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O crime de peculato (art. 312, caput, CP) tem sanção penal estabelecida com pena de reclusão de 2 (dois) a 12 (doze) anos e multa. Com base nos parâmetros fixados no Código Penal o juiz impôs pena privativa de liberdade de 10 anos (regime fechado) e multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) ao funcionário público que praticou essa infração penal. Após cumprir o prazo estabelecido na lei para a progressão de regime (sair do regime fechado e passar para o semiaberto), porém sem reparar o dano que causou aos cofres públicos, o advogado requereu o benefício da progressão. Nesta hipótese é CORRETO afirmar que.
	
	
	
	
	A progressão de regime não deve ser concedida, pois está condicionada à reparação do dano que causou aos cofres públicos.
	
	
	A progressão de regime deve ser concedida, devendo ser observado o princípio da solidariedade
	
	
	A progressão de regime deve ser concedida, uma vez que a pena privativa de liberdade deve ser executada de forma progressiva.
	
	
	A progressão de regime não deve ser concedida, pois a lei proíbe que funcionários públicos possam ter esse tipo de benefício
	
	
	A progressão não deve ser concedida, tendo em vista que esse tipo de delito a pena deve ser cumprida no regime integralmente fechado
	
	
		
	
	Mévio pratica a conduta prevista no art. 155, caput, CP (furto na modalidade simples). O advogado de Mévio, em sua defesa, argui a insanidade mental de seu cliente. Através de laudo pericial ficou constatado que Mévio era ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, logo, inimputável. Sendo assim, o juiz absolve o acusado Mévio e impõe medida de segurança de internação em hospital de custódia. Nesta hipótese é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	
	O Código Penal não determina o prazo máximo de internação, podendo durar por tempo indeterminado, ou seja, enquanto perdurar a periculosidade do agente. Porém, prevalece o entendimento jurisprudencial que o tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado.
	
	
	O Código Penal não prevê sanção penal de internação, somente tratamento ambulatorial.
	
	
	A medida de segurança deve observar as penas previstas no preceito secundário de cada tipo penal.
	
	
	O prazo mínimo de internação é de 4 anos, respeitando a pena máxima do crime de furto simples.
	
	
	Como o Código Penal não prevê o prazo mínimo para internação deve o acusado ficar internado somente pelo prazo de 6 meses.
		ODORICO praticou o crime de furto simples (art. 155, caput, do CP). No momento de prolatar a sentença condenatória o juiz verificou, compulsando os autos, que existiam dois inquéritos policiais e três ações penais em desfavor de ODORICO. Assim, analisando as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP para fixação da pena base entendeu que existiam maus antecedentes e majorou a pena base. Nesta hipótese é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	
	O juiz errou ao majorar a pena base, tendo em vista que maus antecedentes devem ser observados na terceira fase do cálculo da pena.
	
	
	O juiz errou ao majorar a pena base, pois maus antecedentes são observados na segunda fase do cálculo da pena, tendo em vista que se trata de agravante.
	
	
	O juiz errou ao majorar a pena base, uma vez que inquéritos policiais e ações penais em curso não podem ser considerados maus antecedentes.
	
	
	O juiz acertou ao majorar a pena base, pois inquéritos policiais e ações penais em curso são sim considerados maus antecedentes
	
	
	O juiz acertou ao majorar a pena base, porém somente as ações penais em curso é que devem ser considerados maus antecedentes.
	
	
	O Art. 44 do Código Penal estabelece os requisitos e os critérios necessários para que o juiz possa realizar a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, somente sendo autorizada a referida substituição quando efetivamente verificada a existência dos requisitos e análise das circunstâncias judiciais do Art. 59 do CP, identificando como sendo de ordem adequada a substituição pretendida.
Tendo por base a regra estatuída junto ao Art. 44 do Código Penal, a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, somente poderá ocorrer no caso de:
	
	
	
	
	descumprimento injustificado das medidas impostas em condenação anterior.
	
	
	se o réu for reincidente em crime doloso.
	
	
	condenação superior a um ano. A pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos.
	
	
	se o crime cometido tiver violência na sua constituição.
	
	
	nunca poderá ser realizada a substituição da pena restritiva de liberdade por restritiva de direitos na hipótese de réu reincidente.
		Tício comete a infração penal de ameaça (art. 147 do CP), cuja pena privativa de liberdade é de detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses. A competência para o processo e julgamento é do Juizado Especial Criminal. Imediatamente Tício contrata um advogado que o orienta a confessar o delito, tendo em vista a possibilidade de acordo de não persecução penal. Nesta hipótese é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	
	Não cabe acordo de não persecução penal, tendo em vista que esse instituto foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal.
	
	
	Cabe acordo de não persecução penal, vez que esse instituto está previsto expressamente no CPP, introduzido pelo Pacote Anticrime.
	
	
	Não cabe acordo de não persecução penal, pois como a pena máxima do crime de ameaça não ultrapassa 2 (dois) anos trata-se de infração de menor potencial ofensivo, cabendo, portanto, transação penal
	
	
	Não cabe acordo de não persecução penal, pois o crime de ameaça é considerado hediondo e a Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente.
	
	
	Não cabe acordo de não persecução penal, vez que o crime de ameaça é perseguido mediante ação penal de iniciativa privada.
	
	
		1,
	
	Em relação as espécies de sanções penais em nosso ordenamneto jurídico penal, temos a possibilidade de aplicação de pena ou de medida de segurança. Entre as espécies de penas tipificadas no artigo 32, do Código penal, existe a possibilidade da substituição da pena privativa de liberdade por penas restritivas de direito. Quais das espécies abaixo sâo de penas restritivas de direitos
	
	
	
	
	o livramento condicional e comutação.
	
	
	o regime aberto e remição.
	
	
	a prisão administrativa e limitação de fim de semana.
	
	
	a multa e prestação de serviço à comunidade.
	
	
	a prestação pecuniária e interdição temporária de direitos.
		Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime"
Considerando o contido no Art. 59 do CP, o qual se estabelece na doutrina como sendo as "CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS", podemos afirmar que estas são observadas dentro do Critério Trifásico de Aplicação de Pena quando da análise da:
	
	
	
	
	Terceira Fase - Pena Definitiva.
	
	
	É apenas uma mera faculdade do juízo a utilização do Art. 59 do CP, dentro do Critério Trifásico de Aplicação de Pena.
	
	
	Primeira Fase - Pena Base.
	
	
	Não existe a possibilidade de utilização do Art. 59 do CP no Critério Trifásico.
	
	
	Segunda Fase - Pena Intermediária.
	
	A medida de segurança é uma espécie de sanção penal de natureza preventiva, divergindo da pena quanto aos fundamentos (periculosidade) e quanto à execução, não incidindo sobre ela os benefícios do sistema progressivo característicos da pena.  A seu turno a medida de segurança é aplicada nas hipóteses de reconhecimento da inimputabilidade penal, previsto junto ao Art. 26 do Código Penal, o qual trata do inimputável e do semi-imputável respectivas, pessoas as quais lhe falta o juízo de reprovação característica necessária a imposição da pena na sua modalidadecomum.
Observando as informações do texto acima, é considerada uma das modalidades de medida de segurança imposta aos agentes inimputáveis e semi-imputáveis, a.
	
	
	
	
	Restrição de Direitos.
	
	
	Detenção.
	
	
	Reclusão.
	
	
	Internação.
	
	
	Prisão Simples.

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