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AULAS DE AVALIACAO PSICOLOGICA V - PPT

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Curso- Psicologia Clinica
Disciplina: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA V
Tema: Conceito de Avaliação Psicológica em Psicologia - Revisões teóricas
 Unidade 1. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA V
Conteúdo 
Considerações gerais
Avaliacao psicologica;
Revisões teóricas: o problema da medida e do diagnóstico em Psicologia; 
A avaliação da inteligência; 
A avaliação da personalidade;
Palavras chaves
Referências bibliográficas 
 Considerações Gerais 
Avaliação Psicológica refere-se a um conjunto de procedimentos confiáveis que permitem ao psicólogo julgar vários aspectos do individuo através da observação de seu comportamento em situações padronizadas e pré-definidas. (Pasquali, L & Tróccoli, 2007)
A Avaliação Psicológica, é considerada ate então como uma prática essencial para a ação interventiva da(o) Psicóloga(o), veio ao longo da história adquirindo diferentes configurações que levaram em conta as demandas de estudos dos diferentes fenômenos psicológicos.
Revisões Teóricas
Carateristicas da Avaliação Psicológica
Pasquali, L & Tróccoli ( 2007)
Revisões Teóricas
Passos Observados na Avaliação Psicológica
Pasquali, L & Tróccoli ( 2007)
Revisões Teóricas
Testagem vs Avaliação Psicológica
Revisões Teóricas
Técnicas da Avaliação Psicológica
Pasquali, L & Tróccoli ( 2007)
 O problema da Medida em Psicologia
A medida é um procedimento emprico, e nao existe procedimento emprico isento de erro. Essa nao é uma afirmacao logica, mas pode ser considerada um postulado e pode ser empiricamente verificada por intermedio de operacoes de mensuracao.
Erros de observacao: 
Erros de instrumentais devido a inadequacao dos instrumentos de observacao;
Erros pessoas devidos as diferentes maneiras de cada pessoa reagir;
Erros sistematicos devido a algum factor sistematico nao controlado, como medir a temperature em diferente do mar;
Erros aleatorios, que nao têm causa conhecida ou cognoscivel
 O problema do Diagnóstico em Psicologia
 Diagnóstico - [dia="através de, durante, por meio de"]+
Conhecimento sobre algo, ao momento do seu exame;
 Descrição minuciosa de algo, feita pelo examinador.
Erros: 
Observação desatenta ou distorcida;
Erros de registro de dados ( uma avaliação subjetiva dos termos);
Erros instrumentais (falta de habilidade em trabalhar com dispositivos técnicos, bem como à incapacidade de interpretar corretamente os dados);
Afirmação do diagnóstico final com base na primeira impressão sem pesquisa adicional;
Erro de atribuição (atribuir ao examinando os traços de caráter que não são realmente inerentes a ele);
A avaliação da inteligência
O que é inteligência? 
Podemos definir inteligência como uma capacidade multifacetada que se manifesta de diferentes formas ao longo da vida. 
Em geral, inteligência inclui as capacidades de: 
Adquirir e aplicar conhecimento;
Raciocinar com lógica;
Planejar de maneira eficaz;
Deduzir perceptivamente;
Fazer julgamentos sólidos e solucionar problemas;
Prestar atenção;
Pncontrar as palavras e os pensamentos certos com facilidade.
Avaliação da inteligência
Análise fatorial da inteligência
Análise fatorial é um grupo de técnicas estatísticas que visam determinar a existência de relações subjacentes entre conjuntos de variáveis, incluindo escores de testes. 
Na busca de uma definição de inteligência, os teóricos têm usado a análise fatorial para estudar as correlações entre testes mensurando capacidades variadas, supostamente refletindo o atributo subjacente de inteligência.
A avaliação da inteligência
A visão do processamento de informação
Das et al. (1975), referencioi dois tipos básicos de estilos de processamento de informação, simultâneos e sucessivos.
No processamento simultâneo (ou paralelo), a informação é integrada toda de uma só vez;
No processamento sucessivo (ou sequencial), cada porção de informação é processada individualmente em sequência. Como seu nome sugere, o processamento sequencial é de natureza lógica e analítica.
A avaliação da inteligência
Mensuração da a inteligência
A mensuração da inteligência implica mostrar o desempenho de um examinando em diferentes tipos de testes e tarefas em uma função do nível de desenvolvimento;
Em todos os níveis de desenvolvimento, o processo da avaliação intelectual também fornece uma situação padronizada a partir da qual a abordagem do examinando às várias tarefas pode ter grande utilidade em contextos tão diferentes como escolas, Forças Armadas e empresas.
A avaliação da inteligência
Tarefas usadas nos testes de inteligência
Primeira infância:
	(o período do nascimento aos 18 meses), a 	avaliação intelectual consiste 	principalmente na mensuração do 	desenvolvimento sensoriomotor. Isso 	inclui, por exemplo, a mensuração de respostas motoras não verbais, 	como se virar, levantar a cabeça, 	sentar, acompanhar um objeto em 	movimento com os olhos, imitar gestos e estender a mão um grupo de 	objetos.
A avaliação da inteligência
Tarefas usadas nos testes de inteligência
Criança mais velha :
	O foco na avaliação da criança mais velha muda para as capacidades 	verbais e de execução. De modo mais específico, a criança pode ser 	solicitada a realizar tarefas visando produzir uma medida de cabedal 	geral de informações, vocabulário, julgamento social, linguagem, 	raciocínio, conceitos numéricos, memória auditiva e visual, atenção, 	concentração e visualização espacial. 
A avaliação da inteligência
Tarefas usadas nos testes de inteligência
Adultos :
	as escalas de inteligência para adultos devem explorar capacidades 	como retenção de informação geral, raciocínio quantitativo, linguagem 	expressiva e memória, e julgamento social. Os tipos de tarefas usadas 	para alcançar esses objetivos de mensuração na Escala Wechsler para 	adultos são os mesmos de muitas das tarefas usadas nas Escalas Wechsler 	para crianças, embora o conteúdo de itens específicos possa variar.
Testes de inteligência
Pasquali, L & Tróccoli ( 2007)
A avaliação da Personalidade
McClelland (1951, p. 69) definiu personalidade como “a conceituação mais adequada do comportamento de uma pessoa em todos os seus detalhes”;
Personalidade é definida pelos conceitos empíricos específicos que fazem parte da teoria da personalidade empregada pelo observador;
Logo, incluem-se nessa definição variáveis nas quais os indivíduos podem se diferir, como valores, interesses, atitudes, visão de mundo, aculturação, senso de humor, estilos cognitivos e comportamentais, e estados da personalidade.
A avaliação da Personalidade
A avaliação da personalidade pode ser definida como a mensuração e a avaliação de traços psicológicos, estados, valores, interesses, atitudes, visão de mundo, aculturação, senso de humor, estilos cognitivos e comportamentais, e/ou características individuais relacionadas.
A avaliação da Personalidade
Traços 
	Teóricos como Gordon Allport (1937) tendiam a ver os traços de 	personalidade como entidades físicas reais que são “estruturas mentais 	genuínas em cada personalidade”
	Guilford (1959, p. 6), no contexto de avaliação define traço como 	“Qualquer maneira distinguível, relativamente duradoura, na qual um 	indivíduo difere de outro”.
A avaliação da Personalidade
Tipos de personalidade 
	Podemos definir um tipo de personalidade como uma constelação de 	traços semelhante em padrão a uma categoria de personalidade 	identificada em uma taxonomia de personalidades;
	Nos de Hipócrates a personalidade foi e é classificada em quatro tipos 	(melancólico, fleumático, colérico e sanguíneo);
	No termo perfil de personalidade, as características-alvo são 	normalmente traços, estados ou tipos.
A avaliação da Personalidade
Estados de personalidade 
	A palavra estado tem sido usada pelo menos de duas formas diferentes:
	um estado da P. como uma disposição psicodinâmica demonstrada 	visando 	transmitir a qualidade dinâmica de id, ego e superego em 	perpétuo conflito. 
	A avaliação dessas disposições: Por uso de várias técnicas psicanalíticas. 
	Uso mais popular do termo estado,usado na discussão para refere à 	exibição transitória de algum traço de personalidade.
A avaliação da Personalidade
Procedimentos e formatos dos itens 
	A personalidade pode ser avaliada por muitos métodos diferentes: 			Entrevistas pessoais;
		Testes administrados por computador;
		Observação comportamental, testes de lápis e papel, 			avaliação de estudo de caso, avaliação de 	dados do portfólio 		e registro de respostas fisiológicas. 
	O equipamento requerido para a avaliação varia 	muito, dependendo 	do método empregado. 
Testes de Personalidade
Pasquali, L & Tróccoli ( 2007)
Not@ Importante !!
A Resumidamente, os requisitos fundamentais para que um teste possa ser considerado um bom instrumento de avaliação são: 
 Por fim, o teste utilizado pelo psicólogo deve corresponder à realidade em que está sendo utilizado. Isso significa que ele deve estar adaptado às realidades social, econômica e política de Moçambique. Dessa forma, muitos testes que são apenas traduzidos para a língua portuguesa não são testes que podem ser utilizados pela Psicologia.
ANASTASI, A.;URBINA, S. (2000) Testagem Psicológica. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas;
ANCONA-LOPEZ, M. (1987) Avaliação da Inteligência. E.P.U., SP; 
MACHADO, A. P. A (2000) Avaliação Psicológica e Suas Dimensões. Texto publicado na Revista Contato do CRP-08, ano 21, nº 104;
PASQUALI, L. e Colaboradores. (2001 2001) Técnicas de Exame Psicológico – TEP. Ed. Casa do Psicólogo, CFP, SP;
TYLER, L.E. (1981) Testes e Medidas. Zahar Editores, RJ; 
URBINA, S. (2004) Fundamentos da Testagem Psicológica. Artmed, RS;
VAN KOLCK, O. L. (1981) Técnicas de Exame Psicológico e suas Aplicações no Brasil. Ed. Vozes, Petrópolis; 
VASCONCELOS, Z. B.; OLIVEIRA, I.D. (2005) Orientação Vocacional: Alguns Aspectos Teóricos, Técnicos e Práticos. Ed. Vetor, SP.
Referências bibliográficas
Tema: Tópicos especiais
 Unidade 2. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA V
Conteúdo 
Escalas de avaliação do comportamento;
Testes psicológicos;
Avaliação psicofisiológica;
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos;
Avaliação psicológica em populações especiais (sujeitos de grupos étnicos minoritários);
 Avaliação da família;
Avaliação psicológica ao longo da vida;
 Avaliação e medida de intervenção;
Escalas de avaliação do comportamento 
Definição:
	Conjuntos diversificados de itens/perguntas, a serem respondidas por 	adultos/mediadores significativos (ex: pais, professores), em 	referência ao comportamento da criança ou do adolescente [no caso de 	adultos, usualmente, respondidas pelo cônjuge].
Escalas de avaliação do comportamento
Características 
Método indireto de avaliação (envolvem descrições retrospetivas do comportamento), Forma estandardizada de obter informação junto de pais/professores (avalia a perceção dos mediadores);
	A entrevista, constituem o principal método de aquisição de 	informação na fase inicial do processo de avaliação. 
Podem ser multidimensionais (referentes a larga variedade de problemas/dimensões) ou unidimensionais (referentes a uma única variável; ex. hiperatividade);
Escala de resposta → Sim/Não; tipo Likert (neste caso, a permitir avaliar a intensidade, frequência e/ou duração de um determinado comportamento).
	
Escalas de avaliação do comportamento
Estratégias de Utilização 
Podem ser completadas no início da avaliação (ex: enviadas previamente pelo correio, para serem preenchidas por pais e/ou professores; recurso a escalas multidimensionais;
	Permite:
	Estruturar e focalizar a entrevista (de uma forma mais específica; ou 	decidir utilizar 	uma escala unidimensional).
Podem ser completadas a seguir à entrevista inicial e à clarificação dos problemas atuais; (ou podem ser usadas como parte de uma entrevista estruturada);
	Permite:
	Estabelecer linhas para a avaliação funcional do comportamento; 	Não excluir áreas significativas, de relevância, para a análise e 	compreensão da situação problemática.
	
Escalas de avaliação do comportamento
Objetivos/usos mais frequentes
Como procedimento de despistagem e identificação de problemas/hipótese de diagnóstico:
Na seleção de procedimentos de intervenção;
Na avaliação de intervenções;
Para efeitos de investigação.
	
Escalas de avaliação do comportamento
Principais Vantagens 
Aplicação e cotação fáceis, rápidas e económicas;
Dados relativamente fáceis de quantificar;
Em geral, boas qualidades psicométricas;
Permitem a obtenção de uma representação global do comportamento de forma estandardizada e rápida;
Identificação de problemas omitidos através de outros métodos; 
Informação específica, de natureza qualitativa; 
Versões para pais, professores e para o próprio sujeito (ex. criança/ adolescente) o Boa fonte de avaliação das perceções dos mediadores.
	
Escalas de avaliação do comportamento
Principais Limitações
Proporcionam apenas uma estimativa transversal da sintomatologia e uma estimativa parcial da duração dos padrões de sintomas;
Problemas de validade (ex. efeito de halo contaminador);
Dificuldade face a comportamentos “internalizantes” e/ou que dificilmente poderão ser observadas na escola (no caso de questionários para o professor);
Estimativas poderão não ser rigorosas por incompreensão dos itens ou falta de familiaridade com a amplitude ou diversidade do comportamento “normal”;
	
Escalas de avaliação do comportamento
Formas de aumentar a fiabilidade teste-reteste 
	Diminuir intervalos entre avaliações;
	Delimitação do tempo de referência da estimação relativa aos 	comportamentos (ex: as duas últimas semanas);
	Aplicação repetida de instrumentos.
	
Escalas de avaliação do comportamento
Validade Teste-Reteste 
	Discriminar grupos de crianças com problemas clínicos de grupos de 	crianças “normais”;
	Relação com o diagnóstico psiquiátrico ou outras medidas de desvio 	comportamental;
	Relação e com a eficácia diferencial com o prognóstico de 	estratégias de intervenção (e sensibilidade à mudança).
	
Testes psicológicos
Definicao 
	 Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de 	características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica 	de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1° do 	art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP 002/2003).
Testes psicológicos
 Classificação 
	
Testes psicológicos
 A escolha dos instrumentos 
	
Testes psicológicos
Cuidados na aplicação dos testes
Condições físicas (medicações, estado de cansaço, problemas visuais e auditivos, alimentação etc);
Condições psicológicas (problemas situacionais,alterações comportamentais), procurando identificar possíveis situações que possam influenciar na qualidade do desempenho do sujeito;
Além disso, estabelecer um bom rapport é imprescindível	;
 Deve-se no entanto, seguir rigorosamente as orientações do manual;
Além disso, a utilização de materiais fotocopiados podem gerar problemas futuros.
Testes psicológicos
 A avaliação dos testes
	Após a aplicação dos testes, a próxima etapa corresponde à avaliação 	dos mesmos. Deve-se, neste momento, observar todos os princípios 	contidos no manual e segui-los com rigorosidade. 
	A entrega dos 	resultados e a entrevista de devolução baseiam-se na 	boa avaliação. 	Após isso, é importante observar o resguardo e o sigilo 	das informações.
Avaliação psicofisiológica
A psicofisiologia é o ramo da psicologia relacionado às bases fisiológicas dos processos psicológicos. 
objeto de estudo: é o ser humano. 
O objetivo da psicofisiologia:
	É estudar o comportamento do ser humano e os processos que o 	organizam. Mais especificamente, trata-se do estudo de nossos processos 	somáticos e fisiológicos.
Avaliação psicofisiológica
Técnica: 
 Para obter o sinal psicofisiológico, é necessário primeiramente captar esse sinal, que pode ser captado diretamente, de forma elétrica ou bioelétrica, ou indiretamentede forma bioelétrica. 
Alguns dos instrumentos que podem ser úteis para captar esses sinais são o termistor ou o fotopletismógrafo. Uma vez que o sinal fisiológico tenha sido captado e transmitido pelos sensores, ele pode ser transformado, amplificado, filtrado e/ou calibrado;
Por fim, para obter o sinal, é necessário fazer um registro;
Esse passo pode ser realizado em um papel milimetrado movido à velocidade constante no qual se faz o registro com oscilógrafos;
 Pode ser feito em computadores, quando termina a fase de amplificação. 
Avaliação psicofisiológica
Técnica: 
	Para explicar o sinal psicofisiológico, é necessário, por um lado, a análise 	e, por outro, a interpretação do sinal. Assim, no sinal psicofisiológico são 	analisados os seguintes parâmetros:
Amplitude;
Frequência (Hz);
Forma da onda;
Latência de resposta (ms.);
Ciclo;
Intervalo.
Avaliação psicofisiológica
Tipos básicos de registro
 O registro do sinal pode ser realizado de modo monopolar ou bipolar.
Monopolar (endossomático): posiciona-se um eletrodo em uma parte ativa da pele, e outro em uma parte inativa.
	Por exemplo: no eletroencefalograma, verifica-se um registro monopolar.
Bipolar (exossomático): registra-se mediante dois eletrodos situados em dois pontos eletricamente ativos.
	Por exemplo: o eletrocardiograma funciona dessa maneira.
Avaliação psicofisiológica
Tipos de resposta psicofisiológica
 A resposta psicofisiológica obtida pode ser de três maneiras.
Tônica: Refere-se ao nível basal ou de descanso na atividade de uma medida psicofisiológica, ou seja, sem aplicar uma estimulação;
Fásica: É a resposta ou o nível de reatividade a um estímulo específico. São mudanças passageiras no nível tônico;
Espontânea ou não específica: Trata-se de respostas psicofisiológicas espontâneas. Aparecem na ausência de um estímulo conhecido e indicam o grau de labilidade e ativação geral.
Avaliação psicofisiológica
Analise da resposta psicofisiológica
Da resposta psicofisiológica, são analisados:
A ativação ou o arousal: Essa ativação é a liberação de energia produzida no indivíduo analisado. Essa medida relaciona as mudanças psicofisiológicas com as comportamentais.
A habituação: Interrupção ou diminuição da amplitude das respostas como consequência da ativação repetida.
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
A Avaliação Psicológica (AP) realizada por meios de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) foi uma das atividades regulamentadas como possibilidade de atuação do psicólogo a partir da Resolução nº 11/2018 (Conselho Federal de Psicologia [CFP], 2018a).
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
entende-se que a AP online pode ser conduzida em diferentes contextos, desde que atenda às premissas e restrições regulamentadas pelas resoluções vigentes. 
Entre as restrições, estão o atendimento de pessoas ou grupos em situação de urgência e emergência e de casos de violação de direitos ou de violência, o que foi modificado temporariamente pela Resolução nº 04/2020 (CFP, 2020). 
O atendimento de crianças e adolescentes pode ocorrer mediante o consentimento de um dos responsáveis legais, desde que ponderada sua viabilidade técnica (CFP, 2018a).
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
Giunti Testing é o sistema de realização de testes online que a Giunti Psychometrics coloca à disposição de profissionais e empresas para atender a todas as exigências de avaliação psicológica.
Idealizado para ser utilizado totalmente via internet, o sistema Giunti Testing permite administrar e pontuar os testes presentes no catálogo online, gerar relatórios e arquivar dados, em qualquer momento e a partir de qualquer computador conectado à web.
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
O modelo informatizado de realização de testes permite acrescentar novos recursos às vantagens tradicionais em termos de velocidade e exatidão de procedimentos, disponibilidade de perfis gráficos e relatórios narrativos, comodidade e racionalidade no armazenamento dos dados.
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
A desvinculação de suportes offline
	A possibilidade de trabalhar a partir de qualquer computador, sem a 	necessidade de adquirir licenças múltiplas permite: 
	A eliminação de qualquer procedimento de instalação;
 A garantia de uma atualização constante das normas;
 A disponibilidade de um catálogo inteiro de testes informatizados em vários idiomas;
 A oportunidade de gerenciar administrações à distância
Avaliação psicológica a partir de suportes informáticos
As garantias do sistema Giunti Testing
O sistema Giunti Testing pode ser utilizado exclusivamente por profissionais qualificados na utilização dos testes, após registro e autocertificação dos títulos profissionais que possuem;
A Giunti Psychometrics garante ao profissional e aos usuários do sistema a exatidão dos procedimentos de pontuação, geração de relatórios Giunti Testing e a atualização das normas à última versão disponível; 
Os dados pessoais e os resultados dos testes administrados são tratados pela Giunti Testing de forma totalmente confidencial.
Avaliação psicológica em populações especiais (sujeitos de grupos étnicos minoritários);
O uso da avaliação psicológica tem se expandido nos últimos tempos. 
 Nesse sentido, pesquisadores da área têm se debruçado no estudo e conhecimento de populações minoritárias e específicas, tais como deficientes, superdotados, atletas com alto rendimento e pessoas com outros quadros clínicos, dentre outras, visando adequação coerente dos instrumentos psicológicos e avaliações psicológicas não rotuladoras ou estigmatizantes.
Avaliação cognitiva de crianças com 
deficiência visual
De acordo com Lobato (2005), no que diz respeito às práticas psicométricas utilizadas na avaliação de deficientes visuais, deve-se considerar, inicialmente, o tipo de deficiência considerando graus e tipologia que a determinam, visto que uma avaliação condizente e válida depende da atenção à necessidade do indivíduo. 
Assim sendo, para uma avaliação mais precisa a autora cita ainda a importância de outras técnicas além dos testes psicológicos, como as entrevistas, as observações, os questionários e, se necessário, as técnicas projetivas.
O trabalho multidisciplinar junto ao 
deficiente visual
Um segundo e importante foco na investigação da pessoa com deficiência visual, refere-se aos profissionais que trabalham com crianças especiais, nos quais é notável a dificuldade para realizar avaliações, otimizar habilidades e desenvolver limitações.
Destacam-se: 
Professores (Braile);
Psicologos;
Terapeutas ocupacionais (Desenvolvimento de habilidades diarias);
Assistentes Sociais (Psicoeducaço).
Avaliação psicológica na Deficiencia Intelectual
Segundo a American Association on Intellectual and Developmental Disabilities – AAIDD (2010), considera deficiência intelectual como uma deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo que abrangem muitas habilidades práticas e sociais de vida diária e que se originam antes dos 18 anos.
 Essa definição concebe que é necessário avaliar a inteligência, e pressupõe como uma das alternativas o uso de testes de quoeficiente intelectual (considerando um escore por volta de 70, 75 como indicativo de limitação no funcionamento intelectual).
Avaliação psicológica na Deficiencia Intelectual
A avaliação psicológica de pessoas com deficiência, assim como de todos os públicos, deve ser desenvolvida considerando o objetivo do uso dos resultados de modo a atender a demanda do atendido. Os testes são uma parte da avaliação, mas não a avaliação em si.
A a atuação do psicólogo deve ser pautada na avaliação do meio ambiente no qual a pessoa vive e nas condições adaptativas da mesma de modo a prover uma intervenção em acordo com as demandas do sujeito.
Avaliação psicológica na Deficiencia Intelectual
Teste: 
	Alguns testes como a Escala Wechslerde Inteligência para Crianças 	(WISC III) e a Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS III) já 	apresentam validação em casos de deficiência intelectual ou deficiência 	visual;
 A American Pychological Association (2011) recomenda que o psicólogo considere na sua prática avaliativa a deficiência como situação inerente à diversidade humana, buscando a acessibilidade e equidade no acesso das pessoas com deficiência em instrumentos psicológicos
Avaliação psicológica e neurologica da Dislexia
A Avaliação Cognitiva para Pacientes com Dislexia (CAB-DX) é uma ferramenta profissional líder composta de uma bateria de tarefas para detectar e avaliar rapidamente a presença de sintomas, traços ou disfunções dos processos cognitivos afetados pela dislexia.
A dislexia tende a ser subdiagnosticada. Contudo, esse distúrbio de aprendizagem cria dificuldades significativas e persistentes que afetam as habilidades linguísticas associadas à leitura e escrita.
Avaliação psicológica em populações especiais 
Avaliacao neurologica da Dislexia
A Avaliação da Dislexia está composta por vários blocos de tarefas. Cada uma avalia diferentes habilidades cognitivas afetadas pela dislexia: 
Áreas da memória;
Atenção;
Percepção;
coordenação e raciocínio. 
Avaliação psicológica e neurologica da Dislexia
Memória: (Operacional, memória de curto prazo, nomeação)
A memória é uma área cognitiva que está diretamente associada à dislexia. Geralmente as pessoas portadoras desse tipo de problema, apresentam dificuldades relacionadas ao aprendizado.
Percepção: Exploração visual
Pessoas com dislexia normalmente apresentam dificuldade em explorar visualmente as palavras, para processar as informações e assim formar uma expressão lógica.
Atenção: Foco e atenção dividida
Outra área bastante afetada pela dislexia é a atenção, pois geralmente quem sofre com esse problema, perde o foco com muita facilidade e não consegue se concentrar.
Avaliação psicológica e neurologica da Dislexia
Raciocínio: Velocidade de processamento e planejamento
Pessoas com dislexia normalmente conseguem associar ideias e conceitos para chegar a conclusão sobre algo de uma forma incomum em relação as pessoas que não tem dislexia.
Coordenação: Tempo de resposta
É comprovado estatisticamente que pessoas com dislexia apresentam problemas relacionados a sua coordenação motora.
Cada área cognitiva acima é avaliada por um bloco de tarefas que detecta os possíveis danos provocados pela Dislexia, bem como a extensão da gravidade sobre cada uma delas.
Avaliação psicológica em Epilepsia
 Definicao 
 A epilepsia é considerada uma doenca cronica bastante comum, embora a investigacao tenha comecado por volta dos anos 70, levou cerca de 30 anos para ser estudada mais profundamente.
A neuropsicologia tem um papel crucial nesta doenca, pois permite responder a questoes clinicas a seu respeito, como a avaliacao da disfuncao cognitiva em relacao ao tipo de epilepsia, seu tratamento, a qualidade de vida do sujeito, entre outros.
As funcoes cognitivas sao outro aspecto a ter em consideracao na epilepsia. As crises epilepticas podem influenciar varias funcoes, tais como: atencao, memoria a curto e longo prazo, tendo efeitos negativos no funcionamento diario do individuo.
Avaliação psicológica em Epilepsia
 Avaliação 
	É importante referir que o electroencefalograma (EEG) é fundamental para o diagnostico de epilepsia. Tanto as crises epilepticas como os eventos interitais, podem manifestar-se no EEG, fornecendo informacoes uteis para o diagnostico e localizacao de foco epileptico no cerebro.
Avaliação psicológica em Epilepsia
 Avaliacao 
No contexto pré-operatório os principais objetivos da avaliação neuropsicológica para cirurgia de epilepsia são:
1) Verificar o nível de funcionamento cognitivo do paciente;
2) Sugerir localização e lateralização da disfunção (lado do hemisfério cerebral) quando não detectada com nitidez pelo exame físico;
3) Indicar prognósticos de controle de crises após a cirurgia.
A reavaliação pós-cirúrgica é muito útil para o acompanhamento da evolução do paciente e fundamental para a orientação educacional, profissional e a reabilitação do indivíduo.
Avaliação da Familia 
 A avaliação familiar exige um cuidadoso trabalho do psicoterapeuta, principalmente porque ele precisa compreender a lógica particular de cada família, e não impor a sua própria lógica. Exige um grande manejo do clínico para fazer intervenções e interpretações que respeitem o timing e a capacidade de insight da família. 
 Arzeno (1995) afirma que o principal instrumento da clínica é a própria entrevista, estando as técnicas diagnósticas apenas a serviço da entrevista, pois são mecanismos usados para conduzi-la de forma direcionada
Avaliação da Familia 
 A avaliação
O profissional deve abrir espaço para a família contar sua história. *O relacionamento deve ser colocado acima da necessidade de estabelecer o foco. *
Alguns pacientes/famílias em crise precisam contar suas histórias antes de tentar organizar suas preocupações com a saúde/doença. 
Avaliação da Familia 
A avaliação
Coletar informações necessárias para intervir em problemas atuais;
Gera dados de natureza qualitativa ou descritiva;
A avaliação inicial geralmente é superficial: (tempo/sensibilidade do profissional/ condição da família).
Avaliação da Familia
Modelo Calgary (MCAF)
 
Avaliação da Familia
Modelo Calgary (MCAF)
 
MCAF
É importante que cada Psicologo decida quais as subcategorias relevantes e apropriadas para exploração e avaliação com cada família e a cadamomento no tempo.
Não é necessário explorar todas as categorias e subcategorias da avaliação familiar
O uso do MCAF implica em fazer perguntas à família com o propósito expresso de obter um rápido flash de sua estrutura, desenvolvimento e funcionamento em um determinado momento no tempo.
Avaliação da Familia
 
Estágios da Entrevista
Identificação do problema: explorar as preocupações, queixas, problemas principais e/ou sofrimentos presentes na família;
	Identificar os problemas mais preocupantes para a família no momento, e 	quais as mudanças que ela gostaria de ver em relação a esses 	problemas – explorar a percepção de cada membro familiar!
Avaliação da Familia
 
Estágios da Entrevista
b) Relação entre interações familiares e problema de saúde: explorar as respostas típicas da família ao problema de saúde apresentado e como ele está afetando a vida familiar e os relacionamentos.
	Ex. “ De que maneira esse problema tem afetado a relação entre os 	membros da família?”
Avaliação da Familia
 
Estágios da Entrevista
b) Relação entre interações familiares e problema de saúde: Durante essa fase da entrevista deve-se descrever:
 A sequência do desenvolvimento do problema em relação ao tempo e à 	interação do problema no contexto atual;
 Se a família acredita ter controle sobre o problema;
 Os momentos em que o problema se mostrou;
 O que os membros da família apreciam de seus esforços pessoais e 	cooperativos para trabalhar em conjunto.
Avaliação da Familia
 
Estágios da Entrevista
d) Exploração de objetivo: reunir as informações e a família especificar quais objetivos, mudanças ou resultados estão buscando.
Os membros da família podem ter expectativas de uma grande mudança ou uma pequena mudança.
Em muitos casos, uma pequena mudança é suficiente.
A mudança no comportamento de uma pessoa pode causar profundos efeitos de longo alcance no comportamento de todos os envolvidos.
“Que mudanças a família acredita que irão ajudar a melhorar o problema?”
Avaliação da Familia
 
Pontos chaves durante a Avaliação:
1. Quem está no sistema familiar?
2. Como é o sistema familiar? Quais os subsistemas importantes e os tipos de relacionamento entre eles?
3. Qual é a história da família? A história passada não pode ser ignorada, mas deve ser integrada para ajudar a explicar o funcionamento atual.
4. Quais são os principais problemas/ preocupações da família?
5. Quais são os recursos eforças da família?
6. Como costumam resolver seus problemas? Quem costuma ajudar a família?
Avaliação ao Longo da Vida
 
 O desenvolvimento humano refere-se ao processo de mudanças que ocorrem ao longo da vida dos indivíduos, influenciado por condições genéticas e ambientais. 
 A infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice constituem as principais fases deste processo, que além de ser contínuo, é caracterizado como multidimensional por englobar vários aspectos, sejam eles: 
 Biológicos;
 Emocionais, 
 Sociais e cognitivos 
Avaliação ao Longo da Vida
 
 O conhecimento sobre o desenvolvimento humano em todas as suas fases é considerado essencial para a realização de uma Avaliação Psicológica, visto que possibilita identificar variáveis afectivas, cognitivas, sociais e biológicas típicas dessas etapas, bem como factores de risco que podem comprometer a vida dos indivíduos.
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
Ciclo Vital e seus Marcos
 
Avaliação ao Longo da Vida
 
 Nas fases do desenvolvimento existem marcos que são considerados básicos, isto é, tarefas que são socialmente esperadas que se cumpram a cada sequência da vida. 
 Além disso, essas tarefas se relacionam de forma que um déficit em alguma pode vir a prejudicar o desenvolvimento na mesma fase ou em uma futura fase. 
 Deste modo, torna-se fundamental no processo de Avaliação Psicológica a investigação desses marcos e da forma como os indivíduos lidam com eles, considerando as particularidades e possibilidades de cada contexto.
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 A medida é considerada um dos aspetos centrais no método científico, embora seja surpreendente a falta de uma discussão apurada sobre este assunto na literatura metrológica (Michell, 2005). 
 No entanto a avaliação psicológica é muito mais do que, e é independente de, medição. 
 A avaliação psicológica tem aparecido estreitamente ligada à ideia de medição, embora esta ligação seja ambígua.
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 Ferris (2004) discute, inúmeras definições de medição e em resultado da análise e da crítica a essas definições, propõe a seguinte:
	“A medição é um processo empírico, utilizando um instrumento, 	efectuando um mapeamento rigoroso e objectivo observável 	em uma 	categoria em um modelo do observável que distingue 	significativamente a manifestação de outras manifestações possíveis e 	distinguíveis”.
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 Ferris (2004) propõe a seguinte:
	“Salienta que a medição descreve a relação observador-contexto-	observado, e que o seu resultado expressa a compreensão do que 	observador observa sobre o observado”. 
 Esta compreensão tem o suporte de um modelo que é prévio à avaliação, e a técnica de avaliação é escolhida e utilizada no âmbito desse modelo, ambas (modelo e técnica) são enquadradas por uma teoria psicológica.
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 Kline (1997) defende que uma ciência quantitativa se inicia com duas tarefas: primeiro confirmar a hipótese de que o atributo em estudo é quantitativo, seguida da tarefa prática, fundamental, de escolher os procedimentos para medir a magnitude dos atributos assumidos como quantitativos. 
 Conclui dizendo que o mal é que estas duas tarefas não são realizadas pelos psicólogos e outros, assumindo-se, levianamente, que as variáveis são quantitativas. 
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 Na primeira metade do século XX Stevens (1946, p.677), definia medição, em sentido lato, como "the assignment of numerals to objects or events according to some rule". 
 Pelo facto desta atribuição de números a objetos ou eventos ser feita segundo regras leva, dizia o autor, a diferentes tipos de escalas e a diferentes tipos de medição. 
 Torna-se assim necessário, continua Stevens, tornar explícitas: a) as regras para atribuição de números, b) as propriedades matemáticas (ou estrutura de grupo) das escalas resultantes, c) as operações estatísticas que são aplicáveis às medições realizadas com cada tipo de escala. 
 Avaliação e medida de intervenção 
Críticas à medição em psicologia
 
 Um dos principais críticos atuais da utilização irrefletida da medida na psicologia é Michell (1990, 1997). 
 Afirma que a “psicologia quantitativa moderna está mais preocupada com a implementação de programas quantitativos do que com a resposta a questões científicas fundamentais sobre essas hipotéticas quantidades”.
 Seguido por muitos outros autores como Barret (2003; 2008) que refere que a ênfase da atual teoria dos testes na estatística em vez de nos modelos psicológicos é inacessível à maioria dos utilizadores, e não espelha preocupações psicológicas
 Avaliação e medida de intervenção 
 
 Conclui dizendo que “This kind of psychometrics in which the scales are the variables, simply because their items load a factor, does seem to be measurement gone mad” (Kline, 1997, p.386). 
	“Esse tipo de psicometria em que as escalas são as variáveis, 	simplesmente 	porque seus itens carregam um factor, parece ser uma 	medida 	enlouquecida”
 Este aspecto que Kline critica é conhecido de todos os psicólogos, e expressa uma abordagem leviana da psicologia e da avaliação psicológica.
Tema: Características e fundamentos teóricos dos instrumentos de avaliação da personalidade. 
	 Os inventários de personalidade
 Unidade 4. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA V
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
 O Inventário de Avaliação da Personalidade (PAI; Morey, 1991) é um inventário de personalidade, autoadministrado e designado para uma população com idade superior aos 18 anos.
 O PAI fornece informação relativa à personalidade, psicopatologia e ambiente psicossocial da pessoa avaliada, medindo construções relevantes para o diagnóstico e tomada de decisão clínico-forense. 
 Este visa uma avaliação compreensiva das principais dimensões psicopatológicas encontradas nas perturbações sintomáticas e perturbações da personalidade consideradas no Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais – Quinta Edição (DSM-5)
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
 As tentativas de abordagem e avaliação objetiva da personalidade dividem-se em duas correntes: a léxica e a psicobiológica.
 A abordagem léxica, iniciada nos anos de 1940, tem origem no trabalho de Cattel. Ela se baseia na hipótese de que elementos semânticos da linguagem cotidiana, usados para descrever características individuais, refletem traços (componentes unitários) da personalidade. 
 Após uma extensa revisão dos léxicos disponíveis na língua inglesa, repetidas análises fatoriais demonstraram, de forma robusta e estável, independentemente de contexto sociocultural, um modelo de cinco fatores, conhecido como os Cinco Grandes Fatores de Personalidade
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
 INVENTÁRIO MULTIFÁSICO MINNESOTA DE PERSONALIDADE (MMPI) O Inventário Multifásico Minnesota de Personalidade foi desenvolvido como uma medida da estrutura da personalidade. 
 O instrumento consiste de 566 afirmações positivas que o sujeito deve classificar em três categorias: certo, errado e não sei dizer. 
 Os escores geram um perfil composto por nove escalas clínicas, correspondentes aos seguintes traços de personalidade: hipocondria (Hs), depressão(D), histeria (Hy), desvio psicopático (Pd), masculinidade/feminilidade (MF), paranoia (Pa), psicastenia (Pt), esquizofrenia (Sc), hipomania (Ms) e a escala adicional introversão/extroversão (Si). Várias alterações foram feitas no instrumento original: o MMPI-2,que foi reestruturado para uma versão mais curta, de 338 itens, após estudos psicométricos; o MMPI-2-RF; e o MMPI-A, versão para adolescentes. A única versão validada para o Brasil é o MMPI original
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
 INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE (IFP) O IFP é um instrumento elaborado por Pasquali e colaboradores,9 baseado na Edwards Personal Preference Schedule (EPPS). 
 O inventário avalia 15 fatores/necessidades básicas (assistência, dominância, ordem, denegação, intracepção, desempenho, exibição, heterossexualidade, afago, mudança, persistência, agressão, deferência, autonomia e afiliação), cada um composto por nove itens, em um total de 135. O teste possui também uma escala de desejabilidade social (12 itens), e uma escala de mentira ou validade (8 itens). Ao todo, o teste contém 155 itens, em uma escala tipo Likert de 7 pontos (1 = nada característico; 7 = totalmente característico). O instrumento não é aconselhado para uso em população clínica. Há também a versão revisada (IFP-R), com 13 fatores, que exclui degeneração e heterossexualidade. 
 Forma de aquisição Os direitos autorais pertencem à Casa do Psicólo​go. 
Instrumentos de Avaliação da Personalidade.
 LISTA DE CHECAGEM DE PSICOPATIA REVISADA (PCL-R) A Psychophaty Check List – revised (PCL-R) é uma entrevista semiestruturada, composta por 20 itens, que avalia o grau de psicopatia em uma escala de 0 a 40 pontos. 
 O instrumento não tem capacidade de atribuir diagnóstico clínico de psicopatia, apeas de indicar características da personalidade e da conduta que permitem a identificação de características prototípicas de psicopatia, especialmente para fins forenses. A PCL-R é composta por dois fatores intercorrelacionados: insensibilidade afetiva e comportamento antissocial. Embora o ponto de corte não seja bem estabelecido, segundo a escala de Hare, em 1991, um escore acima de 30 pontos pode ser indicativo de psicopatia, embora outros autores considerem 25 como o escore com mais validade preditiva e discriminante. 
 No instrumento validado para o Brasil,13 o ponto de corte sugerido foi de 23
Tema: A avaliação da Sintomatologia Psicológica
	SCL-90-R
 Unidade 5. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA V
Avaliação da Sintomatologia Psicológica
 Considerações Gerais:
	O SCl-90-R é composto por 90 itens, cada um dos quais descreve uma alteração psicopatológica concreta. Cada item é avaliado, pelo sujeito, numa escala de Likert que pode variar de zero (ausência total de sintomas) a quatro (presença de muitos sintomas).
Normas de Aplicação:
	Como se trata de um questionário de auto-aplicação, é necessário que certas explicações e instruções sejam dadas correctamente. Pequenas variações no enunciado das instruções podem provocar modificações significativas nas respostas, assim como a atitude da pessoa que está a aplicar o questionário. Assim sendo, é importante que as instruções sejam dadas de forma estandardizada. 
Avaliação da Sintomatologia Psicológica
 Considerações Gerais:
	O SCl-90-R é composto por 90 itens, cada um dos quais descreve uma alteração psicopatológica concreta. Cada item é avaliado, pelo sujeito, numa escala de Likert que pode variar de zero (ausência total de sintomas) a quatro (presença de muitos sintomas).
Normas de Aplicação:
	Como se trata de um questionário de auto-aplicação, é necessário que certas explicações e instruções sejam dadas correctamente. Pequenas variações no enunciado das instruções podem provocar modificações significativas nas respostas, assim como a atitude da pessoa que está a aplicar o questionário. Assim sendo, é importante que as instruções sejam dadas de forma estandardizada. 
1.Somatização
N=12
7.Ansidade Fóbica
N=7
2.Obsessão-Compulsão 
N=10
5.Ansiedade
N=10
8.Ideias Paranóides
N=6
3.Sensibilidade Interpessoal 
N=9
6.Hostilidade
N=6
9.Psicotismo
N=10
4.Depressão
N=13
10. Escala Adicional
N=7
Avaliação da Sintomatologia Psicológica
Dimensões Sintomáticas
106
Traduzir as pontuações de cada fila no seu quadro correspondente;
Somar as pontuações de cada coluna para obter a pontuação de cada escala;
Somar também as pontuações dos itens adicionais e traduzir a soma do quadro correspondente;
Realizar as operações indicadas para obter o total dos índices gerais.
Cada um dos seguintes índices globais indica diferentes aspetos do sofrimento psicopatológico geral: 
- O Índice Sintomático Geral (GSI)
- O Total de Respostas Positivas (PST)
- O Índice de Distress de Sintomas Positivos (PSDI)
Avaliação da Sintomatologia Psicológica
Correcção e Pontuação
107
O SLC-90-R foi criado para ser interpretado a três níveis diferentes de informação: o global, o dimensional e o de sintomas discretos. A informação resultante é distinta mas muito relacionada, e deve ser cuidadosamente integrada para fornecer um perfil psicológico válido do sujeito.
As escalas de interpretação dos índices globais e das dimensões sintomáticas do SLC-90-R permitem-nos comparar as pontuações do individuo com o seu grupo normativo
Procurar nas tabelas de amostra geral não clínica o percentil correspondente as pontuações directas e anotá-las nas folhas de correcção
Avaliação da Sintomatologia Psicológica
Normas de Interpretação
108

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