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PEB 1

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PEB 1 
PEB do Governo de Dutra a PEB dos Governos de Jânio Quadros e João Goulart
CAFÉ fIlho, vice presidente de Vargas, assuimiu a presidência do Brasil apois sua morte e 
até a posse de JK, em janeiro de 56. Café filho não realizou grandes feitos, mas montou 
um ministério conservador e simpático ao capital estrangeiro, o ue provocou o 
afastamento das relações com os EUAS - país que era crítico às medidas nacionalistas do 
governo de Vargas e Café Filho.
Jk toma posse em 56 e se apresenta como herdeiro politico de Varga. Na sua PE, teve seu 
governo favorecido pelo ambiente de coexistência pacífica entre Leste-Oeste. Em vista 
disso, JK buscava diversificar as relações comerciaius brasileiras, o que inclui parcerias de 
comércio com governos socialistas, como por exemplo URSS. Um dos principais aspectos 
da agenda externa de JK foi a proposta da criação da Operação Pan-AMERICANA (OPA), 
quer era uma iniciativa multilateral para a América Latina.
O governo de DUTRA (46-51), que se encontrava em um contexto internacional 
inteiramente diferente de seu antecessor (30-45), buscou os benefícios do alinhamento 
automático. Com GF, no entandot, a América Latina não era prioridade para os EUA e os 
investimentos esperados não vieram. 
Entre meados da década de 50 e início dos anos 60, muitas foram as novidades que 
marcaram o cenário internacional. Ainda no contexto da GF, as divergências registradas no 
interior do bloco capitalista , com a Crise de Suez, e do bloco socialista, com a insurreição 
Húngara, contestaram o status quo da Gf. Alguns desses movimentos contestados foi o 
movimento dos Países Não-Alinhados, fruto dos movimentos de descolonização do 
continente africano e asiático. Contexto ocorrido durante os governo de: JK, Jânio 
Quadros, João Goulart. 
A PEI inovou a barganha nacionalista ao adicionar a ela novos elementos. Impulsionada 
pela necessidade do país de atrair novos mercados, a PEB saiu do âmbito hemisfério, 
adotou uma diplomacia de perspectivas mundiais e voltou-se para o mundo comunista e 
para a África. A PE foi vista como um instrumento capaz de reverter a situação 
desfavorável do país na área internacional, é para isso, precisava ser pragmática, 
independente e universal. 
O Desenvolvimento Associado contava com a ajuda de capitais externos para desenvolver 
a indústria nacional. A conjuntura externa favorável dos primeiros anos do Governo de JK 
colaborou para a adoção desse modelo. 
Política Externa Brasileira após o fim da 2 GM:
Durante o governo Dutra, o Brasil cede às pressões norte-americanas e decide romper 
relações diplomáticas com a URSS, visto o objetivo de receber investimentos do Plano 
Marshall
As relações do Brasil com a Argentina tiveram grande implulso desde dos anos fianis de 
40, sobretudo pelo compartilhamento de objetivos; como a industrialização e a afinidade 
ideológica com o governo Perón.
As críticas do Brasil à intervenção dos Estados Unidos em Cuba para derrubar o governo 
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de Castro nos anos de 6-0 coincidem com um período de crescente desencontro com 
Washington, levando o Brasil a se tirar da OEA.
A diplomacia de JK caracterizou-se por um importante engajamento com a ONU, com 
vistas a globalizar as relações internacionais dos país. Nesse cenário, o governo lança a 
proposta de criação da OPA na ONU, tendo apoio dos EUA..
O segundo governo de Vargas apresnetou um discurso nacionalista, que o ajudou a 
eleger-se presidente da República, em que sugeria uma PE mais autonomista. Isso fez 
com que Vargas buscasse a Barganha Nacionalista, pela qual procurava negociar o apoio 
político e estratégico com os EUA em troca de ajuda para o desenvolvimento econômico 
brasileiro. Nos primeiros anos, por ocasião da Conferência de Washington, Vargas teve a 
impressão de ter obtido importantes concessões econômicas, inclusive com a instalação 
da Comissão Mista EUA-Brasil. Outro fato importante do governo foi o debate da 
participaçãp brasileira na Guerra da Correia, o que sofreu críticas por parte da sociedade 
provocando o enfraquecimento das relações com a potência ocidental.
A OPA foi uma proposta brasileira de cooperação internacional que tinha como objetivo 
lutar contra o subdesenvolvimento econômico na América Latina;
A OPA consistia na aplicação de capital privado em áreas atrasadas do continente, no 
aumento do volume de crédito das entidades internacionais, no fortalecimento das 
economias internas, entre outros. JK ainda enfatizava a importância do capital público, em 
razão do desenvolvimento de setores básicos e de infraestrutura.
A reação dos EUA foi de frieza em relação ao projeto. Entretanto, após a Revolução 
Cubana, já na administração de John Kennedy, os EUA voltaram sua atenção ao continente 
aplicando medidas como apoio à criação do BID e da ALALC, além de criar a Aliança para 
o progresso.
O principal argumento de JK para o lançamento da OPA foi associar o problema do 
subdesenvolvimento (estagnação econômica e miséria) da América Latina com a ameaça 
soviética na região. A mensagem centrou-se em dois pontos: melhores preços para as 
matérias-primas vendidas aos EUA e financiamentos mais fáceis e abundantes em apoio 
ao processo de industrialização.
Na fase final da PEI, no governo de Jango, acentuou-se na PEB um caráter 
desenvolvimenostas. Neste cenário, na Assembelia Geral da ONU, em 93, Araúju Castro 
pronunciou o discurso dos 3 Ds, em que defendeu o desenvolvimento o desarmamento e a 
descolonização. A intenção deste discurso foi afirmas que a corrida armamentista era a 
causa para a carência de recursos para o desenvolvimento do resto do mundo.
Nos anos 50, foi construído um padrão de tom revindicatório dos países da Amperica 
Latina, influenciado pelo Brasil, sob o argumento de que a miséria das massas criava uma 
situação de risco para a democracia no continente americanos. Esse argumento eraum 
dos princípios da OPA.
A PEI não descuidou da África. Ressalta-se, nesse sentido. a abertura de embaixadas 
brasileiras no continente.
Ddes a volta de Vargas ao poder, em 50, exacerbou-se um processo de polarização de 
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tendências na opinião nacional e nas Forças Armadas, com um embate entre nacionalistas 
e liberais. Categorias como populismo, nacionalismo, imperialismo e entreguismo 
tornaram-se cada vez mais presentes no discurso político dessa época e contaminaram o 
debate sobre PE.
Após o governo de JK, que apresentava o paradigma de americanismo pragmpatico, 
inaugura-se no Brasil um novo paradigma de PE, nomeado como lobalismo, que é baseado 
na diversificação de parcerias, isto é tornar a inserção do país na arena internacional mais 
abrangente.
O paradigma da PE de Dutra é caracterizado pelo americanismo ideológico. Dutra tentou 
adotar uma política de barganha semelhante à de Vargas, mas não utilizou a PE como uma 
ferramenta estratégica, ficando atado aos vínculos com os EUA. Obteve dificuldades em 
obter cooperação econômica com a grande potência ocidental e seguiu um alinhamento 
automático na área política e militar. Um exemplo deste foi a assinatura do Tratamento 
Interamenricano dee Assistência Recíproca (TIAR) em 1947.

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