolsonaro pode ser considerada “alinhamento automático”? Quais as diferenças em comparação com o período Dutra? Quais as vantagens e desvantagens dessa “relação especial”? Beatriz Carvalho () - a ideia aqui é falar sobre um alinhamento ideológico com os eua da campanha do bolsonaro - existe uma certa admiração do presidente brasileiro para com o trump Beatriz Carvalho () - aqui é falar como a ideia de alinhamento automático não condiz com a estratégia na época de dutra: não há reciprocidade na política externa norte-americana Beatriz Carvalho () - e aqui que não necessariamente o brasil apoia e se alinha aos eua a todo momento e que os últimos acontecimentos podem aproximar o brasil do "inimigo declarado por Trump dos EUA": a China (anúncio de Guedes em relação ao BRICS - livre comércio; retaliação de Trump contra desvalorização do real) Referências CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política exterior do Brasil. 4. ed. Brasília: Unb, 2002. 595 p. CPDOC (Rio de Janeiro). FGV. Eurico Gaspar Dutra. 2017. Disponível em: <https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/eurico_gaspar_dutra>. Acesso em: 26 nov. 2019. GOMES, Daniel Costa. A imposição do alinhamento: a política externa dos governos Dutra e Vargas (1946-1954). 2016. 147 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. GONÇALVES, Reinaldo. Custo econômico do mau governo Dilma Rousseff. IE-UFRJ Discussion Paper, Golçalves, TD 009|2016, 2016. Referências HIRST, Mônica. A política externa do segundo governo Vargas. In: J. A. Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta anos de política externa brasileira 1930-1990. Crescimento, modernização e política externa. São Paulo, Cultura Editores Associados/Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da USP, 1996. p. 211-230. HONIGMAN, Gil. A Dinâmica da Intervenção do Estado no Brasil: de Vargas a Jango. 2003. 62 f. TCC (Graduação) - Curso de Economia, Departamento de Economia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: <http://www.econ.puc-rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/Gil_Honigman.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2019. SANTOS FILHO, Adriano Neves dos. Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek: análise de dois projetos desenvolvimentistas e as limitações do Estado brasileiro. Rebap: Revista Brasileira de Administração Política, Salvador, v. 9, n. 11, p.179-201, out. 2016. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/rebap/article/view/24554>. Acesso em: 27 nov. 2019. Referências VIZENTINI, Paulo Fagundes. O Nacionalismo Desenvolvimentista e a Política Externa Independente. Revista Brasileira de Política Internacional, ano 37, n.1, Brasília, Ibri, jan./jun. 1994.
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