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TEORIA DAS SANÇÕES CRIMINAIS_CONCURSO DE AGENTES (1)

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ATIVIDADE DE FIXAÇÃO TEORIA DAS SANÇÕES CRIMINAIS
RESPONDA AS QUESTÕES E JUSTIFIQUE CADA ALTERNATIVA	
 QUESTÃO 01: 
Os Requisitos do concurso de pessoas são, EXCETO:
a) Multiplicidade de ações penais sob o prisma da comunicabilidade.
b) Vínculo psicológico que une os agentes para a prática da mesma infração penal.
c) Se a conduta levada a efeito por um dos agentes não possuir relevância para o cometimento da infração penal, devemos desconsiderá-la e concluir que o agente não concorreu para a sua prática. certo
d) A necessidade de, no mínimo, duas pessoas que, criando esforços conjuntos, almejam praticar determinada infração penal. Certo
X e) Os concorrentes, unidos pelo liame subjetivo, devem querer praticar a mesma infração penal. Agentes e não concorrentes.
QUESTÃO 02: 
Concurso: PGE-SE - 2005 | Prova: FCC - 2005 - PGE-SE - Procurador de Estado 
A chamada participação de menor importância constitui
 
 a) circunstância atenuante.
X b) causa geral de diminuição da pena.
Participação de menor importância
 Art. 29, do CP: Cuida-se de causa de diminuição de pena, de caráter obrigatório, segundo doutrina majoritária, podendo ser aplicada a sanção penal aquém do mínimo legal, segundo Regis Prado.
 c) causa supralegal de exclusão da ilicitude.
 d) causa de exclusão da tipicidade.
 e) causa legal de exclusão da culpabilidade.
QUESTÃO 03: 
Participação por omissão se dá quando:
I. Se a prova demonstra, por exemplo, que o empregado deixou aberta a porta da casa para o comparsa nela entrar e cometer o furto, será absolutamente possível a sua punição como partícipe, ainda que o furtador tenha fugido e não tenha sido identificado. Essa é a participação por omissão. Não inviabiliza a punição do partícipe a não identificação do executor do delito, desde que fique provado o envolvimento de ambos.
II. A participação por omissão é aquela que em nada contribui para o resultado, não sendo punível. Em tais casos, não há relevância causal na conduta, o que exclui o concurso de agentes. Ex.: uma pessoa cede uma arma para o agente matar a vítima, mas o executor comete o crime mediante asfixia. Não pois é participação inócua.
III. Quando uma pessoa que tem o dever jurídico de evitar o resultado toma ciência do cometimento de um crime por terceira pessoa e, podendo evitar -lhe a execução ou seu prosseguimento, resolve nada fazer para que o crime siga seu curso, isso é participação por omissão e o agente será punido pelo crime que não evitou. Participação por omissão
IV. Consiste na omissão voluntária de fato impeditivo do crime, na não informação à autoridade pública a fim de evitar seu prosseguimento, ou na retirada do local onde o delito está sendo cometido, quando ausente o dever jurídico de agir. Participação por conivência
Está correto o que se afirma SOMENTE em
 
 a) I. 
 
 b) II. 
X c) III.
 
 d) IV. 
 
 e) I e III.
QUESTÃO 04: 
MARQUE A INCORRETA:
a) É possível, ainda, que o conivente não incorra em delito algum, ainda que tome prévio conhecimento de que este iria ocorrer e se omita. É o caso da pessoa que fica sabendo, por ouvir uma conversa na mesa ao lado, que haverá um furto de madrugada em determinada loja e não dá a notícia às autoridades que poderiam evitar sua prática. Cometido o furto, o omitente não é partícipe porque não tinha a obrigação de evitar o resultado e nem responde por omissão de socorro, já que a situação do furto não é abrangida pelo art. 135 do Código Penal.
 b) São considerados coautores aqueles que meramente deixam de agir na hipótese de duas pessoas que presenciam um acidente e, imediatamente, saem do local sem socorrer a vítima.
 c) Quando pai e mãe combinam não alimentar o filho de pouca idade para que ele morra de fome, há coautoria, pois ambos têm o dever jurídico de evitar o resultado e este só ocorre em decorrência da omissão recíproca.
X d) Não é admissível a coautoria em crimes culposos.
Existe a possibilidade de coautoria em crime culposo. A doutrina admite a possibilidade de coautoria em crime culposo quando duas ou mais pessoas, agindo com inobservância do dever de cuidado (imprudência, negligência ou imperícia), dão causa a um resultado naturalístico
e) Se uma pessoa vê a vítima se acidentar e não presta socorro, deixando o local e, posteriormente, outra pessoa chega por ali, percebe o acidente e igualmente deixa o local, não existe coautoria, mas sim dois delitos autônomos.
QUESTÃO 05: (1,0) 
Concurso: TJM-SP - 2016 - Juiz Militar | Prova: VUNESP - 2016 - TJM-SP - Juiz de Direito Substituto. Disciplina: Direito Penal | Assunto: Noções gerais de Concursos de Pessoas (adaptada)
A respeito do concurso de agentes, afirma-se corretamente que:
 a) João e Pedro tiveram participação de menor importância no crime de furto; assim, eventual indiciamento dos dois, será na condição de partícipes, razão por que eles poderão ser beneficiados pelo aumento de um a dois terços da pena.  Os agentes contribuíram para a prática do delito de forma incisiva, então, serão considerados coautores.
b) o concurso de pessoas, pelo Código Penal, assume duas formas, coautoria e participação. Partícipe é aquele que instiga ou induz o autor na perpetração do crime, sendo os atos de instigação e induzimento puníveis, independentemente de o crime vir a ser tentado ou consumado. independentemente de o crime vir a ser tentado ou consumado.
Art.31 do CP: (...) se o crime não chega a ser tentado.
 c) Segundo o Código Penal, as condições de caráter pessoal e material do autor não se estendem a todos os concorrentes da prática delitiva. Art.30 do CP: Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal
 d) o Código Penal taxativamente estabelece que as penas dos autores e partícipes devem ser diferenciadas, punindo sempre de forma diminuída quem apenas instiga, induz ou auxilia na prática delitiva. segundo o Código Penal, o coautor ou partícipe, independentemente do crime para o qual quis concorrer, será punido segundo a pena do crime efetivamente praticado, pois assumiu o risco do resultado. Art.29, 1ª parte do §2º do CP: Se um dos concorrentes quis participar do crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste. E Art.29 Caput: (...) na medida de sua culpabilidade (Princípio da individualização da pena)
X e) Quem induz, instiga ou auxilia outrem a se matar é autor do crime de participação em suicídio e quem induz ou atrai alguém à prostituição é autor de crime de favorecimento à prostituição. A participação pode ser moral ou material. A participação moral é aquela em que a conduta do agente se limita a induzir ou instigar outra pessoa a praticar uma infração penal. Induzir significa fazer nascer a ideia criminosa na mente de outro indivíduo. Instigar é reforçar uma vontade criminosa que já existe na mente de outrem. A participação material se dá pelo auxílio, que, nas palavras de Cleber Masson, "consiste em facilitar, viabilizar materialmente a execução da infração penal, sem realizar a conduta descrita pelo núcleo do tipo".
 
Aparentemente, na frase "nesta modalidade (auxílio), a fim de se diferenciar o coator do partícipe, deve-se recorrer à regra da essencialidade da cooperação", a banca se filiou à teoria objetivo-material, uma vez que considerou correta que a essencialidade da cooperação é que diferencia o autor do partícipe.
QUESTÃO 06: 
Concurso: PC-PE - 2016 - Escrivão, Agente e Delegado | Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Escrivão de Polícia. Disciplina: Direito Penal | Assunto: Autoria e coautoria , Participação, Punibilidade no concurso de pessoas 
A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. 
 a) Haverá participação culposa em crime doloso na situação em que um médico, agindo com negligência, fornece ao enfermeiro substância letal para ser ministrada a um paciente, e o enfermeiro, embora percebendo o equívoco, decide ministrá-la com a intenção de matar o paciente. Crimes culposos admitem apenas coautoria, não admitem participação.
Se o agente souber que está colaborando haverá uma conduta dolosa, neste caso ele deve ser punido por crime doloso,uma vez que não é admitida participação dolosa em crime culposo. Além disso, crimes culposos apenas admitem coautoria, não admitem participação. 
b)	Situação hipotética: José, gerente de loja, mesmo ciente de que um dos vendedores subtraía dinheiro do caixa, nada fez para impedir o crime, agindo sem liame subjetivo e intenção de obter vantagem econômica. Assertiva: Nessa situação, o gerente responderá em coautoria pelo crime de furto, com ação omissiva. O gerente não responderá por nenhum crime.
É hipótese de participação negativa: o gerente da loja não tem qualquer vínculo com a conduta criminosa (não induziu, instigou ou auxiliou o autor). O gerente tampouco tem obrigação de impedir o resultado, pois a simples contemplação de um crime por alguém que não adota medidas para evitá-lo, e nem era obrigado a fazê-lo, não caracteriza o concurso de pessoas. 
 c)	Situação hipotética: O motorista João e sua mulher, Maria, trafegavam por uma rodovia, quando ambos, deliberadamente, deixaram de prestar socorro a uma pessoa gravemente ferida, sem que houvesse risco pessoal para qualquer um deles. João foi instigado por Maria, que estava no banco do carona, a não parar o veículo, e, por fim, em acordo de vontades com Maria, assim efetivamente procedeu. Assertiva: Nessa situação, João responderá como autor pelo crime de omissão de socorro e Maria será tida como inimputável. Eles não responderão por nenhum crime, por não terem obrigação legal de prestar socorro. 
X d)	Em se tratando de crimes plurissubjetivos, como, por exemplo, o crime de rixa, não há que se falar em participação, já que a pluralidade de agentes integra o tipo penal: todos são autores. alternativa está correta. Sendo crime plurissubjetivo, que só pode ser praticado por duas ou mais pessoas, todos que participam praticam o tipo penal. Há de se ressaltar que há na doutrina entendimento de que cabe participação no crime de rixa, quando alguém concorre de alguma forma para o crime, mas não participa efetivamente da rixa. Esse entendimento é, no entanto, minoritário.
 e)	Em relação à participação no concurso de pessoas, a legislação penal brasileira adota a teoria da acessoriedade extremada. 
É adotada a teoria da acessoriedade limitada. 
QUESTÃO 7: 
 
Concurso: TJ-RS - 2009 - Juiz | Prova: TJ-RS - 2009 - TJ-RS - Juiz Disciplina: Direito Penal | Assunto: Concurso de Pessoas 
Considere as assertivas abaixo sobre concurso de pessoas.
I- O Código Penal, ao adotar o princípio da participação de menor importância, estabeleceu uma exceção à teoria monista do concurso de agentes, como no caso do crime de bigamia. Não ocorre assim no crime de bigamia
II. Manoel, penalmente responsável, instigou Joaquim à prática de suicídio, emprestando-lhe, ainda, um revólver municiado, com o qual Joaquim disparou contra o próprio peito. Por circunstâncias alheias à vontade de ambos, o armamento apresentou falhas e a munição não foi deflagrada, não tendo resultado qualquer dano à integridade física de Joaquim. Nessa situação, a conduta de Joaquim, por si só, não constitui ilícito penal, mas Manoel responderá por tentativa de participação em suicídio. 
O crime do art. 122 do CP é de AÇÃO VINCULADA. Ou seja, somente haverá crime se for alcançado um ou outro resultado, quais sejam: MORTE ou LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE.
Se nenhum dos dois resultados foram alcançados, não haverá crime.
III - Ocorre a hipótese de autoria bilateral ou transversa quando o sujeito ativo obtém a realização do crime por meio de outra pessoa, que pratica o fato sem culpabilidade. O erro do item é justamente a denominação do tipo de autoria que ele descreve. Ele descreve caso de AUTORIA MEDIATA.
IV - Verifica-se a participação sucessiva quando duas pessoas estimulam o executor a cometer o delito, sem que uma saiba da participação da outra. Já a participação em cadeia ocorre quando uma pessoa induz ou instiga outra a, posteriormente, convencer ou auxiliar o executor a cometer o crime. 
Quais são corretas?
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas II e III. 
x d) Apenas IV.
 e) I, III e IV.	
QUESTÃO 01: 
Ano: 2018 Banca: UFPR Órgão: COREN-PR Prova: UFPR - 2018 - COREN-PR – Advogado
A médica M. deseja matar o paciente P. Para tanto, entrega ao enfermeiro E. uma ampola contendo substância venenosa, rotulando-a como medicamento e dizendo a E. que o conteúdo da ampola deve ser ministrado imediatamente a P. mediante injeção. E. injeta em P. a substância venenosa, indo P. imediatamente a óbito. Levando em consideração o caso hipotético acima, assinale a alternativa correta.
A) Tanto M. quanto E. devem responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, pois, segundo a legislação penal, quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.
B) Ainda que se trate de hipótese de autoria mediata, tendo o Código Penal brasileiro adotado o conceito unitário de autor, isso não afeta a responsabilidade penal de E.
C) M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, enquanto E. responderá por homicídio culposo, visto que o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
D) Apenas E. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que M., apesar de ter a intenção de matar P., não praticou qualquer conduta típica de homicídio.
X E) Apenas M. deve responder por homicídio doloso qualificado pelo emprego de veneno, visto que E., apesar de ter causado a morte de P., desconhecia o conteúdo da ampola.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
Art. 20 - § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

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