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FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO NEONATO FISIOTERAPIA NOTURNO PROFª JULLIANA MEDEIROS VNI/ VNIPP A ventilação não invasiva (VNI) refere-se à aplicação de um suporte ventilatório sem métodos invasivos da via aérea, por meio de pressão positiva. objetivos: a diminuição do trabalho respiratório, o repouso dos músculos respiratórios, a melhoria das trocas gasosas INTERFACES PRONGAS NASAIS OU MÁSCARAS. OBS: geralmente as mascaras nasais geram menos lesões. PRONGAS NASAIS Fica inserida na narina do prematuro, podendo pressionar a columela nasal; seu diâmetro varia e tem por objetivo ocluir a narina para manter a pressão positiva gerada durante a VNI, sendo escolhida de acordo com o peso do bebê. POSICIONAMENTO E CUIDADOS Posicionar o bebê com delicadeza em decúbito 30°; Posicionar o coxim embaixo do pescoço (região subescapular), para manter via aérea aberta, evitando flexão e hiperextenção do pescoço; Aspirar gentilmente nariz, boca e faringe, usar sonda n°6 ou 8 (sondas menores não são eficientes), se necessário; Limpar o lábio superior com gaze e água destilada; Colocar a touca gentilmente sem virar a cabeça. O tamanho da touca tem que ser apropriado, não pode caber mais de um dedo de folga e deve cobrir até as sombrancelhas; POSICIONAMENTO E CUIDADOS Colocar uma fina lâmina de hidrocolóide extrafino ou filme para fixação transparente no buço do bebê até o meio da bochecha, sem tocar no lábio superior nem a columela nasal. POSICIONAMENTOS E CUIDADOS COMPLICAÇÕES Uso prolongado e de maneira incorreta pode ocasionar lesões na região da narina, septo e na mucosa nasal. Essas lesões são classificadas em três estágios: grau I (hiperemia, com pele íntegra); grau II (úlcera e perda parcial da pele); e grau III (presença de necrose, perda de pele e, em casos mais severos, perda do septo nasal cartilaginoso) DESVANTAGENS Aumento da resistência ao fluxo aéreo (que leva ao aumento do trabalho respiratório do prematuro); Despressurização do sistema por escape aéreo, ou pela boca aberta ou por vazamento ao redor da narina (o que reduz a pressão que é ofertada para o alvéolo) Aumento de estresse e dor provocado tanto pela introdução da pronga na narina, quanto pela pressão contínua aplicada no septo nasal (gerada pela justaposição da pronga na tentativa de evitar vazamento aéreo) Eses fatores contribuem para a falha da VNI MÁSCARAS NASAIS Máscaras nasais de silicone, com intuito de minimizar a resistência ao fluxo e oferecer maior conforto ao prematuro, sobretudo quando há necessidade de uso prolongado, sendo relatada menor taxa de lesão nasal, ocorrendo lesões de graus mais leves associadas à utilização da pronga nasal. DESVANTAGENS Material é de maior custo e a evidência científica ainda é escassa com respeito a seus benefícios e superioridade comparada à pronga nasal. CIRCUITOS https://www.youtube.com/watch?v=pDXnr7A7lxc https://www.youtube.com/watch?v=AfrIXEZBql4 https://www.youtube.com/watch?v=pDXnr7A7lxc https://www.youtube.com/watch?v=AfrIXEZBql4 VENTILADORES Ventiladores: Fluxo contínuo (ex.: ventiladores convencionais, bubble CPAP). Fluxo variável (ex.: Infant Flow SiPAP® – mais utilizado; Fabian®; SLE®6000; Leoni®plus; Medijet®) – fluxo inverte durante a expiração. INDICAÇÕES Situações de desconforto ventilatório, tal qual, taquipneia, retrações inspiratórias, gemência e necessidade de suplementação de oxigênio. A ventilação não invasiva também é utilizada no período pós extubação a fim de evitar falhas CONTRA INDICAÇÕES Malformações das vias aéreas( atresia de coanas, fenda palatina, fístula traqueoesofágica) Hérnia diafragmática Instabilidade hemodinâmica e lesões intestinais MODALIDADES CPAP: pressão positiva contínua nas VAS. PEEP: 4 a 6 cmH2O FIO2: de acordo com SpO2 alvo.. CPAP/BILEVEL: Permite respiração espontânea em dois níveis distintos de PEEP (não sincronizado) Parâmetros: Low PEEP – 4-6 cmH2O. High PEEP – 2-3 cmH2O acima da Low PEEP (6-9 cmH2O). FiO2 – de acordo com SpO2 alvo. MODALIDADES BIPAP: fornece uma ventilação por pressão positiva com dois níveis de pressão, um nível de suporte inspiratório (IPAP) e um nível de pressão no fim da expiração (EPAP). IPAP: 8 A 12 EPAP: 4 A 6 FIO2: VARIÁVEL NIPPV: aplicação de pressão positiva onde é proporcionado suporte inspiratório de forma intermitente, com nível pressórico positivo inspiratório maior que o expiratório Parâmetros PEEP – 4-6 cmH2O. PIP – 8-20 cmH2O. Tempo inspiratório – 0,3-0,5 s. Frequência respiratória (de backup em nSIPPV) – 10-50 Ipm. FiO2 – de acordo com SpO2 alvo. NIV- NAVA: utilização de sinal electromiográfico do diafragma através de cateter esofágico para sincronização e determinação do nível de assistência ventilatória. FALÊNCIA DA VNI pH<7,25; FiO2> 60%; PaCO2 > 60mmHg; Mais de 6 episódios de apnéia que precisem de estimulo táctil ou mais de um episódio que precise de ventilação com máscara, em 6 horas e estando em uso de aminofilina. O insucesso na VNI não indica que não possa se tentar de novo posteriormente. MONITORIZAÇÃO E DESMAME FC FR SPO2 PA RX GASOMETRIA DESMAME Quando iniciar? Estabilidade clínica. Ausência de SDR. SpO2 e gasimetrias normais. Ausência de apneias
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