Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
➤ Primeira Parte - Fenda única, dupla e múltipla TABELA I Objeto m θ- θ+ θm = Δθ / 2 sen θm RESULTADO fenda única 7 295,467 296,267 0,400 0,00698 a = 0,59 mm fenda dupla 8 295,600 296,267 0,333 0,00582 d = 0,81 mm fenda múltipla 4 294,567 297,250 1,342 0,02341 N = 9,93 fen/mm Nota: Fenda única: a é a largura da fenda. Fenda dupla: d é a distância entre os centros das duas fendas. Fenda múltipla: N é o número de fendas por unidade de comprimento. ➤ Segunda Parte - Espectro do mercúrio TABELA II Cor m θ- θ+ θm = Δθ / 2 sen θm 𝜆 (nm) Violeta II 1 309,717 283,0 13,358 0,23104 405,334 Azul 1 310,75 281,95 14,4 0,24869 436,298 Azul-verde II 1 312,633 280,05 16,292 0,28053 492,153 Verde 1 314,45 278,15 18,15 0,31151 546,501 Amarela II 1 315,533 277,1 19,217 0,32914 577,441 Amarela I 1 315,617 277,0 19,308 0,33065 580,091 Questionário 1. (a) Calcule a razão a/λ para a fenda única utilizada na experiência. Não é raro encontrar em livros didáticos a afirmação de que só é possível observar difração quando a dimensão a do obstáculo ou fenda tem a mesma ordem de grandeza que o comprimento de onda λ, ou seja, quando a ∼ λ. Baseando-se nas suas observações experimentais, responda: esta afirmação é verdadeira ou falsa? a = 0,59 mm , e λ = 589.3 nm (Valor encontrado para o comprimento de onda da lâmpada de sódio no experimento 11.) a/λ = 1001,188. Quanto maior for o comprimento da fenda, mais difícil será de observar o fenômeno da difração. Embora o nosso experimento o tenha observado com uma diferença tão grande de ordem, creio que isso se deva ao equipamento utilizado. Em suma, creio que está afirmação esteja correta para a observação à olho nu. Com equipamentos mais precisos, a citação se torna defasada. (b) Que alteração haveria no padrão de difração da fenda única, no que se refere ao espaçamento entre as franjas, se a largura da fenda fosse duplicada? Conforme se aumenta a largura da fenda, as franjas ficam gradualmente mais curtas e mais próximas, tendo um ângulo de separação reduzido. Se esta largura for suficientemente grande, não mais é possível visualizar as franjas da difração à olho nu, devido à “condensação” das franjas. Ao se dobrar a dimensão da fenda, os senos dos ângulos específicos para cada franja são reduzidos à metade. Se considerarmos os ângulos suficientemente pequenos, podemos usar a aproximação sin(θm) ~ θm e poderiamos dizer que os ângulos são também reduzidos à metade. 2. Na experiência de Young (fenda dupla), porque a franja central do padrão de difração é um máximo de luminosidade? Devido à própria geometria do sistema físico. 3.1 A franja central estará entre as duas fendas, a hipotenusa, catetos e ângulos dos triângulos formados entre os feixes luminosos oriundos das fendas e a superfície serão sempre idênticos, independentemente do comprimento de onda e do espaço entre fendas. Isto garante que sempre haverá interferência construtiva máxima no centro, e esta interferência máxima não será observada em nenhum outro ponto do sistema formador do efeito de difração. 3. Compare os resultados experimentais da Tabela I para a, d e N com seus respectivos valores fornecidos. Os resultados foram satisfatórios? Justifique baseando-se na precisão das medidas de ângulo com o espectrômetro ótico. Dados nominais: a = 0,55 mm; d = 0,88 mm e N = 100 fendas/cm = 10 fendas/mm Comprimento de onda da lâmpada de sódio (Na) = λ = 5893 Å = 5,893*10^ - 4 Fenda única: 𝑎𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑚 = 𝑚λ Fenda dupla: 𝑑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑚 = 𝑚λ Fenda múltipla: 𝑑𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑚 = 1 𝑁 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑚 = 𝑚λ Objeto m θ- θ+ θm = Δθ / 2 sen θm RESULTADO fenda única 7 295,467 296,267 0,400 0,00698 a = 0,59 mm fenda dupla 8 295,600 296,267 0,333 0,00582 d = 0,81 mm fenda múltipla 4 294,567 297,250 1,342 0,02341 N = 9,93 fen/mm Erro Percentual: 100 * |Valornominal – Valorexperimental| / Valornominal 𝐸% 𝑎 = 0,55 − 0,59 0,59 𝑥 100 = 7,27% 𝐸% 𝑑 = 0,88 − 0,81 0,88 𝑥 100 = 7,95% 𝐸% 𝑁 = 10 − 9,93 10 𝑥 100 = 0,7% Os resultados são relativamente coerentes com os valores nominais que eram esperados. Apesar da técnica de medir os ângulos de um “m” até o “mesmo m negativo” que reduz o erro de medida, este ainda é muito presente. Como trabalhamos com ângulos muito pequenos, qualquer pequena flutuação pode alterar significativamente o resultado final. Uma imprecisão de leitura do nônio, por exemplo. Nem sempre é fácil determinar quais traços estão melhor alinhados. Note que o valor experimental encontrado para a rede são os mais próximos dos três, e que coincidentemente, a medida de arco para a rede foi a maior de todas, o que reduz a diferença causada pela leitura do nônio. 4. Calcule o erro percentual entre o comprimento de onda medido e o tabelado para cada uma das linhas da Tabela II (lâmpada de mercúrio). Apresente os resultados em forma de tabela no relatório. Sendo: 𝑵 = 570 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑚 , logo, 𝑵 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑚𝜆 ; assim; temos: 𝝀 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑁∗𝑚 Erro Percentual: 100 * |Valornominal – Valorexperimental| / Valornominal 5.1 Cor m θ- θ+ θm = Δθ / 2 sen θm 𝜆(nm) 𝜆𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (nm) Erro % Violeta II 1 309,717 283,0 13,358 0,23104 405,334 404,7 0,156 Azul 1 310,75 281,95 14,4 0,24869 436,298 435,8 0,114 Azul-verde II 1 312,633 280,05 16,292 0,28053 492,153 491,6 0,112 Verde 1 314,45 278,15 18,15 0,31151 546,501 546,1 0,073 Amarela II 1 315,533 277,1 19,217 0,32914 577,441 577,0 0,076 Amarela I 1 315,617 277,0 19,308 0,33065 580,091 579,1 0,171 5. Utilize seus dados experimentais para calcular o número de fendas por centímetro que deve ter uma rede de difração para que se obtenha o máximo de primeira ordem do violeta II a um ângulo θ1 = 10◦. 1 N senθm = mλ θ1 = 10°; λVioletaII = 0,0000405334 cm e m = 1 𝑵 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑚𝜆 = 𝑠𝑒𝑛10° ∗ 1 1 ∗ 4,05334𝑒 − 5 = 4284,076 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠/𝑐𝑚 Conclusão Com o presente experimento, foram medidos e analisados os valores da fenda única, dupla e múltipla e também espectro de mercúrio, na qual analisamos que quanto maior a fenda, maior a dificuldade em observar a difração, logo afirmamos que a = 0,59 mm, e λ = 589.3 nm (Valor encontrado para o comprimento de onda da lâmpada de sódio), a/λ = 1001,188. Assim, percebe-se que o nosso experimento tem uma diferença grande de ordem e que isso se deva ao equipamento utilizado. Já analisando o padrão de difração da fenda única, no que se refere ao espaçamento entre as franjas, e a largura da fenda, observa-se, que se aumenta a largura da fenda, as franjas ficam gradualmente mais curtas e mais próximas, tendo um ângulo de separação reduzido. E quando dobrar a dimensão da fenda, os senos dos ângulos específicos para cada franja são reduzidos à metade. Assim, se considerarmos os ângulos suficientemente pequenos, podemos usar a aproximação sin(θm) ~ θm e poderíamos dizer que os ângulos são também reduzidos à metade. Na experiência de Young há uma interferência construtiva máxima bem no centro e isso dá o efeito de máximo de luminosidade. Lembrando que a franja central estará entre as duas fendas, a hipotenusa, catetos e ângulos dos triângulos formados entre os feixes luminosos oriundos das fendas e a superfície serão sempre idênticos, independentemente do comprimento de onda e do espaço entre fendas, como podemos observar na figura no item 2). Ao compararmos os valores nominais e experimentais, e como os ângulos são muito pequenos, pode haver algum erro na medida do nônio, por menor que seja, mais mínima possível, isso podemudar totalmente o número final, mesmo assim, os valores foram bem próximos aos nominais (a = 0,55 mm; d = 0,88 mm e N = 100 fendas/cm = 10 fendas/mm), sendo que encontramos um percentual de erro de: 7,27% para a, 7,95% para d e 0,7% para N fendas/cm. Com base Tabela II (lâmpada de mercúrio), foi calculado o erro percentual entre o comprimento de onda medido, na qual, 𝑵 = 570 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑚 , logo, 𝑵 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑚𝜆 ; assim; temos: 𝝀 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑁∗𝑚 . Dessa forma, podemos comparar com λ experimental e o nominal, e por fim, encontrar o erro percentual. Sendo assim, encontramos erros bem pequenos que se refere a precisão devido aos ângulos serem maiores, logo, os erros diminuem, devido ao maior cuidado com a leitura do nônio. Para se encontrar o número de fendas de violeta II a um ângulo θ1 = 10◦, utilizamos a fórmula 𝑵 = 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 𝑚𝜆 , na qual, obtemos experimentalmente o valor de λVioletaII = 0,0000405334 cm e m = 1, ademais, foi dado na questão o valor de θ1 = 10°, dessa forma, encontramos 𝑁 = 4284,076 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠/𝑐𝑚. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Índice de comentários 3.1 Muito bem! Primeira vez que eu vejo alguém ponderar a diferença entre as duas situações num relatório desta experiência. 5.1 Haveria de se considerar ainda se o valor medido cai dentre do intervalo nominal, isto é, do intervalo definido pelo valor nominal e sua incerteza. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) http://www.tcpdf.org
Compartilhar