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Seminários sobre PEB e Política Externa de Defesa

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Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Economia e Relações Internacionais
Curso de Graduação em Relações Internacionais
Disciplina Política Externa Brasileira II
Prof. Augusto Veloso
Aluna: Beatriz Guilherme Carvalho
Nº Matrícula: 11711RIT006
Resenha Crítica:
Seminários sobre PEB e Política Externa de Defesa
Tendo em vista o contexto anterior, o período entre 2003 e 2010 trouxe maior atenção ao tema da defesa e à situação das forças armadas brasileiras. Pela análise da agenda e da estratégia de defesa nos governos Lula, é possível observar uma relação com o interesse de integração regional na América do Sul e na América Latina. Logo, existe uma ligação entre política externa e defesa durante esses anos, explícitos em projetos nacionais e ações no âmbito externo. 
Em linhas gerais, o projeto dos governos Lula tinha por objetivo reafirmar a soberania no território nacional, corrigir falhas estruturais e materiais das forças armadas e se aproximar dos países da região. O primeiro está ligado ao Projeto de Defesa Nacional (2005), quando este busca garantir os interesses nacionais, promover a estabilidade regional e manter a paz e a segurança internacionais. O segundo objetivo está ligado aos esforços de reaparelhamento e reestruturação, modernização e divulgação das atividades das forças armadas. Além disso, o documento de Estratégia Nacional de Defesa (2008) buscou cobrir a lacuna de diretrizes oficiais, bem como inserir novos tópicos nessa agenda (educacional, de ciência e tecnologia, de cibersegurança, aeroespaciais e nucleares).
Ainda sobre o segundo objetivo, pode-se falar sobre o aparelhamento no que tange o incentivo à produção industrial nacional para equipamentos militares. E sobre a modernização, tendo em vista o esforço de atualizar o treinamento à realidade, fomentando a adaptabilidade diante das novas ameaças. 
Em relação ao terceiro objetivo, ligado ao processo de integração regional, a busca por maior abrangência das forças armadas no território nacional esteve associada à defesa da Amazônia. Essa estratégia pode estar relacionada aos interesses nacionais frente à região, bem como aos interesses regionais frente ao mundo. De qualquer forma, afirma-se a importância da integração sul americana para manter a paz no continente. Muito embora os continentes sul e latino-americano possam ser considerados regiões pacíficas se comparadas com o resto do mundo (em termos de ataques terroristas e presença de armas nucleares), existem rivalidades históricas e o narcotráfico são pontos de potencial tensão na região.
Por fim, destaca-se na política externa de defesa dos governos Lula o interesse por uma melhor inserção do país no âmbito da política internacional. Diante disso, buscou-se a expressão de liderança pelo Brasil, em defesa da diplomacia como mecanismo para debate dos interesses e dos desafios a serem enfrentados. Apesar do foco em discussão (em vez de militar em si), houve uma tentativa de manter a região sob influência brasileira (um exemplo seria a atuação do Brasil na missão de paz no Haiti).

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